lurker Uma corveta é um navio demasiado pequeno para operar continuamente nas nossas àguas, como se pretende dos NPO: a navegabilidade em àguas agitadas das corvetas moderas é limitada e a autonomia também.
Meu caro estar a comparar os nossos NPO, com as corvetas modernas que hoje existe não tem comparação possivel, por favor
Caro Daniel,
você pode achar piada comparar os NPO a uma corveta mas a verdade é que há requisitos operacionais no projecto dos NPO que não são preenchidos por nenhum projecto moderno conotado* como "corveta", nomeadamente a questão da autonomia de 30 dias. Portanto, eu não acho a comparação assim tão ridicula.
* Como você bem disse, não há nenhuma definição globalmente aceite mas tipicamente os navios identificados como corvetas são, hoje em dia, vasos de guerra com com deslocamentos entre na gama das 1500-2500 toneladas.
Quanto à necessidade das corvetas, as F.100 espanholas são navios de 5800 toneladas... Acho que não nos estamos a entender.
Não é que não ache a que a Marinha Portuguesa não precisa de navios de guerra bem armados.
É que simplesmente, devido à natureza das nossa ZEE (extensa e propensa a condições de mar violentas), um vaso de guerra de 2000 toneladas não nos serve bem.
Uma MEKO 100 de 2000t pode operar um NH-90... mas não com ondas de 9 metros. Mesmo os Canadianos não operavam os Sea King em navios com menos 2800 toneladas. "Size matters"
E obviamente, porque são caros e exigem mais tripulantes (ambos os recursos são muito finitos) os vasos de guerra e os navios patrulha são questões necessariamente ortogonais.
Este tópico é sobre navios patrulha, não sobre vasos de guerra.
Mas sim, os NPO podiam ser melhor armados. Se bem que também não se pode ir muito longe sem começar a aumentar a tripulação e redesenhar a estrutura do navio.