Estão a começar a discutir (e se for mantida a civilidade discutir é bom...) duas ou três coisas diferentes...
Uma é saber se os NPO/NPC vão libertar as VdG e/ou M ao reforçarem os meios à disposição da Marinha - claro que vão, talvez pontualmente coloquem uma VdG/M a fazer SAR por falta de outros meios; mas isso não interessa nada, necessitamos de meios tipo NPO, isso é claro, e as fragatas nem devem ser consideradas como meios para as missões que os NPO vão realizar (e se são é apenas porque isto chegou onde chegou).
Outra é saber se as especificações dos NPO são as indicadas para as missões e para o leque de meios que a Marinha dispõe (ou vai dispor depois deles entrarem ao serviço). Isso já foi aqui discutido profundamente e eu, pessoalmente, estou confortavel com as especificações conhecidas - sim, talvez dentro dos 10/8 NPO tivesse sido interessante incluir uma variante para construir 2 ou 3 que fossem tipo BAM... a "notícia" de um Typhoon c/ 30mm parece-me excelente, se o desenho incluir 12,7mm de "backup" melhor ainda... podemos considerar o investimento necessário para um EH101 poder pousar/reabastecer... mas no fundo o que necessitamos está ali, não é uma corveta mas sim um "patrulhão", que não cause na cabeça dos menos informados confusão de que é um navio de guerra - navios de guerra só vamos ter 5 (VdG/M) e sem capacidade AAW digna de referencia...
Terceiro ponto, a novela da construção... infelizmente desconfio que de facto a ninguem interessa apurar responsabilidades pois todos têm culpa no cartório - mas uma coisa é certa, são todos "funcionários publicos" em Portugal, por isso nem vai haver consequencias do exame da "sociedade civil" nem consequencias do exame do mercado - ie, deste ultimo vai e os estaleiros vão ter mais um prego no caixão, mas também não interessa porque o mercado para eles é secundário, o importante é o reforço de capital do dono...