Eu por mim, não sou partidário, nem do 8 nem do 80.
E por isso tenho exprimido as minhas dúvidas sobre a capacidade militar presvista para os nossos NPO's, que não irei repetir mais uma vez.
Apenas continuo a achar que eles se não o foram já, pelo menos deveriam ter sido desenhados de modo a que pudessem na plataforma comportar algo mais que a prevista peça canibalizada de 40mm.
É óbvio que para uma ameaça séria, uma corveta pode ser insuficiente, que para mares oceânicos uma corveta pode ser incómoda para a tripulação, que uma corveta muito bem armada custa quase tanto como uma fragata, etc.
O que me parece, e daí a minha defesa da tal classe de 4 corvetas medianamente armadas, ao estilo do que se prevê para os BAM, seria uma boa foma de compensar o nº reduzido de fragatas multi-usos que temos, de meia idade (apenas 5, já contando com as 2 M).
E poderiam ser um bom complemento para uma missão ultramarina se esta for necessária.
Claro que uma peça de 40 mm, e mesmo que lhe acrescentem uma metrelhadora ou peça de 20mm Oerlikon ou de outra marca é o suficente para patrulhamento, e foi para isso que surgiu este programa dos NPO's.
Mas exactamente por a nossa Armada se "curta" em termos numéricos, é que há que dar polivalência ao que temos.
Daí o que eu defend, e julgo que os colegas sabem o que é.
Espero que tenham percebido agora, já que nem para ambientes mais "quentes" teremos fragatas que sejam grande espingarda.
Só se nos especializarmos nas tais ameaças assimétricas, e contetarmo-nos na compensação de termos 2 (apenas) submarinos topo de gama.
