Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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ferrol

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« Responder #360 em: Abril 07, 2006, 05:00:05 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Entregue-se a Defesa a Espanha.  Não é isso que no fundo eles querem?
Gracias, pero non, gracias. Cada un ó séu e Deus no de todos.
Axudar sí, claro, para eso somos aliados, pero as responsabilidades son as responsabilidades. Cada un ten a súa.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Aponez

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« Responder #361 em: Abril 07, 2006, 09:11:34 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Entregue-se a Defesa a Espanha.  Não é isso que no fundo eles querem?



Non queremos isso para nada, voces tenhen unhas responsabilidades pois fazanse cargo delas, nos ja temos bastante coas nosas
 

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papatango

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« Responder #362 em: Abril 07, 2006, 09:43:55 pm »
LOL

Não querem isso para nada?

Tenho que ter mais em atenção que a idade de alguns participantes pode condicionar a sua capacidade de raciocínio.

= = =

Deve ser por isso que temos a questão das Ilhas Selvagens, já discutida.

Não há nada que fosse mais interessante para a Marinha Espanhola que a oficialização da situação.

O governo espanhol, durante o periodo franquista prostituiu-se  aos americanos por causa do controlo das águas portuguesas. Só faltou o Franco ir a Washington pedir emprego de secretária particular. :evil:

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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PereiraMarques

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« Responder #363 em: Abril 07, 2006, 09:53:53 pm »
Citação de: "papatango"
O governo espanhol, durante o periodo franquista prostituiu-se  aos americanos por causa do controlo das águas portuguesas. Só faltou o Franco ir a Washington pedir emprego de secretária particular. :mrgreen:


Eu não sou advogado de defesa dos espanhoís, mas havia necessidade de dizer estas "alarvidades", lá diz o ditado "à mulher de César não basta ser séria tem de parecer"...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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papatango

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« Responder #364 em: Abril 08, 2006, 10:29:51 am »
Esse espirito de humor ... :mrgreen:

A não ser claro, que seja preferível não dizer nada ...

Quanto ao ditador castelhano ir pedir emprego de secretária...
Acho que todos sabemos que durante os anos 50, não havia nenhum Clinton na Casa Branca  :twisted:


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Miguel Silva Machado

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« Responder #365 em: Abril 08, 2006, 04:55:45 pm »
Citação de: "Luso"
Citar
Ora os ENVC e o Governo conbinaram este embuste dos problemas grandiosos que levam a um atraso de um ano na incoporação dos 2 navios, porque ficaria mal aos ENVC (do Estado) virem para os jornais dizerem que têm os 2 primeiros NPO's prontos para entrega, mas que o Governo, ao contrário do acordado, só tem verba para os pagar em 2007.

Este é o cenário que me parece mais credível...


Este forum tem vários aspectos curiosos, nomeadamente o “dedo no gatilho” de parte dos seus membros. Sempre prontos a disparar, à primeira sombra que lhes aparece (quase sempre via internet) pela frente. O analisar com serenidade fica para depois…
Pois a mim este cenário não me parece nada credível. Para este embuste ser verdadeiro haveria que montar um operação de encobrimento enorme, envolvendo um sem número de departamentos dos ministérios envolvidos, da Marinha, dos ENVC e sem lá quem mais. Coisa pouco crível em Portugal, onde tudo (ou quase tudo) se sabe, e onde é praticamente impossível guardar um segredo. Ainda por cima com uma “comissão de trabalhadores” dos estaleiros bem activa, como se viu pelas denúncias que esta semana fizeram ao DN (05ABR06). Aliás os prejuízos para a imagem dos estaleiros não devem ser poucos para se prestarem a isso. O mesmo para a Marinha que não só necessita urgentemente dos navios como está, naturalmente, muito envolvida em todo o processo.
Mas como isto do “parece-me que” não deve ser apenas uma questão de “fé” e como deste processo em concreto apenas sei alguns aspectos gerais, mais de ordem politica do que técnica (embora estes possam ter tido alguma influência), não me quero pôr também eu a “disparar” a torto e a direito.
Assim proponho, para reflexão, a leitura de algumas passagens do livro “A Corveta Portuguesa dos Anos 70” de Rogério S. D’Oliveira”:
“…não é demais salientar, é no projecto e não na sua execução, como muita gente supõe, que se dão os passos determinantes do êxito do navio na sua missão. É do projecto que ressaltam os grandes méritos ou defeitos da obra final.
Na construção, no sentido restrito do termo, executam-se os pormenores dos planos e da boa execução resultam naturalmente boas qualidades para o navio: mas estas qualidades são de pormenor, enquanto que é do projecto que dimanam as qualidades fundamentais. Exactamente por isso um erro cometido na execução é em regra facilmente remediável; mas um erro de projecto não é em geral corrigível sem grandes prejuízos e pode ser fatal para o êxito da construção…
…Assim quando foram definidos os requisitos preliminares, foi de imediato decidido confiar-se a uma firma especializada o estudo e a elaboração do projecto do navio que se pretendia, com base numa especificação de requisitos…
…mesmo antes de se lançar o concurso para a construção dos navios houve que adquirir os aparelhos motores de propulsão….
…Na génese do programa das corvetas esteve sempre no propósito da Marinha construírem-se os navios em estaleiros nacionais, designadamente naqueles que haviam ganhado prática de construção naval militar no programa das fragatas da classe Alm. Pereira da Silva. A experiência destas construções tinha evidenciado que a capacidade de produzirem navios dentro de prazos úteis e preços razoáveis era duvidosa. Não podendo a Defesa Nacional compadecer-se com demoras e custos indefinidos e com o intuito de estimular estaleiros nacionais, o Governo decidiu abrir um concurso limitado de âmbito internacional…”
Muito, mas muito mais há neste livro de interessante sobre a construção das corvetas das classes “João Coutinho” e “Baptista de Andrade”. O conhecimento do passado serve (deveria servir!) para nos guiar no presente.
Um Abraço e (espero) boa leitura,
MMachado
Miguel Silva Machado
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TOMKAT

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« Responder #366 em: Abril 08, 2006, 05:51:44 pm »
Citação de: "Miguel Silva Machado"
O conhecimento do passado serve (deveria servir!) para nos guiar no presente.
MMachado


Recomendar-se-ia também essa mesma leitura aos projectistas dos NPO's.
Especialmente para não se cometerem os mesmos erros cometidos no passado.

Poderá haver algum exagero nas manifestações de desagrado, mas não deixa de ser verdade que a construção de um NPO não será nada de especial para um estaleiro que se quer moderno, e o tempo que os estaleiros tiveram desde a fase inicial do projecto, ao início da construção, deveria ser mais que suficiente para que o projecto não enfermasse dos males de juventude, habituais quando se faz algo de novo neste país.

É uma desculpa que se eterniza e só encobre a falta de rigor e alguma incompetência, também habituais em projectos em que o estado esteja envolvido.

Talvez por essas e por outras este país não passa da "cepa trota" .
Venha a incompetência de onde vier, dos estaleiros que prepararam mal o projecto, da Marinha que pediu alterações ao projecto que devendo esses requesitos já fazer parte dele na fase inicial, ou do governo por manobras obscuras, a incompetência existe, e parece ser endémica.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Rui Elias

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« Responder #367 em: Abril 10, 2006, 04:53:02 pm »
Miguel Silva Machado:

Posso então deduzir que os ENVC não estaria preparados para construir os NPO's?

Eu antes de "disparar o gatilho", ressalvei que se estava no domínio das especulações.

E estas têm terreno fértli, quando nem os ENVC, nem a Marinha nem o MDN conseguem explicar qual o problema que tem por consequência a demora em mais de um ano para que o problema seja resolvido.

Não estamos a falar de 2 ou 3 meses.

Nem estamos a falar de turbinas para mover uma Arleigh Burke.

Nem sequer estamos perante um projecto de navio especialmente complexo ou inovador/revolucionário.

Nem a Marinha diz quais as alterações introduzidas, porquê e porque não o foram na fase de projecto.

E nem o MDN que não explica se afinal tem a verba para pagar os NPO's em 2006 ou não.

Perante esta cortina de silência, há lugar a especulações.
 

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emarques

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« Responder #368 em: Abril 10, 2006, 06:06:13 pm »
O atraso foi de Maio de 2006 para Março de 2007. Não é "mais de um ano" (por enquanto :roll: ).
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Lancero

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« Responder #369 em: Abril 11, 2006, 04:49:05 pm »
Tanto quanto sei, o problema é mesmo com os motores novinhos em folha que chegaram a Viana do Castelo. Têm de ser desmontados e retirados dos navios. Tinham lá dentro ......, algo que não deviam ter e que eu peço compreensão para aceitarem que, para já, não posso revelar

Um abraço a todos
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Rui Elias

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« Responder #370 em: Abril 11, 2006, 04:51:19 pm »
Mistérios, Lancero, ...mistérios  c34x
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #371 em: Abril 11, 2006, 04:51:52 pm »
Elá, mas isso já chegou aos motores da armada? Eu sabia, compraram os motores na colombia e agora nós que aguentemos!  :twisted:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lancero

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« Responder #372 em: Abril 11, 2006, 04:52:08 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Mistérios, Lancero, ...mistérios  c34x


Pois... e logo nos dois navios
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #373 em: Abril 11, 2006, 04:55:33 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Elá, mas isso já chegou aos motores da armada? Eu sabia, compraram os motores na colombia e agora nós que aguentemos!  :twisted:


Não será algo assim tão, digamos, lúdico. Eu ainda estou a tentar confirmar em segurança a indicação que recebi... Quando tiver a certeza direi por aqui
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #374 em: Abril 12, 2006, 08:37:12 pm »
Pois é, os motores lá vão outra vez para a fábrica ser limpos e tal, só depois regressam e são, novamente, montados nos dois navios. Confirma-se, tinham lá dentro (mesmo) nada mais nada menos que... limalhas de ferro. Muitas, imensas... A justificação é uma 'falha' no controlo de qualidade da Wartsilang
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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