O facto concreto e real é que com algum (pouco) valor militar apenas podemos contar com 2 unidades navais em permanência, acrescentando-se a ressalva de uma dessas unidades estar ao serviço da NATO.
Tudo o resto não passam de habilidades circunstanciais, que em casos mais complicados cairão pela base por falta de sustentação prática.
Antes de mais o valor militar das VdG está longe de ser pequeno.
São unidades ASW bastante competentes, com capacidade AShW.
Podem desempenhar um leque variado de missões.
Depois, como já disse, as VdG estão disponíveis, as 3 em simultâneo, durante 49% do tempo, estão SEMPRE disponíveis 2(salvo grandes imprevistos).
A prática de trocar peças entre uma unidade operacional e outra em manutenção, não só está longe de ser considerada "desenrascanço", como é adoptada pela generalidade das marinha de guerra dos países mais desenvolvidos.
É aliás tema de estudo na área dos sistemas de apoio à decisão e gestão de projecto.
O moderno software dedicado utilizado na gestão de projectos cíclicos deste tipo contempla esta prática.
A sua adopção e boa implementação permitem enormes economias em tempo e recursos.
Em nenhum manual vem essa prática designada como "Canibalização".
Pelos vistos ser-se desenvencilhado (como aliás é óbvio) é
sempre uma qualidade