Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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balburdio

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« Responder #285 em: Março 13, 2006, 04:45:45 am »
Citação de: "TOMKAT"
Citação de: "balburdio"
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Ainda há bem pouco tempo foi dito (escrito) aqui no fórum por alguém que integra a Marinha, portanto bom conhecedor das disponibilidades de equipamentos da nossa Marinha, que a VdG em manutenção é frequentemente canibalizada em muitos equipamentos para manter as outras duas no máxima da sua capacidade operacional.



Rumores como esse são frequentes, contudo a verdade é que temos assistido a uma rotação em regra das VdG pelo que creio que mesmo que isso tenha sucedido pontualmente, não é habitual.

Balburdio assistir " a uma rotação em regra das VdG" em nada contradiz a informação da canibalização da VdG em manutenção.
Poderá sim demonstrar que os serviços de manutenção da Marinha são suficientemente competentes para fazerem a rotação desses equipamentos sem prejudicar a operacionalidade das unidades navais.


Como explicar então a fequência com que as 3 unidades estão simultaneamente operacionais?

Creio haver muitos mal entendidos em relação aos processos de manutenção. É considerado boa prática reunir, no navio a ser intervencionado, todo o equipamento que necessite manutenção.
Ora supondo que está programada uma intervenção na fragata Vasco da Gama, mas que existe um equipamento na Corte Real a requerer manutenção, nada mais normal que se proceder a uma troca dos equipamentos entre as duas fragatas, de modo a não ter que se imobilizar outra fragata só por causa de um dado equipamento.
Isto não é "canibalização", é apenas boa politica de manutenção.

É óbvio que para um espectador de fora, pode parecer outra coisa, mas isso tambem resulta da crónica auto-depreciação de que padece o povo Portugues!
 

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JLRC

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« Responder #286 em: Março 21, 2006, 06:40:18 pm »
Eu julgo que a Armada Potruguesa não pode utilizar minas por não possuir meios de desminagem
 

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Lightning

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« Responder #287 em: Março 21, 2006, 07:37:52 pm »
Citação de: "JLRC"
Eu julgo que a Armada Potruguesa não pode utilizar minas por não possuir meios de desminagem


Não estou a ver a lógica disso, é quase como dizer que se não tiver submarinos não pode ter navios ASW, ou senão tiver misseis terra-ar não pode ter caças :? ??
Então os mergulhadores não podem ser enviados para colocar uma mina num casco de um navio hostil ,ao estilo do que os Comandos Navais franceses fizeram ao navio da Greenpeace?
 

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TOMKAT

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« Responder #288 em: Março 21, 2006, 07:50:37 pm »
Citação de: "balburdio"
Como explicar então a fequência com que as 3 unidades estão simultaneamente operacionais?

Este tópico estava-me a passar ao lado. :?

Balburdio, essa frequência a ser pontual comprende-se, e é perfeitamente normal, tão normal  que não chega a ser assunto.

Para além do espaço temporal que medeía a entrada e saída dos ciclos de manutenção, em que se poderá prolongar durante algum tempo a operacionalidade da unidade que vai para manutenção, suponho que não te referes a isso, se a frequência em que as 3 VdG estão operacionais vai para além desse espaço temporal, isso contradiz tudo o que de razoável tem sido escrito por aqui, e por gente conhecedora.

Citação de: "balbrudio"
Creio haver muitos mal entendidos em relação aos processos de manutenção. É considerado boa prática reunir, no navio a ser intervencionado, todo o equipamento que necessite manutenção.
Ora supondo que está programada uma intervenção na fragata Vasco da Gama, mas que existe um equipamento na Corte Real a requerer manutenção, nada mais normal que se proceder a uma troca dos equipamentos entre as duas fragatas, de modo a não ter que se imobilizar outra fragata só por causa de um dado equipamento.

Nunca li nada em contrário neste fórum (talvez me tenha escapado algo...)

Citação de: "balburdio"
Isto não é "canibalização", é apenas boa política de manutenção.


Duas formas diferentes de pôr "nome" ao mesmo problema, uma mais "elegante" que outra, apenas isso.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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Get_It

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« Responder #289 em: Março 21, 2006, 07:51:48 pm »
Nós até temos mergulhadores especializados (como já foi referido noutros tópicos) em desminagem de minas, só não temos é navios próprios nem ROV's (se a memória não me engana, alguém referiu que iamos comprar alguns ou pelo menos treinar os mergulhadores para isso :?)

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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luis filipe silva

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« Responder #290 em: Março 21, 2006, 10:00:28 pm »
Nos anos "90" a Marinha recebeu minas de proveniência alemâ.
Não lhe sei dizer quais. Na altura pelo menos uma das corvetas foi equipada com calhas para o seu lançamento. Agora mergulhadores etc. etc. etc. não me diz nada. Se neste fórum houvesse alguém entendido no assunto  que desse a sua opinião era óptimo.
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Luis Filipe Silva
 

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quimico

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Politica de defesa vs investimento publico
« Responder #291 em: Março 24, 2006, 09:45:34 am »
Este tópico é muito interessante pois representa um esforço real de revitalização da industria de defesa portuguesa através da construção de equipamento para a nossa marinha.
Numa altura em que se torna por de mais evidente a necessidade de contracção do investimento publico, a atitude mais inteligente será uma escolha bastante criteriosa do mesmo. Assim, a uma fase do betão caracterizada por investimento publico de baixo valor acrescentado português deveria suceder uma fase de investimento publico de elevado valor acrescentado nacional até por uma questão der redução de importações.
Quando se constroi uma autoestrada, as matérias-primas e a mão de obra são nacionais (a mão de obra até costuma ser estrangeira e a matéria-prima é o mais barato - cascalho e alcatrão) mas o equipamento é todo importado - escavadoras e outras que tais.
No entanto, quando se constroi um barco, existe uma necessidade de incorporação de know-how e mão de obra especializada de elevado valor acrescentado que garante que a incorporação nacional dispara para valores muito interessantes. Para além disso, a criação de sinergias com outros projectos é uma realidade incontornável devido à acumulação de experiência que existe.
Por este motivo penso que esta ideia de construir em Portugal os NPO só pode ser apoiada e louvada por todos, independentemente das suas ideias específicas em termos de design.
Quanto a ideias de frotas, não sendo eu um especialista diria que prefiro ver uma marinha "abastada" em NPO que uma "pobrezinha" em fragatas, por muito que isso custe na comparação com outras marinhas mais desafogadas
 

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balburdio

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« Responder #292 em: Março 27, 2006, 06:09:58 am »
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Balburdio, essa frequência a ser pontual comprende-se, e é perfeitamente normal, tão normal  que não chega a ser assunto.

Por definição uma frequência nunca é pontual.


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Para além do espaço temporal que medeía a entrada e saída dos ciclos de manutenção, em que se poderá prolongar durante algum tempo a operacionalidade da unidade que vai para manutenção, suponho que não te referes a isso, se a frequência em que as 3 VdG estão operacionais vai para além desse espaço temporal, isso contradiz tudo o que de razoável tem sido escrito por aqui, e por gente conhecedora.

As manutenções das VdG consomem, em média, 23% do tempo. Ou seja a disponibilidade operacional média de cada VdG é de 77%. Acresce a isto o facto de que cada ciclo de programação de manutenções durar 108 meses.
Por aqui é fácil concluir não ser muito raro estarem as 3 operacionais em simultâneo.

Senão vejamos:

O 1º ciclo tem início após o comissionamento da fragata.
Cada ciclo dura 108 meses e não 3 anos como já lí aqui.

Existem 4 conceitos a considerar, o de pequenas reparações, o de revisões pequenas(não confundir reparações com revisões), o de revisões intermédias e o de grandes revisões.

Convém esclarecer que as chamadas grandes revisões não são planeadas no ciclo base, já que são opcionais e a definir pelo operador.

As pequenas reparações duram cerca de 45 dias e não exigem doca seca. Por regra há 2 entre cada revisão.

A 1ª revisão é pequena, acontece após 28 meses de operacionalidade e dura 4 meses.

A 2ª revisão, igualmente pequena,acontece 32 meses após a 1ª e dura igualmente 4 meses.

A 3ª e última do ciclo é a "revisão intermédia" (porque sucede no chamado periodo de meia vida), acontece 32 meses após a 2ª e dura 8 meses.
Esta manutenção pode assumir, como estaria previsto para o 2º ciclo das VdG, o carácter de MLU e nesse caso durará 12 meses.

A NRP Vasco da Gama foi comissionada em Janeiro de 91;
A NRP Alvares Cabral foi comissionada em Maio de 91;
A NRP Corte Real foi comissionada em Novembro de 91.


Os ciclos estão próximos uns dos outros(4 e 6 meses), isto pode levar a alguns problemas de coincidência nas revisões mas por outro lado tb significa que há uma grande probabilidade das 3 estarem operacionais em simultâneo.
De facto, sobrepondo os 3 ciclos desfasados no tempo, verificamos que no 1º periodo operacional (entre a 1ª e 2ª revisões) as 3 fragatas estiveram disponíveis em simultâneo durante cerca de 15 meses.
E no 2º e 3º periodos estiveram  19 meses, o que prefaz 53 meses.
Isto dá uma disponibilidade operacional simultânea de 49%.
Quase metade do tempo.




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Nunca li nada em contrário neste fórum (talvez me tenha escapado algo...)
Pois, mas há quem confunda isso com canibalização, nem mais!.

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Citação de: "balburdio"
Isto não é "canibalização", é apenas boa política de manutenção.

Duas formas diferentes de pôr "nome" ao mesmo problema, uma mais "elegante" que outra, apenas isso.

Canibalização é o acto de abater uma unidade ao efectivo para servir de fonte de peças para outras unidades.
 

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Lightning

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« Responder #293 em: Março 27, 2006, 06:48:32 pm »
Citação de: "balburdio"
Canibalização é o acto de abater uma unidade ao efectivo para servir de fonte de peças para outras unidades.


Não sei como é na Armada mas na Força Aérea canibalizar uma peça é apenas remove-la de uma aeronave e instala-la em outra, mas não necessáriamente de uma aeronave abatida.
Por exemplo um avião tem uma avaria e necessita de uma certa peça, essa peça vai demorar digamos, uma semana a chegar à base, um avião identico está numa inspecção de um mês por exemplo, então retira-se a peça necessária ao avião em inspecção e instala-se no avião que necessíta, e dalí por uma semana quando vier a peça de substituição instala-se essa no avião que se encontra parado em inspecção.
 

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TOMKAT

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« Responder #294 em: Março 27, 2006, 09:39:38 pm »
Citação de: "balburdio"
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Balburdio, essa frequência a ser pontual comprende-se, e é perfeitamente normal, tão normal  que não chega a ser assunto.

Por definição uma frequência nunca é pontual.
Preciosismos liguísticos,... mas correctos, tudo bem.

Citação de: "balburdio"
As manutenções das VdG consomem, em média, 23% do tempo.
...
Pela convicção com que afirmas isso deves ser bom conhecedor dos métodos e do tipo de manutenção executada pela nossa Marinha de Guerra nos dias de hoje.
Deixo para outros conhecedores a contestação se houver razão para contra-argumentar.

Citação de: "balburdio"
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Citação de: "balburdio"
Isto não é "canibalização", é apenas boa política de manutenção.

Duas formas diferentes de pôr "nome" ao mesmo problema, uma mais "elegante" que outra, apenas isso.
Canibalização é o acto de abater uma unidade ao efectivo para servir de fonte de peças para outras unidades.


A unidade naval a que foram retirados os equipamentos, sem eles não passa de um "chaço" sem qualquer utilidade militar, para além do impacto visual que a sua presença poderá ter.

Eufemismos à parte a verdade é que a canibalização de componentes retira qualquer utilidade ao meio naval canibalizado, pelo que o facto de ser ou não abatida ao efectivo pouco importa.
Não passam de preciosismos sem qualquer utilidade prática.

O facto concreto e real é que com algum (pouco) valor militar apenas podemos contar com 2 unidades navais em permanência, acrescentando-se a ressalva de uma dessas unidades estar ao serviço da NATO.

Tudo o resto não passam de habilidades circunstanciais, que em casos mais complicados cairão pela base por falta de sustentação prática.

As "habilidades" e o "desenrascanço" só funcionam pontualmente.
Na primeira situação de "aperto" vêm à tona as fragilides camulfladas por esse desenrascanço.
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Luso

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« Responder #295 em: Março 27, 2006, 09:46:22 pm »
Muito bem dito, Tomkat!
Ser-se desenvencilhado é uma qualidade, mas fazer disso o modus operandi é chico-espertice.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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luis filipe silva

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« Responder #296 em: Março 27, 2006, 11:22:17 pm »
Tomkat escreveu:
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O facto concreto e real é que com algum (pouco) valor militar apenas podemos contar com 2 unidades navais em permanência, acrescentando-se a ressalva de uma dessas unidades estar ao serviço da NATO.


Permita-me caro Tomkat, que discorde de si, na parte do "pouco valor militar dos navios em questão. Dos vinte e cinco (25) navios Meko 200, que navegam repartidos por cinco (5) marinhas, acho que qualquer deles tem o valor militar para que foi concebido, e que continua actual. São fragatas A/S, e só isso. Na nossa marinha são poucas? claro que são. Mas isso não as torna antiquadas(por enquanto) na função para que foram construídas há "apenas" 15 anos. Quantos desses países fizeram já o MLU?

Saudações

Luis Filipe Silva
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TOMKAT

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« Responder #297 em: Março 28, 2006, 12:48:24 am »
Luis F. Silva

Não ponho em causa o valor militar das Meko para a função a que se destinam.
A expressão "pouco" fora do contexto duma linha de pensamento, poderá parecer exagerada, mas foi colocada precisamente devido à especificidade das Meko's apenas para um tipo de função.
Serão sempre excelentes navios integradas em outras marinhas com outras valências que a nossa Marinha não tem.
Refiro-me concretamente à capacidade de luta anti-aérea, inexistente na nossa Marinha.

Apareça um qualquer meio aéreo minimamenta equipado, se as Meko não tiverem protecção, serão de uma incapacidade desesperante, pouco lhe valendo os mais sofisticados meios de luta anti-submarina que possuam.

Na Marinha de Guerra Portuguesa, continuam a ser excelentes navios (para as nossas capacidades), mas com um "calcanhar de Aquiles" tremendo: a sua incapacidade para se defenderem de ataques aéreos, sem a "muleta" (que não possuímos), que são meios navais dedicados a esse tipo de função.

Daí a palavra "pouco"...
 :wink:
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NVF

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« Responder #298 em: Março 28, 2006, 01:21:27 am »
Citação de: "balburdio"

Por definição uma frequência nunca é pontual.



Por definicao, matematicamente, frequencia e' o inverso do tempo (periodo).  Por outras palavras, e' o numero de ocorrencias por unidade de tempo. Se entendermos que um ponto e' relativo ao espaco e nao ao tempo, a sua afirmacao pode fazer sentido, mas ainda assim a expressao original do Tomkat nao se pode considerar incorrecta — como e' que voce define a frequencia de um qualquer fenomeno, num determinado ponto do espaco, por exemplo? Alem disso, penso que a expressao e' comum em estatistica — sinceramente nao me recordo, eu e' mais probabilidades. :)

Incorrecto, do ponto de vista formal, e' utilizar-se a expressao "espaco de tempo", usada e abusada na lingua portuguesa. O correcto seria utilizar-se periodo ou intervalo de tempo.
Talent de ne rien faire
 

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luis filipe silva

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« Responder #299 em: Março 28, 2006, 02:49:07 am »
Balbúrdio escreveu:

Citar
Canibalização é o acto de abater uma unidade ao efectivo para servir de fonte de peças para outras unidades.

Na minha humilde opinião(só tenho o ensino básico nocturno), canibalização é o acto de aproveitar peças de unidades abatidas, e não o contrário.

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