Das opções que há no mercado, claramente as "corvetas" e fragatas ligeiras que devemos considerar são navios com dimensões entre os 100 e os 120 metros. Cada vez surgem mais opções, e estão muito longe de meros OPVs armados. Desde as Sigma 10514, Venator 110, AH-120, os "patrulhas" italianos Paolo Thaon di Revel, as corvetas multirole da Fincantieri, as futuras Meko do Brasil, etc.
Fincantiere:

Paolo Thaon di Revel:

E mesmo nestes casos, comparando com fragatas puras, não há um claro vencedor. Ora entre ter apenas uma FREMM pelo preço de três EPC... há que avaliar até que ponto é preferível aumentar o número de cascos com navios de menores dimensões, ou ter 4 ou 5 fragatas de 5000 toneladas e mais nada.
O lado realista seria, na minha opinião, entrar a correr neste projecto das EPC, e construir 2 ou 3 corvetas o mais depressa possível (comprar um Wave e cancelar a construção de um novo esta década, poupam-se 100 milhões da LPM, vendendo uma das VdG ganhavam-se outros 50, mais o cancelamento do MLU das VdG no seu todo mais 120/130 milhões, mais um possível financiamento externo et voilá). Até 2027/28, tínhamos as duas BD modernizadas, duas VdG em fim de vida, mais duas/três destas corvetas. À medida que os holandeses fossem retirando as DZP de serviço, iam-se substituindo as fragatas gradualmente, primeiro as duas VdG restantes, e por fim as duas BD, todas estas vendidas para criar algum saldo.
Em 2033 mais tardar, teríamos uma Marinha composta por 4 DZP ainda com alguns anos para operar, e 2/3 EPC.
Para mim a prioridade era saber o custo deste programa de corvetas. Os NPOs dadas as modificações que se propõem aqui, conseguiam ser facilmente modificados se quisessem, sem impedir a aquisição de fragatas ou corvetas.