E ainda há mais uma questão:
A Comissão decidiu hoje enviar cartas de notificação para cumprir à Dinamarca, à Itália, aos Países Baixos, à Polónia e a Portugal pela não aplicação — ou aplicação incorreta — das regras da UE em matéria de contratos públicos nos mercados da defesa e da segurança.
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-18-357_pt.htm
Ou seja ou Portugal volta a fazer o mesmo e arrisca-se a "sofrer" as consequências (sejam elas qual forem), faz uma pressãozinha para a CE deixar passar as coisas ou a construção de novos navios tem de ir a concurso. E ai nem daqui a 20 anos temos navios 
PS: De recordar que foi a deputada do PS Ana Gomes a denunciar o ajuste directo a UE, na altura não concordava agora já não lhe deve fazer impressão.
A senhora não é fácil de aturar, realmente, mas ouvi o que ela disse este fim-de-semana e o principal problema julgo que tem a ver com a passagem do projecto do NPO 2000 de uma empresa pública, os ENVC, para a West Sea que é privada, quando toda a gente sabe que os ENVC estavam a ser investigados por receberem subsídios indevidamente e fecharam portas.
E ao lançar novos concursos, a west sea fica em vantagem por já ter na sua posse o projecto do NPO.
Podem existir penalizações, mas mesmo assim, com um governo preenchido de "cérebros" não é complicado dar a volta ao texto, até porque já foram lá construídos todos os NPO, seja pelos ENVC seja pela west sea. Aliás os outros países costumam fazer precisamente isso e até fazem pior, como os espanhóis que dão subsídios de fundos comunitários aos estaleiros deles para supostos projectos inovadores e depois ficam com navios militares pagos com dinheiros comunitários (desconto à cabeça).
Nós podemos e devemos fazer igual, da mesma forma como fazemos com as OGMA/Embraer, que já receberam 100 milhões de euros (que espero tenha sido negociado em contrapartidas dos novos aviões).