Artilharia do Exército

  • 1277 Respostas
  • 396006 Visualizações
*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3252
  • Recebeu: 1503 vez(es)
  • Enviou: 4197 vez(es)
  • +2185/-124
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1140 em: Novembro 03, 2024, 05:14:09 pm »
Acredito que a organização do Exercito, em especial as Grandes Unidades, não deve ser confundida com a capacidade real num dado momento desse Exército (em homens especialmente); existindo permitem muito mais rapidamente fazer crescer o Exército por incorporação de reservas e, principalmente, mobilização (em casos extremos... que já vi mais serem impossíveis).

Se agregamos as GU (ie BrigInt e BrigMec) é uma forma de "deitar a toalha ao chão" e, pior, deixar claro que não necessitamos de "IFV L", etc - mesmo que não tenhamos, de momento, capacidade para todos estarem operacionais.

Os franceses, com os "grupos de combate combinados" escalão batalhão (GTIA - Groupement tactique interarmes) ou escalão companhia (SGTIA (Sous groupement tactique interarmes), mostram uma hipótese de atuar; e aí podemos ter uma unidade "escalão batalhão" Paraquedista (ie 2 companhias, com outras unidades, mesmo de outras GU); e aí ter 4 BF de 105mm dos M119LG talvez seja uma possibilidade e com uma "pegada logística" muito menor que CAESAR   c56x1

Exemplo (wikipedia) do:

Citar
GTIA Désert (Groupement tactique interarmes Désert) was activated in Gao, on 20 May 2013. Only this combat group will remain in the area for further combat operations and to support the MISMA, MINUSMA and EUTM Mali missions, as well as the Malian Army. The GTIA Désert is composed of the following units:

    Headquarters and Command of the 2e Régiment Étranger d'Infanterie (2e REI)
        1er Régiment Étranger de Cavalerie (1er REC), one troop with AMX 10 RC
        1er Régiment de Tirailleurs (1er RTIR), one company with VBCI
        2e Régiment Étranger d'Infanterie (2e REI), one company with VAB
        3e Régiment d'Artillerie de Marine (3e RAMa), a mixed unit armed with CAESAR self-propelled 155mm howitzers and 120mm mortars deployed
        1er Régiment Étranger de Génie (1er REG), one sapper company, one EOD squad

 
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: tenente

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10737
  • Recebeu: 6283 vez(es)
  • Enviou: 4875 vez(es)
  • +8578/-2064
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1141 em: Novembro 03, 2024, 05:20:48 pm »
Hawkeye em acção, os tempos de entrada e saída de  posição são muito inferiores aos de um M777.


Abraços

« Última modificação: Novembro 03, 2024, 05:22:57 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10737
  • Recebeu: 6283 vez(es)
  • Enviou: 4875 vez(es)
  • +8578/-2064
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1142 em: Novembro 03, 2024, 05:27:55 pm »
Está visto que só eu aprecio os M119LG (e VAMTAC Porta-Morteiros) na BrigRR...  :-[

Para mim em operações aeroterrestres, os PM120 para a BRR são o suficiente.

Artilharia mesmo ligeira só como apoio a operações puramente terrestres, que para o investimento efectuado na formação de 75% dos militares dessa GU, a serem efectuadas, é um desperdicio de tempo e meios !

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 2416
  • Recebeu: 1035 vez(es)
  • Enviou: 208 vez(es)
  • +577/-230
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1143 em: Novembro 03, 2024, 05:33:52 pm »
Acredito que a organização do Exercito, em especial as Grandes Unidades, não deve ser confundida com a capacidade real num dado momento desse Exército (em homens especialmente); existindo permitem muito mais rapidamente fazer crescer o Exército por incorporação de reservas e, principalmente, mobilização (em casos extremos... que já vi mais serem impossíveis).

Se agregamos as GU (ie BrigInt e BrigMec) é uma forma de "deitar a toalha ao chão" e, pior, deixar claro que não necessitamos de "IFV L", etc - mesmo que não tenhamos, de momento, capacidade para todos estarem operacionais.

Os franceses, com os "grupos de combate combinados" escalão batalhão (GTIA - Groupement tactique interarmes) ou escalão companhia (SGTIA (Sous groupement tactique interarmes), mostram uma hipótese de atuar; e aí podemos ter uma unidade "escalão batalhão" Paraquedista (ie 2 companhias, com outras unidades, mesmo de outras GU); e aí ter 4 BF de 105mm dos M119LG talvez seja uma possibilidade e com uma "pegada logística" muito menor que CAESAR   c56x1

Exemplo (wikipedia) do:

Citar
GTIA Désert (Groupement tactique interarmes Désert) was activated in Gao, on 20 May 2013. Only this combat group will remain in the area for further combat operations and to support the MISMA, MINUSMA and EUTM Mali missions, as well as the Malian Army. The GTIA Désert is composed of the following units:

    Headquarters and Command of the 2e Régiment Étranger d'Infanterie (2e REI)
        1er Régiment Étranger de Cavalerie (1er REC), one troop with AMX 10 RC
        1er Régiment de Tirailleurs (1er RTIR), one company with VBCI
        2e Régiment Étranger d'Infanterie (2e REI), one company with VAB
        3e Régiment d'Artillerie de Marine (3e RAMa), a mixed unit armed with CAESAR self-propelled 155mm howitzers and 120mm mortars deployed
        1er Régiment Étranger de Génie (1er REG), one sapper company, one EOD squad

Nós já fazemos isso, qualquer um o faz até

Em termos de destacamentos é nunca foi a essa escala
« Última modificação: Novembro 03, 2024, 05:34:34 pm por Drecas »
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10737
  • Recebeu: 6283 vez(es)
  • Enviou: 4875 vez(es)
  • +8578/-2064
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1144 em: Novembro 03, 2024, 05:58:55 pm »
Acredito que a organização do Exercito, em especial as Grandes Unidades, não deve ser confundida com a capacidade real num dado momento desse Exército (em homens especialmente); existindo permitem muito mais rapidamente fazer crescer o Exército por incorporação de reservas e, principalmente, mobilização (em casos extremos... que já vi mais serem impossíveis).

Se agregamos as GU (ie BrigInt e BrigMec) é uma forma de "deitar a toalha ao chão" e, pior, deixar claro que não necessitamos de "IFV L", etc - mesmo que não tenhamos, de momento, capacidade para todos estarem operacionais.

Os franceses, com os "grupos de combate combinados" escalão batalhão (GTIA - Groupement tactique interarmes) ou escalão companhia (SGTIA (Sous groupement tactique interarmes), mostram uma hipótese de atuar; e aí podemos ter uma unidade "escalão batalhão" Paraquedista (ie 2 companhias, com outras unidades, mesmo de outras GU); e aí ter 4 BF de 105mm dos M119LG talvez seja uma possibilidade e com uma "pegada logística" muito menor que CAESAR   c56x1

Exemplo (wikipedia) do:

Citar
GTIA Désert (Groupement tactique interarmes Désert) was activated in Gao, on 20 May 2013. Only this combat group will remain in the area for further combat operations and to support the MISMA, MINUSMA and EUTM Mali missions, as well as the Malian Army. The GTIA Désert is composed of the following units:

    Headquarters and Command of the 2e Régiment Étranger d'Infanterie (2e REI)
        1er Régiment Étranger de Cavalerie (1er REC), one troop with AMX 10 RC
        1er Régiment de Tirailleurs (1er RTIR), one company with VBCI
        2e Régiment Étranger d'Infanterie (2e REI), one company with VAB
        3e Régiment d'Artillerie de Marine (3e RAMa), a mixed unit armed with CAESAR self-propelled 155mm howitzers and 120mm mortars deployed
        1er Régiment Étranger de Génie (1er REG), one sapper company, one EOD squad

LM, no teu exemplo o Grupo de Batalha Francês tem unidades de infantaria pura, e dura, mas quando alvitras a constituição de um GB Português vais buscar duas subunidades de Paras qual a razão ??
Não seria melhor esse GB Nacional, ter três CAt, e restantes subunidades de manobra  e apoio semelhantes às do GTIA Francês ??

A nossa realidade, é que não permite que nas duas Brigadas media/pesada se consigam levantar quatro, ou mesmo apenas três GB a três CAts, uma BBF, um ECC, ou EREC, um pel AAA, um Pel Eng/Sap e restantes subunidades de apoio.

E esta realidade que tem de ser revertida, e, para isso tem de começar pela base de um Exército, que é A Infantaria, que no nosso Exército nem três Batalhões completos consegue formar.
A partir daí poderemos pensar em Battle Groups, Brigadas e afins !!!

O actual CEME, na entrevista que deu, onde mencionou que o número de Praças está a 50% do efectivo necessário, quer que em 2034, daqui a dez anos, o Exército consiga empenhar na NATO, uma Brigada.
É melhor começar já  !!!

Abraço
« Última modificação: Novembro 03, 2024, 06:32:36 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

CruzSilva

  • Investigador
  • *****
  • 1656
  • Recebeu: 687 vez(es)
  • Enviou: 2621 vez(es)
  • +905/-149
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1145 em: Novembro 03, 2024, 07:21:01 pm »
Se dividirmos os CAESAR pelas 3 brigadas ficam 12 para cada. Uma bateria tem quantos sistemas/obuses?

Chegou a ser falado que iriamos obter M777, o que faria sentido visto que assim passariamos a operar artilharia toda no calibre 155. Com os M777 na BRR e os CAESAR na BrigInt e BrigMec, parece-me que ficariamos mais próximos de uma fusão da brigada média com a brigada pesada.

O MDN falou em substituir todos os sistemas de artilharia, por isto 12 por brigada? Ou serão 18 BriMec, 12 BrigInt (os números atuais?) e mais 6 de apoio geral e/ou para a BriRR? Ou serão 18 por BriMec/ BrigInt  e a a BriRR continua com os LG? :conf:
Não faço a mínima.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3252
  • Recebeu: 1503 vez(es)
  • Enviou: 4197 vez(es)
  • +2185/-124
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1146 em: Novembro 03, 2024, 07:51:46 pm »
Acredito que a organização do Exercito, em especial as Grandes Unidades, não deve ser confundida com a capacidade real num dado momento desse Exército (em homens especialmente); existindo permitem muito mais rapidamente fazer crescer o Exército por incorporação de reservas e, principalmente, mobilização (em casos extremos... que já vi mais serem impossíveis).

Se agregamos as GU (ie BrigInt e BrigMec) é uma forma de "deitar a toalha ao chão" e, pior, deixar claro que não necessitamos de "IFV L", etc - mesmo que não tenhamos, de momento, capacidade para todos estarem operacionais.

Os franceses, com os "grupos de combate combinados" escalão batalhão (GTIA - Groupement tactique interarmes) ou escalão companhia (SGTIA (Sous groupement tactique interarmes), mostram uma hipótese de atuar; e aí podemos ter uma unidade "escalão batalhão" Paraquedista (ie 2 companhias, com outras unidades, mesmo de outras GU); e aí ter 4 BF de 105mm dos M119LG talvez seja uma possibilidade e com uma "pegada logística" muito menor que CAESAR   c56x1

Exemplo (wikipedia) do:

Citar
GTIA Désert (Groupement tactique interarmes Désert) was activated in Gao, on 20 May 2013. Only this combat group will remain in the area for further combat operations and to support the MISMA, MINUSMA and EUTM Mali missions, as well as the Malian Army. The GTIA Désert is composed of the following units:

    Headquarters and Command of the 2e Régiment Étranger d'Infanterie (2e REI)
        1er Régiment Étranger de Cavalerie (1er REC), one troop with AMX 10 RC
        1er Régiment de Tirailleurs (1er RTIR), one company with VBCI
        2e Régiment Étranger d'Infanterie (2e REI), one company with VAB
        3e Régiment d'Artillerie de Marine (3e RAMa), a mixed unit armed with CAESAR self-propelled 155mm howitzers and 120mm mortars deployed
        1er Régiment Étranger de Génie (1er REG), one sapper company, one EOD squad

LM, no teu exemplo o Grupo de Batalha Francês tem unidades de infantaria pura, e dura, mas quando alvitras a constituição de um GB Português vais buscar duas subunidades de Paras qual a razão ??
Não seria melhor esse GB Nacional, ter três CAt, e restantes subunidades de manobra  e apoio semelhantes às do GTIA Francês ??

A nossa realidade, é que não permite que nas duas Brigadas media/pesada se consigam levantar quatro, ou mesmo apenas três GB a três CAts, uma BBF, um ECC, ou EREC, um pel AAA, um Pel Eng/Sap e restantes subunidades de apoio.
(...)

Um exemplo apenas, visto estarmos a falar nos M119LG  - e da minha ideia que têm lugar em apoio a forças ligeiras de elite, como os paraquedistas (um pouco como o "29 Commando Regiment Royal Artillery" para os "Royal Marines Commando"). Também a ideia que, a termos de intervir algures de forma mais autónoma (o que não é o mesmo de sozinhos) será em um cenário onde forças ligeiras de elite ("apenas" com VAMTAC) serão as escolhidas. Mas, repito, apenas um exemplo.

Se conseguirmos começar a organizar / projectar "GB Nacionais" escalão batalhão (ie grupos combate combinados).. será já um bom sinal.   
 
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 2234
  • Recebeu: 2579 vez(es)
  • Enviou: 3282 vez(es)
  • +5629/-3431
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1147 em: Novembro 03, 2024, 08:15:28 pm »
O plano continua a ser substituir os L-119 por M-777.
Cps
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: CruzSilva

*

CruzSilva

  • Investigador
  • *****
  • 1656
  • Recebeu: 687 vez(es)
  • Enviou: 2621 vez(es)
  • +905/-149
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1148 em: Novembro 03, 2024, 08:20:45 pm »
O plano continua a ser substituir os L-119 por M-777.
Cps
Então a minha suspeita confirma-se!

Qual a razão para esta decisão?
« Última modificação: Novembro 03, 2024, 08:20:59 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 3252
  • Recebeu: 1503 vez(es)
  • Enviou: 4197 vez(es)
  • +2185/-124
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1149 em: Novembro 03, 2024, 08:26:28 pm »
Agora pergunto - apesar da "evolução tecnológica" dos M-777 - estes, comparados com os M-119LG, são bastante mais "pesados logisticamente" (desde homens, veiculo para rebocar, helicóptero ou avião para transportar, etc)...? Ou estou a ver mal e a diferença é marginal e totalmente compensada pelo que o M-777 oferece adicionalmente?     
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

CruzSilva

  • Investigador
  • *****
  • 1656
  • Recebeu: 687 vez(es)
  • Enviou: 2621 vez(es)
  • +905/-149
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1150 em: Novembro 03, 2024, 08:28:33 pm »
Agora pergunto - apesar da "evolução tecnológica" dos M-777 - estes, comparados com os M-119LG, são bastante mais "pesados logisticamente" (desde homens, veiculo para rebocar, helicóptero ou avião para transportar, etc)...? Ou estou a ver mal e a diferença é marginal e totalmente compensada pelo que o M-777 oferece adicionalmente?   
Eu penso que a lógica de pensamento seja o peso dos M777 que não é assim tão diferente de um obus rebocado ligeiro.

Por outro lado o M777 tem mais alcance e faz mais dano visto que dispara granadas de 155mm.
« Última modificação: Novembro 03, 2024, 08:29:12 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lightning, Subsea7

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10737
  • Recebeu: 6283 vez(es)
  • Enviou: 4875 vez(es)
  • +8578/-2064
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1151 em: Novembro 03, 2024, 09:25:49 pm »
Agora pergunto - apesar da "evolução tecnológica" dos M-777 - estes, comparados com os M-119LG, são bastante mais "pesados logisticamente" (desde homens, veiculo para rebocar, helicóptero ou avião para transportar, etc)...? Ou estou a ver mal e a diferença é marginal e totalmente compensada pelo que o M-777 oferece adicionalmente?   
Eu penso que a lógica de pensamento seja o peso dos M777 que não é assim tão diferente de um obus rebocado ligeiro.

Por outro lado o M777 tem mais alcance e faz mais dano visto que dispara granadas de 155mm.

O M777 pesa mais do dobro da peça L119.

Quanto ao alcance do M777 é até 1,5 X o alcance das 119 !

Já quanto ao peso das granadas fazer mais estrago temos de ter em linha de conta a variável cadência de tiro que o material permite manter p/minuto, durante a mesma missão de tiro e multiplicar o peso do projectil pelo número de disparos, no mesmo periodo, e achar o vencedor, Fácil !

Abraços
« Última modificação: Novembro 03, 2024, 09:28:37 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

CruzSilva

  • Investigador
  • *****
  • 1656
  • Recebeu: 687 vez(es)
  • Enviou: 2621 vez(es)
  • +905/-149
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1152 em: Novembro 03, 2024, 09:31:13 pm »
Agora pergunto - apesar da "evolução tecnológica" dos M-777 - estes, comparados com os M-119LG, são bastante mais "pesados logisticamente" (desde homens, veiculo para rebocar, helicóptero ou avião para transportar, etc)...? Ou estou a ver mal e a diferença é marginal e totalmente compensada pelo que o M-777 oferece adicionalmente?   
Eu penso que a lógica de pensamento seja o peso dos M777 que não é assim tão diferente de um obus rebocado ligeiro.

Por outro lado o M777 tem mais alcance e faz mais dano visto que dispara granadas de 155mm.

O M777 pesa mais do dobro da peça L119.

Quanto ao alcance do M777 é até 1,5 X o alcance das 119 !

Já quanto ao peso das granadas fazer mais estrago temos de ter em linha de conta a variável cadência de tiro que o material permite manter p/minuto, durante a mesma missão de tiro e multiplicar o peso do projectil pelo número de disparos, no mesmo periodo, e achar o vencedor !

Abraços
Pois pesa e quanto pesava o seu antecessor?

M777 - 4200 kilogramas.

M198 - 7154 kilogramas!

É inegável que existiu um grande avanço considerando que o calibre da granada se manteve!

O alcance é 1.5 vezes com munição guiada por satélite?

Relativamente ao dano - pois mas aí meu caro, o M777 chega onde o L119 não mete a mão.
« Última modificação: Novembro 03, 2024, 09:34:19 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10737
  • Recebeu: 6283 vez(es)
  • Enviou: 4875 vez(es)
  • +8578/-2064
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1153 em: Novembro 03, 2024, 09:39:53 pm »
Agora pergunto - apesar da "evolução tecnológica" dos M-777 - estes, comparados com os M-119LG, são bastante mais "pesados logisticamente" (desde homens, veiculo para rebocar, helicóptero ou avião para transportar, etc)...? Ou estou a ver mal e a diferença é marginal e totalmente compensada pelo que o M-777 oferece adicionalmente?   
Eu penso que a lógica de pensamento seja o peso dos M777 que não é assim tão diferente de um obus rebocado ligeiro.

Por outro lado o M777 tem mais alcance e faz mais dano visto que dispara granadas de 155mm.

O M777 pesa mais do dobro da peça L119.

Quanto ao alcance do M777 é até 1,5 X o alcance das 119 !

Já quanto ao peso das granadas fazer mais estrago temos de ter em linha de conta a variável cadência de tiro que o material permite manter p/minuto, durante a mesma missão de tiro e multiplicar o peso do projectil pelo número de disparos, no mesmo periodo, e achar o vencedor !

Abraços
Pois pesa e quanto pesava o seu antecessor?

M777 - 4200 kilogramas.

M198 - 7154 kilogramas!

É inegável que existiu um grande avanço considerando que o calibre da granada se manteve!

O alcance é 1.5 vezes com munição guiada por satélite?

Relativamente ao dano - pois mas aí meu caro, o M777 chega onde o L119 não mete a mão.

Para lá  chegar, meu caro, tem de se comprar essa municoes, e não sao nada baratas.

Agora pergunto-lhe, o que é  que o M198 tem a ver com a sua comparação entre os pesos da L119 e do M777 que estamos a debater ??
A BRR tem M198 ???

Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

CruzSilva

  • Investigador
  • *****
  • 1656
  • Recebeu: 687 vez(es)
  • Enviou: 2621 vez(es)
  • +905/-149
Re: Artilharia do Exército
« Responder #1154 em: Novembro 03, 2024, 09:46:55 pm »
Agora pergunto - apesar da "evolução tecnológica" dos M-777 - estes, comparados com os M-119LG, são bastante mais "pesados logisticamente" (desde homens, veiculo para rebocar, helicóptero ou avião para transportar, etc)...? Ou estou a ver mal e a diferença é marginal e totalmente compensada pelo que o M-777 oferece adicionalmente?   
Eu penso que a lógica de pensamento seja o peso dos M777 que não é assim tão diferente de um obus rebocado ligeiro.

Por outro lado o M777 tem mais alcance e faz mais dano visto que dispara granadas de 155mm.

O M777 pesa mais do dobro da peça L119.

Quanto ao alcance do M777 é até 1,5 X o alcance das 119 !

Já quanto ao peso das granadas fazer mais estrago temos de ter em linha de conta a variável cadência de tiro que o material permite manter p/minuto, durante a mesma missão de tiro e multiplicar o peso do projectil pelo número de disparos, no mesmo periodo, e achar o vencedor !

Abraços
Pois pesa e quanto pesava o seu antecessor?

M777 - 4200 kilogramas.

M198 - 7154 kilogramas!

É inegável que existiu um grande avanço considerando que o calibre da granada se manteve!

O alcance é 1.5 vezes com munição guiada por satélite?

Relativamente ao dano - pois mas aí meu caro, o M777 chega onde o L119 não mete a mão.

Para lá  chegar, meu caro, tem de se comprar essa municoes, e não sao nada baratas.

Agora pergunto-lhe, o que é  que o M198 tem a ver com a sua comparação entre os pesos da L119 e do M777 que estamos a debater ??
A BRR tem M198 ???
Não são baratas para já - não sabemos se no futuro o passarão a ser, visto que a sua procura vai provavelmente aumentar e em consequência a sua oferta. Mas sim para já são "balas de ouro".

Eu mencionar o M198 não tem nada a ver com as Forças Armadas Portuguesas - estou apenas a referir por achar relevante, a evolução tecnológica das peças de artilharia deste tipo.
« Última modificação: Novembro 03, 2024, 09:48:17 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."