Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real

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Luso-Efe

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #960 em: Setembro 15, 2010, 12:55:53 am »
Citação de: "papatango"
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Não há que ter dúvidas, e a questão é que Castela e os socialistas iberistas traidores querem sob o argumento da “construção europeia”, este termo dá-me náuseas, levar á absorção de Portugal por Espanha.
Pois pelo que expliquei anteriormente acredito exactamente no contrário.

Tal absorção só ocorrerá, ou só terá possibilidades de ocorrer, se não houver União Europeia. A UE é neste momento a nossa tábua de salvação. Basicamente estamos entre a espada e a parede.

Mas há quase 900 anos que andamos por cá. É tanto tempo que a espada e a parede já quase que são da família ...  :mrgreen:


Caro papatango.

Estamos em sintonia em muitos pontos, mas aqui não.

Você está em contra-ciclo, a raiz de todo o mal é esta EU, que no fundo não nos deu assim tanto, basicamente endividou-nos e esta tirara-nos a nossa soberania a olhos vistos.

Depois está EU e as leis porque esta se rege estão feitas à medida dos grandes da europa e não dos pequenos, estão feitas à medida do directório europeu, e contra os pequenos países como Portugal que correm o risco serio de ser canibalizados pelos grandes e desaparecerem.

O que está a permitir acastela iberizar o pais são as leis europeias, que são permissivas estão a permitir aos castelhanos invadirem o nosso pais, não vê o que disse o embaixador castelhano, leu o meu texto, e viu o vídeo, está lá tudo, Castela está a usar o argumento da construção europeia e legislação feita á mediada dos grandes para engolir Portugal.

Esta canibalização económica dos grandes da Europa em relação aos pequenos vai aumentar ainda mais, não duvide, o caso da VIVO foi apenas o inicio, e o prenuncio do que está para vir, com o fim das gonden shares vai ser a desgraça total, vamos ficar completamente depenados, Castela vai comer Portugal, não duvide.

Depois o PLUTOCRATAS dos corredores de Bruxelas pertencentes ao directório europeu que comandam isto, vem cinicamente dizer que o mercado é livre, pois sim, mas eu gostava de saber como é que uma firma de um pais pequeno vai comprar uma de um pais 5 vezes maior, não se vê a telekom denmark a comprar a deutche telekom, vê-se o contrário.

Isto para falara em comunicações, mas podíamos dar outros exemplo, por exemplo na aviação, o que temos assistido, é as companhias dos grandes da europa a comprar as companhias de países limítrofes, por exemplo, vimos a Air France a comprar a Sabena da Bélgica, a Lufhtansa a comprar a Austrian Airways, pois e n´so se não nos pomos finos e não nos encostamos a uma firma brasileira, a TAM, por exemplo, vamos ver a TAP a ser comida pela ibéria, ou pensam que  a privatização da TAP não visa entregá-la à ibéria castelhana, para estes nos limparem as linhas para o Brasil.

Porque é que você acha que foram criadas as firmas low costs?

Para rebentar com as firmas dos paises pequenos, e permitir a canibalização destas pelas frimas dos paises do directório europeu.

Mas falamos de aviação podemos falar do resto, nas telecomunicações, foi o quês e viu com a PT e a telefónica, na edp temos a endesa e a iberdrola já metidas na EDP, o Pina Moura já anda minar isto há uns tempos esse traidor, a repsol está ai forte feio para lançar o aquque á galp, e esta invenção iberista do MIBEL ainda vem piorar mais as coisas, na banca já nos limparam o Totta, para alem disso o La caixa está metido fortemente no BPI, ou seja, o pais está ser comprado por espanha, e isto apnas aconmtece devido á união europeia, e cada vez vai piorar mais.

Como é que você pode vir defender que a solução é que, se esta provado que esta é a raiz de todos os problemas.

Só falta mesmo começara  vender o território dos países pequenos aos grandes ao Km 2, parece que a grécia já nada a pensar em vender ilhas para diminuir o “défice”, essa celebre figura feita á medida das economias dos grandes da europa.

Esta tudo contra nos, sem controle sob a emissão de moeda, e à mercê das leis europeis estamos desgraçados, o pais correr o risco de ser canibalizado por Castela.

Nada o impede, as leis da UE vão nesse sentido.

Por isto é que eu sou tão eurocéptico, por mim saímos já hoje, amanha já é tarde, estes tipos não nos dão nada, enviaram-nos uns milhões em fundos, em contrapartida acabaram com o nosso tecido produtivo, com a nossa agricultura com a famosa PAC, e com as nossas pescas, com as famosas cotas e abates na frota pesqueira, eu pergunto, como é que é possível, Portugal um pais com quase 800 km de costa que correspondem à quase totalidade da fachada atlântica da península ir comprar, peixe a espanha, a lógica seria o contrário.


Citação de: "papatango"
Tal absorção só ocorrerá, ou só terá possibilidades de ocorrer, se não houver União Europeia. A UE é neste momento a nossa tábua de salvação. Basicamente estamos entre a espada e a parede.

NOT, totalmente ao contrário.

Este canibalismo da economia portuguesa por parte de castela, estas opas hostis, tudo isto apenas é possíevel devido aos quarto reich, no caso de a UE se desmoronar amanha os interresses castelhano seriam imediatamente corridos de Portugal, as leis Portuguesas nunca permitiriam isto,

Pior do que isto, este iberismo atroz que temos assistido desde 2005 apenas é possivel devido à UE, era impensável, fora da UE esta promiscuidade com castela, e a organização destes mundiais ditos ibericos, a criação destes institutos de nanotacnologia ibericos, a criação do perogoso MIBELe e sei lá o que mais que foi criado por estes socialistas iberistas desde 2005.

A UE é a raiz de todo o mal, e será a nossa desgraça se não der o estoiro rapidamente, por isso é que eu espero ansiosamente o dia em que os ingleses, franceses e alemães começem á turra para isto ir tudo pelos ares.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Marauder

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #961 em: Setembro 15, 2010, 01:49:40 am »
Caro Luso-Efe,

Permite-me discordar da sua posição negativa da EU..

A questão das Leis..
A UE não legisla leis, passa directrizes que cada estado tem que transcrever para o seu Direito, existindo alguma margem de manobra para tal.
Na realidade, a existência da UE fez o nosso direito estar cada vez mais e mais completo..coisas que anteriormente acontecia e não eram punidas...bem..continuam a acontecer e não ser punidas  :twisted:  mas não é por falta de leis.

Mais, as directrizes vão de acordo os princípios fundadores da UE, e a ideia é simples..se uma pessoa está contra esses princípios então realmente estará contra as directrizes que criam.
Sendo os princípios principais da UE a prosperidade económica dos povos através de Paz e da criação de um mercado único (c/liberdade de pessoas, mercadorias, capitais), tudo o que é legislado nesse sentido costuma estar correcto.

Obviamente que isto choca contra alguns princípios da nossa soberania nacional, mas gosto de pensar que os governos que nos meteram na UE tinham isso em mente. Existem partes da nossa soberania que passaram para a UE, facto, mas tendo como troco paz e prosperidade, não vejo como uma má troca.

No entanto, obviamente ninguém gosta de ver os centros de decisão a saírem de Portugal, com a compra de empresas nacionais por outras. Nem aqui, nem em Espanha, nem em lado nenhum. Apesar que, verdade seja dita, há empresas que realmente só começam a funcionar minimamente decente ou com tecnologia superior quando arranjam novo "patron".

A UE não é o principal problema..penso que aqui seja mais o capitalismo e o liberalismo económico que hoje se vive. A UE simplesmente obriga que, dentro da UE, haja liberdade quase total.

A aplicação de politicas proteccionistas, como parece defender, iria ter efeitos negativos se houvesse uma aplicação banal. No entanto todos os estados, e cada vez mais se vê um regresso destas politicas, o fazem em sectores estratégicos. Ou pelo menos tentam.

O Papatango está correcto relativamente à questão da UE ser na realidade um chapéu de chuva face à anexação de Portugal por Espanha.
A existência da UE a um nível superior dos estados-nação leva a que a uma certa região não necessite estar integrada num país para ser viável, ou se sentir defendida contra invasões. Quando no passado uma Valónia independente seria um alvo fácil para ocupação militar pela França ou Bélgica, hoje, a mesma poderá ser independente se o seu povo e neste caso o belga assim o entenderem.

Existem vários documentos, testes, etc que consegue encontrar na net que falam exactamente disso, do efeito contrário que a UE pode ter sobre os estados-nação. Podem levar à cisão / secessão de certas partes. Pois uma Valónia ao sair da Bélgica e aderir à UE, teria a independência. O governo da Valónia só teria que realizar eleições e mudar o logotipo dos documentos oficiais quase =)  

E digo mais, a Espanha que não esteja atenta que, quando for proposto um referendo na Catalunha, e esta decida sair da Espanha, aí sim será engraçado.

E a existência da UE leva à não existência de conflitos armados entre os estados membros. Outra premissa por detrás.
« Última modificação: Setembro 15, 2010, 07:53:00 am por Marauder »
 

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FoxTroop

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #962 em: Setembro 15, 2010, 02:13:58 am »
Extraordinário, dá gosto vir ao forum e ler estes posts. Discussão estruturada, fundamentada e assertiva.  :G-beer2:
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #963 em: Setembro 15, 2010, 10:26:52 am »
Citação de: "papatango"
Vamos tentar abstrair-nos da questão Espanha/Castela.
Os presentes problemas da União Europeia, não são - pelo menos por enquanto - problemas entre Nações. Ou seja, não há na União Europeia problemas com nacionalismos, exactamente porque desde a sua criação a antiga CEE e actual UE é uma União de Estados e não uma união de Nações.
Isso era o meu ponto - os Estados, especialmente os multinacionais, mantêm a UE. Se ela cair, é porque os nacionalismos (a vários níveis) se tornaram pesados demais para a cola que une os 27 (por agora).

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Se a União não funcionar (e estamos apenas a falar de hipóteses) o problema afecta os pequenos países mais que os grandes países.
Com maiores mercados internos, e empresas com muito maior capacidade exportadora, os paíse de maior dimensão acabarão por tomar a liderança nas suas respectivas regiões.
Está a assumir que o fim da UE não teria consequências politicas e económicas dentro dos estados ou entre os estados, e pior ainda, está a assumir que todos os Estados teriam a mesma politica económica interna. Um estado mais pequeno pode ter empresas mais fortes do que a de um estado maior, dependendo do quão ageis estão são, do quão efectiva a concorrência é dentro de cada país, das ajudas estaduais, das lideranças... um milhão de coisas.

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Porque é que você acha que apareceram tantas nações pequenas nas últimas décadas ?
Essas nações apareceram porque a União Europeia era um negócio muito melhor que a União dentro de uma qualquer realidade federal ou confederal.
Estamos de acordo. Agora a questão é se, no caso da UE acabar, essas nações vão querer voltar a integrar-se em Estados regionais. Elas provaram a liberdade, umas de forma oficial (ex: Croácia) outros de forma prática (ex: Catalunha). Vão querer abdicar dela se a União cair?

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Um país como a Eslovénia, por exemplo.
Fazia parte da antiga Jugoslávia e dentro desse país gozava de alguma autonomia como estado federado e os eslovenos tinham acesso a um mercado jugoslavo de mais de 20 milhões.
Se não houver U.E. a Eslovénia é demasiado pequena, para não ter que estabelecer algum tipo de associação, seja com a Áustria, seja com a Croacia seja com a Itália.
Se a União Europeia ruir, você vai ver um re-arranjo dos equilibrios nacionais entre os Estados e os pequenos Estados-Nação que existem.
Mas porque é que os Eslovenos são querer voltar a um mercado pequeno? Quaisquer 20 milhões são peanuts depois dum mercado de 500 milhões. Eles vão querer é continuar livres e vender a todos.

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Para piorar as coisas, em caso de colapso da União Europeia, não podemos de deixar de considerar que um dos movimentos mais lógicos, será o de união entre países mais próximos, no sentido de evitar que tudo o que a União Europeia representou se perdesse.
Discordo da premissa (agrupamentos regionais)

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Se a União Europeia desaparece, vários países vão tentar recuperar e reconstruir zonas de interesse que hoje estão completamente interligadas.
Os movimentos nacionalistas, perante o fim da União Europeia  (que seria um movimento de fragmentação), perderiam adeptos porque seriam uma fragmentação dentro da fragmentação e qualquer cidadão europeu percebe que um micro-estado sem, a protecção da UE não tem futuro.
Nós somos razoavelmente micros há uns séculos, e cá nos vamos safando  :)  Então os nacionalismos iam matar a União para depois cometerem harakiri?
Triunfem os nacionalismos micro (Bascos, Bretões...) ou os macro (Castela/Espanha, Inglaterra/UK), o fosso entre as grandes capitais e as regiões/nações só se vai agravar. E ninguém vai querer mercados limitados depois do grandalhão.

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Na nossa situação geográfica, perante tal colapso do sistema europeu o que é que acha que nos vai caber na rifa  ?
O regresso em força da paranóia Espanhola, e uma luta desesperada para mantermos as nossas ligações comerciais a Inglaterra, Alemanha, EUA, Brazil, Angola - quiça China - sem ter de pagar impostos ou dar justificações a Madrid. E o mesmo vão querer as Nações Peninsulares.
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #964 em: Setembro 15, 2010, 10:55:15 am »
Citação de: "Marauder"
Caro Luso-Efe,

Permite-me discordar da sua posição negativa da EU..

A questão das Leis..
A UE não legisla leis, passa directrizes que cada estado tem que transcrever para o seu Direito, existindo alguma margem de manobra para tal.
Na realidade, a existência da UE fez o nosso direito estar cada vez mais e mais completo..coisas que anteriormente acontecia e não eram punidas...bem..continuam a acontecer e não ser punidas  :shock:   :oops:  :wink:
 

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FoxTroop

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #965 em: Setembro 15, 2010, 11:27:35 am »
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os Estados, especialmente os multinacionais, mantêm a UE. Se ela cair, é porque os nacionalismos (a vários níveis) se tornaram pesados demais para a cola que une os 27 (por agora).

A estrutura que se tornou a UE já está bem por cima de nacionalismos regionais, para que estes a possam por em causa. Apenas algo mesmo muito grave (do tipo uma seccessão violenta de uma Catalunha) poderia colocar algo em xeque e mesmo assim....

Porque não creio que a ameaça à União seja de cariz politico-nacionalista mas sim de cariz economico e apenas forças economicas poderam levar a uma dissolução da União


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Agora a questão é se, no caso da UE acabar, essas nações vão querer voltar a integrar-se em Estados regionais. Elas provaram a liberdade, umas de forma oficial (ex: Croácia) outros de forma prática (ex: Catalunha). Vão querer abdicar dela se a União cair?

Não se trata de querer ou não querer. Trata-se de não terem outras alternativas e não duvido que essas nações, entaladas entre potencias com uma massa critica muito superior, a unica "liberdade" que terão é a de poder dar a entender o lado para o qual vão cair. Portugal, neste campo, tem a felicidade de ter uma valvula de escape contra as forças centrifugas de Castela, no Atlantico e nas ligações com os seus antigos territórios.
 

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cromwell

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #966 em: Setembro 15, 2010, 12:39:04 pm »
Esta propaganda pró-Quarto Reich do senhor Vicente é mesmo desnecesária.
Simplesmente pare.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #967 em: Setembro 15, 2010, 02:39:24 pm »
Citação de: "FoxTroop"
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os Estados, especialmente os multinacionais, mantêm a UE. Se ela cair, é porque os nacionalismos (a vários níveis) se tornaram pesados demais para a cola que une os 27 (por agora).

A estrutura que se tornou a UE já está bem por cima de nacionalismos regionais, para que estes a possam por em causa. Apenas algo mesmo muito grave (do tipo uma seccessão violenta de uma Catalunha) poderia colocar algo em xeque e mesmo assim....

Porque não creio que a ameaça à União seja de cariz politico-nacionalista mas sim de cariz economico e apenas forças economicas poderam levar a uma dissolução da União
Repare que eu disse nacionalismos (a vários níveis). Um resurgir dos nacionalismos "macro" tipo Espanha ou França também pode acabar com a União, que a consequência para o que estamos a discutir é a mesma: tensão entre Madrid e a Catalunha, ou Paris e a Bretanha. O nacionalismo de uns alimenta o nacionalismo dos outros. O Macro alimenta o Macro (Alemanha - França), o Macro alimenta o Micro (Espanha - Bascos), o Micro alimenta o Micro (Escócia - Inglaterra) e o Micro alimenta o Macro (Catalunha - Espanha). Se conhece Escoceses sabe que quanto mais um Inglês lhes falar do Reino Unido mais eles se passam.  :mrgreen:

A economia é a cola da União. Só mesmo um tremendo colapso é que a poderia afectar, e mesmo assim não sei. Repare que a Grécia praticamente abriu falência e não só a União não desmoronou como arranjou forma de ganhar mais poderes.

Citação de: "FoxTroop"
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Agora a questão é se, no caso da UE acabar, essas nações vão querer voltar a integrar-se em Estados regionais. Elas provaram a liberdade, umas de forma oficial (ex: Croácia) outros de forma prática (ex: Catalunha). Vão querer abdicar dela se a União cair?

Não se trata de querer ou não querer. Trata-se de não terem outras alternativas e não duvido que essas nações, entaladas entre potencias com uma massa critica muito superior, a unica "liberdade" que terão é a de poder dar a entender o lado para o qual vão cair. Portugal, neste campo, tem a felicidade de ter uma valvula de escape contra as forças centrifugas de Castela, no Atlantico e nas ligações com os seus antigos territórios.
Percebo o seu raciocínio mas mais uma vez discordo do pressuposto que as forças centrifugas* regionais seriam dominantes.

Primeiro, pela Economia. Ela é global, e os mercados mais apetitosos das próximas décadas são fora da Europa. Todos os países Europeus - especialmente os pequenos - teriam todo o interesse em manter-se o mais ligados possível aos mercados emergentes, e ao mesmo tempo em controlar o mais possível os seus impostos/regimes regulamentares de isto e aquilo/politica monetária/etcetc.

Segundo, pela Politica. A opinião Pública Europeia abomina a Guerra, a hostilidade, a ocupação. Tudo quanto mexa em fronteiras é lidado com a maior delicadeza possível. E a comunidade internacional também para lá caminha, hoje em dia achamos terrível o Iraque/Kosovo/Abzakia, mas há 100 anos era o pão nosso de cada dia. Com este layout politico, não é possível fazer uniões pela força. E com os nacionalismos em berra, não seria possível fazer uniões pela diplomacia.

Ou seja, a economia seria uma força contra os agrupamentos regionais, tal como os nacionalismos.
A politica seria uma força conservadora do status quo.

Sem o medo da anexação forçada, e com um mundo inteiro de chinocas ricos para vender coisas, desde que se seja ágil e competitivo, quem é que ia querer sujeitar-se a novos mestres, que ao contrário de Bruxelas não têm hipótese de competir com os Yanks, Chineses, etc?

*edit: acho que são as centripedas by the way.
 

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Marauder

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #968 em: Setembro 15, 2010, 03:09:57 pm »
Caro Vicente de Lisboa,

So falei das directrizes por ser a ferramenta principal do Direito Comunitário  :wink:  

Os Estados tem também 2 anos para realizar a dita transcrição de direito comunitário para nacional, ao fim do qual podem incorrer em multas.

Relativamente à expressão de Estado Viável, referia-me à capacidade de auto-sustento económico - infraestruturas, consumo interno e..defesa. Portugal é um caso, mas não faz disso regra. Enquanto Portugal conseguiu manter a nossa independência, muitos outros povos / regiões / ex-estados foram submersos e anexados por outros peixes maiores. A deconstrução da Jugoslávia é o exemplo recente. Mas isto continua a ser tudo subjectivo, o que levou alguns estados a conseguirem sobreviver e outros não...muito jogo de cintura, real politik, diplomacia e sorte =)

A possibilidade de abandonar, por via pacífica um estado e permanecer na União Europeia tornaria o processo mais fácil. Gosto do caso belga: imagine a divisão da bélgica em duas partes no período pré-2GM e agora..
 

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Luso-Efe

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #969 em: Setembro 15, 2010, 05:30:41 pm »
Citação de: "Marauder"

A questão das Leis..
A UE não legisla leis, passa directrizes que cada estado tem que transcrever para o seu Direito, existindo alguma margem de manobra para tal.
Na realidade, a existência da UE fez o nosso direito estar cada vez mais e mais completo..coisas que anteriormente acontecia e não eram punidas...bem..continuam a acontecer e não ser punidas  :twisted:  mas não é por falta de leis.

Totalmente falso.

Os parlamentos nacionais estão ser completamente esvaziados de poderes, e a questão dos orçamentos de estado passar a ser aprovada por bruxelas, no ecofin, é exemplo disso.

Para aelm disso com o Tratado de Lisboa passa a existir uma lei fundamenetal na europa que colide com as leis nacionais em muitos pontos, e que nos retira muita da margem de manobra que antes tinhamos, agora basicamente o parlamento nacional, não vai fazer muito mais que trancrever directicas europeis.

Pode legislar mas não em materias fundamentais, isso passa tudo para bruxelas.

Citação de: "Marauder"

Mais, as directrizes vão de acordo os princípios fundadores da UE, e a ideia é simples..se uma pessoa está contra esses princípios então realmente estará contra as directrizes que criam.

Sendo os princípios principais da UE a prosperidade económica dos povos através de Paz e da criação de um mercado único (c/liberdade de pessoas, mercadorias, capitais), tudo o que é legislado nesse sentido costuma estar correcto.

Aqui ve-se o seu europeismo exacerbado, mas está-se a esquecer de uma coisa, esse dito mercado unico só funciona quando os grandes da europa querem meter os seus produtos e invadir os paises pequenos com a sua mercadoria, o chamado dumping, se for ao contrário verifica-se o contrário, assistimos a um protecionismo atroz.


Citação de: "Marauder"
No entanto, obviamente ninguém gosta de ver os centros de decisão a saírem de Portugal, com a compra de empresas nacionais por outras. Nem aqui, nem em Espanha, nem em lado nenhum. Apesar que, verdade seja dita, há empresas que realmente só começam a funcionar minimamente decente ou com tecnologia superior quando arranjam novo "patron".

Essa sua afirmação do patrón faz-me ficar ainda mais desconfiado se o seu europeismo não servira para disfarçar outras ideológias que atentam contra soebrania nacional, não me diga que você também acha que a PT fez um bom negócio?

Citação de: "Marauder"

A UE não é o principal problema..penso que aqui seja mais o capitalismo e o liberalismo económico que hoje se vive. A UE simplesmente obriga que, dentro da UE, haja liberdade quase total.

A aplicação de politicas proteccionistas, como parece defender, iria ter efeitos negativos se houvesse uma aplicação banal. No entanto todos os estados, e cada vez mais se vê um regresso destas politicas, o fazem em sectores estratégicos. Ou pelo menos tentam.".

Essa liberdade total já lhe disse que apenas se aplica quando os grandes querem invadir o mercado dos pequenos, ao contrário funciona um proteccionimo atroz, e as golden-shares e vetos politicos.

Vetos como o que espanha aplicou à e-on quando esta tentou comprar a espanhola Endesa á comora da E-on.

Ou o veto de berlusconi a tentativa da telefónica de coprar a TIM, que pertence em parte a Telecom Itália.

Só que o berlusconi não tem papas na lingua, e ate deixa o zapatero plantado numa conferencia de imprensa a falar sozinho.

Depois em espanha funciona um protecionismo atroz e facioso em relação as firmas Portuguesas, deixo aqui alguns exemplos:

Algumas empresas nacionais tentaram entrar no mercado espanhol e foram BARRADAS de participar nas privatizações espanholas dos últimos anos, casos da Ence (celuloses), da Enatcar (autocarros) e da ENA (auto-estradas).

No caso da Ence, a Portucel chegou a estar bem posicionada para vencer a primeira fase de privatização, graças a um pré-acordo com a Ence, no entanto, devido a pressões do governo espanhol o organismo regulador (SEPI) paralisou a operação, dois anos depois, o processo foi reaberto e a Sonae apresentou-se com um plano industrial superior ao dos outros concorrentes, mas também acabaria por ficar pelo caminho.

No caso da ENA, a Brisa desistiu ao perceber que não tinha hipóteses, que dali não levava nada.

Nos autocarros igual, o Barraqueiro chegou a alimentar esperanças de adquirir a Enatcar, mas não chegou sequer a candidatar-se porque viu que seria barrado.

O último sinal de pouca flexibilidade do governo espanhol foi o bloqueio dos direitos de voto da EDP na eléctrica Hidrocantábrico, argumentando não existir reciprocidade, isto é, a possibilidade de uma eléctrica espanhola comprar a EDP.

Cá pelo contrário eles entram que nem cães por vinhas vendimadas, é tudo deles, recebem-nos de braços abertos como dizia o Pinho, o dos cornos.

Ou seja, mediante isto ainda alguem pode vir dizer que em espanha não funciona um protecionismo atroz e faccioso em relação as firmas Portuguesas?

É impossivel, apenas os obtusos e os alinhados com castela, os mesmos que defendem TGV's iberistas, e que vestem uma capa de europeistas, mas na verdade são iberistas disfaçados e que apenas se querem aproveiar da dita "construção europeia" para que espanha engula portugal, só esses é que negam esta evidencia.

Citação de: "Marauder"
O Papatango está correcto relativamente à questão da UE ser na realidade um chapéu de chuva face à anexação de Portugal por Espanha.
A existência da UE a um nível superior dos estados-nação leva a que a uma certa região não necessite estar integrada num país para ser viável, ou se sentir defendida contra invasões. Quando no passado uma Valónia independente seria um alvo fácil para ocupação militar pela França ou Bélgica, hoje, a mesma poderá ser independente se o seu povo e neste caso o belga assim o entenderem.

Em relação ao papatango, estimo muito alguns dos seus pontos de vista, mas como já tive oportunidade de lhe dizer a ele aqui não posso estar de acordo.

A raiz de todo o mal é esta EU, que no fundo não nos deu assim tanto, basicamente endividou-nos e esta tirara-nos a nossa soberania a olhos vistos.

Depois está EU e as leis porque esta se rege estão feitas à medida dos grandes da europa e não dos pequenos, estão feitas à medida do directório europeu, e contra os pequenos países como Portugal que correm o risco serio de ser canibalizados pelos grandes e desaparecerem.

O que está a permitir acastela iberizar o pais são as leis europeias, que são permissivas estão a permitir aos castelhanos invadirem o nosso pais, não vê o que disse o embaixador castelhano, leu o meu texto, e viu o vídeo, está lá tudo, Castela está a usar o argumento da construção europeia e legislação feita á mediada dos grandes para engolir Portugal.

Esta canibalização económica dos grandes da Europa em relação aos pequenos vai aumentar ainda mais, não duvide, o caso da VIVO foi apenas o inicio, e o prenuncio do que está para vir, com o fim das gonden shares vai ser a desgraça total, vamos ficar completamente depenados, Castela vai comer Portugal, não duvide.

Em relação á Valonia devia saber que a belgica nunca engoliria a valónia, a parte que se sente begla é a Valónia, os Flamengos é que querem saltar fora, aqui esta confundido.

Para aelm disso a belgica como a conhecemos, não é um estado nação, metades falam frances, valões, e metade flamengo, na flandes, e este pais ficticio foi criado na sequencia das guerras napoleónicas para impedir que a frança e a alemanha, antes prussia entrassem em choque novamente devido a estes territórios.

Citação de: "Marauder"
Existem vários documentos, testes, etc que consegue encontrar na net que falam exactamente disso, do efeito contrário que a UE pode ter sobre os estados-nação. Podem levar à cisão / secessão de certas partes. Pois uma Valónia ao sair da Bélgica e aderir à UE, teria a independência. O governo da Valónia só teria que realizar eleições e mudar o logotipo dos documentos oficiais quase =)  

Pois, também vários documentos, testes, etc que consegue encontrar na net que falam exactamente disso, que a secessão de uma parte de um estado membro é algo que vai contra as leis europeias, e o próprio embaixador castelhano, disse isso mesmo no video do sociedade das nações tal como eu disse, se quiser vá lá ao meu texto anterior confirmar isso.

E isso nunca se vai passar porque as grandes potencias nunca o permitiriam, a UE cairia antes, isso levaria á fragmentaçãp da própria UE, visto que os grandes paises a abandonariam a união antes.

E depois todos os grandes da europa tem estes problemas.

A França tem o problema basco, occitano, bretão e corso

A própria Italia tem muitos problemas, é um pais que nem duzentos anos tem, começa logo com os sicilianos mafiosos, depois tem os padanos, os piemonteses, os lombardos, os napolitanos, os genoveses, os calabros, aquilo é um saco de gatos que só visto.

A Alemanha não pode excluir a questão da Baviera e do vale do rurh, e para agravar mais ainda a questão a capital Berlim é totalmente assimétirca em relação ao território tal como na França com Paris.

Os próprios ingleses tem a questão da irlanda no norte, da escócia e mesmo dos Galeses ( corn's como eles dizem, ate faz lembrar outra coisa em Português).
A espanha tem a catalunha, o pais basco, a galiza, para não falar de outros, aprópria andaluzia, valencia e mesmo aragão devido ao efeito dómino.

A espanha, se bem que não está ao nivel deste em poderia, mas tem o problema Catalão, basco e Galego á cabeça, para não falar no possivel efeito domino que arrastaria sem duvida os valencianos e aragoneses, mesmo ao andaluses deviam começar a mexer-se.

Acha que algum destes paises aceitaria de bom grado que uma parte do seu pais se separa-se e se torna-se independente dentro da UE.

RIDICULO.

Bateriam com a porta antes disso acontecer, e depois esta a ver os plutocratas de bruxelas a declarar guerra a qualquer um destes estados?

NOT.

Já agora vá ver o que um falangista mal educado foi dizer de um post meu, que a secessão da catalunha ou de outra qualquer comunidade e o seu apoio por outros estados seria considerado por castela um "casus bellis", vejam no post sobre Guerra Portugal-Espanha.



Citação de: "Marauder"
E digo mais, a Espanha que não esteja atenta que, quando for proposto um referendo na Catalunha, e esta decida sair da Espanha, aí sim será engraçado.

E a existência da UE leva à não existência de conflitos armados entre os estados membros. Outra premissa por detrás.


É muito dificil este cenário, sem sangue digo-lhe que é impossivel que a catalunha se torne independente, o exercito castelhano esta Franquisado ainda hoje, ou nunca ouviu falar do general Mena Aguado?

O general Mena Aguado ameaçou com uma intervenção militar se o estatuto da catalunha fosse aprovado.

Depois disto foi montado um cenário, o senhor foi deposto, e depois passou á reforma, mas porque já tinha idade para isso e não por ter dito o que disse.

O que é certo é que o tribunal constitucional espanhol chumbou o estatuto, é isso que fica para a história.

Acha memso que a frança permitiria que a Bretanha se separa-se de França e se torna-se independente, obvaiamente que não, a França abandonaria antes disso a UE, porque de seguida viriam os bascos e os occitanos.

O mesmo se passa em espanha, a independencia da catalunha é algo muito dificil, a espanha saltava fora e o exercito castelhano não permitiria isso.

Esse logro de que a UE vai levar á divisão e secessões dentro da UE é pura fantasia que muita gente cai.

Pelo contrário, os franceses conspiram contra nos para que a espanha nos engula, visto que isso acalmaria os impetos oindependentistas dos occitanos e bascos.

O que está em marcha é muto mais um plano para aque espanha engula Portugal, esdpanha apioda por França pelos motivos que já expliquei, e para mim se não mudamos de vida, e corremos com estes traidores corremos o risco de lá ir bater, um risco muito maior que o da catalunha se tornar independente, não´é que eu não gostasse, mas temois que ser realistas.

Para mim como já disse essa ideia de que a UE vai levar á partição de estados é uma logro.

Muitos deles caem ingenuamento nesse logro, como eu já cai durante algum tempo, que pensei assim, mas já abri os olhos.

Contudo as forças que castela controla em portugal, as forças iberistas tentam passar exactamente esta falsa ideia e imagem, que a UE vai levar à partição dos estados membros, e assim eles vão contruindo a ibéia aos poucos e sem serem incomodados.

O que faz com que muitos até sejam europeistas, é acreditarem e verem nisso a hipotese de a espanha se dividir, mas é exactamente o contrário que está em marcha, ou já se esqueceram das declarações do senhor Luis Amado faz agora um ano em Pombal, não seja por isso, eu colocao-as cá outra vez:

"Portugal só pode ser um país plenamente inserido na Europa quando a Espanha o for, a Ibéria for, a Península Ibérica for um espaço de integração económica e política”.

Luis Amado, Setembro de 2009.

http://www.publico.clix.pt/Pol%C3%ADtic ... te_1400819

Não há que ter dúvidas, e a questão é que Castela e os socialistas iberistas traidores querem sob o argumento da “construção europeia”, este termo dá-me náuseas, levar à absorção de Portugal por Espanha.

Ou seja, não há que ter dúvidas esta gente conspira abertamente par aniquilar o pais, a traição paga bem em Portugal.

Cumprimentos.
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #970 em: Setembro 15, 2010, 06:54:04 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
- a UE como existe hoje dá mais força aos mais fracos porque cria um ambiente de regras pré-definidas, e não de puro concurso de força.:

Como é que é possível alguém dizer isto.

Quando o que assistimos é exactamente ao contrário,

A raiz de todo o mal é esta EU, que no fundo não nos deu assim tanto, basicamente endividou-nos e esta tirara-nos a nossa soberania a olhos vistos.

Depois está EU e as leis ou as regras porque esta se rege estão feitas à medida dos grandes da europa e não dos pequenos, estão feitas à medida do directório europeu, e contra os pequenos países como Portugal que correm o risco serio de ser canibalizados pelos grandes e desaparecerem.

O que está a permitir acastela iberizar o pais são as leis europeias, que são permissivas estão a permitir aos castelhanos invadirem o nosso pais, Castela está a usar o argumento da construção europeia e legislação feita á mediada dos grandes para engolir Portugal.

Esta canibalização económica dos grandes da Europa em relação aos pequenos vai aumentar ainda mais, o caso da VIVO foi apenas o inicio, e o prenuncio do que está para vir, com o fim das gonden shares vai ser a desgraça total.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
- a UE como existe hoje promove a desagregação das "prisões de nações" como a Espanha e o Reino Unido.:

E isso nunca se vai passar porque as grandes potencias nunca o permitiriam, a UE cairia antes, isso levaria á fragmentaçãp da própria UE, visto que os grandes paises a abandonariam a união antes.

Acha que algum destes países aceitaria de bom grado que uma parte do seu pais se separa-se e se torna-se independente dentro da UE.

RIDICULO.

Bateriam com a porta antes disso acontecer, e depois esta a ver os plutocratas de bruxelas a declarar guerra a qualquer um destes estados?

NOT.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
- se a UE acabar, podemos esperar mais conflitos entre nações, grandes e pequenas, a nível interno e externo.:

Desprovido de sentido.

O garante da paz é a NATO, não a EU.

O fim da EU não implica o fim da NATO, são órgãos independentes e a NATO já existia muito antes da EU.

Para além disso o que garante a paz no mundo hoje é chamada "Pax Americana".

Citação de: "Vicente de Lisboa"

- Para Madrid, estar na UE é perigoso, mas o fim dela é ainda mais.:

Falso, para madrid estar na UE é um mar de rosas, permite-lhe canibalizar, parasitar e e engolir livremente Portugal visto que as leis europeias vão nesse sentido.

O fim dela não representa perigo nenhum para madrid, com o fecho das fronteiras os carabineiros e a guarda civil tratariam de prender os independentistas catalães e os bascos, e muitos deles corriam os risco de serem purgados á boa maneira franquista, tal como fazia a guarda civil no passado, que os deixava ficar mortos nas valetas da Pais basco, Galiza e até mesmo Catalunha, para que os outros pudessem ver o que lhe aconteceria se se armassem em independentistas.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
- Para Portugal, estar na UE é benéfico, e se ela acabar é mau, mas também se abrem outras oportunidades - especialmente de reformulação politica da península.:

Totalmente falso, estar na UE é prejudicial a todos os níveis,visto que nos sujeita a um canibalizamso económico que vem essencialmente dos lados de Castela.

As leis europeias permitem que por exemplo uma multinacional feche portas em Portugal, se mude para madrid e assuma designação ibérica, vendendo em Portugal um produto feito em Castela, por castelhanos com o lucro todo air para espanha, se isto não é parasitismo económico, o que é então?

Sair da Eu seria o melhor que nos poderia acontecer, em primeiro lugar permitia limpar Portugal desta corja de iberistas, que ao serem privados do ápio castelhano viriam o seu poder imediatamente diminuído.

Muitos deles como no passado, não demorariam muito tempo a passar a fronteira para o outro lado, é que depois do povo português saber das manigâncias que Sócrates e restante ganga andavam afazer nas suas costas, estes tipos seriam imediatamente considerados “personas non gratas” pelos Portugueses.

Depois você saísse com uma afirmação inqualificável, então era o fim da EU que abriria a porta a um areformulação politica na península, á criação da ibéria, é isso?

Não me diga. Só se fosse pela força das armas do exército castelhno, porque de resto é impossível que isso acontecesse.

Dentro desta Ue é que essa realidade se torna cada vez mais perigosa para Portugal de dia para dia, e estes traidores iberistas que desgovernam Portugal pagos a soldo por Castela, com o apoio da Europa , estão sob o pretexto da “construção” europeia a construir a ibéria.

São impressionante as suas posições, totalmente desprovidas de sentido patriótico e  sempre contra os interesses do pais, é caso para dizer e fazendo udo de uma frase de um dos participantes do fórum,  mas obviamente invertida, você é:

 “Tudo contra a nação, nada pela nação”

Citação de: "Luso-efe"
Este canibalismo da economia portuguesa por parte de castela, estas opas hostis, tudo isto apenas é possíevel devido aos quarto reich, no caso de a UE se desmoronar amanha os interresses castelhano seriam imediatamente corridos de Portugal, as leis Portuguesas nunca permitiriam isto,

Tem namorada? Tente dizer-lhe que já não pode ir à Zara, Mango, Maximo Dutti, Pull and Bear, Bershka, Stradivarius, Carolina Herrera, El Corte Inglês... Depois imagine isso com todas as mulheres do país. Agora diga-me lá se ainda acha que os "interesses castelhanos" são para correr de Portugal...  :snipersmile:
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

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papatango

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #971 em: Setembro 15, 2010, 07:18:35 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Está a assumir que o fim da UE não teria consequências politicas e económicas dentro dos estados ou entre os estados, e pior ainda, está a assumir que todos os Estados teriam a mesma politica económica interna. Um estado mais pequeno pode ter empresas mais fortes do que a de um estado maior, dependendo do quão ageis estão são, do quão efectiva a concorrência é dentro de cada país, das ajudas estaduais, das lideranças... um milhão de coisas.
Não estou a assumir absolutamente nada disso. Seria aliás absurdo que não houvesse consequências dentro dos estados.
É exactamente porque o fim da UE teria consequências dentro dos estados, que esses mesmos estados, em caso de falência da União, procurariam inevitavelmente novas associações que pudessem substituir a UE ainda que a um nível mais restito.

Tais uniões, vamos chamar-lhes regionais, poderiam apresentar a configuração que lhe referi.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Estamos de acordo. Agora a questão é se, no caso da UE acabar, essas nações vão querer voltar a integrar-se em Estados regionais. Elas provaram a liberdade, umas de forma oficial (ex: Croácia) outros de forma prática (ex: Catalunha). Vão querer abdicar dela se a União cair?
Eu não posso responder a essa pergunta. O que posso dizer, é que no passado, os pequenos estados sempre se juntaram para formar unidades maiores, fosse através da integração num reino ou da participação como reino, dentro de um império. É o caso da história da Europa central durante séculos.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Nós somos razoavelmente micros há uns séculos, e cá nos vamos safando
É um erro crasso, achar que nos fomos «safando» sendo um micro-estado. Essa ideia parece ser a ideia que se pretendeu passar após o 25 de Abril de 1974.
Pretendeu-se dar a impressão de que Portugal era já uma nação mínima e que o país estava em África apenas para bater nos pretos.
Era importante afirmar essa tese, porque nesse caso justificava-se plenamente a entrega dos territórios ultramarinos a quem quer que fosse.

O problema é no entanto outro.

Desde 1415 que Portugal não é um país continental. Quando começou a expansão portuguesa, Castela ainda tinha fronteiras com o reino de Granada. A Coroa de Aragão ainda não sonhava com uniões ibéricas e Navarra continuava independente.

Quando Portugal é derrotado na batalha de Toro em 1475, já não é o pequeno país que era 60 anos antes. Nesse periodo a riqueza do país aumentou e aumentou ao ponto de a nobreza castelhana rejeitar a União Ibérica, porque temia a junção dos dois reinos. Castela procurará apoio em Aragão (e o resto já sabemos).

Depois, o país era o que eram as suas possessões. Foi a India, que permitiu a Portugal controlar oceanos. Depois foi o Brasil, que permitiu a Portugal enfrentar Napoleão, foi finalmente o Portugal parcialmente africano, que continuava a poder jogar o jogo diplomático a nível internacional, como potência administrante de vários territórios em que muitos estavam interessados.
Não queira comparar esse poder, mesmo até 1974, com o que existe hoje.

Desde 1415, que nós nos transformamos num país que ultrapassava as suas fronteiras europeias.
Mas em 1975, pela primeira vez em 560 anos, Portugal passou a ser o que era. O continente, e as regiões desertas que tinham sido colonizadas pelos portugueses, Açores e Madeira.
Mas essa pequenez é diferente, na medida em que estamos não perante Castela, mas sim perante uma realidade diferente.

Lembre-se das razões para o inicio da expansão: Ir buscar fora, a dimensão que aqui não temos.
A dimensão porque lutámos durante 560 anos perdeu-se com as assinaturas do mesmo homem, que assinou o tratado de adesão à União Europeia.

Mesmo dentro do regime, ainda com Marcelo Caetano, já se discutia abertamente o futuro sem Angola e Moçambique e havia já quem advogasse uma via europeísta convicta. Até à morte de Salazar, ninguém acreditava (um se atrevia a acreditar) que Portugal se desse bem como membro da CEE.
Olhemos para o que se nos depara, e ficaremos perplexos com a lucidez de espirito que alguns tinham nos anos 60.

Nós aguentamo-nos porque tínhamos o que dar a alguém. Ao longo da História os ingleses apoiaram-nos porque tínhamos dimensão, tínhamos colónias, os franceses idem.
Nós fomos apoiados, porque podíamos de alguma forma pagar esse apoio.

Em caso de aspirações por parte da Espanha, sem União Europeia e com um país bloqueado, o que temos nós para dar a alguém ?
Temos o mesmo que a Eslováquia, temos o mesmo que a Eslovénia ou o mesmo que a Georgia quando foi invadida pelos russos:  Nada, a não ser pedir clemência e pedir que tenham pena de nós.

Ninguém vai gastar dinheiro para nos ajudar, quando fomos nós que nos metemos no buraco em que estamos !
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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Pedro_o_Tuga

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #972 em: Setembro 15, 2010, 08:12:51 pm »
Bem eu quando estudava no secudário tive um professor de historia que era Iberista convicto. Afirmava ele que seria melhor se nos unissemos a Espanha. Sempre que eu tinha o azar de abrir a boca a afirmar a minha opinião ao contrário, recebia olhares estranhos, como se o que tivesse a dizer fose alguma coisa fora do normal. Se esta turma era um espelho do que os alunos do secundário pensam, creio que as coisas não se avizinham faceis...
 

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Marauder

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #973 em: Setembro 15, 2010, 08:56:52 pm »
Citação de: "Luso-Efe"
Citação de: "Marauder"

A questão das Leis..
A UE não legisla leis, passa directrizes que cada estado tem que transcrever para o seu Direito, existindo alguma margem de manobra para tal.
Na realidade, a existência da UE fez o nosso direito estar cada vez mais e mais completo..coisas que anteriormente acontecia e não eram punidas...bem..continuam a acontecer e não ser punidas  :wink:

Citação de: "Luso-Efe"
Aqui ve-se o seu europeismo exacerbado, mas está-se a esquecer de uma coisa, esse dito mercado unico só funciona quando os grandes da europa querem meter os seus produtos e invadir os paises pequenos com a sua mercadoria, o chamado dumping, se for ao contrário verifica-se o contrário, assistimos a um protecionismo atroz.

E aqui começam as ofensas que pelo que tenho visto é uma referencia sua. O gosto por catalogar os users deste fórum em iberistas, europeístas, traidores, realmente não fica bem. Devia-se lembrar que isto é um espaço de diálogo e troca de ideias, não de ofensas. Existem vários users aqui que realmente vem o presente fórum como um escape.

Já agora, o chamado dumping não é o que se refere. Economias de escala é capaz de ser o termo que procure. Diferentes dimensões de mercados internos fazem com que as grandes empresas consigam melhores economias de escala.

Citação de: "Luso-Efe"

Essa sua afirmação do patrón faz-me ficar ainda mais desconfiado se o seu europeismo não servira para disfarçar outras ideológias que atentam contra soebrania nacional, não me diga que você também acha que a PT fez um bom negócio?

Sim, no fundo o que desejo é a conquista de todo o mundo sobre a bandeira da Papua-Nova Guiné  :roll:


Citação de: "Luso-Efe"
E depois todos os grandes da europa tem estes problemas.

A França tem o problema basco, occitano, bretão e corso

A própria Italia tem muitos problemas, é um pais que nem duzentos anos tem, começa logo com os sicilianos mafiosos, depois tem os padanos, os piemonteses, os lombardos, os napolitanos, os genoveses, os calabros, aquilo é um saco de gatos que só visto.

A Alemanha não pode excluir a questão da Baviera e do vale do rurh, e para agravar mais ainda a questão a capital Berlim é totalmente assimétirca em relação ao território tal como na França com Paris.

Atenção que uma coisa é um povo querer ver a sua identidade ser respeitada, outra é realmente querer ser um estado independente.
Como nota, a Baviera já é um estado, a Alemanha é uma Federação, e no meu tempo que vivi nesse país não me pareceu que haja esse problema. A própria Itália, tirando a crispação entre norte e sul, não parece que estejam interessados em voltar aos tempos pré-Garibaldi.

Há tempos houve uma discussão nos media acerca da possibilidade de um estado membro abandonar o Euro e a UE. A resposta é que sim..o tratado de Lisboa (saída da UE) já vem cobrir essa parte..
 

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Luso-Efe

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Re: Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real
« Responder #974 em: Setembro 15, 2010, 10:10:40 pm »
Citação de: "Marauder"
Citação de: "Luso-Efe"

Totalmente falso.

Os parlamentos nacionais estão ser completamente esvaziados de poderes..

Recomendo umas leituras suplementares. "Totalmente falso" é resposta extrema, de quem nada parece saber de Direito Comunitário ou da sua importância que teve para o direito económico do seu país. Bem como a segunda frase que mais parece teatral que outra coisa. E puro contra-senso. Se o quadro que pinta fosse realmente esse, as grandes nações de proteccionismo feroz que tanto fala não teriam assinado os tratados europeus.

Existe uma passagem de soberania dos vários estados para uma entidade supra-nacional. Isso bastou e custou a muita gente, o De Gaulle e o RU que o digam. O presente tratado de lisboa tenta transformar a grande máquina burocrática de Bruxelas em algo mais eficiente, e em grande parte limita-se a "arrumar a casa", não havendo um "esvaziar de poderes" que fala.

Mas existe sim alguma cedência de soberania, penso que a mais relevante será a criação de um ministro de negócios estrangeiros europeu, que representará toda a UE nas negociações bilaterais. E mesmo isso já não é assim tão diferente do panorama actual.

Se quiser abrir um tópico acerca da chamada Constituição Europeia e da Estratégia de Lisboa e podemos discutir ponto por ponto  c34x

A PT foi encostada e fez o que foi possível. No entanto, qual a % de acções que a Telefónica tinha? E a % que votou a favor da venda?

Como português fico triste, mas a situação que se estava a verificar estava a prejudicar ambas as empresas. Para a próxima pensem melhor antes de fazer joint-ventures com empresas espanholas. Mas nem sempre é assim...um caso claramente positivo para Portugal foi a joint-venture que levou ao surgimento da Jerónimo Martins.

Relativamente aos casos que apresentou de proteccionismo realizado pelos Estados, a questão é simples: existem tribunais específicos para aonde efectuar as queixas devidas. A diferenças é que os outros realmente levam o assunto para tribunal. Esse veto espanhol sobre a proposta da E-ON foi para tribunal por exemplo..e penso que Espanha foi condenada inclusive.

Bem não disse que não foi um bom negócio, mas também não disse que foi mau, ficamos no limbo, uma no cravo, outra na ferradura, as pessoas devem ter posições claras e objectivas.

Em relação á E-on, anda muito longe da verdade, o negócio não foi feito devido a um veto politico de madrid.

Foi negociada uma solução com a E-on que lhe permitiu ficar com umas empresas em França e Itália que a Endesa detinha, mas em espanha foram vetados,  isto passou-se me 2006, e a UE nem mexeu palha, a espa ha não sofreu penalização nenhuma.


Citação de: "Marauder"
Citação de: "Luso-Efe"
Pois, também vários documentos, testes, etc que consegue encontrar na net que falam exactamente disso, que a secessão de uma parte de um estado membro é algo que vai contra as leis europeias, e o próprio embaixador castelhano, disse isso mesmo no video do sociedade das nações tal como eu disse, se quiser vá lá ao meu texto anterior confirmar isso.

Obviamente que Espanha tem essa posição, não seria de esperar o contrário. De momento lembro-me que há um artigo que protege a integridade territorial de cada membro da UE, mas uma secessão implica bem mais do que isso. Ainda por mais, penso que há um artigo específico para a auto-determinação dos povos, mas não quero falar sem ter certezas :s e não "tijolo" está em cima do armário..algures :shock:
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal