Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real

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dremanu

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« Responder #195 em: Junho 07, 2006, 11:36:09 pm »
Iberismo é pura traição a Portugal, nada mais. Portugueses que são apoiantes de teses iberista e/ou que façam parte de associações empenhadas na construção de um estado ibérico deviam ser todos fuzilados como traidores à pátria.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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RedWarrior

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« Responder #196 em: Junho 09, 2006, 07:25:20 pm »
Citação de: "dremanu"
Iberismo é pura traição a Portugal, nada mais. Portugueses que são apoiantes de teses iberista e/ou que façam parte de associações empenhadas na construção de um estado ibérico deviam ser todos fuzilados como traidores à pátria.

 e viva a liberdade.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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NBSVieiraPT

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« Responder #197 em: Junho 09, 2006, 09:42:54 pm »
Citação de: "dremanu"
Iberismo é pura traição a Portugal, nada mais. Portugueses que são apoiantes de teses iberista e/ou que façam parte de associações empenhadas na construção de um estado ibérico deviam ser todos fuzilados como traidores à pátria.


Concordo consigo :wink:
 

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Yosy

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« Responder #198 em: Junho 10, 2006, 05:23:37 pm »
Citação de: "dremanu"
Iberismo é pura traição a Portugal, nada mais. Portugueses que são apoiantes de teses iberista e/ou que façam parte de associações empenhadas na construção de um estado ibérico deviam ser todos fuzilados como traidores à pátria.


Fuzilados não digo, mas que são traidores à Pátria são.
 

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Marauder

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« Responder #199 em: Junho 10, 2006, 07:28:57 pm »
Citação de: "Yosy"
Citação de: "dremanu"
Iberismo é pura traição a Portugal, nada mais. Portugueses que são apoiantes de teses iberista e/ou que façam parte de associações empenhadas na construção de um estado ibérico deviam ser todos fuzilados como traidores à pátria.

Fuzilados não digo, mas que são traidores à Pátria são.


x2

Um Estado democrático não pode retirar o direito dos cidadãos à vida. Porque não tem autoridade..claro que o que é politicamente correcto não quer dizer que seja aplicado...

A ideia é...para penalizar um crime, o estado não pode realizar outro. Penso que não é melhor entrar por aqui...esta ideia dá para divagar quilómetros...(mas podem abrir outro tópico acerca da Pena de Morte etc lol)
 

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RedWarrior

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« Responder #200 em: Junho 24, 2006, 07:56:56 pm »
Citação de: "Marauder"
Um Estado democrático não pode retirar o direito dos cidadãos à vida.

 E tirar o direito à opinião política já pode??
 Ganhem juízo, estão a fazer uma tempestade num copo de àgua. Eu apesar de não ser adepto do iberismo, reconheço que eles ( os iberistas ) devem ter  o direito de expressar a sua opinião como todos os outros.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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Sobrevivente

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« Responder #201 em: Junho 24, 2006, 08:38:38 pm »
É caso para dizer:
a minha politica pessoal será sempre Portugal, depois Portugal e finalmente Portugal... MAS EU NÃO SOU NADA, NEM NINGUÉM.
:roll:[/quote]
 

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Marauder

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« Responder #202 em: Junho 25, 2006, 02:51:38 pm »
Citação de: "RedWarrior"
Citação de: "Marauder"
Um Estado democrático não pode retirar o direito dos cidadãos à vida.
E tirar o direito à opinião política já pode??
 Ganhem juízo, estão a fazer uma tempestade num copo de àgua. Eu apesar de não ser adepto do iberismo, reconheço que eles ( os iberistas ) devem ter  o direito de expressar a sua opinião como todos os outros.


Claro que podem, tanto que até o fazem...mas traiem a ideia de Portugal independente..Portugal nação..
 

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papatango

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« Responder #203 em: Junho 26, 2006, 03:02:16 pm »
Do meu ponto de vista, nenhum Estado, nem nenhuma entidade tem o direito de, sob qualquer argumento ou razão, promover ou aplicar a pena de morte.

Em Portugal, a Nação coincide com o Estado, e a esse cojunto homogeneo desde há séculos chamamos Pátria.

Mas mesmo o conceito de Pátria é passível de interpretações distintas, e para muitas pessoas a Pátria portuguesa, não é coincidente com a Nação.

O direito de uma Nação - no caso Portugal - de existir, é-lhe conferido pela história e pela luta de todos aqueles que nos antecederam na defesa dessa ideia.

Hoje, temos um Estado, que é a forma de administrar os negócios da Nação.
Esse Estado, é gerido por um organismo que chamamos governo.

E esse governo é eleito. Esse governo, tem portanto a legitimidade que lhe deu o voto, e ninguém pode passar por isso em nenhuma circunstância, salvo claro, se o governo do estado, ultrapassar o mandato e as suas atribuições constitucionais e colocar de alguma forma em causa o próprio Estado e a Nação que é a sua essência.

É por isso que no nosso ordenamento constitucional existe o Presidente da República, que tem como função servir de garante dessa legalidade constitucional, e é por isso que o Presidente tem o poder para dissolver o parlamento e mesmo demitir o governo.

Isto, evidentemente, não implica que não possamos criticar aqueles que de dentro do aparelho de gestão do Estado - no nosso entendimento - estão a agir de forma negativa e prejudicial para com a Nação.

Quanto à pena de morte por traição, acho que não faz sentido.
Se há coisa que nos devemos orgulhar é de termos sido o primeiro país do mundo (se não se contar Andorra) a ter abolido a pena de morte.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Doctor Z

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« Responder #204 em: Junho 30, 2006, 02:17:44 pm »
Concordo com vocês todos : apesar de Portugal ser uma democracía e de
cada um poder expressar a sua opinião, todos àqueles que se dizem
iberistas são traídores a Portugal ! Se podessem pensar só um instante
em tudo o que sofreram os nossos antepassados para garantir um
Portugal livre e independente, certamente pensariam de outra forma.

Penso que os iberistas (portugueses) vêem a união com a Espanha como
se fosse uma salvação para Portugal ... Se pensassem mais tantinho,
veriam que a Espanha, pouco a pouco está-se a separar, como pode ser
a nossa salvação ? Como, os outros, podem ser a nossa salvação ? Só
nós é que podemos ser a nossa própria salvação : era bom que lessem
a história do nosso país e ver tudo o que o nosso povo consegui fazer no
passado.

Penso que, se um dia houvesse uma união entre Portugal, Castela,
Cantábria, Castela la Mancha, ... e pouco mais, certamente sugiriam
milícias populares para tornármos a ser um povo livre (basta ler o que
aconteceu quando D. João VI e a sua corte tiveram que fugir para o Brasil :
muitos portugueses (civis e alguns militares) nunca aceitaram o poder
francês a partir (salvo erro) de 1807. Por isso, penso que essa união nunca
será formalizada (ainda bem).

Já agora, era interessante ter a opinião dum iberista neste debate ...
(haverá um que seja membro do fórum ?)
« Última modificação: Junho 30, 2006, 02:48:24 pm por Doctor Z »
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #205 em: Junho 30, 2006, 02:21:32 pm »
Citar
Já agora, era interessante ter a opinião dum iberista neste debate ...
(haverá que seja membro do fórum ?)



Se havia, depois de ler o post do dremanu vai ficar caladinho........ :lol:
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Luso

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« Responder #206 em: Junho 30, 2006, 02:24:37 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Já agora, era interessante ter a opinião dum iberista neste debate ...


O goveno já tem tempo de antena suficiente.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Doctor Z

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« Responder #207 em: Junho 30, 2006, 02:36:47 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "Doctor Z"
Já agora, era interessante ter a opinião dum iberista neste debate ...

O goveno já tem tempo de antena suficiente.


Bem mandado !  :D

Queria referir-me aqui no fórum !

De qualquer forma, se isso uma dia acontecer, o povo (ou parte dele)
nunca deixar que isso acontece, porque apesar de haver cobardes e vendidos
ainda há portugueses amigos da pátria !
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Leonidas

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« Responder #208 em: Junho 30, 2006, 09:09:49 pm »
Saudações guerreiras

Uma das principais preocupações dos iberistas portugueses tem sido, mesmo, afirmar, que Portugal, como estado independente na Península Ibérica, foi um erro histórico ou tem sido um, erro histórico. Como sou burro, não consigo lá chegar. Como cada cabeça sua sentença eu, mesmo, que assumidamente burro seja, atrevendo-me a morrer ao formular um pensamento sobre a matéria.

A questão é que não consigo cometer tal acto tresloucado que é o suicídio, porque antes fico com muitas dores de cabeça para entender tal corrente filosófica emanando a mais pura e cristalina razão, para tal procedimento.

Á falta de razão que assiste ao burro, só lhes resta o instinto de sobrevivência. E foi isso que salvou o burro. A natureza tem destas coisas. Não é para entender, é mesmo assim. Bem-haja o burro que nunca agiu contra-natura., o pensamento que neste caso seria o seu suicídio.

Infelizmente tenho que concordar com vocês que afirmam que o iberismo é uma traição á pátria e a mais perigosa aos interesses legítimos e que só a ele pertence, o Portugal de hoje e do amanhã. É uma capitulação consentida àqueles que nunca tiveram respeito pelos portugueses e também pela sua atitude imperialista “bacocamente” disfarçada perante este país. Espanha que continua a negar a Portugal as mesmas condições que nós lhes oferecemos aqui em Portugal.

Iberismo não é mais que um bairrismo betinho de meia-tigela e que espremido nada deita, ou seja, gente cínica. Não me recuso a chamar burro quando o for, agora não gosto é que façam de mim burro; que em meu nome me obriguem a ser aquilo que não quero mas que, acima de tudo, não o sei ser; que em meu nome defraudem aquilo que eu quero ser, um cidadão do mundo.  

A afirmação do iberismo é, para mim, como se estivesse a passar um verdadeiro atestado de incompetência e inviabilidade aos portugueses para o presente e para o futuro e a tentar eliminar subtilmente uma existência, uma memória, que não deve nada a ninguém a não ser aos próprios portugueses, claro.

Não me importarei de ser ibérico, não me importarei de ser espanhol no dia em que o rei de Espanha aceitar dizer que é português de alma e coração. Só assim é que eu aceitarei ser ibérico e ou espanhol. O resto é lixo e muito pasto para “hienas” e “ratos de porão”, juntamente com outros “bichos-do-mato” com conotação pouco nobre.

Esses tipos só devem conseguir arranjar trabalho deste lado a fronteira, porque senão não teriam onde cair mortos. Querem reescrever a história como se fosse reinventar a roda. Patético, isso sim. Já que a questão política é a principal e a que mais difícil é de contornar há que dar a volta por outras maneiras. É por isso que a questão económica é de importância capital.

Assim relativiza-se mais a questão política, já que esta, na prática, não interessa muito e pode condicionar mais o crescente poder económico de Espanha que foi sempre superior, mas que assume contornos de perigosidade para Portugal por causa da sua efectiva dependência que se acentua ainda mais.

Como referi, há muitas maneiras de se matarem pulgas.    

Cumprimentos
 

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Azraael

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« Responder #209 em: Junho 30, 2006, 09:14:10 pm »
Citação de: "Leonidas"
Iberismo não é mais que um bairrismo betinho de meia-tigela e que espremido nada deita, ou seja, gente cínica.

Esta agora nao percebi... O iberismo e' que e' bairrista? Nao seria ao contrario, sendo que o "bairro" em questao seria esse rectangulo a beira mar plantado?