Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real

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Azraael

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« Responder #270 em: Outubro 10, 2006, 02:10:23 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Porque é a tua identidade e dos teus pais, avôs e demais antepassados.
A minha identidade nao esta dependente de um qualquer documento...nao deixo de ser quem sou por ter o proverbial passaporte do pais X... e os meus "antepassados" ainda menos.

Citação de: "Doctor Z"
Agora, isso tirar proveito
duma situação porque dá mais beneficios ... :roll:
Costumas tirar proveito de uma situacao sem ser por retirares dai beneficios? Ja ouvi falar  de masoquismo, mas isso ja me parece um pouco exagerado...
 

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PereiraMarques

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« Responder #271 em: Outubro 10, 2006, 02:26:09 pm »
Eles andam ai :? , com "palavras mansas" e tal...a ver se há pessoal que cai na "esparrela"...

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O iberismo


Santiago Petschen
Prof. catedrático de Relações Internacionais na Univ. Complutense de Madrid  
 
As relações históricas de Espanha e Portugal são caracterizadas por fortes contrastes. Por um lado, juntamente com a proximidade geográfica (âmbito peninsular, longa fronteira comum, partilha de grandes rios, base rural similar) aconteceu um forte paralelismo social e político. Devido a ele, Teófilo Braga, já no séc. XIX, descreveu o caminhar conjunto de Portugal e Espanha nada mais nada menos do que como fazendo parte da ordem natural das coisas. Por outro lado, estabeleceram-se entre os dois países enormes distâncias que chegaram até aos nossos dias.

Há alguns anos, os investimentos espanhóis em Portugal e os portugueses em Espanha eram pouquíssimos. Os espanhóis eram superados inclusive pelos belgas, suecos e japoneses. E entre os produtos importados com alguma importância só figurava o leite, por ser necessário na Área Metropolitana de Lisboa. Agora, a Espanha exporta mais para Portugal do que para toda a América.

A ordem natural a que levava a geografia foi distorcida pela geopolítica. O forte controlo da Grã-Bretanha sobre Portugal e o seu comércio e a existência do império colonial do país vizinho - condicionamentos relacionados entre si - causavam entre ambos os países um afastamento notório. Mas quando, em determinado momento histórico, a influência inglesa diminuiu devido às hostilidades entre britânicos e portugueses no Sul de África e as relações ficaram marcadas pelas divergências daí nascidas, o iberismo começou a florescer como criação portuguesa influente em Espanha.

Um poeta como Antero de Quental esbanjou entusiasmo e engenho ao cantar as grandes criações daquilo a que ele chamou a raça ibérica: o seu espírito de independência, a sua oposição ao domínio romano, a sua capacidade de se libertar do jugo feudal, a realização de grandes epopeias oceânicas. E numa ordem negativa, para Quental, tanto os espanhóis como os portugueses se viram apanhados por um mesmo espírito de injustiça: a ambição da colonização.

O iberismo desenvolvido em Portugal originou também um pensamento político. Teófilo Braga estabeleceu um plano concreto de Federação Ibérica em cuja construção a Espanha deveria aceitar condições importantes: organizar-se como República, dividir-se em territórios autónomos formando uma federação, admitir Portugal na dita federação, em que seria assim a maior e mais forte unidade do conjunto, estabelecer em Lisboa a capital da Federação Ibérica.

Semelhante idealismo teria de ter a sua incidência na Catalunha. O poeta Joan Maragall, num artigo publicado em 1906 no Diario de Barcelona, disse que a natureza ibérica, pelo seu solo, pelo seu céu e pela sua gente, parecia a terra prometida para concretizar o ideal de um novo federalismo, já não só político como também humano no sentido mais profundo da palavra. Tempos depois, o jornalista Gaziel escreveu em 1963: "Poucas vezes a insensatez humana terá estabelecido uma divisão mais falsa. Nem a geografia, nem a etnografia nem a economia justificam esta brutal mutilação de um território único." E concretizou a dimensão política do seu pensamento, introduzindo a Catalunha nos afazeres da aproximação peninsular.

Entrados os dois países na União Europeia, a geopolítica não só deixou de colocar obstáculos à aproximação mútua como em vez disso a impulsiona positivamente. Gaziel acertou na sua visão determinante da História: "Não serão as vontades dos homens mas sim as leis da História que irão alterar a actual estrutura da Península Ibérica." Afirmação que se concretiza nesta outra: "A melhor forma de esta evolução se produzir será dentro de uma Europa unida."

É esta a situação que enfrentamos agora. No momento da União Europeia em que os Estados parecem mostrar-se menos solidários que doutras vezes, é necessário que se produzam aproximações geograficamente parciais que poderiam preparar uma cooperação reforçada em todo o conjunto da Velha Europa. Se não for assim, na União Europeia dos 27 dificilmente se poderá conseguir o aprofundamento político. A aproximação acrescenta outras numerosas perspectivas de relação para além da económica.

As línguas, à margem do político e do económico, têm regras de difusão que se apoiam nas suas próprias estruturas. Devido à natureza linguística do castelhano, os erasmus portugueses que chegam à universidade espanhola entendem a língua desde o primeiro dia, sem nunca a ter estudado. Ao cabo de três semanas falam portuñol. E, no final do curso, alguns fazem menos erros ortográficos que os espanhóis mais atrasados. Portugal - em contrapartida à facilidade de se deixar penetrar pelo castelhano - encontra o seu grande campo de influência na Galiza. Os complexos do passado foram superados. E, no âmbito da União Europeia e no das relações transfronteiriças, a aproximação de Portugal à Galiza e da Galiza a Portugal é cada vez mais sólida e profunda.

A divisão de Espanha em comunidades autónomas levou a que o cidadão português votasse receosamente "não" no referendo da regionalização portuguesa. As partes de um Portugal fraccionado cairiam mais facilmente nas mãos das fracções espanholas situadas do outro lado da fronteira.

Há alguns anos, depois de uma exposição que li no Instituto de Defesa Nacional de Lisboa, num português macarrónico, dialoguei com os militares sobre as relações entre os espanhóis e os portugueses e surgiram algumas queixas. Perguntei então: estão de mal com os galegos? A resposta imediata foi: não! Estão de mal com os andaluzes? Também não. Mal com os catalães? De maneira nenhuma. Mal com os bascos? Absolutamente, não. E continuei: os estremenhos, os aragoneses, inclusive os manchegos e os madrilenos. Para com todos os mencionados mostraram os dialogantes a sua simpatia. Só apareceu um cliché, resquício de irredutibilidade, o dos castelhanos velhos. Disse-lhes então: os senhores não têm nada a temer. Portugal e Castela a Velha contam com um número parecido de quilómetros quadrados. Mas sobre a mesma extensão encontram-se, em Portugal, dez milhões de habitantes e em Castela a Velha pouco mais de dois milhões. A estatística, tão favorável a Portugal, produziu no auditório desconhecedor do dado uma surpresa. Dissipou-se, com isto, uma percepção errónea.

Já Jean Monnet disse que as dificuldades entre os povos são muitas vezes artificiais. Naquele colóquio, o iberismo utópico de Teófilo Braga tinha sido traduzido para um pragmatismo mais modesto mas mais eficaz. Assim são muitas as relações existentes hoje entre os espanhóis e os portugueses, que, como atesta uma sondagem recente, vão abrindo lugar para uma relação bastante mais fluida.  

Fonte: http://dn.sapo.pt/2006/10/10/opiniao/o_iberismo.html
 

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Lancero

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« Responder #272 em: Outubro 10, 2006, 02:32:07 pm »
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Opinión
LA POLEMICA DEL IBERISMO
Portugal, pendiente de España (1)
 
03/10/06  JOSÉ ANTONIO GURRIARÁN
   
   
Hace más de una década, cuando Mario Soares presidía la República Portuguesa, él y nuestro ex ministro de exteriores compartieron la inauguración de curso en el Instituto Español de Algés, un centro de la periferia de Lisboa, prestigioso desde el punto de vista histórico y académico, que, en tiempos dirigieron hispanistas destacados como Eugenio Montes.

Aquella tarde Soares y Fernando Morán compartieron, también, una anécdota intrascendente, pero, que da idea de hasta qué punto están arraigados en el alma portuguesa dos aspectos claves y aparentemente contradictorios de su identidad, la permanente atracción por lo español y el temor y el rechazo de lo que hay y les llega del otro lado de su única frontera.

Tras un análisis de Mario Soares sobre el gran momento de las relaciones políticas, culturales y económicas hispano-lusas, "en contraste con un pasado de guerras entre Portugal y España", Morán le puntualizó en el mejor tono, que, con quien batalló abundantemente Portugal fue con Castilla, que no con España, y, mucho menos, con las otras regiones fronterizas españolas -Andalucía, Extremadura o Galícia- con las que, salvo algunos conflictos derivados del contrabando o la pesca, siempre mantuvo extraordinarias relaciones de vecindad.

Nadie menos sospechoso de anti españolismo que Soares, viejo amigo de nuestro país y de la família real, aunque, como mandan normas e historia, tuviera que presidir cada año la gran fiesta anti española de la Plaza de los Restauradores, que recuerda la batalla victoriosa de Aljubarrota y la expulsión de Portugal de los Felipes, que entraron a gobernar el país en 1580 previa aclamación de las Cortes de Tomar. Los elementos reivindicativos y nostálgicos no tienen parangón con las celebraciones del 2 de mayo español -que hoy pretende inútilmente reactivar Esperanza Aguirre-, y ello, a pesar de que la presencia de las tropas napoleónicas y los fusilamientos madrileños estan mucho más cercanos en el tiempo que la repetida historia de la panadera de Aljubarrota, que metía españoles en el horno...

El viejo fantasma del iberismo aún hoy preocupa a sectores importantes del país vecino, con su variable de posibilidades reales o o imaginarias: la absorción de Portugal por España, la Federación Ibérica que defendió Teófilo Braga o la raza ibérica que cantó el poeta Antero de Quental.

Por no decir la cita a la "colonización económica española", a la orden del día en determinados medios políticos e informativos, que, una y otra vez, alertan de los peligros de la instalación de empresas españolas en Portugal, en olvido de los más de cuatrocientas empresarios que, afortunadamente, ya se han instalado en España o de que la inversión inglesa allí es muy superior a la española y a nadie asusta, ni nadie suele comentarla.

Coincidiendo con el viaje del presidente Cavaco Silva a España, nuevamente, se reprodujo en Portugal la vieja polémica entre iberistas y anti iberistas, animada por la sorprendente encuesta del semanario "Sol", según la cual el 28 por ciento de los portugueses opina que ambos países deberían fundirse en uno, con capital en Madrid o Lisboa. Al mismo tiempo, el "Diario de Notícias" publicaba un suplemento especial dedicado a la visita, con el título general de "Presidente viaja contra el fantasma del iberismo."

Y es que lo español y lo anti español se dan, todavía, la mano y mientras algunos -que no creo sean, ni mucho menos, el 28 por ciento- hablan de unidad, otros siguen repitiendo el dicho que de "de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento." Pero de esto hablaremos otro día.
http://www.rtva.es/Informativos/Documen ... ag-001.htm
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Luso

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« Responder #273 em: Outubro 10, 2006, 02:38:55 pm »
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Semelhante idealismo teria de ter a sua incidência na Catalunha. O poeta Joan Maragall, num artigo publicado em 1906 no Diario de Barcelona, disse que a natureza ibérica, pelo seu solo, pelo seu céu e pela sua gente, parecia a terra prometida para concretizar o ideal de um novo federalismo, já não só político como também humano no sentido mais profundo da palavra. Tempos depois, o jornalista Gaziel escreveu em 1963: "Poucas vezes a insensatez humana terá estabelecido uma divisão mais falsa. Nem a geografia, nem a etnografia nem a economia justificam esta brutal mutilação de um território único." E concretizou a dimensão política do seu pensamento, introduzindo a Catalunha nos afazeres da aproximação peninsular.


Enfim...
Nem a realidade, os factos, justificam a divisão da Península. Estes profissionais da treta, sobretudo os poetas, esses mentirosos histéricos e viadosos de possuirem uma moral que julgam superior (?) acham-se donos de um saber omnisciente que só conduz à catástrofe. O Saramago é outro exemplo. Até podemos aceitar que ele escreve romances de valor mas esse valor não contagia as posições políticas ou outras actividades paralelas dos mesmos.
E o problema é que é a comunicação social dominada por grupos de interesses que eleva a estatuto de heróis essa gente e que depois o "pobão" não questiona.

Esta frase é exemplar:

"Poucas vezes a insensatez humana terá estabelecido uma divisão mais falsa. Nem a geografia, nem a etnografia nem a economia justificam esta brutal mutilação de um território único."

Era um par de bengaladas bem dadas neste moço de fretes, era o que era...
« Última modificação: Outubro 10, 2006, 03:37:54 pm por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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PereiraMarques

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« Responder #274 em: Outubro 10, 2006, 02:57:08 pm »
Esse Santiago é patético...deve ser Catedrático de Br*ches...

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¿Y qué depara el futuro?, ¿hay sitio en Europa para más países? Claro que sí, Europa es un territorio con muchas conciencias nacionales, aunque hace falta convulsiones políticas importantes para que se dé el escenario», asegura Santiago Petschen, profesor de derecho internacional de la Complutense.

Fonte: http://www.20minutos.es/noticia/127579/ ... peo/siglo/
 

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Azraael

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« Responder #275 em: Outubro 10, 2006, 03:01:00 pm »
Citação de: "Luso"
"Poucas vezes a insensatez humana terá estabelecido uma divisão mais falsa. Nem a geografia, nem a etnografia nem a economia justificam esta brutal mutilação de um território único."
Sou obrigado a dar-lhe razao...
 

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PereiraMarques

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« Responder #276 em: Outubro 10, 2006, 03:14:39 pm »
Como já foi demonstrado o Iberismo é, em grande parte, para "consumo interno" de Espanha, tentando "confundir" os seus Nacionalismos crescentes:
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El País, 26 de enero de 2004

Una interpretación demográfica de España

SANTIAGO PETSCHEN/Catedrático de Relaciones Internacionales en la Facultad de Ciencias Políticas y Sociología de la Univesidad Complutense de Madrid

Los grandes fenómenos políticos vividos en el interior de España a lo largo de la Historia pueden ser vistos con buena óptica desde la perspectiva de la demografía. Así, el predominio de Castilla en el centro peninsular, notablemente poblado sobre la base de la producción triguera y ganadera en gran escala, explican la opción hacia Castilla del País Vasco y de Navarra, el control de Galicia, la absorción literaria tenida lugar en Cataluña, el predominio del castellano en Valencia. Castilla tuvo una atracción irresistible cuando la Corona castellana superaba los seis millones de habitantes y la aragonesa sólo tenía un millón, de los cuales únicamente trescientos mil eran los que poblaban Cataluña. Una superioridad de Castilla impuesta la mayoría de las veces no con el ejercicio del poder duro, sino del blando.

Numerosos factores han sido los que, con el paso del tiempo, han hecho cambiar la relación poblacional. Primero fue el éxodo hacia América y también la implantación de cultivos de allí venidos en zonas montañosas como las del País Vasco (maíz, patata...), que hizo a aquellas tierras más competitivas con las grandes planicies castellanas, antes totalmente dominadoras desde el cultivo del cereal. Bastante más adelante, ya en el siglo XIX, vino la revolución industrial, que fue haciendo gradualmente más poblada a Cataluña y que a fines del siglo originó en el País Vasco un cambio demográfico espectacular. La carencia de industrialización (a pesar de la política de la Corona que implantó fábricas de tapices y cristal), hizo que Castilla se fuera despoblando poco a poco, mientras que las periferias no sólo se engrandecían demográficamente, sino que fortificaban su economía, resucitaban su lengua y su literatura y aspiraban a una política cada vez más propia. En los momentos de crisis, Castilla, acostumbrada al dominio plurisecular, tuvo una gran dificultad en acomodarse a las consecuencias de tales cambios y, desde la realidad de su debilidad, acudió a las armas propias del poder duro. Una demostración palpable de dicha falta de costumbre se vio en la II República Española y su máxima expresión culminó en la Guerra Civil y en la dictadura de Franco. Si durante el franquismo se produjo cierta evolución en la cuestión religiosa y en la social, la de las nacionalidades periféricas quedó anquilosada hasta el final.

La transición de régimen político y la Constitución de 1978 llevaron consigo la evolución de las mentalidades y la verdadera aparición de una España plural. Dos cuestiones, sin embargo, han hecho que la solución no llegase a ser la definitiva: las insatisfacciones del nacionalismo catalán y vasco y el mimetismo no demasiado fundado de las demás comunidades autónomas. Para buscar la solución a la primera, el País Vasco optó por seguir una política de poder duro mientras que Cataluña se inclinó decididamente por el poder blando. Desde Madrid se ha respondido a ambas en un principio con mezcla de poder duro y blando y últimamente más bien con poder duro.

El peso de Cataluña y del País Vasco se reflejó en la Constitución en favor de una notable descentralización con la consecución de unas competencias muy elevadas. Si durante el franquismo la fuerza de la inmigración en dichas regiones coadyuvó a su castellanización idiomática y al aumento del poder central, una vez terminado el régimen sirvió para dar la vuelta a la tendencia. De haberse quedado el País Vasco español en una situación demográfica parecida a la del País Vasco francés, no hubiera podido contar con unas instituciones tan poderosas como las que tiene, para euskaldunizar la lengua y la enseñanza de la forma como lo ha hecho en la actualidad. Lo que en un principio fue elemento disolvente de la cultura propia ha sido después un enorme factor de renacimiento y de fortificación.

Esta cuestión, sin embargo, es vivida de distinta manera por cada una de las dos comunidades autónomas citadas. Cataluña ha mostrado una gran preferencia por el ejercicio del poder blando: entre los Juegos Olímpicos de 1992 y el Fórum Universal de las Culturas de 2004, con las conmemoraciones culturales: Picasso, Miró, Gaudí, Dalí, ha conseguido ser un enorme poder de atracción, como demuestra el que -junto con la producción industrial y las exportaciones catalanas-, un centro de tráfico como el puerto barcelonés sea el segundo del mundo en recepción de cruceros. Tamaño ejercicio del poder blando en manera alguna podía descuidar el elemento demográfico. Ya en 1990, la Generalitat de Cataluña eligió como eslogan el de "somos seis millones". En diversas ocasiones Pujol ha hecho referencia, de una manera muy discreta, al bajo nivel de la natalidad en Cataluña y la coalición Convergència i Unió ha montado oficinas en el exterior para regular la cantidad y la calidad de las migraciones (a pesar de ser ésta una competencia exclusiva del Estado), por haberlas considerado vitales.

La tradicional potencia demográfica de Cataluña sufrió una crisis en las décadas de los ochenta y los noventa. Entre los años 1981 y 2000 Cataluña sólo creció 386.000 habitantes, mientras que la Comunidad de Madrid llegaba a aumentar 736.000; Andalucía, 916.000, y la Comunidad Valenciana, 515.000. Los dos últimos años, sin embargo, del 2001 al 2003, la recuperación catalana ha sido clara, pues ha llegado a ganar 342.781 habitantes, tendencia adecuada para mirar con más tranquilidad el futuro.

Opuesto es el caso del País Vasco, que, queriendo fortificarse con medios duros, se va debilitando mucho desde el punto de vista demográfico. No hay más que decir que Vizcaya ha sido superada demográficamente como provincia por Alicante, Málaga, Murcia y Cádiz, y la ciudad de Bilbao, por Las Palmas, Palma de Mallorca y Murcia. En el año 2002 las pérdidas han seguido en Vizcaya. ¿Cuándo se hubiera podido sospechar que la poderosa Vizcaya se situara en niveles relativos más bajos que el de las provincias de Cáceres, Ávila o Teruel? Si dejamos la cantidad y pasamos a la calidad (refiriéndonos a la capacitación profesional de los que se van), nos encontramos con algo parecido, pues personas vascas formadas en Euskadi encuentran trabajo para ejercer su profesión más fácilmente en Madrid que en el País Vasco.

Cuando el factor demográfico castellano dominaba en España, Cataluña, generalmente hablando, se adaptó a aquella situación. Con la llegada de la industrialización, sin embargo, el día a día de trabajo de los catalanes fue sumando activos que necesariamente llegaron a alcanzar una fuerza que pidiese una posición política de acuerdo con ella. Una fuerza que en su día Castilla ostentó en su favor con unas repercusiones de alcance cultural y político bien provechosas para ella. Fue el resultado de estar en la misma unidad estatal. Tan explicable como fue aquello lo es ahora el hecho de que Cataluña quiera algo proporcional a su peso. La mentalidad castellana no tiene más remedio que acostumbrarse.

La pérdida demográfica de Euskadi, que lo hace menos fuerte en sus relaciones con Madrid, es una consecuencia negativa de haber optado por la política del poder duro. Si desde el año 1981 el País Vasco hubiera crecido como corresponde a su capacidad y desarrollo al igual que la media de las regiones demográficamente prósperas (Madrid, Cataluña, Comunidad Valencia, Baleares, Andalucía), tendría ahora 514.724 habitantes más de los que tiene (el 25% de toda su población). Es toda una ironía que haciendo tanto esfuerzo por obtener más poder lo vaya perdiendo cotidianamente de forma imperceptible, pero muy sonadamente, a lo largo del tiempo. Con el bajón demográfico, la dependencia económica y cultural vasca del núcleo madrileño, que se acerca a los seis millones de habitantes, es cada vez mayor.

Y por lo que se refiere a Madrid, la respuesta a tales aspiraciones con el poder duro puede ser negativa para sus objetivos de ser la capital de todos y un natural factor de integración. Sólo el desarrollo del poder blando puede llevar a una armonía coherente. Y entre los elementos del poder blando como la universalidad de la lengua castellana está una demografía como la madrileña, muy apta para ser utilizada como factor blando de cohesión.

Fonte: http://www.bastaya.org/actualidad/Patio ... rafica.htm
 

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Doctor Z

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« Responder #277 em: Outubro 10, 2006, 05:13:58 pm »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "Doctor Z"
Porque é a tua identidade e dos teus pais, avôs e demais antepassados.
A minha identidade nao esta dependente de um qualquer documento...nao deixo de ser quem sou por ter o proverbial passaporte do pais X... e os meus "antepassados" ainda menos.

Citação de: "Doctor Z"
Agora, isso tirar proveito
duma situação porque dá mais beneficios ... :roll:
Costumas tirar proveito de uma situacao sem ser por retirares dai beneficios? Ja ouvi falar  de masoquismo, mas isso ja me parece um pouco exagerado...


Pessoalmente, vivi e cresci em França, mas no passado mês de Fevereiro,
resolvi vir para Portugal, sabendo que tinha uma situação melhor em
França, um vencimento bem superior e uma segurança social melhor !
Não tirei proveito nenhum material dessa situação, apenas vim para cá
porque me sinto melhor em Portugal, nada mais ... E para mim, não têm
nada a ver com o facto de ser masoquista (que não sou), sinto-me
simplesmente melhor em Portugal, nada mais.
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Azraael

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« Responder #278 em: Outubro 10, 2006, 05:19:19 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Pessoalmente, vivi e cresci em França, mas no passado mês de Fevereiro,
resolvi vir para Portugal, sabendo que tinha uma situação melhor em
França, um vencimento bem superior e uma segurança social melhor !
Os meus pesames... como diria a minha avozinha, "cada doido tem a sua mania". Eu nunca tive tendencias a prejudicar-me propositadamente,  mas cada um sabe de si.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #279 em: Outubro 10, 2006, 05:32:30 pm »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "Doctor Z"
Pessoalmente, vivi e cresci em França, mas no passado mês de Fevereiro,
resolvi vir para Portugal, sabendo que tinha uma situação melhor em
França, um vencimento bem superior e uma segurança social melhor !
Os meus pesames... como diria a minha avozinha, "cada doido tem a sua mania". Eu nunca tive tendencias a prejudicar-me propositadamente,  mas cada um sabe de si.


É claro Azraael, todos os que se sacrificaram por Portugal são "doidos", tu é que és uma inteligência rara que sabe mais que toda a gente. O meu Bisavô que se meteu numa contra-revolução Monárquica e foi preso 6 meses só porque defendia um projecto diferente por Portugal era "doido". Aqueles que sacrificaram a sua vida por Portugal quando podiam estar muito bem quietinhos no seu canto, também são "doidos"! Ainda bem que há o Azraael para nos dizer como é que os homenzinhos pensam. Ainda bem que há pessoas como você, que são incapazes de mexerem o cu do sofá para fazerem seja o que for por Portugal, porque isso seria uma maçada!  :evil:
Olha vê-la se ganhas juizinho, que já deves ter idade para isso. Tu não és nenhum herói, meu caro, és apenas uma pessoa incapaz de sacrificar seja porque for, e a isso, onde eu cenho, chama-se covardia!!!!!!!!!!!!!!
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Marauder

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« Responder #280 em: Outubro 10, 2006, 05:50:46 pm »
Portugal sempre foi um país de emigrantes...dos que voltam..e dos que não voltam.

Não poderei chamar ilógico à posição do Azraael, porque até tem a sua lógica. Demonstrando ser um indivualista puro, o Azraael até foi para o país aonde isso tem uma aceitação mais positiva.

De certa forma, a nível sociológico, até faria bem à nossa economia se a gente tivesse um poquito mais de garra..mas a malta gosta do colectivismo e tal.

Azraael, o que te digo é, o passado claro que não te pode limitar, e se mudares a nacionalidade é melhor para ti, então força, mas não te esqueças que é sempre bom saber as nossas origens. Aliás, a ideia da globalização e da contratação de mão-de-obra estrangeira também é essa...que eles venham de culturas diferentes, e com ideias diferentes. Isto para dinamizar uma economia, e isto é a grande vantagem de certas economias...a grande variedade de recursos humanos.
....Ao menos o marketing deveria ser forte  :lol:  :lol:
 

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Coby

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« Responder #281 em: Outubro 10, 2006, 06:10:08 pm »
Citação de: "papatango"
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Para conhecer a razão porque alguns portugueses têm aversão a Espanha tem de conhecer a História de Portugal, o que obviamente não é o caso.
Esta é a verdade resumida, que já temos referido inumeras vezes.
No hay que estudiar la carrera de biología para poder conocer las leyes de Mendell. Ni hay que ser médico para poder saber lo que es un leucocito. Ni hay que ser informático para saber programar en Java. Y por supuesto tampoco hay que ser licenciado en Historia lusa para poder saber a que se debe vuestra hostilidad.
Citação de: "papatango"
A referência ao facto de não nos terem invadido, não altera de nenhuma forma a intenção.
¿Intención de invadiros? Parece que no te enteras ni a la de siete. No hay ninguna intención de invadiros. Lo único que hay es una completa indiferencia hacia vosotros.
Citação de: "papatango"
Se em todos os casos em que a invasão foi falada e referida, meus senhores, foi apenas por uma razão:

A História explicou a Castela que não vale a pena incorporar Portugal, porque os portugueses não querem ser espanhóis, e não se pode vender um povo.
A ver si empiezas a reconocer la realidad:
No os hemos invadido porque no os queremos en nuestro país. No ganamos nada teniendoos en nuestro país. Y en todo caso perderiamos mucho dinero y nos vais a traer vuestros problemas. Y nos la suda que querais ser españoles o que no querais serlo.

Adelante. Rebatemelo. Demuestrame que sería bueno para España teneros con nosotros. Demuestrame que hay un clamor popular para reunificar hispania.
Citação de: "papatango"
Ninguém aqui tem paranoias de invasão espanhola, isso só está na cabeça doente e cancerigena dos iberistas que pretendem dar a impressão de que apenas porque não queremos ser espanhois, queremos que os espanhois morram todos.

Nunca discutimos, a não ser por razões académicas uma invasão espanhola. Todos já concluimos que não é provavel e começa a ser PARANOIA ESPANHOLA esta alusão a que os portugueses temem uma invasão de tropas castelhanas.
¿morran es morir? ¿quereis que nos muramos todos?
Tú eres el que mas paranoias tienes de una inminente invasión española.
Citação de: "papatango"
Discutimos neste tópico os problemas do iberismo, que estão relacionados com uma caracteristica de uma parte da sociedade portuguesa que está habituada a viver de subsidios, e apenas acha que se fosse espanhola, teria mais facilidade em receber subsidios do Estado.

Quando entendessem que em Espanha não há almoços grátis, automaticamente se transformavam em patriotas (esses sim patrioteiros) anti-espanhois.

Quem quiser discutir a invasão das tropas espanholas, crie o tópico adequado, e discorra sobre as tácticas e estratégias a utilizar, e sobre as tácticas e estrategias que se devem contrapor.
Isso é um jogo de guerra virtual e apenas isso.

O medo que os portugueses têm da Espanha só existe na cabeça dos espanhois, não na nossa. Enquanto os portugueses tiverem um claro sentido de identidade nacional (e por enquanto continuam a ter, embora muitos o estejam a tentar destruir) não haverá nenhuma invasão nem de franceses, nem de marroquinos nem de marcianos, e muito menos de espanhóis, que seriam de todos aqueles os únicos a ter a sova de porrada assegurada.

Por isso, solicito aos participantes originarios do Estado Espanhol, que contenham os seus comentários, porque a maioria deles infelizmente demonstra ou total desconhecimento da realidade, ou então que nem sequer se deram ao trabalho de ler as já muitas linhas que neste fórum se escreveram sobre o tema das relações entre Portugal e Castela.

Increible la cantidad de tonterias.
 

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Azraael

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(sem assunto)
« Responder #282 em: Outubro 10, 2006, 06:59:49 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O meu Bisavô que se meteu numa contra-revolução Monárquica e foi preso 6 meses só porque defendia um projecto diferente por Portugal era "doido". Aqueles que sacrificaram a sua vida por Portugal quando podiam estar muito bem quietinhos no seu canto, também são "doidos"!
La muito bons da cabeca nao deviam ser... mas tambem nem todos tem a "sorte" de ter uma vida minuscula ao ponto de terem necessidade de se enrolarem numa qualquer bandeira para lhe darem algum sentido.
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ainda bem que há o Azraael para nos dizer como é que os homenzinhos pensam.
Nao tem que agradecer... mas devo dizer que apenas digo como penso, e nao como os outros pensam ou devem pensar.
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ainda bem que há pessoas como você, que são incapazes de mexerem o cu do sofá para fazerem seja o que for por Portugal, porque isso seria uma maçada!
Quando e' que foi a ultima vez que "Portugal" (seja la isos o que for) mexeu o cu do sofa para fazer alguma coisa por mim?
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Olha vê-la se ganhas juizinho, que já deves ter idade para isso.
Quem parece precisar de ganhar juizo  nao sou eu...
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tu não és nenhum herói, meu caro, és apenas uma pessoa incapaz de sacrificar seja porque for, e a isso, onde eu cenho, chama-se covardia!!!!!!!!!!!!!!
Nunca quis ser heroi... e nada e' suficientemente importante para justificar o meu sacrificio, se lhe queres chamar cobardia e' contigo, eu e qualquer pessoa com um minimo de bom senso chama-lhe inteligencia.
Citação de: "Marauder"
De certa forma, a nível sociológico, até faria bem à nossa economia se a gente tivesse um poquito mais de garra..mas a malta gosta do colectivismo e tal.
Dentro do colectivismo e' sempre mais facil arranjar tachos, e e' disso que o tuga gosta.
Citação de: "Marauder"
Nos outros tópicos fala-se que já ninguém "morre pela patria" tão livremente. É verdade, no fundo no fundo...os cães passam..e a caravana passa. Somos indivíduos. Até os veteranos e herois de guerras de vários países abrem a pestana quando chegam a casa...continuam a viver as suas vidas..
Eu acho que nunca ninguem morreu "livremente" pela patria...
 

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Luso

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« Responder #283 em: Outubro 10, 2006, 07:40:20 pm »
Fica registada a opinião do Asraael.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #284 em: Outubro 10, 2006, 11:57:04 pm »
Fica registada a opinião do Azraael, embora eu ache que devemos criar um tópico específico para enviar as interessantíssimas (se bem que um pouco monótonas) intervenções do mesmo.

Até já pensei num título: "O passaporte do Azraael"  :roll:

Citação de: "Coby"
A ver si empiezas a reconocer la realidad:
No os hemos invadido porque no os queremos en nuestro país. No ganamos nada teniendoos en nuestro país. Y en todo caso perderiamos mucho dinero y nos vais a traer vuestros problemas. Y nos la suda que querais ser españoles o que no querais serlo.
Coby: Bastaria olhar para um pouco da história espanhola, para verificar que para grande parte deles, Portugal deve ser incorporado na nação castelhana.
É assim que as coisas são. Veja o que se escreve nos jornais e o que se diz nos fórums na Internet. A Maioria dos espanhóis é favorável à ideia, e isso é uma realidade.

A questão militar não se coloca, porque lá no fundo toda a gente em Espanha já entendeu que não é possível tomar Portugal pela força.
Aliás, do ponto de vista militar a Espanha não nos mete medo. Esse não é o problema. Há muito tempo que não temos medo do poder militar espanhol. A Espanha não o pode utilizar, mesmo sabendo que teria vantagem inicial.
Por isso, a questão da invasão militar espanhola só parece estar na cabeça dos espanhóis, que não entendem (NEM QUEREM entender) os pontos de vista portugueses.

Citação de: "Coby"
Adelante. Rebatemelo. Demuestrame que sería bueno para España teneros con nosotros. Demuestrame que hay un clamor popular para reunificar hispania.
Eu também não entendo porque raio é que quando perguntados sobre a União Ibérica, a maioria dos espanhois é a favor.
Essa pergunta você deve colocar aos seus conterrâneos, não aos portugueses. Eu não entendo essa mania das uniões ibéricas,
Cá por mim, quero é distância...
Citação de: "Coby"
¿morran es morir? ¿quereis que nos muramos todos?
Tú eres el que mas paranoias tienes de una inminente invasión española.
Não seja tonto.
O que eu disse foi:
Nadie en Portugal tiene paranoia de invasion española, eso solo está en la cabeza enferma y cancerigena de los iberistas que quieren dar la impresión de que solo porque nosotros no queremos ser españoles, queremos que ellos mueran todos
Não distorça as palavras, para depois poder utiliza-las conforme lhe dá jeito

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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