Portugal comecerá a recuperar?

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Cabeça de Martelo

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« Responder #255 em: Março 29, 2008, 11:57:19 am »
Citação de: "André"
Reportagem da Al Jazeera
Sá Fernandes herói de Lisboa    

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José Sá Fernandes, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, é o protagonista de uma reportagem da cadeia de televisão árabe Al Jazeera , que apresenta Portugal como «um dos países mais pobres da Europa» e a «corrupção» como causa do seu atraso.

http://www.youtube.com/watch?v=XsBmV5sjneM&eurl

http://www.youtube.com/watch?v=awFUJlIRrdY&eurl

O autarca, que «levou a tribunal mais de 70 casos de corrupção», é apontado como figura central da luta contra o fenómeno.

A peça acompanha Sá Fernandes durante a campanha para as eleições intercalares de 2007, mas o canal árabe apenas a transmitiu nas últimas semanas.

Lisboa, cuja câmara municipal «parece ser um lugar que concentra tudo o que há de errado e corrupto na vida pública de Portugal», é apresentada como o palco da luta de Sá Fernandes.

A capital portuguesa é descrita pela Al Jazeera como «uma cidade em tumulto» onde «a corrupção é tão generalizada que tornou os cidadãos indefesos». A acompanhar o texto, imagens de sem-abrigo e de prédios em ruínas.

A Al Jazeera revisita o caso da permuta de terrenos do Parque Mayer e mostra como o vereador do Bloco de Esquerda «enfrentou a Bragaparques, uma das maiores empresas do país», com o irmão Ricardo Sá Fernandes.

Uma reconstituição mostra o encontro entre Domingos Névoa e o irmão do vereador da Câmara de Lisboa, no qual o administrador da Bragaparques terá oferecido dinheiro a Sá Fernandes em troca do silêncio do autarca. «Como nos filmes», conta Ricardo Sá Fernandes.

José é referido como aquele que «move de forma apaixonada uma campanha contra a corrupção» e que «representa a mudança de que a cidade desesperadamente precisa». A reportagem termina com a eleição do independente apoiado pelo BE – com 6,82% dos votos – e a nomeação de Sá Fernandes para o cargo de vereador do Ambiente. «Ironia do destino», comenta a jornalista da estação árabe.

SOL


Eu não percebo porque é que ainda há pessoas a votar neste tipo. Há corrupção? Há, aposto que sim. Mas chegar ao ponto de se apresentar como o salvador da pátria e caluniar tudo e todos para se auto-promover é mesmo muuito mau! :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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pedro

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« Responder #256 em: Março 29, 2008, 02:34:08 pm »
Eu nao entendo a Al Jazeera.
É assim que quer ganhar a confiança do publico no mundo?
A minha ja a perdeu.
Cumprimentos
 

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« Responder #257 em: Março 29, 2008, 06:44:01 pm »
O Sá fernandes foi mais um que se vendeu.

Aliás o BE está já a preparar-se para servir de "muleta" ao PS no caso destes não terem maioria absoluta em 2009...desiludiram-me muito...desde o famoso "arrastão"... :evil:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Xô Valente

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« Responder #258 em: Março 29, 2008, 06:51:01 pm »
Concordo com o Sr. Cabeça de Martelo.
Isto só se pode definir numa palavra: exagero. Tudo bem que há corrupção e o país está atrasado, mas como é descrito, parece um país do 3º mundo. Humilhar o país em troca de se auto-proclamar herói e salvador é muito mau.. :(
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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komet

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« Responder #259 em: Março 31, 2008, 12:19:14 pm »
lol, do pouco que vi da reportagem o gajo não disse mentira nenhuma...
"History is always written by who wins the war..."
 

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comanche

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« Responder #260 em: Abril 04, 2008, 11:48:38 am »
Portugal já passou por crises piores e está preparado - Basílio Horta

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Londres, 04 Abr (Lusa) - Portugal "já passou por crises piores" e está agora mais bem preparado para enfrentar a crise económica que se verifica actualmente, afirmou em Londres o presidente da AICEP, Basílio Horta.

"Hoje temos boas empresas em sectores mais competitivos de média e alta tecnologia mais bem preparadas do que há dez anos", sustentou na quinta-feira, em declarações antes de um seminário com empresários na embaixada de Portugal em Londres.

Todavia, entende que, se a situação económica piorar, devem ser tomadas "medidas de suporte", como foi a descida da taxa do IVA de 21 para 20 por cento, anunciada pelo governo na semana passada.

Horta reuniu-se com cerca de duas dezenas de empresários de Pequenas e Médias Empresas para apresentar, em conjunto com o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) e a AICEP Capital Global, soluções para o financiamento de projectos.

Segundo o presidente da AICEP, o BERD por ajudar as empresas portuguesas a investir na Europa Central e nos países asiáticos, dois mercados prioritários que também interessam a Portugal.

 

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Luso

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« Responder #261 em: Abril 04, 2008, 05:07:01 pm »
E o que representam as "boas empresas em sectores mais competitivos de média e alta tecnologia" para a economia nacional?

1%?
5%?
10%?

Quanto?

É preciso saber-se isso antes de dizer que "Portugal já passou por crises piores e está preparado"
 :roll:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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comanche

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« Responder #262 em: Abril 09, 2008, 12:10:45 pm »
Economia portuguesa cresce mais que Zona Euro em 2008



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Governador afirma que Portugal não está imune à actual crise internacional

Portugal vai crescer, este ano, acima da média da Zona Euro, mesmo depois da revisão em baixa das previsões que o Banco de Portugal se prepara para fazer. Esta foi a mensagem deixada ontem por Vítor Constâncio, depois de confirmar uma redução do crescimento previsto para este ano, uma vez que o elevado endividamento e a crise financeira internacional irão traduzir-se numa diminuição do consumo e do investimento.

O governador do Banco de Portugal, na sua intervenção num almoço organizado pela Câmara de Comércio Luso Britânica, lembrou que, apesar de crescer acima da Zona Euro, Portugal não estará imune à actual conjuntura internacional.

Lembrando que o País precisa de continuar com as reformas estruturais, Constâncio fez referência à recuperação económica portuguesa dos últimos anos, que foi acompanhada pela melhoria dos desequilíbrios das finanças públicas e do endividamento externo. Para o governador, o esforço de consolidação teve resultados "notáveis".

Concretizando, Constâncio lembrou que o défice público baixou de mais de 6% em 2005 para 2,6% em 2007, com melhorias nos saldos primários (sem despesas com juros) e estrutural (ajustado do ciclo económico). Uma melhoria desta dimensão "nunca aconteceu na Europa" nos últimos anos, realçou, dizendo que esse resultado foi conseguido à custa da subida da receita e da queda da despesa em relação ao PIB. "Temos de continuar com a consolidação das finanças públicas", numa altura em que "há ainda um longo caminho a percorrer", considerou.

A par da melhoria das finanças públicas, Portugal conseguiu também reduzir o défice da balança de pagamentos, uma medida do endividamento externo do País, acrescentou Constâncio, ao mesmo tempo que subiu ligeiramente o seu ritmo de crescimento económico. Ainda assim, Portugal continua a precisar de convergir com a Zona Euro, alertou o mesmo responsável.

O nível de endividamento sugere que o consumo e o investimento não podem ser um "grande motor de crescimento económico", pelo que Portugal precisa de prosseguir com reformas estruturais, afirmou o governador.

Constâncio exemplificou com a necessidade de um melhor equilíbrio entre a flexibilidade da economia e a protecção dos trabalhadores, bem como com o facto de ser necessária uma subida da produtividade e uma descida dos preços nos mercados da energia e das telecomunicações.

Na sua intervenção, o governador notou ainda que tem havido uma alteração estrutural nas exportações portuguesas, com o aumento da componente tecnológica e do valor acrescentado dos produtos vendidos ao exterior. LUSA
 

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comanche

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« Responder #263 em: Abril 15, 2008, 09:21:27 pm »
BdP: Grau de abertura de Portugal ao exterior aumentou pelo 4º ano consecutivo

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Lisboa, 15 Abr (Lusa) - O grau de abertura da economia portuguesa ao exterior aumentou em 2007 pelo quarto ano consecutivo, de acordo com os dados do Banco de Portugal hoje divulgados, revelando o crescimento da exposição do país ao andamento do resto do mundo.

O comportamento das exportações portuguesas em 2007 confirma o movimento estrutural em Portugal de aumento do grau de abertura ao exterior, refere o banco governado por Vítor Constâncio no boletim económico de Primavera.

Essa medida de abertura ao exterior, que é avaliada pelo peso das exportações e das importações na riqueza produzida (PIB), atingiu quase os 90 por cento do PIB português no ano passado. Em 1996 andava perto dos 65 por cento.

Os dados mostram que a sensibilidade da economia portuguesa ao que acontece no resto da economia mundial tem vindo a aumentar, embora a diversificação geográfica das trocas comerciais esteja actualmente a permitir a Portugal proteger-se mais do abrandamento dos EUA e da União Europeia, com a crise financeira.

Pelo menos desde de 1996 que esse grau de abertura regista uma tendência de subida - excepção para 2003, quando se verificou uma descida deste indicador.

Assim, 2007 foi o quarto ano consecutivo de aumento forte desse grau de abertura ao exterior, mostram os dados do banco central.

 

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comanche

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« Responder #264 em: Abril 21, 2008, 08:51:10 pm »
OE 2007: Défice do subsector Estado baixa 32% até Março


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Lisboa, 21 Abr (Lusa) - O défice do subsector Estado baixou 32 por cento até Março, a beneficiar do crescimento das receitas e da despesa das despesas, de acordo com a execução orçamental divulgada hoje pela Direcção-Geral do Orçamento.

O saldo entre as receitas e as despesas baixou para menos 866 milhões de euros, com uma melhoria de 398 milhões de euros face ao valor registado no final de Março de 2007.

A justificar esta melhoria esteve um crescimento de 3,7 por cento das receitas, sobretudo à custa da subida das receitas não fiscais (37,1 por cento), que ajudaram o Estado a arrecadar mais 324 milhões de euros de receitas totais.

As receitas fiscais cresceram 1,0 por cento.

A par deste aumento de receitas houve uma queda de 0,7 por cento das despesas, no valor de 74 milhões de euros, nos três meses em que o grau de execução da despesa ficou abaixo do previsto (o padrão de segurança era 25 por cento, mas o grau de execução ficou nos 21,6 por cento).

Se a despesa se repartisse de igual modo ao longo do ano, então no final de Março o Estado poderia ter gasto 25 por cento do orçamentado, como gastou menos do que isso quer dizer que o Executivo está a poupar (face ao orçamentado).

As despesas com o pessoal aumentaram 0,5 por cento, cerca de 14 milhões de euros, com as remunerações certas e permanentes a caírem 0,8 por cento.

Do lado da receita, o grau de execução está nos 22,6 por cento, com um pior do que o esperado nesta rubrica - o IRC está abaixo do padrão de segurança, já que a autoliquidação só deverá acontecer em Maio.

A DGO refere ainda que, tal como estava previsto, houve um abrandamento do crescimento da receita de IRS: até Março cresceu 3,4 por cento, 0,5 pontos percentuais abaixo do ritmo do mês anterior, reflexo da aplicação das tabelas de retenção na fonte aprovadas para 2008.

Em termos de despesa, a receita do Imposto sobre Veículos caiu 12 por cento, em linha com o esperado, dada a entrada em funcionamento das novas regras que prevêem o desagravamento fiscal dos veículos menos poluentes.

Nota ainda para a continuação da queda das receitas do Imposto sobre o Tabaco, que até Março recuaram 41,9 por cento.

Os dados da DGO mostram ainda que o excedente da segurança social quase duplicou, totalizando 920 milhões de euros, muito ajudado pelo crescimento de 7,2 por cento das contribuições (o equivalente a mais de 217 milhões de euros).

 

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routechecker

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« Responder #265 em: Abril 21, 2008, 09:05:16 pm »
Citação de: "comanche"
OE 2007: Défice do subsector Estado baixa 32% até Março


 :shock:  :shock:  :shock:
 :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969
 

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comanche

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« Responder #266 em: Maio 07, 2008, 09:14:49 pm »
Investimento estrangeiro: AIECEP garantiu 1,7 mil milhões euros mas espera chegar a 3 mil milhões


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Braga, 07 Mai (Lusa) - A Agência Portuguesa de Investimento (AIECEP) já garantiu, para 2008, um total de 1,7 mil milhões de euros de investimento estrangeiro mas espera chegar aos três mil milhões, a cifra atingida em 2007, disse, hoje, em Braga o seu presidente.

Basílio Horta adiantou que o investimento estrangeiro garante a manutenção em Portugal de 20 mil postos de trabalho e cria mil novos empregos.

"Se conseguirmos chegar ao nível de 2007 era óptimo", afirmou, frisando que, em Janeiro e Fevereiro, o decréscimo em relação a 2007, foi de, apenas, quatro por cento.

O gestor público falava aos jornalistas no final de uma sessão de divulgação dos apoios à internacionalização, que hoje decorreu na sede da Associação Industrial do Minho, em Braga, com a presença de 70 empresários.

Basílio Horta considerou que o investimento estrangeiro em Portugal ajuda a consolidar alguns dos 'clusters' já existentes, como os da saúde, do automóvel, da aeronáutica e do sector petroquímico.

Defendeu que, apara além da captação de capitais estrangeiros, a economia portuguesa continua a necessitar de se internacionalizar: "80 por cento do tecido empresarial é constituído por pequenas e médias empresas e destas, a maioria ainda não exporta ou fá-lo casualmente", sublinhou.

Disse que, apesar dessa lacuna, há empresas portuguesas a começar a exportar tecnologias e serviços de ponta, "havendo mesmo algumas que só trabalham no mercado externo".

Garantiu que a AIECEP - Portugal Global "não deixará de apoiar nenhum investimento que seja viável e rentável", apontando os mercados dos Estados Unidos, Brasil, Angola, índia, China e Singapura, como os prioritários para as empresas e os produtos portugueses.

Dividiu os mercados de exportação em "tradicionais", casos de Espanha, França, Inglaterra e Alemanha, os de "expansão", os dos Estados Unidos, do Magrebe, e dos chamados BRIC's (Brasil, Rússia, India e China) e os da "expansão e do coração", casos do Brasil, Angola e Moçambique.

Revelou que a AICEP recebeu já mais de 300 candidaturas individuais de empresas no âmbito do novo quadro comunitário de apoio, o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), bem como 35 projectos de cariz associativo também no domínio da internacionalização.

Adiantou que foram já aprovados 25 projectos associativos, envolvendo 960 empresas em acções conjuntas de internacionalização, representando um investimento de 35,6 milhões de euros e um incentivo de 15,4 milhões.

Foram, ainda, aprovados 82 projectos empresariais, representando um investimento de 29,1 milhões e um incentivo de 8,3 milhões de euros.

 

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« Responder #267 em: Maio 08, 2008, 03:23:13 pm »
Citação de: "Luso"
E o que representam as "boas empresas em sectores mais competitivos de média e alta tecnologia" para a economia nacional?

1%?
5%?
10%?

Quanto?

É preciso saber-se isso antes de dizer que "Portugal já passou por crises piores e está preparado"
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« Responder #268 em: Maio 19, 2008, 11:37:35 am »
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De redução da taxa de desemprego em redução, até à derrota final. Há mais de 26 meses conseutivos a descer, prolongando a tendência anunciada em Fevereiro de 2008, o número de desempregados inscritos em centros de emprego (veja-se, por exemplo, o Relatório Anual de 2007 do IEFP-Instituto de Emprego e Formação Profissional). E agora, quando o Produto Interno Bruto (PIB) se contrai de forma intervalada, por forma a não atingirmos a recessão técnica, e aparecem os -0,2% do primeiro trimestre de 2008, que constituem o pior resultado da Zona Euro, disfarçados debaixo dos 0,9% de crescimento homólogo, louva-se o escoamento dos desempregados.

Cada desempregado tende a compreender que a sua oportunidade de emprego está no estrangeiro. Emigra: reduz o desemprego em Portugal e aumenta a produção de outro país. Com a sorte governamental e a lucidez dos desempregados aflitos na hora do desespero, estes vão emigrando, limpando estatísticas num processo consentido - sem recurso à artimanha da formação profissional e aos programas ocupacionais -, numa política socratina de sucesso: a diminuição da taxa de desemprego através do aumento da taxa de exportação de desempregados.


www.doportugalprofundo.blogspot.com
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« Responder #269 em: Maio 21, 2008, 08:15:05 pm »
Novo mapa judiciário

Juízes temem «guerra» pelos lugares de estacionamento nos tribunais
Por Manuel Agostinho Magalhães

Conselho Superior de Magistratura quer decidir em última instância a divisão dos lugares de estacionamento nos tribunais. Ouvido esta tarde no Parlamento sobre o novo mapa judiciário, o juiz-conselheiro Ferreira Girão disse que essa decisão «pelo seu melindre» pode desencadear «autênticas guerras».Por isso, reclama ter a última palavra
 
• Conselho Superior da Magistratura disposto a «experimentar» nova organização dos tribunais


O Conselho Superior da Magistratura, ouvido esta tarde no Parlamento, deu o seu apoio global à proposta de lei do Governo que introduz um novo mapa judiciário.

Mas entre os reparos deixados à proposta, ficou o aviso do vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça: a competência atribuída aos juízes-presidentes das comarcas de distribuírem os lugares de estacionamento pode gerar conflitos graves.

Daí que o melhor, no entender do órgão superior dos juízes, seja dar ao próprio Conselho Superior de Magistratura a palavra final sobre quem estaciona o carro onde, em cada um dos tribunais de comarca do País.

«Isto não pode ser resolvido pelo juiz-presidente», de cada tribunal, pelo «seu melindre» -- defendeu o Juiz Conselheiro Ferreira Girão, invocando a sua «experiência» em estruturas associativa.  É que, justificou, «a gestão do parque automóvel» por vezes «desencadeia guerras autênticas».

O Conselho Superior de Magistratura quer pois que da decisão que atribui os espaços de parqueamento aos juízes, magistrados, funcionários, advogados e utentes possa «haver possibilidade de recurso».

Para tal, haverá que acrescentar ao art.º 92.º da Proposta de Lei 187/X/3.ª, que prevê as situações em que «cabe recurso para o Conselho Superior da Magistratura», dos actos administrativos praticados pelo presidente a matéria prevista na alínea g) do n.º 5 do art.º 87.º: «Regular a utilização de parques ou lugares privativos de estacionamento de veículos».

A audição do Conselho Superior de Magistratura insere-se nos trabalhos da 1.ª Comissão do Parlamento, que após a aprovação do Mapa Judiciário na generalidade está a proceder à auscultação dos representantes dos operadores judiciários.

Esta tarde foram também ouvidos o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, o Sindicato dos Funcionários Judiciais e representantes dos oficiais de justiça.

A proposta de lei em causa cria um projecto piloto para a reorganização das circunscrições judiciais. Entre a nova organização dos tribunais, inclui-se a atribuição de competências a um juiz-presidente na administração do tribunal de comarca.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... t_id=94190


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