Portugal comecerá a recuperar?

  • 625 Respostas
  • 192166 Visualizações
*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #195 em: Dezembro 10, 2007, 07:20:28 pm »
Défice comercial português baixou 3,4% nos primeiros nove meses de 2007

Citar
Lisboa, 10 Dez (Lusa) - As exportações portuguesas aumentaram 8,9 por cento nos três primeiros trimestres de 2007 e as importações cresceram 4,5 por cento, permitindo um desagravamento de 3,4 por cento do défice comercial, indicou hoje o INE.

As exportações portuguesas ascenderam a 27.815,1 milhões de euros nos nove primeiros meses e as importações atingiram 41.274,2 milhões de euros, com o défice da balança comercial a descer para 13.459,2 milhões de euros.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações melhorou, passando de 64,7 por cento nos nove primeiros meses do ano passado para 67,4 por cento em igual período de 2007.

No entanto, as exportações portuguesas têm tido uma tendência de desaceleração trimestral em valor, passando de um crescimento de 12,6 por cento nos três primeiros meses do ano, para 8,9 por cento no segundo trimestre e 5,1 por cento no terceiro.

Pelo contrário, as importações aceleraram de um acréscimo de 2,4 por cento em valor no primeiro trimestre, para 5,4 por cento no segundo e 5,8 por cento no terceiro, período em que registaram um crescimento nominal superior ao das exportações.

As exportações de produtos alimentares e bebidas cresceram 14,3 por cento nos nove primeiros meses do ano e as de máquinas e outros bens de capital subiram 13,7 por cento, registando-se uma evolução negativa nos combustíveis e lubrificantes, com uma redução de 18,1 por cento no valor das vendas ao estrangeiro.

As importações portuguesas de produtos alimentares e bebidas subiram 13,1 por cento nos três primeiros trimestres de 2007, mas as compras de combustíveis e lubrificantes ao estrangeiro reduziram-se 12,1 por cento.

As exportações para a União Europeia cresceram 7,7 por cento nos nove primeiros meses de 2007 e as importações cresceram 4,7 por cento, o que permitiu uma redução de 1,6 por cento no défice comercial.

A taxa de cobertura das importações para a União Europeia pelas exportações melhorou, de 67,1 por cento nos três primeiros trimestres de 2006 para 69,1 por cento em período homólogo do ano em curso.

Nos nove primeiros meses deste ano, Portugal exportou 21.393,7 milhões de euros para os 26 parceiros europeus e importou 30.980,5 milhões de euros, o que se traduziu num saldo negativo de 9.586,8 milhões de euros.


Défice comercial com países terceiros desagravou-se 5,3% nos 10 primeiros meses


Citar
Lisboa, 10 Dez (Lusa) - As exportações portuguesas para países terceiros aumentaram 13,3 por cento nos 10 primeiros meses e as importações cresceram 5,5 por cento, determinando um desagravamento de 5,3 por cento no défice comercial, indicou hoje o INE.

A taxa de cobertura das importações extracomunitárias pelas exportações melhoraram, passando de 58,2 por cento nos 10 primeiros meses do ano passado para 62,5 por cento em igual período do ano em curso.

Excluindo combustíveis, as exportações para países terceiros cresceram 16,9 por cento e as importações aumentaram 14,9 por cento.

Nos 10 primeiros meses do ano, as exportações portuguesas para países exteriores à União Europeia totalizaram 7.245,1 milhões de euros e as importações extracomunitárias ascenderam a 11.601,0 milhões de euros, daí decorrendo um défice comercial de 4.355,9 milhões de euros.

Em valores trimestrais, calculados a partir de dados mensais, as exportações apresentam uma tendência de abrandamento apenas travada em Outubro: aumento de 19,0 por cento no primeiro trimestre, de 14,9 por cento no segundo e de 6,1 por cento no terceiro trimestre, com uma ligeira aceleração nos três meses terminados em Outubro (para 6,2 por cento).

As importações apresentaram uma tendência de aceleração trimestral constante, apresentando, após uma queda de 1,7 por cento no primeiro trimestre, um acréscimo de 6,3 por cento no segundo trimestre e um aumento de 7,8 por cento no terceiro, acelerando para 11,6 por cento nos três meses terminados em Outubro.

Nos 10 primeiros meses de 2007, as exportações extracomunitárias de material de transporte e acessórios cresceram 35,9 por cento, as de máquinas e outros bens de capital 23,6 por cento e as de produtos alimentares e bebidas 18,5 por cento, enquanto as de combustíveis e lubrificantes baixaram 8,0 por cento.

No mesmo período, as importações portuguesas de países terceiros aumentaram 23,8 por cento nos bens alimentares e bebidas e 22,1 por cento no material de transporte e acessórios, enquanto as compras de combustíveis e lubrificantes baixaram 5,2 por cento em valor.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #196 em: Dezembro 11, 2007, 11:53:56 pm »
Têxteis: Exportações mantêm em Setembro "sólido crescimento" manifestado desde início do ano - ATP


Citar
Porto, 11 Dez (Lusa) - As exportações portuguesas de têxteis e vestuário mantiveram em Setembro um "sólido crescimento", prosseguindo a tendência positiva manifestada desde o início do ano, anunciou hoje a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

Citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a associação destaca o crescimento de 3,6 por cento das exportações do sector entre Janeiro e Setembro, face ao mesmo período de 2006, para perto de 3.199 milhões de euros.

Em comunicado, a ATP destaca a evolução nas exportações de artigos têxteis, com algumas categorias - como as pastas, feltros e artigos de cordoaria (16,8 por cento) e os tecidos especiais e tufados (35,6 por cento) - a registarem crescimentos na casa dos dois dígitos.

Também com tendência positiva, as exportações de vestuário de malha e tecido cresceram 3,2 e 1,8 por cento, respectivamente, o que, segundo a associação, é "especialmente relevante" porque as duas categorias de produtos representam cerca de 60 por cento do total da indústria têxtil e vestuário (ITV) portuguesa.

No que respeita às importações, a associação aponta a evolução positiva de 4,8 por cento, com destaque para o capítulo onde se integram os têxteis-lar (26,4 por cento) e os artigos de vestuário de malha e de tecido (14,8 e 8,6 por cento, respectivamente).

Números que, segundo a ATP, revelam a "crescente pressão" das exportações dos países do Oriente, com destaque para a China.

Assumidamente "satisfeita" com esta evolução, a associação salienta que evidencia um "crescimento sustentado" das exportações de têxteis e vestuário, "algo que já não sucedia há alguns anos".

Adicionalmente, confirma que a estratégia de internacionalização das empresas está "a produzir inequívocos resultados".

"Espera-se, por isso, que os programas de incentivos neste âmbito, resultantes do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), possam dar continuidade a estes esforços, apoiando as iniciativas individuais e colectivas da fileira moda, tanto em consolidar mercados tradicionais como em diversificar para mercados emergentes", conclui.

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +111/-1
(sem assunto)
« Responder #197 em: Janeiro 08, 2008, 06:16:14 pm »
Pinho afirma que crescimento de 2007 superou expectativas

Citar
O ministro da Economia congratulou-se hoje, em declarações à Lusa, com o crescimento de 1,9% estimado pelo Banco de Portugal para economia portuguesa em 2007, sublinhando que superou as expectativas e é o mais elevado desde 2001.

O Banco de Portugal reviu em alta de uma décima a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, para 1,9%, ficando acima da previsão governamental de 1,8%.

«O crescimento de 2007 é o mais elevado desde 2001 e só em 2007 a economia portuguesa cresceu mais do que na legislatura anterior», disse à Lusa Manuel Pinho.

Para o ministro, «este é um crescimento mais equilibrado», porque conta com a contribuição «das exportações e do investimento».

No boletim económico de Inverno, hoje divulgado, o banco central português reviu, também, em baixa de duas décimas o crescimento esperado em 2008, para 2,0%, ritmo idêntico ao previsto para a Zona Euro.

Diário Digital / Lusa

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #198 em: Janeiro 08, 2008, 07:10:37 pm »
Envidamento externo português reduz-se com aumento da poupança e controlo das contas públicas
Lisboa, 08 Jan (Lusa) - As necessidades de financiamento externo da economia portuguesa vão continuar a diminuir nos próximos anos, a beneficiar do aumento da poupança e do menor endividamento das administrações públicas, segundo o Banco de Portugal.


Citar
O boletim económico de Inverno mostra que o défice da balança corrente e de capital, uma medida do endividamento externo, deve baixar em 2008 para 7,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), depois de ter sido de 8,2 por cento em 2007.

Em 2009, a tendência de queda deve voltar a repetir-se, com esse défice externo a baixar para 6,4 por cento da riqueza produzida internamente.

Estes números representam uma melhoria face às previsões avançadas no Verão, altura em que se esperava que Portugal terminasse 2009 com um défice com o exterior de 8,1 por cento e assentam numa redução continuada do défice público e num aumento da poupança dos privados.

A justificar esta melhoria das necessidades de financiamento externo está a queda do défice da balança de bens e serviços (sobretudo na componente não energética), que mais do que compensará a deterioração da balança de rendimentos.

A subida do excedente da balança de capitais, devido à entrada de fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégica Nacional, também ajudará a esta redução do défice externo português.

No boletim de Janeiro a instituição presidida por Vítor Constâncio diz que a aceleração da actividade económica esperada para os próximos anos em Portugal "pressupõe um contributo significativo da produtividade total dos factores".

Essa melhoria da produtividade reflecte a reorientação do tecido produtivo, para actividades com mais componentes tecnológicas, uma reafectação interna de pessoas dentro das próprias empresas e o aumento da taxa de utilização da capacidade produtiva, refere o banco central.

 

*

oultimoespiao

  • Perito
  • **
  • 468
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +8/-0
(sem assunto)
« Responder #199 em: Janeiro 10, 2008, 02:52:34 am »
Enquanto nao houver leis laborais flexiveis em portugal, tendo em conta a globalizacao e a conjuntura mundial, portugal nunca vai ter niveis de crescimento acima dos 2 - 3% porque a actual lei nao favorece o investimento privado, nem niveis de producao elevados. Tambem penaliza as empresas porque nao se conseguem adaptar facilmente as mudancas do mercado porque nao ha flexibilidade laboral! Tambem quando uma empresa se encontra em dificuldades tem que fexar porque nao pode despedir para se puder restruturar. Por outro lado se uma empresa tem possibilidades de crescer tambem nao ha incentivo ao investimento porque a carga fiscal penaliza a producao em vez dos lucros liquidos! E uma questao complexa mas se querem crescer algo vao ter que mudar. E quanto mais cedo melhor! Se nao querem acompanhar o resto da europa... entao deixem como esta!
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23133
  • Recebeu: 4090 vez(es)
  • Enviou: 2864 vez(es)
  • +2675/-4478
(sem assunto)
« Responder #200 em: Janeiro 10, 2008, 12:27:42 pm »
Citar
Taxa de retenção de IRS baixa 'aumentando' salário mensal

RUDOLFO REBÊLO
LEONARDO NEGRÃO-ARQUIVO DN
Centenas de milhares de contribuintes terão acréscimos salariais já no final deste mês. O Governo deu ontem ordem às empresas para diminuir a taxa de retenção do IRS sobre os salários o que pode significar, em muitos casos acréscimos mensais de algumas dezenas de euros. Prejudicados estão os reformados. É que mantêm o mesmo nível dos descontos na retenção mensal por conta do IRS e, em alguns casos a carga fiscal é mesmo agravada.

Os "aumentos salariais" permitidos pelo Estado são significativos e todas as classes de rendimentos, solteiros e casados, são beneficiados. Pressupondo um aumento salarial de 3% em 2008 - a contratação colectiva ronda os 3,4% - a retenção na fonte do IRS cai 0,5 pontos percentuais.

Ou seja, a um casal com dois filhos e com um salário mensal de 1236 euros, a entidade patronal desconta - por conta do fisco, a título de IRS - apenas 6% do ordenado, quando em 2007 descontava 6,5%.

No caso de um casal (com dois filhos), em que ambos sejam trabalhadores por conta de outrem, com um rendimento conjunto 2060 euros, os ganhos são significativos. É que os respectivos patrões passam a descontar 17% dos ordenados, contra os 19,5% mensalmente subtraídos em 2007. Neste último caso representa um rendimento extra mensal de cerca de 50 euros.

A simulação efectuada pelo DN permite concluir que o Governo privilegiou a classe média e média-baixa, para além de ter elevado a isenção de retenção para os salários mais baixos. Por exemplo, quem aufira um salário de 772,5 euros mensais está este ano livre dos descontos mensais, quando no ano passado aos rendimentos de 750 euros incidia um desconto mensal de 1,5%.

Os reformados têm motivos de queixas. Pressupondo um aumento de 2,4% na pensão de 2008, o Executivo manteve a tabela de descontos e, em alguns casos agravou mesmo a retenção. É o que sucede no caso de rendimentos de 2560 euros - já abrangidos por aumentos de 2,4% - em que a taxa de retenção sobe um ponto percentual em relação a 2007.

Em contrapartida a esta folga fiscal, os reembolsos em 2009 serão substancialmente menores. É que, no fundo, as retenções mensais do IRS funcionam como um "empréstimo forçado" ao Estado por conta de acertos futuros do imposto, tendo em conta das deduções específicas e à colecta em Saúde, Educação, etc
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23133
  • Recebeu: 4090 vez(es)
  • Enviou: 2864 vez(es)
  • +2675/-4478
(sem assunto)
« Responder #201 em: Janeiro 10, 2008, 12:28:18 pm »
Citar
Autoeuropa vai criar 4 mil empregos até 2010

LEONOR MATIAS  
O optimismo reina na fábrica de Palmela. Os números apurados em 2007 foram "espectaculares" e as perspectivas até 2010 são de "grande crescimento". Para fazer face ao acréscimo de produção para 800 carros/dia, contra os 390 actuais, a Autoeuropa vai criar dois mil postos de trabalho directos até 2010. O alargamento da rede de fornecedores e o consequente aumento de componentes para os novos modelos será também responsável pela criação de outros dois mil empregos. No total, o plano de investimentos para Palmela será responsável por quatro mil novos empregos na região.

No final do ano passado, a fábrica dava emprego a 2990 colaboradores número que deverá fixar-se já este ano em 3500, com o recrutamento de 310 novos colaboradores.

Na fábrica de Palmela vão estar em produção, em simultâneo, até 2009, os modelos Sharan e Alhambra (até meados de 2010), o cabrio Eos e o desportivo Scirocco, que será lançado em Março no Salão Automóvel de Genebra, para ser comercializado a partir de Junho.

O VW Polo pode começar a ser produzido em Palmela no início de 2009, mas quer os responsáveis da Autoeuropa quer os trabalhadores esperam a qualquer momento o anúncio oficial do sucessor do monovolume Sharan. Jorn Reimers, director-geral da Autoeuropa, apesar de manter segredo sobre a decisão da VW, revelava no encontro com os jornalistas um grande optimismo face ao futuro, reforçado com a revisão do Business Plan da marca alemã, que aumentou em Novembro o investimento para Palmela de 500 para 541 milhões de euros.

Os investimentos previstos para 2008-2010 foram planeados tendo em consideração o "planeamento do sucessor do monovolume" e o "alargamento da palete de produtos a um quarto produto", diz o comunicado da Autoeuropa entregue aos jornalistas. Ou seja, a fábrica espera receber mais que um produto a partir deste ano.

A reformulação do design do modelo que irá substituir o Sharan, exigido pela administração da VW, travou o anúncio do modelo, que tudo apontava seria feito no decurso do ano passado.

Dos investimentos previstos a fábrica recebeu o ano passado 88,1 milhões de euros. O plano prevê a construção de novas ferramentas de prensas, implementação de novas linhas de carroçarias e adaptação das linhas existentes para novos produtos, adaptação da área de pintura, implementação do conceito single line na área de montagem e desenvolvimento das actividades logísticas e implementação da cadeia de fornecedores. A criação do conceito single permitirá à Autoeuropa produzir qualquer modelo da VW.

A administração da fábrica prevê que o contributo da Autoeuropa com os novos modelos para o produto interno bruto (PIB) nacional passe para 2% em 2010, contra 1% no ano transacto.

O ano de 2007 representou para a Autoeuropa o início da recuperação, depois das quedas de 2004 e 2005. A fábrica encerrou 2007 com uma produção de 93 609 veículos, ou seja 31,9 carros por trabalhador. Um número que Julius von Ingelheim, director de recursos humanos, considerou importante para a imagem da Autoeuropa, que entre 27 fábricas da VW lidera o ranking com menor taxa de absentismo. "A Autoeuropa detém uma boa imagem no seio do grupo", adiantou e isso ficou expresso na atribuição do volume de investimentos em que Palmela, entre dez fábricas, foi a que recebeu a maior fatia do bolo, ultrapassando Kassel, Wolfsburg e Mosel, todas situadas na Alemanha.

No ano passado, o volume de vendas totalizou 1,6 mil milhões de euros, mais 14%. A Alemanha, é o principal mercado de destino dos veículos montados em Palmela, seguin- do-se os Estados Unidos, para onde apenas é exportado o Eos.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #202 em: Janeiro 15, 2008, 01:44:45 pm »
Taxa de inflação situou-se nos 2,5% em 2007
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Portugal registou uma taxa de variação média de 2,5% no ano passado, menos 0,6 pontos percentuais do que no ano anterior.

Cristina Barreto
Citar
inflação homóloga foi de 2,7% em Dezembro de 2007, face ao mesmo mês do ano anterior, valor esse que é inferior em 0,1 pontos percentuais em relação a Novembro.

Em termos mensais, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) cresceu 0,1% entre Novembro e Dezembro do ano passado.
Quanto ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, em 2007 verificou-se uma progressão de 2,4%, relativamente ao ano anterior.
A taxa de variação homóloga do IHPC situou-se nos 2,7% em Dezembro, enquanto que a taxa de variação mensal foi de 0,1%.
Os analistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação mensal de Dezembro oscilasse entre 0,1% e os 0,4%. Já o Governo tinha previsto que a taxa de inflação em 2007 se iria situar nos 2,3%.
A analista Paula Carvalho, do Banco BPI, adiantou que "os dados estão em linha com os previsto. Não há surpresas. O ano terminou com uma inflaçãp média de 2,5% como se esperava. Possivelmente, em termos de classes genéricas, deve notar-se uma redução no vestuário e calçado, pressionando e, do lado contário, deve ter subido a alimentação e a energia".
Já o analista do BES, Pedro Matos Branco, considera que "o número mensal foi mais positivo do o que esperávamos (0,2%), a média anual ficou ligeiramente pior face à nossa previsão (2,4%) mas é marginal. Acredito que o ciclo de pressão em alta de preços, nomeadamente nos combustíveis e alimentação, continue durante este ano. Prevemos para 2008 uma inflação média anual de 2,4%".


 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 21366
  • Recebeu: 6897 vez(es)
  • Enviou: 7921 vez(es)
  • +8070/-12630
(sem assunto)
« Responder #203 em: Janeiro 16, 2008, 10:10:22 am »
Inflação: Governos falham meta pelo 10º ano consecutivo


O Governo português voltou este ano a falhar a meta de inflação, completando, pelo menos, 10 anos de erros nas previsões, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).


Desde 1998, o erro médio da previsão da taxa de inflação que consta do orçamento do Estado face à inflação efectivamente verificada foi de 0,63 pontos percentuais, sendo que em todos esses anos, com excepção para 2006, a taxa prevista ficou sempre abaixo da verificada.

Em 2006, a diferença foi positiva (com a inflação prevista a ficar acima da verificada) muito provavelmente devido às alterações metodológicas introduzidas em Setembro pelo INE na série do índice de preços do consumidor.

Hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou que a taxa de inflação média no conjunto de 2007 foi de 2,5%.

A previsão do governo que constava do orçamento do Estado para 2007 apontava para uma taxa de inflação de 2,1%, embora este valor tenha sido posteriormente (aquando da apresentação do orçamento do Estado para 2008) revisto em alta para os 2,3%.

Assim, 2007 foi o décimo ano consecutivo em que a inflação real foi diferente da inflação prevista pelo governo (a Lusa não analisou dados anteriores a 1998), o que inclui os governos chefiados por António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates.

As previsões de inflação servem de referência para os aumentos salariais na função pública e no sector privado. Trabalhadores com aumentos salariais inferiores à inflação real viram o seu poder de compra diminuir.

Nos 10 anos em análise, a maior diferença entre previsões e valor real verificou-se em 2001, com a previsão a ficar mais de 1,5 pontos percentuais abaixo da evolução real do IPC. O governo previa um aumento dos preços de 2,8%, mas o que acabou por se verificar foi um crescimento de 4,4%, segundo o INE.

Os dados do IPC têm uma base 1997 até 2001 e daí para frente a base é 2002.

Diário Digital / Lusa

15-01-2008 16:43:00
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #204 em: Janeiro 16, 2008, 10:44:33 am »
Citação de: "P44"
O governo previa um aumento dos preços de 2,8%, mas o que acabou por se verificar foi um crescimento de 4,4%, segundo o INE.
Pasou o mesmo polo outro lado da raia...o Goberno dixo sobre o 3% e acabamos nun 4,2%...está claro que hasta para equivocárense os gobernos somos iguais... :lol:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23133
  • Recebeu: 4090 vez(es)
  • Enviou: 2864 vez(es)
  • +2675/-4478
(sem assunto)
« Responder #205 em: Janeiro 16, 2008, 10:47:40 am »
E qual foi o aumento dos slários desse lado da fronteira?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5587
  • Recebeu: 909 vez(es)
  • Enviou: 870 vez(es)
  • +720/-2701
(sem assunto)
« Responder #206 em: Janeiro 16, 2008, 11:13:31 am »
boas

sálario minimo 600€
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #207 em: Janeiro 16, 2008, 12:04:08 pm »
Zona Euro: "Eurolândia" terminou ano de 2007 com inflação nos 3,1 por cento


Citar
Bruxelas, 16 Jan (Lusa) - A taxa de inflação anual da Zona Euro fixou-se nos 3,1 por cento em Dezembro de 2007, o mesmo valor do mês anterior e muito acima daquele registado um ano antes (1,9 por cento), anunciou hoje o Eurostat.

Os dados divulgados pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia revelam ainda uma subida da taxa de inflação no conjunto da UE a 27 para 3,2 por cento em Dezembro, quando em Novembro era de 3,1 por cento e em Dezembro de 2006 era de 2,2 por cento.

Portugal registou no mês passado uma taxa de inflação de 2,7 por cento, a terceira mais baixa da Zona Euro - apenas acima de Holanda (1,6 por cento) e Finlândia (1,9) -, enquanto os valores mais elevados se verificaram na Letónia (14 por cento), Bulgária (11,6) e Estónia (9,7).

Chipre e Malta, que no passado dia 01 se tornaram os 14º e 15º membros da Zona Euro, só serão incluídas nos cálculos de inflação da zona monetária única do mês de Janeiro de 2008.

Este é o quarto mês consecutivo em que a taxa de inflação da Zona Euro fica acima da meta dos 2,0 por cento - valor desejável segundo o Banco Central Europeu (BCE) -, tendo a Comissão Europeia admitido que há "razões para preocupações" quando a taxa de inflação atingiu em Novembro o valor de 3,1 por cento, para um máximo de seis anos a meio.

Bruxelas antecipa a manutenção de uma taxa de inflação elevada nos próximos meses, só devendo regressar a valores mais baixos, perto dos dois por cento, em meados de 2008.

Terça-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) indicou que a taxa de inflação média em Portugal situou-se em 2,5 por cento em 2007, acima da previsão de 2,3 por cento do Governo para o conjunto do ano.

A taxa de inflação de 2007, ficou, no entanto, seis décimas de ponto percentual abaixo da verificada em 2006, quando foi de 3,1 por cento, segundo os dados do INE.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #208 em: Janeiro 16, 2008, 12:43:54 pm »
Portugal é líder europeu na indústria dos têxteis

Célia Marques Azevedo, correspondente em Bruxelas


Citar
Apesar da deslocação de várias empresas para o Leste europeu e para a China, Portugal continua a ter um papel importante nos têxteis, ramo no qual é o primeiro em termos de valor acrescentado criado, segundo a lista de actividades económicas da Comunidade Europeia (NACE). A indústria portuguesa é líder entre os 27 no sector do vestuário e curtumes, seguem-se os têxteis e em terceiro lugar outras indústrias extractivas na lista de actividades em que cada país é especialista.

Portugal é também o oitavo país da União Europeia com maior número de pessoas a operar nos têxteis, sector do qual é o 16.º a apresentar resultados em termos de produtividade. Os números fazem parte da última edição de "Empresas Europeias - factos e números", o retrato estatístico dos sectores de actividade da UE, ontem publicado pelo Eurostat.

O gabinete de estatísticas da UE analisou 23 ramos da indústria activos em 2006, concluindo que em 19 deles os homens lideram no que respeita a taxa de emprego. As mulheres estão em maior número do que os homens apenas nos têxteis, no comércio de retalho, na hotelaria e restauração e nos serviços financeiros.

Dos quase 19 milhões de empresas não financeiras, que geraram 5100 mil milhões de euros e empregaram 125 milhões pessoas em 2004, só 534 mil (3,1%) estão em território português, tendo criado 64 480 milhões de euros de valor acrescentado e dado emprego 2,9 milhões de pessoas.

Itália é o país europeu com maior número de empresas não financeiras, seguida da Espanha e da França, mas é a Alemanha o país que mais pessoas absorve em termos de emprego. Segue-se Reino Unido e Itália.  
 
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #209 em: Janeiro 16, 2008, 12:52:10 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
E qual foi o aumento dos slários desse lado da fronteira?
Pois normalmente se axustan sobre as previsións do Goberno e un pouco máis, así que entendo que a maioría dos salarios medraron sobre un 3 e algo, digamos un 3,5% no 2007, ou polo menos ese foi o méu caso...

Pouca cousa, a verdade... para un soldo medio de 1.200-1.300€, que a un lle suban 40 ou 50 ó mes, non da para moito...

O mellor o levan os pensionistas, que se lles aumenta inmediatamente o soldo no Nadal coa desviación do IPC segundo a prevista. Así que este Nadal moitos "antigos" (que non vellos  :wink: ) levarán a casa uns euriños máis na paga...

Así que, si en Portugal están no 4,4%, e seguindo a lóxica de arriba, supoño que este anos os soldos lles subirán sobre o 5%, ¿non?
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”