Caso não saiba, das missões atribuidas à marinha pouco ou nada, tirando a segurança a instalações, está dado aos fuzileiros, "ah e tal mas já tem as missões na somalia"... sim... meia duzia de elementos e nada mais (e que belo trabalho tem feito, os meus sinceros parabéns a esses elementos que continuem a demonstrar o nosso potencial como o tem feito). Se formos perguntar a elementos de outras forças especiais quantas missões tem no estrangeiro, um praça com 5 anos facilmente terá mais que 2 (estou a falar do que ouço desde já peço desculpa se estou errado) e se for aos fuzieiros fazer a mesma pergunta dificilmente encontrará pessoal com o mesmo tempo de tropa que tenha feito sequer uma. A caracteristica operacional que diferencia os fuzileiros das outras tropas especiais´é basicamente o meio pelo qual é infiltrado no terreno, porque depois de estar em terra as operações terrestres em muito são semelhante para não dizer iguais às restastantes tropas. não vejo problema nenhum na rotatividade das forças ser feito pelas tropas especiais todas e não só rodar no exército. É que com esta história toda vamos falar de incentivos para os jovens integrarem esta ou aquela força... mas isso dáva muito mais linhas...
Qual é o seu problema quanto à utilização dos fuzileiros afinal??? continuo sem preceber... Os fuzileiros também tem Policia Naval e não o são só para escoltar embarcações... ou será que são... LOL
Exacto, conheço vários praças do Exército (Especiais e normais) com duas missões no Kosovo e alguns com três, (à alguns anos, no tempo de Timor e Bosnia ter três missões até era considerado normal).
A verdadeira questão é que por exemplo no Kosovo vão Batalhões e para o Afeganistão vão Companhias, estas unidades são grandes, tem muitos praças, e como as missões duram vários anos, dá para a maior parte dos militares das três Brigadas do Exército de praticamente todas as especialidades lá irem (o normal é a força operacional ser de infantaria mas não é obrigatório, ainda recentemente um Agrupamento constituido por militares de Cavalaria de Braga teve no Kosovo).
As missões proprias da Marinha só dão trabalho ao DAE, Pelotão de Abordagem e Policia Naval e esses todos juntos nem 100 devem ser. As outras unidades de Fuzileiros operam como forças de infantaria, são companhias de manobra, de transporte, vários pelotões de apoio, etc, que tudo junto se chama Batalhão Ligeiro de Desembarque, e isso quer dizer que a Marinha só usa o BLD para desembarcar em terra, numa missão como a Somália em que só se quer controlar o mar, só é necessário uma pequena força para abordagem a outros navios, nao é necessário um Batalhão de Fuzileiros.
O que considero mal feito, é que existindo este Batalhão, que é tão eficiente como qualquer um do Exército, não é enviado em todo (enviar todo o Batalhão seria improvável para o Kosovo mas possivel) ou em parte (o envio de uma Companhia é o mais abitual, poderia rodar com as Companhias dá BrigRR no Afeganistão ou integrar um Batalhão do Exército para o Kosovo), simplesmente porque é uma força da Marinha e não do Exército.
PS: Nem sei como é que o pessoal do CTOE não foi aos arames quando o DAE foi para o Congo
