U209PN

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SSK

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Re: U209PN
« Responder #1545 em: Janeiro 26, 2010, 08:26:51 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Saiu hoje. http://barcoavista.blogspot.com/

Os meus parabéns ao autor, gostei em especial do cuidado pelo facto de não se ver qualquer tipo de dado confidencial divulgado, um ponto que nós portugueses raramente sabemos respeitar.

PARABÉNS
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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Ricardo

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Re: U209PN
« Responder #1546 em: Janeiro 26, 2010, 11:29:51 pm »
Citação de: "SSK"
Citação de: "luis filipe silva"
Saiu hoje. http://barcoavista.blogspot.com/

Os meus parabéns ao autor, gostei em especial do cuidado pelo facto de não se ver qualquer tipo de dado confidencial divulgado, um ponto que nós portugueses raramente sabemos respeitar.

PARABÉNS

Deve ter tido, por certo, algum apoio e aconselhamento "submarino" na retificação de dados e do respectivo texto  :mrgreen:
 

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Lancero

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Re: U209PN
« Responder #1547 em: Janeiro 27, 2010, 08:11:21 pm »
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OE2010: Submarinos previstos nas contas da Defesa com pagamento de 53 milhões de euros    

   Lisboa, 27 Jan (Lusa) - O Orçamento do Estado para este ano contempla  uma verba de 53 milhões de euros para financiar uma parcela do pagamento  escalonado dos submarinos a adquirir para a Marinha, informou hoje fonte  oficial da Defesa.  

 

      "O financiamento da aquisição dos submarinos é regulado em termos próprios.  A Lei de Programação Militar escalona os pagamentos previstos no horizonte  dos três sexénios que a constituem,  decorrendo desse escalonamento uma  parcela de 53 milhões de euros integrada no orçamento de 2010", adiantou  a mesma fonte.  

 

   As despesas com a Lei de Programação Militar (LPM), que determina a  programação do investimento público nas Forças Armadas relativo a forças,  equipamento, armamento, investigação e desenvolvimento e infra-estruturas,  são reforçadas em 60,7 por cento face a 2009, passando de 257,3 milhões  para 413,5 milhões de euros em 2010.  

 

      De resto, o aumento das despesas com a LPM (que será revista este ano)  representa uma das principais fatias para o crescimento de 6,5 por cento  das despesas do Estado com Defesa no Orçamento do Estado para este ano.  

 

      O primeiro de dois novos submarinos para a Marinha - o "Tridente",  actualmente a efectuar provas no mar, e o "Arpão" - chegará já este ano,  estando a entrega do segundo prevista para 2011.  

 

   Os novos submarinos do tipo U-209/PN encomendados pela Marinha Portuguesa  ao German Submarine Consortium, empresa do grupo Thyssen Krupp, vão substituir  os anteriores submersíveis da Armada, da classe Albacora, o "Barracuda"  e o "Delfim", em fim de vida.  

 

   No total, os dois submersíveis, considerados dos mais modernos do mundo,  custarão mil milhões de euros.  

 

   Portugal encomendou, em 2004, os dois submarinos alemães ao HDW, maior  fabricante mundial de submarinos não nucleares, após rejeitar a proposta  francesa do Scorpéne, dos estaleiros DCNI.  

 

   O "Tridente" e o "Arpão", com 68 metros de comprimento e uma tripulação  de 32 efectivos, atingem avelocidade máxima de 20 nós e têm autonomia de  45 dias.  

 

   Os motores são movidos a "fuel cell", o que os torna particularmente  silenciosos e sem combustão, dificultando o reconhecimento por forças inimigas.  

 
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Re: U209PN
« Responder #1548 em: Janeiro 29, 2010, 09:37:45 am »
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Defesa
Orçamento não inclui 460 milhões dos submarinos

por Manuel Carlos Freire e Alexandra Carreira Hoje

O Governo decidiu não inscrever, na proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2010, os cerca de 500 milhões de euros relativos à compra do submarino Tridente, confirmou o DN.

A inscrição da verba foi dada como adquirida desde 2006, quando a Comissão Europeia determinou que os países membros têm que orçamentar a totalidade do investimento em equipamentos militares no ano de entrega. O Governo agora não o entende assim - alegando que só terá de o orçamentar quando chegar "a título definitivo".

Fonte oficial do Ministério da Defesa explica assim o caso: "Trata-se de duas questões diferentes: uma questão é a forma como o Eurostat [gabinete de estatísticas europeu] contabiliza a entrega de equipamentos militares. E, na verdade, a entrega de um equipamento significa a contabilização, para fins estatísticos, do seu valor; outra questão é o financiamento da aquisição", feita através da Lei de Programação Militar (LPM).

Esta lei "escalona os pagamentos previstos no horizonte dos três sexénios que a constituem, decorrendo desse escalonamento" a inscrição de 53 milhões de euros no Orçamento de 2010 (num total de 1070 milhões até 2023), precisou o Ministério. Porém, até ontem, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) esperava outro entendimento. E dizia ao DN que o Governo deveria inscrever tudo no OE: "De acordo com as regras do Eurostat, no âmbito das decisões sobre o défice e dívida das Administrações Públicas, o registo da despesa com a aquisição de material militar deve ser efectuada no momento em que o bem é colocado à disposição do Governo, independentemente do modelo de pagamento."

Essa verba, a total, ronda os 500 milhões de euros, valor do primeiro submarino que chega agora a Portugal. E a sua inclusão no OE deste ano implicaria um agravamento do défice em 0,3% do PIB.

A explicação para a decisão de não inscrever os 500 milhões de euros neste OE, segundo fontes governamentais ouvidas sob anonimato, passa pelo momento da "aceitação definitiva" do submarino - enquanto não ocorrer, não se inscrevem as verbas.

O exemplo dado é o das viaturas blindadas Pandur -  em que o Exército já recebeu 120, mas a título provisório, por terem defeitos de origem. Mas isso implicará, segundo outra fonte ouvida pelo DN, que o fabricante dos submarinos (reconhecendo a existência de defeitos) assuma os custos de manutenção (como nas Pandur).

Para o Eurostat, a quem caberá apreciar a opção do Governo, o "impacto no défice corresponde ao da entrega física do produto final e não ao do momento de transferência da propriedade". Nesta perspectiva, resta a Portugal argumentar que o "produto" que este ano será entregue não é "final".
 
Quem também terá palavra a dizer é o Tribunal de Contas que, num relatório, já se pronunciou sobre o caso: "É, hoje, muito claro, à luz das orientações emanadas pelo Eurostat, que o momento em que os investimentos militares devem ser levados à despesa nas contas nacionais é o da entrada em serviço dos equipamentos adquiridos, independentemente dos termos e datas em que venha a ocorrer o respectivo pagamento". Com A.P.M.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1481994
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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nunosalou

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Re: U209PN barracuda no Público
« Responder #1549 em: Janeiro 29, 2010, 04:22:41 pm »
Bravo Zulu Barracuda

O mais antigo submarino no activo da NATO viajou esta semana pela última vez. Caso para dizer: "Bravo Zulu." Código para: "Bom trabalho."

"A rara oportunidade de atacar um porta-aviões deve ter-vos feito ganhar o dia. Bravo Zulu [código para trabalho bem feito] e boa viagem." Foi esta a mensagem que o contra-almirante responsável pelo comando regional do Atlântico Norte da NATO (Cinciberlant) fez chegar ao submarino português Barracuda, em Maio de 1983, depois de este ter simulado com sucesso um ataque ao poderoso porta-aviões norte-americano USS Eisenhower.

O episódio do afundamento virtual de um porta-aviões nuclear da Marinha norte-americana faz parte da rica história do último submarino da classe Albacora, que anteontem regressou da sua última viagem ao mar.

A viagemsimbólica em águas portuguesas foi apadrinhada pelo chefe de Estado-Maior da Armada, o almirante Fernando José Ribeiro de Melo Gomes, que embarcou em Setúbal. O Barracuda será substituído este ano pelos novos submarinos de fabrico alemão Tridente e Arpão.

Quando, em Outubro de 1968, entrou ao serviço da Armada, a sua vida útil prevista era de 25 anos. Em 2010, fará 42 anos de vida operacional. É o submarino mais antigo de todas as marinhas de guerra da NATO. Prepara-se agora para iniciar uma nova vidaenquanto museu, em Cascais. Mas já muito antes se tornara uma lenda entre os militares.

O encontro com o Eisenhower foi o corolário de um momento que simboliza o alcance e perigo que uma arma submarina representa. E ainda o empenho e profissionalismo dos marinheiros portugueses, capazes de extrair o máximo de resultados de equipamentos obsoletos. A Revista da Armada e o blogue Barco à Vista, um espaço dedicado à Marinha Portuguesa, relatam este e outros momentos marcantes do Barracuda.

Foi um clássico David contra Golias. Um submarino de uma pequena Marinha, que na altura estava já datado, com 57 metros de comprimento, com uma velocidade máxima de 16 nós (30 km/h), conseguia afundar virtualmente um porta-aviões da mais imponente armada do mundo, com mais de 300 metros de comprimento, capaz do dobro da velocidade e incomensurável superioridade de poder de fogo.

Aconteceu nas proximidades do Estreito de Gibraltar, quando o Barracuda participava em mais um exercício da NATO. A sua missão era fazer uma barreira de oposição a um grupo de navios de superfície que deviam tentar furar o bloqueio e entrar no Mediterrâneo.

Ao mesmo tempo, o Eisenhower seguia para o Mediterrâneo para render um Carrier Battle Group que aí patrulhava. O Barracuda interceptou as comunicações do grupo de batalha de porta-aviões Eisenhower. Com o porta-aviões nuclear seguiam dois cruzadores, dois navios de protecção antiaérea e pelo menos um contra-torpedeiro.

Assim que o então comandante Brites Nunes percebeu que o Battle Group norte-americano ia atravessar a área de patrulha atribuída ao Barracuda decidiu avançar. Aproveitando as zonas de sombra dos sonares dos navios de escolta do Eisenhower, o Barracuda manobrou sem ser detectado para baixo do porta-aviões. Chegou a navegar por baixo do Eisenhower, seguindo o mesmo rumo, o que lhe permitiria, numa situação real, um ataque com os seus torpedos. Foi depois de ter enviado uma missiva à Cinciberlant relatando os seus actos que recebeu a mensagem de parabéns.

Regime de cama quente

Em Dezembro do ano passado, a revista francesa Mer et Maritime visitou o submarino a propósito de uma viagem de despedida a Nantes, onde se localiza o estaleiro onde foi construído. Chamou-lhe "uma máquina de navegar no tempo".

É propulsionado por dois motores a diesel de 1300 cavalos e outros dois eléctricos de 1600 cavalos. Tem autonomia para 31 dias no mar, pode mergulhar até aos 300 metros e conta com uma guarnição de 56 homens.

Herdeiro dos submarinos da II Guerra Mundial, as condições a bordo são espartanas. Apenas o comandante tem direito a uma cabine. A restante guarnição tem de se contentar com o regime de cama quente. Vão-se revezando por turnos em pequenos beliches. E como as reservas de água são limitadas, a guarnição não pode tomar banho durante uma missão. A solução encontrada pelos submarinistas é limparem-se com toalhitas de bebé... Ou melhor: foi assimaté à sua última viagem.

No seu currículo, o Barracuda tem 47 mil horas de navegação, percorreu cerca de 800 mil milhas, o equivalente a 36 voltas ao mundo, e fez mais de 300 missões.

Momentos de susto

O Barracuda fez parte de uma encomendade quatro submarinos feita pelo Estado português aos estaleiros franceses Dubigeon, de Nantes. O Cachalote foi vendido ao Paquistão em 1975. O Albacorae oDelfim foram desarmados em 2000 e 2005. Todos os três se transformarão em museus, nomeadamente em Cascais, Viana do Castelo e Alfeite.

Dos 25 submarinos da classe Daphné que os estaleiros franceses construíram para as marinhas francesa, espanhola, paquistanesa e sul-africana, apenas o Barracuda ainda navegava.

É também o único submarino português responsável por um afundamento. Em Dezembro de 1982 lançou um torpedo contra o navio-butaneiro Bandim que se encontrava à deriva e semiafundado a 120 milhas do Cabo Espichel.

O feito extraordinário da longevidade do Barracuda ganha outro relevo quando se olha para a história desta classe de submarinos. Dois dos seus irmãos ao serviço da Marinha francesa desapareceram sem deixar rasto, juntamente com as suas guarnições, no Mediterrâneo: o Minerve, em 1968, e o Eurydice, em 1970.

Apesar do empenho e perícia dos submarinistas portugueses, a Marinha também viveu momentos bem próximos do desespero. Em Setembro de 1973, o comando naval português chegou a pensar que tinha perdido o Barracuda. Durante um exercício da NATO - o Quick Shave - o submarino deixou de enviar as habituais mensagens de segurança. Sucessivas avarias nos transmissores e condições adversas de propagação fizeram com que deixasse de dar sinais de vida durante um largo intervalo de tempo.

A Marinha portuguesa viu-se na contingência de accionar os procedimentos de emergência face ao aparente desaparecimento. Portugal arrancou com uma operação de busca e salvamento, tendo mesmo pedido ajuda às restantes marinhas da NATO para procurar o submarino. O alívio só surgiu quando o Barracuda atracou na Base Naval do Alfeite.

Mas o maior susto ocorreu em 1994. No final de um exercício militar conjunto com a Marinha britânica, e quando subia para usar o periscópio, o submarino português embateu num navio mercante em pleno Canal da Mancha. Os danos estruturais na torre do submarino foram graves, mas, ainda assim, o Barracuda conseguiu regressar ao Alfeite.

O Tridente representará um salto gigantesco em termos operacionais para a flotilha de submarinos portuguesa. Enquanto com a classeAlbacora o raio de acção se limitava ao Mediterrâneo e Atlântico Norte, com a classe Tridente poderá estender-se até ao mar das Caraíbas, Golfo Pérsico e até oceano Índico.

A grande diferença está no apelidado sistema de propulsão independente do ar. Os motores dos novos submarinos não precisam de oxigénio para funcionar. O Barracuda conseguia permanecer submerso apenas algumas dezenas de horas. O Tridente poderá ficar debaixo de água, no limite máximo, 21 dias. Terá capacidade para produção de água potável. Medindo 65 metros, a velocidade máxima está fixada nos 37 quilómetros por hora, necessitando apenas de uma guarnição de 27 homens.
 

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SSK

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Re: U209PN
« Responder #1550 em: Janeiro 29, 2010, 09:49:05 pm »
Só notícias cheias de patacoadas. O público faz uma cópia quase integral do blog Barco à vista, que por sinal está muito bom! Mas, pelo menos podia ter consultado o artigo dos U209PN para não cometer erros.

E já agora o Tridente em testes???

Abraço
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pchunter

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Re: U209PN
« Responder #1551 em: Janeiro 31, 2010, 02:12:13 pm »
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Alemães ‘empatam’ investigação

Ministério Público aguarda informações para o inquérito dos submarinos há quase um ano

As autoridades judiciais alemães ainda não enviaram para Portugal a informação solicitada pelo Ministério Público (MP) e os documentos que foram apreendidos nas buscas realizadas em Abril do ano passado pelos magistrados portugueses nas empresas alemãs envolvidas no contrato das contrapartidas dos submarinos

Quase um ano depois das primeiras cartas rogatórias enviadas para a Alemanha, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), dirigido por Cândida Almeida, continuava no início desta semana à espera das respostas, sem ter sequer uma previsão de quando é que estas poderão vir.

Os primeiros pedidos de colaboração foram feitos no início do ano passado. Ao longo de vários meses, foi preparado com as autoridades alemãs (e a intermediação do Eurojust, o organismo para a cooperação judiciária dentro da UE) um conjunto de diligências necessárias à conclusão do primeiro processo do caso dos submarinos. Recorde-se que este  já deu origem a uma acusação por burla ao Estado português, precisamente contra os responsáveis da empresa alemã Man Ferrostaal e vários empresários portugueses.

Em Abril de 2009, três magistrados do DCIAP foram a Essen, na Alemanha, efectuar buscas à sede da Ferrostaal. No entanto, no momento em que se realizava a diligência, os advogados da empresa apresentaram um «requerimento de impugnação» , o que impediu que «a documentação seleccionada e apreendia tivesse sido remetida» para o inquérito em curso em Portugal – lê-se num dos despacho incluídos no processo, que o SOL consultou.

Um mês depois, diz o mesmo despacho, «foi solicitado ao procurador alemão informação» sobre a situação dessa documentação e também sobre o cumprimento de uma carta rogatória entretanto enviada por Portugal, pedindo ao MP daquele país que notificasse como arguidos os três alemães envolvidos neste processo.


Fonte: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=161328
 

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Lince

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Re: U209PN
« Responder #1552 em: Janeiro 31, 2010, 04:19:03 pm »
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Primeiro submarino nacional em testes
Anunciou Augusto Santos Silva

O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, informou que o primeiro de dois submarinos adquiridos por Portugal ainda «não está terminado», estando em «fase de testes».

Portugal adquiriu dois submarinos, sendo que o primeiro, que deverá chegar este ano ao país, encontra-se já «em fase de testes», mas ainda não está totalmente concluído, anunciou Augusto Santos Silva esta sexta-feira.

Em declarações à Lusa, o ministro explicou que a não introdução do custo total do equipamento no défice das contas públicas para este ano se deve ao facto do submarino não estar ainda concluído.

Augusto Santos Silva frisou que o Governo aguarda agora pela final da fase de testes ao submarino, para poder introduzir o custo total do equipamento nas estatísticas do défice de contas públicas.
Cumprimentos

 

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pchunter

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Re: U209PN
« Responder #1553 em: Fevereiro 01, 2010, 12:51:45 pm »
Com o estado actual das contas publicas vai ficar em testes mais uns tempos. :N-icon-Axe:
 

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Lancero

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Re: U209PN
« Responder #1554 em: Fevereiro 01, 2010, 06:17:00 pm »
Citação de: "SSK"
Só notícias cheias de patacoadas
E já agora o Tridente em testes???

Mesmo que não esteja, passa a estar para as contas!!  :evil:

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Defesa: Santos Silva diz que valor de cada submarino só é "contabilizado pelo todo" depois de aceite pelo Estado português
 

   Lisboa, 01 fev (Lusa) - O ministro da Defesa afirmou hoje que o valor  de cada submarino só é "contabilizado pelo todo" aquando da sua aceitação  pelo Estado português, salientando que é preciso aguardar "com prudência"  as fases de fabrico e teste dos dois equipamentos.  

 

   Questionado pelos jornalistas durante a tomada de posse do vice-presidente  do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência sobre o facto do  custo total do primeiro submarino não se refletir estatisticamente no défice  das contas públicas para 2010, o ministro Augusto Santos Silva disse que  "há duas questões que devem ser distinguidas".  

 

   Sobre "a orçamentação da despesa", Santos Silva notou que, como "está  previsto desde 2006 na Lei de Programação Militar, numa base plurianual  e respeitando essa lei, estão inscritos os 53 milhões de euros no Orçamento  do ministério da Defesa para o pagamento da tranche relativa ao ano de 2010".  

 

   "Outra questão é a contabilização para efeitos estatísticos, que não  implica despesa, por parte do Eurostat, do valor do equipamento militar  e a regra, desde 2005 ou 2006, é que o valor do equipamento militar seja  contabilizado pelo todo, independentemente da forma de pagamento, com a  entrega definitiva, com a aceitação desse equipamento militar por parte  do país comprador", referiu.  

 

   O "Tridente", o primeiro de dois submarinos alemães encomendados em  2004 à HDW - o maior fabricante mundial de submarinos não nucleares -, deve  chegar a Portugal entre os meses de março e abril.  

 

   Santos Silva assinalou que "neste momento estão ainda em fabrico os  dois submarinos, um mais avançado que o outro" e que "o que está mais avançado  está numa fase muito importante do processo de fabrico que é a fase de testes,  que demorarão o tempo que for necessário".  

 

   "Trata-se de equipamento militar que está sujeito a regras de segurança  que eu respeito escrupulosamente", sublinhou, afirmando que "todas as fases  necessárias devem ser percorridas" com "prudência e com serenidade".  

 

   "Do nosso ponto de vista, essas fases devem ser todas cumpridas, com  todas as cautelas, para que os termos contratuais sejam respeitados. É isso  que está a acontecer (...) o valor de qualquer equipamento militar é contabilizado  no Eurostat para fins estatísticos com a entrega definitiva", reforçou.  

 

   Interrogado sobre se o valor total do submarino será inscrito no Orçamento  do Estado do próximo ano, o titular da pasta da Defesa disse querer "respeitar  a natureza dos testes que estão a ser realizados" e "fazer valer os interesses  do Estado português como adquirente".  

 

   "Vamos assegurar-nos de que todas as fases da fabricação, teste e entrega  são cumpridas", disse.
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Respeito
 

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Falcão

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Re: U209PN
« Responder #1555 em: Fevereiro 08, 2010, 09:11:55 am »
Citação de: "Jorge Pereira"
Por ocasião da incorporação iminente na Marinha Portuguesa dos novos submarinos N.R.P. Tridente e N.R.P. Arpão, o ForumDefesa.com abre um concurso sobre o tema: Importância da Arma Submarina para Portugal.

O prémio reservado ao vencedor do concurso é um relógio da marca ELITE model watch com preço aproximado de 100 Euros.

1. Tema do concurso

A importância da arma submarina para Portugal

2. Formato e conteúdo

A apresentação deverá ser feita em formato PDF, o ficheiro colocado online antes do final do prazo de entrega, e a ligação divulgada neste tópico do concurso no ForumDefesa. O trabalho deverá comportar o nome/pseudónimo do autor.

- Tamanho preferencial: A4, orientação vertical.

- A escolha da (s) letra (s) é deixada à discrição dos candidatos. É contudo preferível a utilização de uma letra clássica e legível, equivalente em tamanho a Times New Roman 12 / Arial 11.

- O tamanho das margens, assim como o espaçamento entre linhas e entre parágrafos devem permitir uma leitura confortável.

- É desejável a incorporação de um mínimo de informação gráfica, sob a forma de fotografias e/ou esquemas e/ou mapas.

- O trabalho deverá conter uma parte reservada à bibliografia e as referências às fontes/autores das imagens utilizadas.

3. Participantes

O concurso está aberto a todos os membros do ForumDefesa, com excepção dos administradores e membros da equipa de moderação.

4. Júri

O júri é composto pelos administradores e moderadores do ForumDefesa.

5. Prémio

O trabalho vencedor será premiado com um relógio da marca ELITE model watch com preço aproximado de 100 Euros.







A entrega do prémio será combinada com o vencedor do concurso posteriormente à divulgação dos resultados.

6. Calendário

Abertura do concurso: 2 de Fevereiro de 2010

Prazo limite de entrega dos trabalhos: 26 de Março de 2010

Divulgação dos resultados: 30 de Março de 2010

7. Critérios de avaliação

Sendo a qualidade do conteúdo o aspecto mais importante levado em conta, é dada também particular ênfase à apresentação e originalidade do trabalho.

8. Aspecto legal

Os textos contidos na obra devem ser da autoria exclusiva do autor. Sempre que seja utilizada uma citação de outro autor, esta deverá ser colocada entre aspas e/ou em itálico, e apresentadas as devidas referências.

É pedido aos candidatos para usarem prioritariamente conteúdos gráficos próprios, do domínio público, ou com a devida autorização dos respectivos autores.

Qualquer trabalho que contenha meros copy-paste de trabalhos alheios será eliminado.

O autor renunciará a quaisquer direitos de autor, ficando o trabalho a ser do domínio público.

Este facto prende-se com a intenção de fazer chegar esse mesmo trabalho a quaisquer pessoas/instituições que tenham dúvidas, ou simplesmente não saibam, da real importância da arma submarina para uma país com as características de Portugal.

Dúvidas poderão ser aqui colocadas para seu respectivo esclarecimento.


Link do tópico do concurso:   :arrow: viewtopic.php?f=1&t=9066
Cumprimentos
 

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PereiraMarques

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Re: U209PN
« Responder #1556 em: Fevereiro 09, 2010, 10:19:38 pm »
 

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SSK

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Re: U209PN
« Responder #1557 em: Fevereiro 10, 2010, 12:04:18 am »
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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nelson38899

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Re: U209PN
« Responder #1558 em: Fevereiro 10, 2010, 09:58:24 am »
Citar
Alemães entregam primeiro submarino mas não há verba para o pagar
Por Graça Rosendo*
O construtor alemão confirmou ao SOL que o primeiro dos dois submarinos será entregue ao Estado português na Primavera – a 10 de Maio entrará na barra do Tejo. E uma das novas fragatas adquiridas à Holanda deverá chegar também a Portugal no final do primeiro trimestre do ano, avança a ediçaõ do SOL desta sexta-feira
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=161806
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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SSK

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« Responder #1559 em: Fevereiro 10, 2010, 07:19:12 pm »
Citação de: "nelson38899"
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Alemães entregam primeiro submarino mas não há verba para o pagar
Por Graça Rosendo*
O construtor alemão confirmou ao SOL que o primeiro dos dois submarinos será entregue ao Estado português na Primavera – a 10 de Maio entrará na barra do Tejo. E uma das novas fragatas adquiridas à Holanda deverá chegar também a Portugal no final do primeiro trimestre do ano, avança a ediçaõ do SOL desta sexta-feira
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=161806

O Sol é um espanto de informação!!! Gostaria eu de saber onde este Senhor jornalista foi buscar esta informação, e com datas tão precisas como a 10 de Maio. Será que ele sabe a hora a que o SSG entra a barra para a malta tirar umas fotos.

Garanto-vos a todos que esta data é falsa!!! Se este Senhor actua segundo as suas fontes é melhor arranjar umas melhores, o construtor não foi de certeza absoluta!!! Desta forma faz-me desconfiar de todo o resto da notícia. O Submarino que ainda não terminou o treino nem os testes já tem data para chegar a Lisboa e a D. Francisco de Almeida que já tem pavilhão português chega algures no primeiro trimestre, lindo...

E que tal escreverem notícias que passem a verdade para o simples leitor!!! Já cansa esta qualidade, ou falta dela, de alguns jornalistas!!!
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo