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Edu

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« Responder #615 em: Outubro 14, 2008, 12:11:34 am »
Não tinha qualquer conhecimento dessa historia de não quererem que comprassemos os submarinos. Teoricamente sendo a NATO uma aliança defensiva devia ter em interesse que os seus membros tivessem o melhor armamento possivel de forma a aumentar a protecção de todos, mas pelos vistos interessa-lhes ter alguns paises a quem vender o lixo mais caro que a uma sucateira. Enfim cada vez acredito menos na NATO...

Sendo assim até tenho uma melhor opinião pelos politicos (em relação á que tinha) porque apesar de a NATO não querer sempre veem 2 submarinos, pessoalmente perceria que fossem 4, mas não sei se Portugal teria capacidade de operar 4, deixo esta questão a quem poder responder.

Cumprimentos
 

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PereiraMarques

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« Responder #616 em: Outubro 14, 2008, 01:42:17 am »
Esta é uma opinião meramente pessoal e até um pouco especulativa, mas a mim parece-me que a NATO, conhecendo a falta de vontade político-económico crónica de Portugal em comprar armamento militar, nunca acreditou que Portugal levasse/leve a aquisição de Submarinos para a frente, neste sentido preferiam que ficasse logo determinado desde o princípio que a vigilância submarina da costa portuguesa fosse exercida por alguém (Espanha, EUA :?: ) que não Portugal, do que não ser vigiada por ninguém...
 

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P44

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« Responder #617 em: Outubro 14, 2008, 08:15:04 am »
e vamos lá a ver se os 2 não serão vendidos assim que estiverem 100% operacionais c34x
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Cabecinhas

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« Responder #618 em: Outubro 14, 2008, 09:00:44 am »
Vendem-se os dois para depois comprar-mos o 3º  :twisted:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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nelson38899

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« Responder #619 em: Outubro 14, 2008, 09:07:17 am »
A história que me recordo passou-se da seguinte forma. No inicio da década de noventa, Portugal disse há NATO  que pretendia comprar novos submarinos de modo a poder melhorar a marinha e para isso acho que abriu um concurso mas a compra do novo submarino demorou tanto tempo, que a NATO  cansou-se e disse a Portugal que o submarinos já não eram necessário que outro país iria fazer esse trabalho por nós
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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cromwell

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« Responder #620 em: Outubro 14, 2008, 09:11:56 pm »
Citação de: "nelson38899"
A história que me recordo passou-se da seguinte forma. No inicio da década de noventa, Portugal disse há NATO  que pretendia comprar novos submarinos de modo a poder melhorar a marinha e para isso acho que abriu um concurso mas a compra do novo submarino demorou tanto tempo, que a NATO  cansou-se e disse a Portugal que o submarinos já não eram necessário que outro país iria fazer esse trabalho por nós


Nessa altura, antes deles nos disserem isso, se calhar os tipos da NATO estavam a enfiar uma coisinha pelo nariz a dentro. :lol:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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luis filipe silva

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« Responder #621 em: Outubro 14, 2008, 10:42:17 pm »
nelson38899 escreveu:
Citar
A história que me recordo passou-se da seguinte forma. No inicio da década de noventa, Portugal disse há NATO que pretendia comprar novos submarinos de modo a poder melhorar a marinha e para isso acho que abriu um concurso mas a compra do novo submarino demorou tanto tempo, que a NATO cansou-se e disse a Portugal que o submarinos já não eram necessário que outro país iria fazer esse trabalho por nós


Provávelmente a história não é bem essa.

1º A Armada não pretendia melhorar a sua capacidade, mas sim substituir os velhos submarinos da classe Albacora. Portanto não é um melhoramento mas sim uma substituição.



2º A NATO não se cansa. Não lhes sendo pedidas ajudas monetárias, o que se calhar aconteceu, a NATO não tem nada a ver com isso.

3º A NATO NUNCA afirmaria que alguém iria fazer esse trabalho por nós.
A diplomacia contorna essas frases cruas.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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« Responder #622 em: Outubro 15, 2008, 08:07:23 am »
Existe um tópico em que se falou disso (de 2004)

Citação de: "Ricardo Nunes"
Citar
NATO considera compra de submarinos um desperdício

A NATO considerou um desperdício o investimento de centenas de milhões de euros gastos na compra de novos submarinos para a Armada portuguesa, adianta a edição desta quarta-feira do Diário de Notícias.

A posição da NATO acompanhou a recusa de um pedido da Marinha portuguesa para que a organização apoiasse o programa de compra destes equipamentos, que será assinado esta quarta-feira, e que envolve cerca de 770 milhões de euros.
Em comunicado, a NATO deu a conhecer que não ajudará o País nesta questão, considerando que «Portugal tem pouco dinheiro e o pouco que tem será desperdiçado na compra de submarinos».

Segundo fontes da NATO, a Marinha pretendia obter apoio para ultrapassar as reservas da opinião pública, fortemente atingida pela política praticada pelo actual Governo.

Deste modo, aquele organismo aconselhou Portugal a reorientar os milhões de euros que vão ser gastos nos submarinos para outros equipamentos e sistemas de armas ligados a outras capacidades navais.

21-04-2004 8:32:55

A notícia do DN:


Citar
Marinha pediu à NATO para apoiar submarinos
MANUEL CARLOS FREIRE
A NATO considerou um desperdício o investimento de centenas de milhões de euros na compra de submarinos novos para a Armada portuguesa, revelaram ao DN fontes aliadas.

A posição da NATO acompanhou a recusa, em Novembro passado, de um pedido da Marinha portuguesa para que a organização aliada apoiasse e justificasse a existência daquele programa - que é assinado hoje e vai custar apenas 770 milhões de euros - com as suas necessidades operacionais, adiantaram as fontes.

"Portugal tem pouco dinheiro e o pouco que tem será desperdiçado na compra de submarinos, tendo--nos pedido que justificásemos tal opção. Não o faremos", escreveu a NATO num dos documentos classificados acerca dessa matéria e citado pelas fontes.

A Marinha, de acordo com as fontes, pretendia obter - de uma forma que, no mínimo, deve ter suscitado grande preplexidade numa organização com a cultura, responsabilidades e procedimentos da NATO - apoio para ultrapassar as reservas da opinião pública, fortemente atingida pela necessária política de austeridade do Governo PSD/PP.

Embora mantendo o programa de submarinos na sua lista de necessidades operacionais, a NATO reduziu acentuadamente a prioridade da sua concretização face à importância de outras missões decorrentes do actual contexto geoestratégico. Nesse sentido, a Aliança aconselhou Portugal a reorientar os milhões dos submarinos para outros equipamentos e sistemas de armas ligados a outras capacidades navais - que vão desde a projecção de forças (necessárias às operações de paz, por exemplo) ao controlo do mar em águas oceânicas e costeiras ou à fiscalização.

A título de exemplo, a NATO assinalou que a Marinha apenas pode satisfazer actualmente três dos 19 compromissos com forças navais que a NATO espera de Portugal, observaram as fontes. Um desequilíbrio que levou a Aliança a classificar a Armada portuguesa de forma particularmente negativa, enfatizaram as fontes.

Por isso, os responsáveis da NATO foram alertando Portugal para a necessidade de aplicar aquelas centenas de milhões de euros noutros programas de reequipamento nacional mais necessários à actividade operacional da Marinha e de que a Aliança precisa, referiram as fontes aliadas.

Responsáveis da NATO e de Portugal estiveram reunidos em Novembro passado, no quadro das consultas destinadas à revisão das propostas de forças militares dos países aliados para 2004.

MARINHA A Armada condicionou nos últimos anos o seu reequipamento - nomeadamente a aquisição do navio polivalente logístico, que foi integrado nas contrapartidas a dar pelo fabricante dos submarinos - à manutenção da capacidade submarina.

O facto de outros países costeiros europeus estarem a adquirir submarinos e de Portugal ter uma enorme zona económica exclusiva a proteger foram duas das razões que levaram o Governo português a assumir a opção de compra dos novos aparelhos alemães.



em
http://forumdefesa.com/forum/viewtopic. ... highlight=
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« Responder #623 em: Outubro 15, 2008, 08:11:42 am »
A título de exemplo, a Dinamarca abdicou da sua componente submarina, preferindo investir na componente de superficie.
Hoje tem as 2 navios "multi-tarefas" do tipo ABSALON  e prepara-se para construir uma classe de "navios-patrulha" desenvolvidos a partir da Absalon.

Enfim, são filosofias...(se bem que no nosso caso duvido que haja alguma)...tomara nós por exemplo ter 2 Absalon, que dão muito jeito como navios de apoio logistico, podendo ao mesmo tempo desempenhar missões de combate, e são relativamente baratos...
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SSK

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« Responder #624 em: Outubro 15, 2008, 08:08:31 pm »
Não se esqueçam da posição geográfica da Dinamarca, não é bem igual à nossa a nossa. A Dinamarca desistiu porque o projecto em que estavam a participar com a Suécia e a Noruega nunca mais avançava. Principalmente por os submarinos ainda serem recente.

Quanto à NATO não querer que nós comprássemos submarinos, mera especulação, não me digam que agora já acreditam em tudo o que sai nos jornais. A NATO precisa de submarinos como de pão para a boca, existem dezenas de submarinos no mar ao serviço da NATO todos os dias. Existe uma enorme vontade da NATO em que os nossos "Tridente" participem na NRF's e quanto mais depressa melhor.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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jmg

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« Responder #625 em: Outubro 19, 2008, 04:23:49 pm »
Caro SSK não digo que a NATO não precise de SUB´s, mas que provavelmente não acreditava que o nosso país conseguisse levar este programa avante sozinho.
Somos da NATO mas não deixámos de ser parentes pobres e até aí sempre fomos ajudados (e muito) para a concretização de projectos ( F16, M60, VdG.....)
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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triton

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« Responder #626 em: Outubro 19, 2008, 04:41:20 pm »
Gostaria de ver o Nosso País em Guerra, como é que nos iríamos safar com tão poucos meios?
« Última modificação: Outubro 19, 2008, 05:12:47 pm por triton »
 

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PereiraMarques

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« Responder #627 em: Outubro 19, 2008, 05:02:27 pm »
:shock:  :shock:  :lol:

Aconselho-o a arrepiar caminho, se não há-de ficar conhecido como a anedota do fórum :roll:

* Preço de contrato
** Preço de contrato mais juros
 

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jmg

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« Responder #628 em: Outubro 19, 2008, 05:07:51 pm »
Citação de: "triton"
Não me levem a mal, mas por que raio é que só comprámos 2 submarinos? porque razão não comprámos 5 ou 10? Eu sei que neste país ninguem quer gastar dinheiro com as Forças Armadas, mas poça, 2 submarinos? É como os Leopard, porque se comprou 37 e não 50?


 :shock:  :cry:
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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cromwell

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« Responder #629 em: Outubro 19, 2008, 07:00:01 pm »
Citação de: "jmg"
Citação de: "triton"
Não me levem a mal, mas por que raio é que só comprámos 2 submarinos? porque razão não comprámos 5 ou 10? Eu sei que neste país ninguem quer gastar dinheiro com as Forças Armadas, mas poça, 2 submarinos? É como os Leopard, porque se comprou 37 e não 50?

 :shock:  :evil:
Se o problema era o dinheiro, poderiam mudar a sua compra e entrega para um futuro próximo, mas como estamos em Portugal, quanto mais rápido se resolve as coisas, melhor. :twisted:
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