[Pescador]

Sá falta os sistemas AA e AC nas Pandur e os Porta Morteiros nas Pandur além dos falados sistemas nas Vantac. Nada demais para o contexto actual e onde  a verba deve ser empregue.

[dc]

A versão AC podia tornar-se realidade ao converter uma quantidade apreciável dos APC em IFV com torre remota, que incluísse ATGM. A RT60 é um bom exemplo.

A versão AA devia ser o Skyranger 30, aproveitando o consórcio ESSI para obter reduções dos custos.

A versão PM devia, na minha opinião, ser o NEMO, com claras vantagens em termos da operação sob ameaças NBQ-R, e por conferir capacidade de fogo directo.

Não serão os sistemas mais baratos no mercado, mas proporcionavam um grande salto qualitativo na Brigada.

[goldfinger]

[PereiraMarques]

Aquisição de 2 (dois) Laser Range Finder para as VBR (Viaturas Blindadas de Rodas) Pandur II 8x8   Ajuste Direto Regime Geral   Estado-Maior do Exército   Kongsberg Defense & Aerospace AS   72.017,00 €   15-05-2025

https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=11442105

[Cabeça de Martelo]

O Exército e o governo deviam esquecer-se de que a General Dynamics existe e falar directamente com a Tatra.

This is how the presentation of the new Pandur 8x8 EVO was celebrated at IDET 2025 - with the participation of the Minister of Defence Jana Żernochová.
This is a turning point for Tatra TDV and the entire Czech defence industry.
The Pandur 8x8 EVO project brings significant economic benefits to the Czech Republic, ensures security of supply for the Czech Army and strengthens the strategic importance of the domestic defence industry.
📸TATRA DEFENCE VEHICLE/fb

Aposto que o programa de modernização ficava mais barato e o resultado final seria melhor.

[dc]

Não é preciso esquecer a GDELS, é preciso reformular o programa para incluir variante PM 120mm, variante torre remota 30mm c/ATGM, variante VSHORAD e aumento do número de viaturas equipadas com RWS.

O objectivo devia ser um concurso para a modernização do veículo base + a integração do equipamento acima mencionado.

[Bubas]

Acho que é facil concordar com as integrações que menciona.
No entanto a questão é o esquecer da relação com o intermediário e ir diretamente ao produtor. Qual é o mal desse ação?

Não é preciso esquecer a GDELS, é preciso reformular o programa para incluir variante PM 120mm, variante torre remota 30mm c/ATGM, variante VSHORAD e aumento do número de viaturas equipadas com RWS.

O objectivo devia ser um concurso para a modernização do veículo base + a integração do equipamento acima mencionado.

[dc]

Porque a empresa mencionada não faz todos sistemas mencionados.

Seria sempre um programa para envolver várias empresas, em que podias ter uma que lida com a modernização base das viaturas (Tatra ou GDELS), uma para as RWS e RWS 30mm c/ATGM (Kongsberg), uma para a variante VSHORAD (Rheinmetall) e uma para a versão PM (que para mim seria a Patria com o NEMO).

Eu fazia um ajuste directo pelo Skyranger 30¹ (VSHORAD).
Fazia um ajuste directo pelo Patria NEMO (PM120).
Ajuste directo para adquirir mais Protector RWS (comunalidade com as 7 RWS actuais).
Lançava concurso para escolher uma torre remota 30mm c/ATGM² (tipo RT60).

Definidos os números de cada sistema a adquirir, podemos então avançar com o concurso de quem vai modernizar os Pandur. Esta modernização teria de incluir a conversão/adaptação de alguns APCs³ para receberem as RWS, as torres remotas 30mm e os PM120.

Paralelamente, adquiria mais Pandur II ou Pandur EVO 6X6, para a variante VSHORAD (para não ter que converter um número demasiado elevado de APCs), mínimo 12 unidades.
Além destas unidades, sugeria também a compra de uma variante de reconhecimento, dedicada ao transporte e controlo de drones de reconhecimento,

¹ o míssil operado por este sistema, seria ou o Stinger, ou o LMM e/ou Starstreak, ou o modelo de um futuro MANPADS (Piorun NG por exemplo). O Mistral não faria sentido aqui.

² a escolha da torre podia depender do modelo de ATGM escolhido para substituir o Milan, ou a escolha do substituto do Milan podia depender da escolha da torre e de que míssil possa ser integrado nela.

³ ainda temos os 5 Pandur com TOW, deixo ao critério de cada um, se acham mais adequado manter, ou converter estas 5 viaturas noutra variante, tranferindo os lançadores TOW para outra unidade.

[Bubas]

Então nesse caso podíamos esquecer por completo a GDELS e ajustar tudo conforme refere sem intermediários, certo?
Por mim está bem, e muito obrigado pela explicação extensiva.

Porque a empresa mencionada não faz todos sistemas mencionados.

Seria sempre um programa para envolver várias empresas, em que podias ter uma que lida com a modernização base das viaturas (Tatra ou GDELS), uma para as RWS e RWS 30mm c/ATGM (Kongsberg), uma para a variante VSHORAD (Rheinmetall) e uma para a versão PM (que para mim seria a Patria com o NEMO).

Eu fazia um ajuste directo pelo Skyranger 30¹ (VSHORAD).
Fazia um ajuste directo pelo Patria NEMO (PM120).
Ajuste directo para adquirir mais Protector RWS (comunalidade com as 7 RWS actuais).
Lançava concurso para escolher uma torre remota 30mm c/ATGM² (tipo RT60).

Definidos os números de cada sistema a adquirir, podemos então avançar com o concurso de quem vai modernizar os Pandur. Esta modernização teria de incluir a conversão/adaptação de alguns APCs³ para receberem as RWS, as torres remotas 30mm e os PM120.

Paralelamente, adquiria mais Pandur II ou Pandur EVO 6X6, para a variante VSHORAD (para não ter que converter um número demasiado elevado de APCs), mínimo 12 unidades.
Além destas unidades, sugeria também a compra de uma variante de reconhecimento, dedicada ao transporte e controlo de drones de reconhecimento,

¹ o míssil operado por este sistema, seria ou o Stinger, ou o LMM e/ou Starstreak, ou o modelo de um futuro MANPADS (Piorun NG por exemplo). O Mistral não faria sentido aqui.

² a escolha da torre podia depender do modelo de ATGM escolhido para substituir o Milan, ou a escolha do substituto do Milan podia depender da escolha da torre e de que míssil possa ser integrado nela.

³ ainda temos os 5 Pandur com TOW, deixo ao critério de cada um, se acham mais adequado manter, ou converter estas 5 viaturas noutra variante, tranferindo os lançadores TOW para outra unidade.

[Pescador]

Então nesse caso podíamos esquecer por completo a GDELS e ajustar tudo conforme refere sem intermediários, certo?
Por mim está bem, e muito obrigado pela explicação extensiva.

Porque a empresa mencionada não faz todos sistemas mencionados.

Seria sempre um programa para envolver várias empresas, em que podias ter uma que lida com a modernização base das viaturas (Tatra ou GDELS), uma para as RWS e RWS 30mm c/ATGM (Kongsberg), uma para a variante VSHORAD (Rheinmetall) e uma para a versão PM (que para mim seria a Patria com o NEMO).

Eu fazia um ajuste directo pelo Skyranger 30¹ (VSHORAD).
Fazia um ajuste directo pelo Patria NEMO (PM120).
Ajuste directo para adquirir mais Protector RWS (comunalidade com as 7 RWS actuais).
Lançava concurso para escolher uma torre remota 30mm c/ATGM² (tipo RT60).

Definidos os números de cada sistema a adquirir, podemos então avançar com o concurso de quem vai modernizar os Pandur. Esta modernização teria de incluir a conversão/adaptação de alguns APCs³ para receberem as RWS, as torres remotas 30mm e os PM120.

Paralelamente, adquiria mais Pandur II ou Pandur EVO 6X6, para a variante VSHORAD (para não ter que converter um número demasiado elevado de APCs), mínimo 12 unidades.
Além destas unidades, sugeria também a compra de uma variante de reconhecimento, dedicada ao transporte e controlo de drones de reconhecimento,

¹ o míssil operado por este sistema, seria ou o Stinger, ou o LMM e/ou Starstreak, ou o modelo de um futuro MANPADS (Piorun NG por exemplo). O Mistral não faria sentido aqui.

² a escolha da torre podia depender do modelo de ATGM escolhido para substituir o Milan, ou a escolha do substituto do Milan podia depender da escolha da torre e de que míssil possa ser integrado nela.

³ ainda temos os 5 Pandur com TOW, deixo ao critério de cada um, se acham mais adequado manter, ou converter estas 5 viaturas noutra variante, tranferindo os lançadores TOW para outra unidade.

Pois tendo definido as escolhas indo directo a fonte seria decerto mais rápido

[LM]

E não ficam mais tranquilos em haver uma empresa que incorpore todos os equipamentos (escolhidos pelo Exército, claro) e seja a gestora de todo o MLU? Em especial tendo sido a fabricante dos Pandur e ter "know-how"? Estão confiantes na capacidade do Exercito em integrar diversos equipamentos, de diversos fornecedores, em uma plataforma usada e que nunca teve este MLU...? Eu não estou; e não tenho especial "simpatia" pela GDELS.   

[sivispacem]

E não ficam mais tranquilos em haver uma empresa que incorpore todos os equipamentos (escolhidos pelo Exército, claro) e seja a gestora de todo o MLU? Em especial tendo sido a fabricante dos Pandur e ter "know-how"? Estão confiantes na capacidade do Exercito em integrar diversos equipamentos, de diversos fornecedores, em uma plataforma usada e que nunca teve este MLU...? Eu não estou; e não tenho especial "simpatia" pela GDELS.   

Concordo. Quanto são as nossas FA's a conduzir processos de ttansformação/MLU's/etc a coisa normalmente corre mal, com custos e prazos acrescidos.

[dc]

E não ficam mais tranquilos em haver uma empresa que incorpore todos os equipamentos (escolhidos pelo Exército, claro) e seja a gestora de todo o MLU? Em especial tendo sido a fabricante dos Pandur e ter "know-how"? Estão confiantes na capacidade do Exercito em integrar diversos equipamentos, de diversos fornecedores, em uma plataforma usada e que nunca teve este MLU...? Eu não estou; e não tenho especial "simpatia" pela GDELS.   

O natural é escolher uma empresa para integrar os diversos sistemas. O que não faz sentido é ficar ao critério/dependente da empresa os sistemas que precisamos instalar para as versões que se pretende.

Da última vez que foi apresentado algo neste tema, era a modernização da GDELS, e do que foi apresentado nem versão 30mm, nem versão VSHORAD, nem ATGM, nem PM foram apresentadas.

Isto muito provavelmente porque foi uma modernização low-cost por falta de verba, tendo-se excluído todas aquelas variantes.

[Pescador]

sempre o low cost para aquisições de modernização. Só nisso

Low Cost e atrasado no tempo

[Drecas]

A GDELS não vai apresentar uma versão PM ou VSHORAD porque isso não faz parte do MLU