Com 600 "hind" empregues no Afeganistão, 27 foram derrubados pelo Stinger e 2 pelo Redeeye (e mesmo acrescentando mais alguns abatidos pelo Sa-7), ou o missil era mau (ou mal utilizado) ou o helicoptero era muito bom.
Segundo reza a história, os Stingers só começaram a ser introduzidos em 1986 (Operação Ciclone, a tal que já fizeram um filme com o Tom Hanks). Desde a sua introdução neste conflito (1979) os Mi-24 operavam com altas taxas de sucesso, dado que os Mujahideen só tinham metralhadoras pesadas, o famoso canhão ZU-23 de 23 MM (que encontrámos na Guiné) , alguns mísseis Strelas e Redeye e o pouco fiável Blowpipe (que também andou por cá).
Mas o Mi-24/24/35 é aquela máquina. Um confronto interessante foi os Mi-25 iraquianos vs AH-1J SeaCobras iranianos
PS: lá fiz mais um off-topic
A introdução do Stinger esteve sobretudo ligada ao Mi-24 Hind (embora também se devesse a outros meios aéreos como o Mi-8 e o Su-25) no Afeganistão. Ao ser um Heli com diversos sensores, pesadamente blindado e armado, estava praticamente imune às 14 e 23mm usadas. Começou a existir alguns problemas sobretudo com os Hn-5 (copias chinesa do SA-7, fornecidas através da fronteira com o Paquistão em numero consideravel ou não fosse o maior trunfo dos Mujahideen um An-22 derrubado quando aterrava em Cabul por um Hn-5). Mas a introdução de tácticas antimissil e mas tarde dos supressores de calor e dos flares colocou ainda mais a nu as já varias deficiências do Hn-5/SA-7 (problemas de produção, reduzida capacidade do sistema de busca, incapacidade de atacar alvos em qualquer ângulo ou condições, etc) pelo foi introduzido o Stinger, claramente superior.


Afghanistan[edit]
Strela-2M was used also in Afghanistan during the Soviet war in Afghanistan by the Mujahiddeen. The missiles were obtained from various sources, some from Egypt and China (locally manufactured Sakr Eye and HN-5 versions of the SAM), and the CIA also assisted the guerrillas in finding missiles from other sources.
Results from combat use were not dissimilar from experiences with the Strela-2/2M from Vietnam: while 42 helicopters were shot down by various Strela-2 variants (including a few Mi-24s until exhaust shrouds made them next to invisible to the short-wavelength Strela-2 seeker) only 5 fixed-wing aircraft were destroyed with the weapon. Due to its poor kinematic performance and vulnerability to even the most primitive infra-red countermeasures, the guerrillas considered the Strela-2 suitable for use against helicopters and prop-driven transports, but not combat jets.
However the recent studies and interviews after the Cold war, say that most of Strela sold to the Mujahiddeen on the black market, were broken/damaged or faulty. This is possibly another reason why the Soviet army in Afghanistan didn't expect working anti-aircraft missiles like Stinger to be used.
http://en.wikipedia.org/wiki/Strela_2Mas esta questão introduz outro ponto relativamente ao Merlin. Tem-se falado de armamento para o Eh-101 mas a protecção anti-míssil e os supressores de calor são outro ponto importante para a sobrevivência de um helicóptero no campo de batalha.



