E os povos africanos que viviam e excediam em larga maioria e em antiguidade (já lá estavam há mais de 5 séculos) os Portugueses que apareceram depois, o que deveriam fazer?
Também se pesquisarem um pouco perceberão que a colonização Portuguesa só se iniciou com algum significado no séc. XIX: assim já não serão 5 séculos, mas talvez 1 século.
Por essa sua lógica então se um povo estrangeiro chegar a Portugal e permanecer por aqui algum tempo já esses serão os "donos legítimos" deste país?
?
Se um povo estrangeiro chegar a Portugal e conseguir estar cá mais tempo que os portugueses evidentemente terá direito a esse país.
Você desculpe-me mas a sua argumentação é completamente trapalhona.
Os direitos históricos são exactamente isso: O facto de um povo ter mais direitos que outro, implica que está há mais tempo nesse lugar.
Se um povo cá estivesse antes de nós e ainda cá estivesse hoje, teria mais direitos que nós evidentemente.
Mas como é que você arranja um povo que venha para Portugal, e consiga estar cá mais tempo que nós ?
Creio que isso só sería possível distorcendo o espaço-tempo em algum paradoxo einsteiniano.
O problema que creio que você não entendeu, é que os portugueses chegaram a muitos lugares de África, antes dos africanos que receberamo poder após 1975.
Isso aconteceu nomeadamente em Angola, onde os comunistas portugueses entregaram o poder a uma tribo que representava 20% da população angolana e esqueceram o resto.
A maior parte da população de Angola era originária do planalto central, os Ovimbundos, sim, os da UNITA do Savimbi que até estavam aliados aos portugueses e ajudaram a conter o MPLA e a FNLA no norte e no noroeste.
Angola é uma invenção dos portugueses e não um país criado pelos africanos. O governo de Angola representa uma etnia que se deslocou de norte para sul, num movimento que ocorreu em toda a África e que coincidiu com o decair do poder islâmico na África sahariana e sub-sahariana durante os séculos XVI e seguintes.
Este movimento teve a ver com a decadência do poder economico do Islão no continente africano. Não podendo comerciar com os reinos e potentados islâmicos, as tribos africanas da África sub-sahariana iniciaram lentos movimentos de migração para sul.
Há quem associe este movimento ao facto de um dos principais negócios das tribois africanas ter passado a ter centros economicos mais a sul. O comércio de escravos era um dos sustentáculos dessas tribos. Os muçulmanos do norte de África enquant tinham dinheiro, compravam escravos, mas quando começaram a ser contestados pelas potências mediterrânicas, deixaram de ter tanto poder economico.
Mais a sul, os europeus apareceram como uma nova fonte de clientes, que também estava interessada na compra de escravos. Isto também terá levado à movimentação de populações, atraídas pelo negócio.
É uma das verdades mais inconvenientes do século XX e que é politicamente incorrecto referir, mas os principais traficantes de escravos eram negros e a escravatura não foi inventada pelos europeus, e muito menos pelos portugueses.
Os africanos tinham na escravatura uma das principais bases da sua economia e quando queriam comprar produtos manufacturados vendiam aquilo que tinham de mais valor: Os escravos.
Isto tudo para explicar, que não é verdade que os africanos que receberam de mão beijada o poder que lhe foi entregue pelos agentes soviéticos que controlavam o PCP tivessem realmente qualquer direito legal ou histórico à terra.
A terra não era deles. E se fossemos entregar essas terras aos seus donos legítimos, então teríamos entregue o poder ao movimento que representava pelo menos mais de 50% da população.
Não o fizemos, e preferimos lavar as mãos como Pilatos, naquele espectáculo ridiculo dos acordos de Alvor, onde efectivamente se criaram as condições para entregar Angola ao poder soviético e à cleptocracia que hoje governa.
Em Moçambique a situação foi completamente diferente. Aí houve uma grande influência da África do Sul e havia até «racismo» dos colonos brancos contra os portugueses que íam da Metropole para Moçambique. É uma realidade muito diferente que se explica por outras razões. Hoje, quem pensar duas vezes entenderá que Eduardo Mondlane não foi morto pela PIDE, mas sim pelos extremistas oposicionistas.
E quem for a Moçambique que me explique porque é que continua a haver racismo especialmente entre os moçambicanos do norte e os da região de Maputo, sendo que estes últimos se acham superiores aos outros, porque habitam as casas dos portugueses, de Maputo até à Matola, na direcção da fronteira com a África do Sul.
Na Guiné, nem creio que seja necessário dizer o que quer que seja.
Nunca existiu nenhum movimento de libertação o que houve foi confrontos entre tribos que lutam pelos poucos recursos e pelo controlo de Bissau. Os muçulmanos apoiavam os portugueses os animistas do sul eram apoiados pelas etnias que também viviam na Guiné Konacri e a norte o Senagal apoiava o PAIGC para não sofrer represálias.
De resto a guerra na Guiné continua ATÉ HOJE.
Pergunte aos guineenses que ainda se lembram do tempo dos portugueses que eles lhe vão responder o que preferiam.
Há apenas um país, que pode dizer que ganhou com a independência e ao qual devemos tirar o chapeu.
Cabo-Verde, é hoje um país muito mais rico que o que era na altura em que lá estavam os portugueses.
Contra factos não há argumentos, mas curiosamente, em Cabo Verde não houve oposição armada... Não acha curioso ?
Não tire conclusões precipitadas, baseadas na Estória que uns quantos inventaram para justificar os crimes que foram cometidos a seguir a 25 de Abril de 1974.
Há portas que Abril fechou, com o cadeado da vergonha. Ainda hoje essas portas continuam cerradas à força, por aqueles que venderam povos, trairam nações mataram centenas de milhares de pessoas e continuam na politica portuguesa.
As mãos de muitos deles estão manchadas com o sangue de milhares de vitimas de Abril.
Chegará o dia, em que teremos que enfrentar a verdade e chamar os cães pelos nomes !
Aqui, por enquanto, apenas tocamos ao-de-leve no assunto, pois estamos num país em que o ministério público, contacta o YouTube para censurar videos que colocam a nu, a verdade sobre os corruptos ...
Estamos no país em que um boy do PS chamado Rui Pedro Soares se alia com um poder judicial obsceno para pedir uma providência cautelar para censurar um jornal,
Estamos numa democracia de Abril, em que um corrupto declarado, pode acusar de difamação quem expõe a público a sua obscenidade criminosa e onde quem acusa o criminoso obsceno acaba por ser ele culpado e condenado a pagar multa.
Quem quiser defender este Portugal de Abril, que defenda, eu como simples cidadão que já acreditou nessa farsa, recuso-me a festejar um regime que se metamorfoseou de forma obscena e que nos enoja a todos, nos revolta as entranhas e nos dá vontade de vomitar na cara ou no túmulo de canalhas como Mários Soares, Alvaro Cunhal, Otelo, Rosa Coutinho, ou os restantes bandidos que nos insultam todos os dias, quando cantam louvores a esta canalha corrupta e criminosa.
Abril morreu, afogada na lama e no lodo viscoso cuspido e escarrado pela mais podre, corrupta, pedófila e obscena classe política da História de Portugal, pelo menos desde que o Conselho do Reino entregou o governo a Filipe II de Castela