25 de Abril de 1974

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Luso

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #225 em: Maio 07, 2010, 06:52:43 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Concordo consigo, caro PT, mas convem ver o todo. O Estado Novo ao afirmar-se numa politica de "não cedencia" matou à partida qulquer solução negociavel. Durante 14 anos, a capacidade militar de dar uma solução politica que salvaguardasse os interesses portugueses numa solução negociada foi, pura e simplesmente, desbarata. Se foi criminoso (e aí estamos de acordo que foi) o que as corjas de esquerda fizeram ao aproveitar o resultado do 25 de Abril para fazer o que fizeram, não nos podemos esquecer que não foi menos criminoso (muito pelo contrário) a atitude do Estado Novo, ao recusar qualquer acordo quando o poderiamos fazer de uma posição de força e de modo muito favoravel.
ter pedido o apoio naval americano a Nixon, para uma evacuação de Bissau caso a derrota que ele via eminente, acontecesse. Apenas em Angola a situação estava controlada, apesar de um recrudescimento das actividades da guerrilha.

Falso. Esse é um vício de pensamento de pessoa honrada.
E a outra parte jamais negociaria seja lá o que for, de Estado para Estado. Quando muito negociou particularmente com alguns "negociadores" abrilinos.
Negociar implica razoabilidade de ambas as partes e uma delas não era honesta, servindo-se apenas da ideologia pelo seu valor utilitário, como os factos históricos demonstraram.
 
Ao contrário do que muita gente possa pensar, nem sempre é possível negociar. Os outros serviram-se da fraqueza moral do adversário para vencer - resultado em boa parte da subversão que criaram e que ainda continua.
Com o adversário subversivo, a resposta só pode ser a guerra total que só termina com a vitória ou derrota total. A confirmação disto está á vista.
Fica por isso a pergunta retórica (e paralela ao tema): estaremos nós em paz?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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FoxTroop

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #226 em: Maio 07, 2010, 07:32:55 pm »
Citar
Negociar implica razoabilidade de ambas as partes e uma delas não era honesta, servindo-se apenas da ideologia pelo seu valor utilitário,

Certo, houve desonestidade. Mas também houve um tempo em que se pode negociar e foi perdido com efeitos terriveis.


Citar
Com o adversário subversivo, a resposta só pode ser a guerra total que só termina com a vitória ou derrota total.

Mais uma vez, concordo, agora a minha pergunta é: Estariamos em condições de aceitar as consequencias de uma derrota total, atendendo à impossibilidade de vitória total, num conflito desse tipo? Sobreviveria a nação a tal hecatombe? É que a ultima do tipo acabou em 60 anos de dominio castelhano.


Citar
Fica por isso a pergunta retórica (e paralela ao tema): estaremos nós em paz?

Uma pergunta transversal. A resposta é um rotundo não. A guerra prossegue em outras frentes (tanques e aviões não entram nesse campo de batalha). O pior é que não vai haver vencedores. A parede está à nossa frente e continuamos todos (mas é mesmo todos, uns e outros) a acelerar contra ela. Vai doer....
 

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alfsapt

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #227 em: Maio 07, 2010, 08:03:53 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Quanto aos que por aqui afirmam que a guerra estava a ser ganha, peço que olhem para o mapa de Moçambique e vejam onde fica Mueda e depois vejam a distancia até à cidade da Beira e vejam como a guerra estava a ser ganha por lá.

Caro FoxTroop, vim de lá em 73 apesar de ter nascido em Lisboa poucos anos antes. Segundo todos os que lá viviam nesse tempo, a guerra estava ganha.
Ou eles têm noção do que dizem ou eram bem enganados, apesar de pilotos da FAP.

Por curiosidade tenho um grande amigo que recentemente começou a trabalhar em Tete, e pelos vistos continua a ser uma cidade perto de nada e longe de tudo, dependente de uma única ponte para fazer ligação a outros Países e nas costas centenas de Km de mato.

Também vivi em Tete e pelo pouco que sei sobre esta guerra mal contada, a maior parte dos portugueses só sentiram medo após o 25 de Abril. Lá e cá. Talvez não saibam, mas nos últimos dias desse Abril muitos portugueses morreram queimados nas viaturas quando tentavam regressar a Portugal. Contaram-me alguns passageiros de carros dessa fila que tiveram melhor sorte. "Os nossos militares não podiam fazer nada." Não me perguntem porque eu também não percebi. Talvez não saiba mais porque simplesmente não quiz ouvir mais.

Tanto quanto sei, perdemos na India, mas nem esta História o nosso ensino me contou. Ensina-se hoje alguma coisa mais?
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma."
Padre Antonio Vieira
 

Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #228 em: Maio 08, 2010, 04:37:45 pm »
Citação de: "HJAB"
Para responder a tanto disparate junto, só é preciso apontar factos:
- Os portugueses que viviam em África tinham direito a lá viver, não continuar a dominar e excluir a maioria do povo originário dessas zonas;
- A independência dos povos africanos era inevitável: a tralhada toda começa pelas visões curtas do vosso génio de estimação: O Salazar, que não compreendeu (mas uma coisa em que o homem fez asneira)  que  a independência iria acontecer;
- se querem apontar criminosos, comecem pelos do estado novo, que mataram desnecessariamente milhares de portugueses e africanos para prolongar uma ideia moribunda;
- A colonização Portuguesa era diferente da dos Anglo-saxónico: estes tratavam os povos indígenas com distância e os portugueses tratavam-nos como crianças;
-Embalados numa ideia de eternidade do império e de menoridade dos povos africanos, os dirigentes do estrado novo não trataram de preparar a independência, ao contrário de outras potencias;
- Lá por a colonização de outras potências ter aspectos negativos não torna a nossa automaticamente,  em boa.

O colonialismo foi bom para África.
O colonialismo fez África sair da idade da pedra.
O colonialismo trouxe paz para as 300 tribos guerreiras da África.
O colonialismo significou um nível de desenvolvimento para África que nunca foi igualado - antes ou depois do colonialismo.

Colonizadores deram muito mais a África do que tiraram proveito.
É por essa razão que a maior parte os impérios colonizadores do mundo fácilmente acederam à descolonização da maior parte das colónias.
A maior oposição veio das colónias com mais colonos brancos, pois estes entenderam a destruição que o fim do colonialismo traria para as suas vidas e para os povos indígenas.
Mas para as potências europeias o colonialismo era um desperdício de dinheiro e recursos.

Actualmente na maioria dos países africanos, o padrão de vida da África do colonialismo nunca foi atingido,  apesar dos biliões de dólares de ajuda anual ao continente africano por parte de países desenvolvidoes e ex-potências colonizadoras.

Porque é que a África do Sul, por enquanto ainda é a potência da África?

Resposta: Mais brancos viviam e vivem na África do Sul do que em qualquer outro país africano,  e o governo branco só terminou à cerca de 15 anos atrás.

Quando os brancos (e asiáticos) foram expulsos, o colapso do continente africano acelerou. Quando Robert Mugabe tirou fazendas e outros bens dos brancos do Zimbabwe, ele puxou o tapete sob a economia de seu país. Este ano, a inflação deve chegar a 4.000%.

Outros exemplos são: Moçambique e Angola.

Africa é o continente mais rico do planeta quando se trata de recursos naturais.
Partes de África têm uma fertilidade incrível como por exemplo no Rwanda.

A questão que deve, portanto, ser feita é: por que as populações negras morrem de fome na terra do leite e do mel?

Porque é que o Japão, a segunda nação mais rica do planeta não tem recursos naturais, e está isolado numa ilha longe de seus fornecedores e dos mercados?

Resposta: O povo japonês.

Pessoas inteligentes e empreendedoras conseguem grandes feitos. É por isso que a Ásia Oriental está a ir tão bem (excepto nos países ainda a viver na miríade comunista, como a Coréia do Norte).

Pessoas inteligentes  e com conhecimento  mesmo em condições desfavoráveis, são capazes de se desenrascar e de se darem bem.

África cometeu dois erros:

(1) Expulsou os brancos, e

(2) adoptou modelos do tipo socialista.

(1) Os europeus são engenhosos e trabalhadores. Sua principal contribuição é a capacidade de organizar e é isso que trouxe prosperidade e evolução para a África. Os Brancos contribuiram de maneira desproporcional aos seus pequenos números.

(2)Os negros foram adoptados pelos comunistas, marxistas, socialistas, esquerdistas e liberais - e a maior parte destas pessoas acreditam em alguma forma de ajuda do governo e os movimentos de libertação negros eram todos inspirados no socialismo.

Infelizmente, o comunismo não funcionou em nenhum lugar do mundo  - então por que haveria de funcionar em África?

O problema é que os negros preferiram os sonhos de um governo socialista, dando-lhes tudo ao invés de trabalhar para melhorar sua sorte.

E os europeus não foram os primeiros a colonizar África.
Em toda a África Austral existem vestígios da presença sudoeste asiática em África nomeadamente indianos, que velejaram até essas regiões e dedicaram-se à  mineração de ouro, centenas de anos antes dos brancos virem.
Existem ruínas no Zimbabwe que são nada mais que um nada mais que um templo indiano construído em África.

O colonialismo funcionou. A ajuda externa não.

Campanhas de doações ou ofertas para  África pouco ou nada ajudaram e vão continuar a pouco ou nada fazer.
O colonialismo fez o que a ajuda internacional não pode pôr África a funcionar eficientemente.

Em vez de injectar dinheiro em África, a Europa bombeou pessoas qualificadas para  África.
Em África repetiu-se o que foi feito na Europa.
Por terem erigido e organizado colónias com noções de ciência e engenharia, os colonialistas construíram África.

Anti-colonialismo é propaganda da aristocracia da esquerda chique que se estabeleceu como a versão "politicamente correcta"  da história.

http://www.youtube.com/watch?v=4xeebU8VhmY

http://www.youtube.com/watch?v=ukY8XZBRYGo

http://www.youtube.com/watch?v=j4f0INWfws0

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Luso

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #229 em: Maio 10, 2010, 06:48:20 pm »
Á laia de guisa...

domingo, 9 de Maio de 2010
Mme Machel-Mandela

Há uns dias tinha visto Mme Graça Machel na TV, milagrosamente transformada em "empresária". Claro que a Senhora, na sua inesgotável sabedoria, afirmava estar em Portugal para promover os interesses dos mais pobres em Moçambique; e aos jornalistas, dóceis e intimidados, não ocorreu sequer questionar a afirmação.
Afinal tinha ido fechar negócios a Lisboa, usando como alavanca a visita do próprio presidente moçambicano: só que negócios sul-africanos…
Quem chega ao aeroporto de Maputo vê novos edifícios chineses, prontos para substituírem o antigo terminal. Já era tempo. Mme Machel-Mandela obteve do governo moçambicano uma posição de controle sobre toda a exploração comercial, logística, retalhista, etc., que decorrerá no novo terminal aeroportuário. Uma única exigência, asseveram-me, a de que todos os quadros intermédios e de topo sejam sul-africanos. Já houve protestos, oportunamente abafados: a Mme Machel, toda-poderosa, promove, com o emprego de sul-africanos, os interesses dos mais pobres em Moçambique.

http://jansenista.blogspot.com/

Comentários para quê?
O negro é o pior e mais cruel escravizador de si próprio.
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TOMSK

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #230 em: Maio 10, 2010, 09:45:34 pm »

É em ocasiões como esta, com a visita do Santo Padre, que podemos por momentos voltar ao ideal daquele Portugal mitíco, cristão, lutador e fiel, que continua nos corações dos verdadeiros Portugueses.
 

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Luso

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #231 em: Maio 10, 2010, 11:16:39 pm »
Citação de: "TOMSK"
É em ocasiões como esta, com a visita do Santo Padre, que podemos por momentos voltar ao ideal daquele Portugal mitíco, cristão, lutador e fiel, que continua nos corações dos verdadeiros Portugueses.

Parece que há males maiores mas creio que catolicismo e cristianismo são coisas MUITO diferentes.
Bastante. Para verificar isso "basta" ler a Bíblia. E não é preciso estar muito atento.
Haverá algo de mais verdadeiro na nossa tradição do culto ao Espírito Santo. Mas isso sou. Julgo que é conveniente para todo o Cristão ler a bíblia com genuino interesse, para ver o que é o quê e quem é quem. Nem tudo o que luz é ouro.

Mas regressemos ao tema do tópico que versa sobre A Grande Traição.
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Duarte

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #232 em: Maio 11, 2010, 03:01:27 am »
Citação de: "Luso"
Mas regressemos ao tema do tópico que versa sobre A Grande Traição.

 :mrgreen:

Para quem ainda não leu, recomendo. Smith tinha em grande estima o Dr. Salazar, e os destinos dos dois países estiveram intimamente ligados. Se não fora a traição de abril, a Rhodesia-Zimabawe seria hoje ainda um grande país, com um elevado nível de vida para todas as suas tribos. Agora o Zimbabwe é mais um estado socialista falido, regeressando rapidamente para a idade da pedra, graças ao cleptocrata Mugabe. Pelo anda da carruagem ainda vai ultrapassar os feitos de Pol Pot.

E Portugal é .. também um estado socialista em vias de falência.  :twisted:
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
"Every country has its own Mafia. In Russia the Mafia has its own country."
 

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HJAB

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #233 em: Maio 11, 2010, 05:42:30 pm »
Algumas pérolas do sr. dr.

Citação de: "Dr Oliveira Salazar"
O colonialismo foi bom para África.
O colonialismo fez África sair da idade da pedra.
O colonialismo trouxe paz para as 300 tribos guerreiras da África.
O colonialismo significou um nível de desenvolvimento para África que nunca foi igualado - antes ou depois do colonialismo.
Colonizadores deram muito mais a África do que tiraram proveito.
 Os europeus são engenhosos e trabalhadores. Sua principal contribuição é a capacidade de organizar e é isso que trouxe prosperidade e evolução para a África. Os Brancos contribuiram de maneira desproporcional aos seus pequenos números.
Anti-colonialismo é propaganda da aristocracia da esquerda chique que se estabeleceu como a versão "politicamente correcta"  da história.


A ideia que perpassa na sua mensagem é de existe algo intrínseco nas pessoas que é determinado pela raça a que pertence: como deveria saber, essa ideia está mais do que ultrapassada. Não existe qualquer base científica para o suportar: todos os seres humanos, por muito diferentes que possam parecer, são fundamentalmente iguais, nas suas capacidades cognitivas.
O que o caro Dr. confunde é que as diferenças no desenvolvimento de cada povo ou país são o fruto de diversas variáveis das quais a raça não terá efeito nenhum. São fruto de circunstâncias históricas e religiosas entre outras.
A Europa e a Ásia Oriental (e outras partes do mundo) desenvolveram aspectos que consideram como mais avançada devido a condicionalismos: a necessidade é a mãe das invenções: ou seja, se colocasse um povo negro perante as mesmas circunstâncias que existiam na Europa, então o resultado seria semelhante ao que se verifico una Europa.
 Não é a raça que determina o “avanço” de um povo, mas sim tudo o que o rodeia, Numa interacção complexa, que a sua explicação simplista não parece querer (saber) explicar.
 Se um povo vive num ambiente em que não existe necessidade de encontrar soluções diferentes para a sua subsistência, não haverá a força necesaria para desenvolvimento de outro tipo de sociedade.
 O colonialismo não tirou a África da idade da pedra: já existiam em África imperios com uma estrutura social, cultural e mesmo tecnológica para lá da “idade da pedra”.
Todo este elogio do colonialismo esquece convenientemente os massacres, deslocações de populações, exploração económica e outras quesotes, que não deve quere falar…
 O problema da África pós-colonial é a ausência de bons líderes e a ausência de uma base social forte o suficiente para a emergência de uma estrutura social mais justa.
A manutenção de ditadores nesses países serve os interesse. dos países ocidentais (e agora também da China e de outras potências), uma vez que permite o continuar esgotar dos recurso desses países.
A exploração dos recurso africanos continuas na era pós colonial, desta vez. por grande empresas multinacionais, movernos ocidentais e os lideres corruptos locais.
Ou seja o modelo do colonialismo continua, agora noutra forma: como se costuma dizer, o sacrificado continua a ser o povo comum dos países .•itéísa»|®s: para estes a mudança traduziu-se por uma sociedade em que eram cidadãos de 2ª no seu próprio país (em termos sociais, políticos e mesmo económicos) para serem cidadãos de 2ª no seu país.
 A ideia que os paises ocidentais mantinham as colónias apesar de isso lhes trazer tantos dissabores e porque apenas queriam salvar os nativos da sus própria selvajaria,
é uma historia da carochinha que, pensava eu, já ninguém utilizava; era usada há séculos como justificação para a manutenção do colonialismo, mas que todos percebiam a sua falsidade: hoje em dia alguém trazer esse argumento é deveras caricato.
Como nota final gostaria imenso de agradecer a quem usa o título de "Dr. Oliveira Salazar" a publicação deste tipo de mensagens: toma muito mais fácil a todos perceber que existe na base de quem defende este tipo de visões totalitárias (mesmo quando mascaradas sobre o eufemismo de patemalismos): uma visão simplista, retrógrada e desajustada da realidade em que vivemos; traduz também uma falta de
complexidade na visão do mundo que define bem quem a defende e produz. Ou seja, é a imagem chapada do “original” Salazar; por isso agradeço e peço que continue a usar este pseudónimo.
 

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HJAB

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #234 em: Maio 11, 2010, 05:43:53 pm »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Luso"
Mas regressemos ao tema do tópico que versa sobre A Grande Traição.

 :mrgreen:

Para quem ainda não leu, recomendo. Smith tinha em grande estima o Dr. Salazar, e os destinos dos dois países estiveram intimamente ligados. Se não fora a traição de abril, a Rhodesia-Zimabawe seria hoje ainda um grande país, com um elevado nível de vida para todas as suas tribos. Agora o Zimbabwe é mais um estado socialista falido, regeressando rapidamente para a idade da pedra, graças ao cleptocrata Mugabe. Pelo anda da carruagem ainda vai ultrapassar os feitos de Pol Pot.

E Portugal é .. também um estado socialista em vias de falência.  :twisted:

Ou de Mussolini, Pinochet e outros que tais: os ditadores são todos iguais.
Mais uma vez se tenta usar o argumento que por um regime que substitui o outro é mau então (por uma lógica bacoca) o anterior era bom.
Existem mais do que duas posições no mundo...
Acho interessante que aponte a estima entre Smith e Salazar: porque e que isso não me surpreende?
Ambos defendiam a visão opressiva (eufemisticamente mascarada de paternalismo) que os negros teriam de ser comandados por brancos para se poder desenvolver.
 O Mugabe e os seus seguidores são sanguinários ditadores que pensam no seu próprio bem-estar e usam o tópico da raça para provocar divisões e conseguirem os seus objectivos egoístas.
No en tanto, a visão da Rodésia de Smith e de outros muito diferente não era, uma vez que pressupunha a submissão da população negra a uma "raçocracia" branca. Mais uma vez tenta designar a elite branca como mais uma tribo africana para suavizar as suas ideias.
Não sei se concorda com a visão que essa tribo branca seria a única com capacidade de liderar as outras?
 No fundo, por usarem divisões raciais tanto o Smiíh como o Mugabe, são duas faces das mesma moeda: pessoas que, ou acreditando piamente nisso ou usando cinicamente esses argumentos, dividem o mundo de acordo com a raça para conseguirem os seus intentos: a protecção dos seus interesses e daqueles que
 lhes são próprios.
 O Mugabe usa o tipo de argumento com que viveu: ou seja, a classificação de alguém baseada na sua raça.
 O povo do Zimbabué, como todos os povos de África, merecem melhores dirigentes que promovam verdadeiramente um desenvolvimento justo e equilibrado para todos (sem divisões de raças).
 Só com a emergência de uma classe media forte, de cidadãos nacionais desses países, com a destituição da classe política que oprime e explora o país, se poderá iniciar uma mudança verdadeira para esses paises:
 os senhores acham que só com a liderança de brancos isso é possível; eu discordo.
 Só com movimentos genuinamente nacionais desse países e com a pressão desinteressada de outros países tal se poderá produzir.
Até lá continuará ao martírio dos povos africanos que, depois do fim do colonialismo viram chegar ao poder novos ditadores.
« Última modificação: Maio 11, 2010, 05:48:07 pm por HJAB »
 

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HJAB

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #235 em: Maio 11, 2010, 05:47:07 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "TOMSK"
É em ocasiões como esta, com a visita do Santo Padre, que podemos por momentos voltar ao ideal daquele Portugal mitíco, cristão, lutador e fiel, que continua nos corações dos verdadeiros Portugueses.

Parece que há males maiores mas creio que catolicismo e cristianismo são coisas MUITO diferentes.
Bastante. Para verificar isso "basta" ler a Bíblia. E não é preciso estar muito atento.
Haverá algo de mais verdadeiro na nossa tradição do culto ao Espírito Santo. Mas isso sou. Julgo que é conveniente para todo o Cristão ler a bíblia com genuino interesse, para ver o que é o quê e quem é quem. Nem tudo o que luz é ouro.

Nesta parte tenho de concordar: existe uma diferença fundamental não só entre o cristianismo e o catolicismo, mas também entre quem se defende e usa os ideais cristãos como bandeira, ao mesmo tempo que defende posições que são o oposto do que é a base do cristianismo: faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti. Quando se defende a opressão (a vários níveis) de quem não concorda connosco, por favor não associem isso a ideias cristãs, uma vez que ou não percebem o que estão a dizer, ou então acham que os outros não percebem.
 

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Luso

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #236 em: Maio 11, 2010, 06:42:21 pm »
Queres conversa...
Também Jesus disse que a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
E que não se deve respeitar quem não o merece.

A sua converseta disfarçada de boas intenções é o que encheu o Inferno.
Essas boas intenções deram no que deram - e o HJAB sabe disso mas está a fazer-se de sonso.
De tão sonso e bonzinho, alegadamente crente na boa natureza humana, vem aqui, a um fórum de defesa, onde se fala sobretudo de guerra e de como matar o seu próximo, para vir hipócritamente dar licções de moral e ainda por cima lições de valor que a História já refutou ao levarem a dezenas de milhões de mortos. Um hipócrita, portanto.
Vá fazer proselitismo da treta para outro lado!
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Duarte

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #237 em: Maio 11, 2010, 08:10:29 pm »
Citação de: "HJAB"
Ou de Mussolini, Pinochet e outros que tais: os ditadores são todos iguais.
Mais uma vez se tenta usar o argumento que por um regime que substitui o outro é mau então (por uma lógica bacoca) o anterior era bom.
Existem mais do que duas posições no mundo...
Acho interessante que aponte a estima entre Smith e Salazar: porque e que isso não me surpreende?
Ambos defendiam a visão opressiva (eufemisticamente mascarada de paternalismo) que os negros teriam de ser comandados por brancos para se poder desenvolver.
 O Mugabe e os seus seguidores são sanguinários ditadores que pensam no seu próprio bem-estar e usam o tópico da raça para provocar divisões e conseguirem os seus objectivos egoístas.
No en tanto, a visão da Rodésia de Smith e de outros muito diferente não era, uma vez que pressupunha a submissão da população negra a uma "raçocracia" branca. Mais uma vez tenta designar a elite branca como mais uma tribo africana para suavizar as suas ideias.
Não sei se concorda com a visão que essa tribo branca seria a única com capacidade de liderar as outras?
 No fundo, por usarem divisões raciais tanto o Smiíh como o Mugabe, são duas faces das mesma moeda: pessoas que, ou acreditando piamente nisso ou usando cinicamente esses argumentos, dividem o mundo de acordo com a raça para conseguirem os seus intentos: a protecção dos seus interesses e daqueles que
 lhes são próprios.
 O Mugabe usa o tipo de argumento com que viveu: ou seja, a classificação de alguém baseada na sua raça.
 O povo do Zimbabué, como todos os povos de África, merecem melhores dirigentes que promovam verdadeiramente um desenvolvimento justo e equilibrado para todos (sem divisões de raças).
 Só com a emergência de uma classe media forte, de cidadãos nacionais desses países, com a destituição da classe política que oprime e explora o país, se poderá iniciar uma mudança verdadeira para esses paises:
 os senhores acham que só com a liderança de brancos isso é possível; eu discordo.
 Só com movimentos genuinamente nacionais desse países e com a pressão desinteressada de outros países tal se poderá produzir.
Até lá continuará ao martírio dos povos africanos que, depois do fim do colonialismo viram chegar ao poder novos ditadores.

 :twisted:  As coisas "feitas às sete pancadas" nunca dão certo. Até uma criança reconhece o facto.

Explorados? A única exploração é feita pelo regime de Mugabe. Os povos antes tinham trabalho, ganhavam, tinham um nível de vida elevado, eram protegidos pela lei e viviam num estado de DIREITO, e podiam governar-se nas suas regiões tribais como tinham feito há séculos. Agora são desprezados totalmente.

Então compara Smith e Salazar com Pinochet ? E Mussolini? Disparate. Este truque da esquerda já está a ficar muito velho. Que eu saiba nem Smith nem Salazar subiu ao poder com um golpe arquitectado com o apoio da CIA, nenhum assassinou o seu predecessor. No Estado Novo e na Rhodesia  ninguém desaparecia a meio da noite para nunca mais ser visto. Em que baseia esta sua conclusão imparcial, injusta e (sinceramente) idiota?  :twisted: Fazer esta comparação é o mesmo que afirmar que 2+2= 5.  :roll:


E quem é que disse aqui que os negros apenas podem ser bem governados por brancos?  :twisted:

V. Exa. é um ideólogo. O raciocínio e a dedução lógica são conceitos estranhos para si. Vem para aqui fazer generalizações sem nexo e armar-se em detentor da verdade absoluta, regurgitando as velhas propagandas desgastadas da esquerda, sem ter o mínimo conhecimento sobre os assuntos, dispõe de, e oferece-nos, apenas ideias-feitas.

As teorias do socialismo faliram em todos os países em que foram ensaiadas, e estão a falir na Grécia, Portugal, Espanha, Grã Bretanha, etc.. Só mesmo quem é parvo é que não pode reconhecer os factos e as  evidências. Se quer ignorar a realidade e alimentar-se de fantasias ideológicas, o problema é seu.
Ou acha mesmo que são todos estúpidos e acreditam nas suas tretas?
слава Україна!
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Cabecinhas

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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #238 em: Maio 12, 2010, 10:30:27 am »
Citar
Só com movimentos genuinamente nacionais desse países e com a pressão desinteressada de outros países tal se poderá produzir.

Noto logo aqui um problema, sendo todos os países africanos constituídos por tribos, como é que se pode ter movimentos nacionais? Nem na Europa ou América isso acontece, por exemplo Bélgica, Espanha, Canadá (Quebec), etc.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Re: 25 de Abril de 1974
« Responder #239 em: Maio 13, 2010, 06:53:38 am »
Citação de: "HJAB"
A ideia que perpassa na sua mensagem é de existe algo intrínseco nas pessoas que é determinado pela raça a que pertence: como deveria saber, essa ideia está mais do que ultrapassada. Não existe qualquer base científica para o suportar: todos os seres humanos, por muito diferentes que possam parecer, são fundamentalmente iguais, nas suas capacidades cognitivas.O que o caro Dr. confunde é que as diferenças no desenvolvimento de cada povo ou país são o fruto de diversas variáveis das quais a raça não terá efeito nenhum. São fruto de circunstâncias históricas e religiosas entre outras. A Europa e a Ásia Oriental (e outras partes do mundo) desenvolveram aspectos que consideram como mais avançada devido a condicionalismos: a necessidade é a mãe das invenções: ou seja, se colocasse um povo negro perante as mesmas circunstâncias que existiam na Europa, então o resultado seria semelhante ao que se verifico una Europa. Não é a raça que determina o “avanço” de um povo, mas sim tudo o que o rodeia, Numa interacção complexa, que a sua explicação simplista não parece querer (saber) explicar. Se um povo vive num ambiente em que não existe necessidade de encontrar soluções diferentes para a sua subsistência, não haverá a força necesaria para desenvolvimento de outro tipo de sociedade.
O colonialismo não tirou a África da idade da pedra: já existiam em África imperios com uma estrutura social, cultural e mesmo tecnológica para lá da “idade da pedra”.

Ninguém disse que a raça per si determina seja o que for e claro que existem elementos inteligentes em todas as raças.

Quando me refiro aos negros estou-me a referir aos povos indígenas da áfrica sub-sahariana e não à raça em si mesma.

Por outro lado, hoje em dia é muito popular na propaganda oficial a promoção da igualdade, falar em diferenças é tabu e até censurável como se pode ver pelos pruridos raciais do HJAB.

Esta construção social é mais comum nas sociedades ocidentais "modernas" influenciadas pelo socialismo suicida. É uma espécie de lobby do sentimento de culpa e de suprimir tudo o que seja políticamente incorrecto ou até patriótico, onde uns são sempre os maus da fita e os outros são sempre as eternas vítimas ...

Mas as diferenças existem e podem ser vistas a olho nu e podem ser quantificadas.

Uma das razões da desigualdade no desenvolvimento das nações é o quociente de inteligência médio da população.

Este é o quociente médio de inteligência das nações.



Quociente médio das nações por povo indígena.



Existe a teoria de que os europeus e asiáticos tiveram e têm civilizações mais avançadas por causa da idade do gelo.

Essa condicionante obrigou-os a se adaptarem a um meio inóspito e a terem que evoluir nos métodos de caça, instrumentos vários e agasalhos  para sobreviver.

Quem vive numa sociedade socialista não tem incentivos para se esforçar para a sua subsistência e para se desenvolver tudo é garantido pelo estado pelo menos até este falir.


Citação de: "HJAB"
Todo este elogio do colonialismo esquece convenientemente os massacres, deslocações de populações, exploração económica e outras quesotes, que não deve quere falar…

Os próprios nativos nas suas guerras o faziam porque é não haveria de acontecer nas guerras com os colonizadores?

Os indígenas faziam massacres, deslocações de populações e até vendiam os prisioneiros capturados como escravos.

Todas essas coisas infelizmente ainda continuam a acontecer, embora talvez seja apenas a minha perspectiva de ocidental que não compreende a cultura desses povos.

Falar do sofá sem conhecer a realidade no terreno é muito fácil.

Muitas coisas não aparecem nos livros de história da matéria que se dá nas nossas escolas.

http://petrinus.com.sapo.pt/colua.htm

http://www.youtube.com/watch?v=2ZKylJoqq0U

http://www.youtube.com/watch?v=yzvMD-0P42g

http://news.google.com/newspapers?id=MO ... 6&hl=pt-PT

http://ultramar.terraweb.biz/06livros_P ... uitexe.htm

http://pissarro.home.sapo.pt/memorias6.htm

http://ultramar.terraweb.biz/Imagens/An ... 47anos.htm

Citação de: "HJAB"
O problema da África pós-colonial é a ausência de bons líderes e a ausência de uma base social forte o suficiente para a emergência de uma estrutura social mais justa.
A manutenção de ditadores nesses países serve os interesse. dos países ocidentais (e agora também da China e de outras potências), uma vez que permite o continuar esgotar dos recurso desses países. A exploração dos recurso africanos continuas na era pós colonial, desta vez. por grande empresas multinacionais, movernos ocidentais e os lideres corruptos locais.
Ou seja o modelo do colonialismo continua, agora noutra forma: como se costuma dizer, o sacrificado continua a ser o povo comum dos países .•itéísa»|®s: para estes a mudança traduziu-se por uma sociedade em que eram cidadãos de 2ª no seu próprio país (em termos sociais, políticos e mesmo económicos) para serem cidadãos de 2ª no seu país.

Hoje em dia a grande maioria desses países são democracias ...  todas as ex-colónias portuguesas são democracias.

Se existem líderes maus a culpa também é do povo porque é ignorante e continua a votar neles.

É raro existirem meritocracias em sociedades sub-desenvolvidas, por causa da abundância do pensamento tribal, populismo e corrupção.

Não existem almoços grátis e os recursos são limitados e nem todos vivemos do ar ou da utopia socialista.

Parece que para algumas pessoas colonialismo é igual a capitalismo e se alguém obtém lucro está imediatamente a explorar o próximo.

Não se esqueça que essa "exploração" dá e deu emprego e comida a muitos nativos e que as multinacionais deixam o seu know-how e pagam impostos logo é vantajoso para ambas as partes.

E os  "países ocidentais exploradores" perdoam a dívida dos países mais pobres, emprestam dinheiro aos governos locais, fazem doações e ajudam nas emergências humanitárias e campanhas de vacinação.

Citação de: "HJAB"
A ideia que os paises ocidentais mantinham as colónias apesar de isso lhes trazer tantos dissabores e porque apenas queriam salvar os nativos da sus própria selvajaria, é uma historia da carochinha que, pensava eu, já ninguém utilizava; era usada há séculos como justificação para a manutenção do colonialismo, mas que todos percebiam a sua falsidade: hoje em dia alguém trazer esse argumento é deveras caricato.

A ausência de civilização e autoridade dá origem a selvajarias e à lei do mais forte.

O colonialismo exportou a civilização europeia para outros continentes.

Coisas tão simples como sapatos, relógios ou calças, água canalizada, não existiam em África, quanto mais os portos, caminhos de ferro, estradas, barragens e edifícios erigidos no tempo do colonialismo.

Aqueles que criticam o mundo ocidental não vão viver para as cabanas de bosta de vaca, ou caçar com lanças e dormir no chão ... e disfrutar da cultura típicamente africana.

A pobreza não é justificação para o comportamento criminoso e violento, existe muita gente pobre e honesta.

Se acha que não existe selvajaria vá viver para a África do Sul por uma temporada e depois conte-nos como foi se voltar de lá vivo.

Citação de: "HJAB"
Como nota final gostaria imenso de agradecer a quem usa o título de "Dr. Oliveira Salazar" a publicação deste tipo de mensagens: toma muito mais fácil a todos perceber que existe na base de quem defende este tipo de visões totalitárias (mesmo quando mascaradas sobre o eufemismo de patemalismos): uma visão simplista, retrógrada e desajustada da realidade em que vivemos; traduz também uma falta de complexidade na visão do mundo que define bem quem a defende e produz. Ou seja, é a imagem chapada do “original” Salazar; por isso agradeço e peço que continue a usar este pseudónimo.

Essa tentativa de manipulação não resultou.

Os seus achismos, generalizações e lugares comuns não me afectam  nem um pouco, nem me demoverão de debater este tópico e de dar a minha opinião,