No seguimento, (retirado do Jornal da Madeira de hoje)
Estudo de localização e impacte ambiental já está concluído
Radar será instalado dentro de cinco anos
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea recordou ontem, nos Açores, que o sistema de comando e controlo de defesa do espaço aéreo será alargado às regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Neste momento, de acordo com as informações que recolhemos, falta apenas a decisão política, prevendo-se que a obra leve cerca de quatro a cinco anos a ficar concluída.
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) recordou, ontem, que o sistema de comando e controlo de defesa do espaço aéreo nacional, inserido na estrutura da NATO, vai ser alargado aos Açores e à Madeira.
O major-general Taveira Martins, que falava na Base das Lajes, ilha Terceira, durante a cerimónia de transferência de comando da Zona Aérea dos Açores, adiantou que o alargamento daquele «sistema deverá ocorrer a médio prazo, tendo já sido iniciadas acções preliminares». No caso da Madeira, está já decidida a localização do radar, precisamente, no Pico do Areeiro, bem como os respectivos estudos de impacte ambiental.
Neste momento, tanto quanto nos foi possível apurar, falta apenas a decisão política para que a obra arranque. Depois disso, a construção e afinação dos equipamentos levará entre quatro e cinco anos.
Ainda relativamente ao caso da Madeira, e de acordo com fonte da Força Aérea Portuguesa, o novo radar, equipado com tecnologia de ponta e amiga do ambiente — atendendo também à zona onde será instalado — irá servir não só os interesses militares em matéria de defesa mas também a aviação civil, no que se refere a operações de busca e salvamento, ou de localização exacta de aeronaves em situação de apuros.
Substitutos do “Aviocar” em 2008
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Taveira Martins, referiu ontem, nos Açores, que os aviões “Aviocar”, adquiridos durante o período da Guerra Colonial, deverão ser substituídos em 2008 pelos novos “C-295”.
De acordo com as informações que recolhemos, dos 12 aparelhos que estão previstos para a Força Aérea Portuguesa, um deles deverá ficar colocado na Região Autónoma da Madeira, e um outro nos Açores.
Neste momento, de acordo com fontes da Força Aérea Portuguesa, existe cerca de uma vintena de “Aviocar”. Aviões que, apesar de estarem ainda a voar em condições de segurança, já não correspondem às necessidades, o que será ultrapassado com os novos “C-295”, com muitas mais potencialidades.