Para que o Mundo não esqueça

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JLRC

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Para que o Mundo não esqueça
« em: Dezembro 26, 2004, 02:30:31 pm »
 

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[PT]HKFlash

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« Responder #1 em: Dezembro 26, 2004, 05:01:17 pm »
:Soldado2:
 

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Miguel

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« Responder #2 em: Dezembro 26, 2004, 05:05:51 pm »
:shock:

Tantas vidas sacrificadas talvez para nada!!!!!!!!!!!

a historia julgara
 

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P44

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« Responder #3 em: Dezembro 26, 2004, 06:13:54 pm »
:( Paz às Suas Almas!

(e Não se esqueçam também dos Inocentes Iraquianos mortos devido a esta guerra sem sentido!!!!---Eles também merecem ser lembrados.)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Paisano

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« Responder #4 em: Dezembro 26, 2004, 11:48:38 pm »
Um retrato real desse anti-cristo chamado Bush.

Quanto aos mortos, apenas um gesto:  :Soldado2:
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Tiger22

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« Responder #5 em: Dezembro 27, 2004, 12:04:07 am »
Citar
Ali Químico será apresentado à Justiça na próxima semana.

Bagdá - Uma autoridade ocidental em Bagdá informa que o braço direito de Saddam Hussein, Ali Hassan al-Majid, conhecido como "Ali Químico", será um dos primeiros altos representantes da ditadura de Saddam a comparecer aos tribunais na próxima semana.

Ali Químico é responsabilizado por uma sangrenta campanha contra os curdos do norte do Iraque, em 1988, na qual cerca de 100.000 civis curdos foram mortos ou desapareceram. Segundo a Human Rights Watch, em 1987 ele pessoalmente ordenou o uso de armas químicas num bombardeio contra curdos. Também foi o encarregado da ocupação do Kuwait durante a primeira Guerra do Golfo.

Ontem, o premier do Iraque, Ayad Allawi, havia dito que auxiliares de Saddam seriam levados à Justiça na próxima semana. A fonte ocidental, falando na condição de não ter o nome revelado, disse que as audiências da semana que vem serão preliminares, e que Ali Químico estaria entre os primeiros a aparecer. Ele foi capturado por militares americanos em agosto de 2003.


http://www.estadao.com.br/internacional/noticias/2004/dez/15/55.htm

Tanta hipocrisia…

Será que algum dos colegas que criticam a deposição do regime iraquiano se importou com aquele massacre dos curdos?

E com a opressão que sofriam os iraquianos que eram eliminados sem dó nem piedade quando ousavam desafiar o regime?

Ou com as crianças que morriam nos hospitais sem medicamentos enquanto o “Bom Saddam” desviava o dinheiro dos alimentos e medicamentos para alimentar a sua máquina bélica?

Claro que não. O que importa é criticar o Bush. Afinal o que é que são 100.000 Curdos!!!

Viva a propaganda. Viva a hipocrisia. Viva a demagogia. Vivam os ignorantes.
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« Responder #6 em: Dezembro 27, 2004, 12:25:00 am »
Citação de: "tiger22"
Tanta hipocrisia…

Será que algum dos colegas que criticam a deposição do regime iraquiano se importou com aquele massacre dos curdos?

E com a opressão que sofriam os iraquianos que eram eliminados sem dó nem piedade quando ousavam desafiar o regime?

Ou com as crianças que morriam nos hospitais sem medicamentos enquanto o “Bom Saddam” desviava o dinheiro dos alimentos e medicamentos para alimentar a sua máquina bélica?

Claro que não. O que importa é criticar o Bush. Afinal o que é que são 100.000 Curdos!!!

Viva a propaganda. Viva a hipocrisia. Viva a demagogia. Vivam os ignorantes.


 :G-beer2:  :G-Ok:
 

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typhonman

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« Responder #7 em: Dezembro 27, 2004, 01:33:53 am »
Tiger22 :G-Ok:  :Soldado2:
 

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Paisano

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« Responder #8 em: Dezembro 27, 2004, 01:50:39 am »
Citação de: "Typhonman"
paisano no brasil ninguem gosta do Bush.. provalmente para você Saddam é um santo.. mas Bush é o Anti-Cristo.. haja bom senso...


Prezado Typhonman,

Não posso falar pelos demais brasileiros, mas apenas por mim e na minha opinião Bush é o Anti-Cristo sim.

Quanto ao Saddam Hussein, não vejo diferença entre ele, a família real saudita e a ditadura de Pervez Musharraf no Paquistão, a não ser pelo fato de que os dois últimos tem total e irrestrito apoio de Bush e sua turma da Casa Branca.
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FinkenHeinle

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« Responder #9 em: Dezembro 27, 2004, 02:34:38 am »
Citação de: "P44"
Se existiram Guerras ESTÚPIDAS, INDECENTES e SEM UMA CAUSA JUSTA


Caro P44, não existem Guerras Justas, Decentes, ou Justificáveis...


TODAS ELAS são estúpidas, indecentes, e injustificáveis...

A Guerra é a maior prova da incapacidade humana de resolver os problemas que nós mesmos criamos!
Um Forte Abraço.
André Finken Heinle
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[PT]HKFlash

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« Responder #10 em: Dezembro 27, 2004, 12:30:33 pm »
Pena é que os responsáveis pelas guerras não são só de quem as declara.
 

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Paisano

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« Responder #11 em: Dezembro 27, 2004, 05:38:58 pm »
Bush, Rove, Cheney e a nova fase do Império*

Fonte: Tribuna da Imprensa

Citar
NOVA YORK (EUA) - O diretor da revista "Time" disse há dias que se o escolhido como personalidade do ano não fosse o presidente George W. Bush, as opções seriam seu conselheiro político Karl Rove (chamado de "cérebro de Bush" no título de um livro), encarado como o arquiteto das duas vitórias eleitorais (2000 e 2004) - ou então os dois juntos, Bush e Rove. Subestimou, assim, o vice Dick Cheney, o "gênio do mal" no governo e na campanha.

Cheney teria simbolizado melhor o grupo que assaltou o poder com a chegada de Bush filho à Casa Branca. Teve a coragem de assumir o baixo nível, tanto ao longo dos quatro anos do primeiro mandato como durante a campanha eleitoral, pouco se importando com o fato de ser retratado como "presidente oculto", "verdadeiro presidente" (ou, no título de outro livro, "O homem que está presidente").

Mas a escolha de Cheney, convenhamos, seria exigir demais da imaginação da "Time", que em 2001 - quando Osama bin Laden era a opção natural, óbvia, mas um risco relações públicas em meio à histeria patrioteira - ficou com Rudy Giuliani, cujo mérito fora o de circular como barata tonta pela cidade, acolitado pelo fiel escudeiro Bernard Kerik, hoje desmoralizado pelas práticas no mínimo antiéticas mas talvez corruptas.

Os dois fujões e a estratégia neocon

Cheney, que se escondeu do serviço militar à época do Vietnã (alega que tinha "outras prioridades"), foi o principal cão de ataque de Bush contra o candidato John Kerry - ao contrário dele, herói militar legítimo, voluntário que voltou dos campos de batalha do Vietnã com o peito cheio de medalhas e teve a coragem de ir para a rua protestar contra a guerra que considerava um erro.

As imagens das torres e do Pentágono em chamas é que produziram o suposto heroísmo, risível, de Bush (outro que fugiu do Vietnã) e Cheney. Foi produção digna das fantasias extravagantes de Hollywood, tendo em Rove seu arquiteto maior. O que Bush sempre foi, de fato, é o terno vazio do ano 2000, com os bolsos recheados de milhões de dólares recebidos de especialistas em fraude como Ken Lay e sua Enron.

A estratégia de segurança nacional do governo Bush já existia antes dos ataques de 11 de Setembro - antes mesmo da direita republicana recrutar o atual presidente, de recursos intelectuais acanhados, para o papel que desempenha. E Cheney, secretário da Defesa no governo de Bush pai e entusiasta da guerra do Golfo de 1991, foi um dos formuladores da estratégia desde aquele tempo.

Enquanto alguns sonhavam com potenciais efeitos positivos do fim da Guerra Fria e da ameaça vermelha, pretextos para os orçamentos bilionários pós-II Guerra Mundial, o sonho do complexo militar-industrial nos anos 90 era outro. E uma nova visão de política externa nasceu no audacioso grupo de ideólogos neo-conservadores (Cheney à frente) que serviram ao primeiro Bush e voltaram com o segundo.

No processo de dominação mundial

Obviamente nunca estiveram alheios a tal estratégia as poderosas corporações de petróleo com interesses no Oriente Médio, ou com seus próprios planos potenciais para a região, da Chevron à Haliburton, passando pela Bechtel e outras, mais as beneficiárias de contratos bilionários do Pentágono. Não por acaso executivos delas passaram a integrar cargos críticos na atual equipe de segurança nacional.

A receita ideológica assumida pelo governo Bush, na política externa e na estratégia de segurança nacional, começou a surgir logo depois da primeira guerra do Golfo, no Pentágono de Cheney, com neocons como I. Lewis Libby (hoje seu chefe de gabinete), Paul Wolfowitz (número 3 do Pentágono sob Cheney, número 2 sob Donald Rumsfeld), Douglas Feith (hoje número 3), Richard Perle etc.

Eles redigiram em 1991 uma Orientação de Política de Defesa (DPG, Defense Planning Guidance) cuja visão unilateral de dominação americana no mundo horrorizou até republicanos - levando o primeiro Bush a virar tudo pelo avesso. Mas a visão voltou em 1997, reciclada fora do governo pelos mesmos neocons, já então sob o nome de Projeto do Novo Século Americano (PNAC).

A receita neocon foi aprofundada, uns quatro meses antes de Bush chegar à Casa Branca, num texto de 76 páginas, "Rebuilding America's Defenses: Strategy, Forces and Resources for a New Century" (RAD: Reconstruindo as Defesas da América). À página 51 está dito que o "processo de transformação" será lento a menos que ocorra "algum evento catastrófico e catalisador - como um novo Pearl Harbor".

A doutrina, muito antes do pretexto

O evento desejado pelos neocons veio a 11/9/2001. E é manipulado por eles como "novo Pearl Harbor", pretexto para impor a receita nascida como DPG em 1992 (no Pentágono) e reciclada como PNAC e RAD. O que em 1992 até republicanos sensatos repudiaram foi declarado por Bush, em setembro de 2002, política oficial do país - a nova NSS (National Security Strategy/Estratégia de Segurança Nacional).

A NSS diz que grupos de indivíduos podem "trazer caos e sofrimento ao nosso território a custo inferior ao de um único tanque". E que nessa "guerra assimétrica" (nova expressão do Pentágono) "os terroristas se organizam para dirigir contra nós o poder das tecnologias modernas". Só que a estratégia existia antes do 11/9. E só não tinha sido adotada ainda porque a derrota de Bush pai (1992) varrera os neocons do poder.

É compreensível, assim, a proliferação das teorias conspiratórias que atribuem o 11/9 a um governo em busca de pretexto para endurecer. Para se impor a Doutrina Truman em 1947 tinha sido necessário falsificar a "ameaça vermelha" e com ela amedrontar o país como o diabo - "scare hell out of the American people", conforme a frase célebre do republicano Arthur Vandenberg ao apoiar o presidente Truman.

Osama bin Laden, assim, realizou o sonho neocon. Para o grupelho enquistado no poder a imagem das torres veio na medida. Eles a manipularam, como ameaça maior que o comunismo na Guerra Fria, para justificar a Pax Americana, tentando fazer parecerem menos criminosas as guerras sem fim, ocupação militar e tropas a garantir controle do fluxo do petróleo e outros interesses econômicos.

*Colunista: Argemiro Ferreira
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komet

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« Responder #12 em: Dezembro 27, 2004, 08:31:10 pm »
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Ou com as crianças que morriam nos hospitais sem medicamentos enquanto o “Bom Saddam” desviava o dinheiro dos alimentos e medicamentos para alimentar a sua máquina bélica?

Claro que não. O que importa é criticar o Bush. Afinal o que é que são 100.000 Curdos!!!


Como deve saber melhor que eu, Bush não começou esta guerra por causa dos curdos, aliás, curdos, para Bush, deve ser um prato típico árabe. Não há guerras limpas, é verdade, mas há guerras evitáveis a meu ver. Os melhores estrategas e até o minimamente informado cidadão como eu ou voçê já tinha ideia, no início da guerra, que quando acabasse a Hi-tech war, começava a luta de porta a porta, casa a casa, e todos sabemos o que isso implica em perdas humanas.
"History is always written by who wins the war..."
 

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Spectral

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« Responder #13 em: Dezembro 27, 2004, 09:42:31 pm »
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Tanta hipocrisia…

Será que algum dos colegas que criticam a deposição do regime iraquiano se importou com aquele massacre dos curdos?

E com a opressão que sofriam os iraquianos que eram eliminados sem dó nem piedade quando ousavam desafiar o regime?

Ou com as crianças que morriam nos hospitais sem medicamentos enquanto o “Bom Saddam” desviava o dinheiro dos alimentos e medicamentos para alimentar a sua máquina bélica?

Claro que não. O que importa é criticar o Bush. Afinal o que é que são 100.000 Curdos!!!

Viva a propaganda. Viva a hipocrisia. Viva a demagogia. Vivam os ignorantes.
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Será preciso uma lista de ditadores apoiados activamente pelos EUA nos últimos 50 anos  :?: Nada  :!:
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R.P. Feynman
 

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« Responder #14 em: Dezembro 27, 2004, 09:47:38 pm »
Citação de: "komet"
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Ou com as crianças que morriam nos hospitais sem medicamentos enquanto o “Bom Saddam” desviava o dinheiro dos alimentos e medicamentos para alimentar a sua máquina bélica?

Claro que não. O que importa é criticar o Bush. Afinal o que é que são 100.000 Curdos!!!

Como deve saber melhor que eu, Bush não começou esta guerra por causa dos curdos, aliás, curdos, para Bush, deve ser um prato típico árabe. Não há guerras limpas, é verdade, mas há guerras evitáveis a meu ver. Os melhores estrategas e até o minimamente informado  cidadão como eu ou voçê já tinha ideia, no início da guerra, que quando  acabasse a Hi-tech war, começava a luta de porta a porta, casa a casa, e todos sabemos o que isso implica em perdas humanas.

 :D  (mas não em países que tem a 2º maior reserva de Petróleo do Mundo e tem como governante um desafeto familiar da família Bush!)

Alguém ja conntabilizou quantos opositores do regime de fidel castro ja foram mortos cruelmente? Vamos ser mais racionais! A ultima coisa em que o Bush pensou foram nos 100 mil coitadinhos curdos mortos por Saddam!  :?:  Pelo contrário, contribui com US$12 Mi para o  regime!

       Abraços!
"Eu não tenho que lhes dizer. Quem ganhou a Guerra os senhores sabem: foi a Artilharia"
(PATTON - sobre a 2ª GM)