Sobre este assunto das espingardas venho também arrotar uma posta de pescada.
As forças Armadas deviam ter uma espingarda automática para todos os ramos, pelo que se as espingardas só forem para o exército é um erro que uma vez mais confirma que estamos entregues a um bando de ineptos, isto é, gente com um nivel intelectual idêntico ao de quem afirma que o exército é o maior entrave ao desenvolvimento e modernização das forças armadas. Por sinal para alguns mentecaptos a solução para modernizar as forças armadas é acabar como exército.
Obviamente que há forças militares cuja especificidade das suas missões obriga que, para além da espingarda "standard", também devem estar equipadas com outras armas mais "tailored".
Ao longo dos anos tenho confirmado à saciadade que de facto as vistas de quem decide são curtas, quer nas decisões da área da defesa, quer noutras áreas, mas enfim, fiquemos pela coisa militar: calculo que a aquisição dessa espingarda foi feita sem ter em conta a correspondente necessidade de alterar o equipamento individual de combate, os acessórios, criar uma reserva de guerra, etc. Espero que alguém tenha previsto versões para os páras, compatibilidade com os lança granadas 40 mm (ou a aquisição de outros lança granadas), os carregadores e respectivos porta-carregadores, etc. Como já não tenho ilusões já estou a vislumbrar putedos do género: espingarda nova mas depois vão comprar porta carregadores à pressa porque os que temos actualmente não são adequados, ou a G3 continua a ser utilizada para lança granadas, ou a versão não se ajusta ás especificidades do salto e portanto continuamos também com a Galil, enfim, o C* em Cuecas, portanto.
Pronto, já me passou.