Substituição da G3

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PereiraMarques

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Re: Substituição da G3
« Responder #2250 em: Dezembro 28, 2014, 11:52:15 pm »
Citação de: "Johnnie"

Não diziam o mesmo das João Belo?

E continuam a dizer o mesmo dos Puma, dos Aviocar (os de transporte da série 100), dos M60A3 TTS  :roll:
 

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Nitrobasalt

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Re: Substituição da G3
« Responder #2251 em: Dezembro 29, 2014, 11:32:31 pm »
Citação de: "ACADO"
O que para 50mil armas da 2,5 milhões de euro nesse equipamento.
Um aimpoint custa cerca de 500€ e um Acog custa cerca de 1000€. São coisas completamente diferentes mas que dão um superior poder de fogo a qualquer unidade. Ja para nao falar que diminuem o tempo de instrução de um soldado menos treinado o que nos permite aumentar os efectivos rapidamente.

2.5 milhoes para 50 mil armas individuais nao é nada. Se o problema fosse realmente dinheiro andariamos a encomendar AK-101/102 aos russos. O governo nao quer saber da situacao militar, e as chefias militares nao chateiam/nao empurram o governo com o que precisam, enviam uma lista de compras, que os ministros nem sequer olham e usam como papel higienico, é normal que nenhum negocio deia bom resultado nestes ultimos anos. Há dinheiro sufeciente até pra reequipar o exercito todo 3 vezes se fosse preciso. Mas em Portugal teem medo de gastar 15 centimos pra uma chiclete.


Citação de: "Johnnie"
Bom deixem estar os Leo sossegados, já cá estão e já estão pagos (acho eu  :|
 

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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #2252 em: Dezembro 29, 2014, 11:55:29 pm »
Só temos de por a FN/Browning de Viana a Fazer M16 e M4.
É tão fácil, bom, barato e poupamos milhões...

Com jeitinho ainda os pomos a fazer munições ca também...e umas MK46 e 48.
So as pistolas é que nao queremos!!!
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Get_It

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Re: Substituição da G3
« Responder #2253 em: Dezembro 30, 2014, 01:02:37 am »
Dá-me impressão que o número a adquirir de espingardas será inferior dado principalmente ao facto de ao longo dos últimos anos a Polícia Aérea, os Fuzileiros, Rangers e Comandos terem andado a comprar G-36, HK416 e 417 aos poucos. Outra coisa algo interessante mas facilmente pode ser atribuída a incompetência por parte do jornalismo português, é terem metido a substituição da G-3 na categoria "Exército", como só se fossem apenas as G-3 do Exército que precisassem de ser substituídas.

Citação de: "ACADO"
Só temos de por a FN/Browning de Viana a Fazer M16 e M4.
É tão fácil, bom, barato e poupamos milhões...
Podia-se também deixar os "especiais" (Polícia Aérea, Fuzileiros, Comandos, ...) continuarem a comprar as armas que lhes apetece (G-36, HK416) e comprar e fabricar em Portugal a FN F2000 para o resto do pessoal.

Citação de: "ACADO"
Com jeitinho ainda os pomos a fazer munições ca também...
Era engraçado ver este governo a estabelecer uma linha de produção de munições para depois vir em seguida outro governo para vender a linha toda, incluindo máquinas e projectos, aos espanhóis. Algo do género como o Cavaco (este gajo ainda continua envolvido na política? [/sarcasmo]) fez nos anos 90.

Citação de: "César"
Citação de: "..."
Com este anuncio da venda de 25000 G-3 parece que este programa é mesmo para avançar em 2015...
Alguem sabe um numero aproximado de quantas G3 que "funcionam" existem nas forcas armadas? 25000 parece-me ser muito pra vender. É que quando se obtiver as novas armas (se isso acontecer), o que ficava armazenado para caso haver guerra? Os novos recrutas andariam de cutelos do talho e fisgas?
Nós ainda ficamos com um monte de G-3 praticamente novinhas em folha que sobraram da Guerra Colonial e do tempo em que tínhamos em Portugal uma linha de produção da G-3. Por isso acho que facilmente temos 25.000 em bom estado.

Citação de: "César"
Citação de: "..."
Resta agora saber qual a substituta escolhida...
G36, HK416... é tudo o que querem agora, e Portugal vai imitar.
Nem é Portugal a imitar os outros, é o facto de já à duas ou quase três décadas andarmos sempre interessados em adquirir a G-36 e também termos andado atrás da HK416/417. A HK sempre esteve bem colocada para a substituição da G-3, quer por mérito próprio ou influência económica ou política.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Substituição da G3
« Responder #2254 em: Dezembro 30, 2014, 10:44:08 am »
O Acado falou uma coisa que tanto eu como o Luso, como inúmeras pessoas do fórum já tinham mencionado, a possibilidade de construção (nem que fosse só a montagem) das futuras espingardas-automáticas, ML e pistolas. Felizmente nós temos no nosso país uma fábrica, que até é de uma grande empresa da área. No entanto não podemos esquecer que estamos a falar de uma decisão que tem que ser tomada por politicos Portugueses, e todos sabemos o que isso significa.

Eu adorava ver a nossa tropa equipada com uma FN FNAC, ou uma M-16/M4 feita pela FN (eles constróem-nas nos EUA), mas não vejo grande hipótese que isso aconteça.

Em relação à guerra da 5.56 vs 7.62... isso já é coisa religiosa, não é algo racional. Cada uma tem as suas vantagens e desvantagens, cada uma tem os seus TO onde podem brilhar, não é à toa que as IDF andam a armar a sua tropa com a Micro-Tavor (5.56) e a Turquia com uma AR-10 (7.62). Cada país depara-se com realidades MUITO diferentes e armam as suas Forças Armadas de acordo com as mesmas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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FoxTroop

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Re: Substituição da G3
« Responder #2255 em: Dezembro 30, 2014, 08:09:38 pm »
Citação de: "Digo"
Citação de: "PereiraMarques"
Cavalheiros...bem sei que nem toda a gente nas Forças Armadas faz uso diário de uma espingarda-automática, mas as Forças Armadas terão 30.000 a 32.000 elementos em serviço efectivo...se a esse valor se juntar uma margem de 10% como reserva necessitamos de 33.000 a 35.000 armas...qualquer valor inferior será  andar a querer poupar tostões ou querer ver umas unidades equipadas com a nova arma e outras com a G3...

Mas nem todos irão precisar delas.Por exemplo, na força aérea, provavelmente apenas a policia aérea, a UPF irão receber as novas espingardas-automáticas e na marinha a mesma coisa.Mais vale comprar um pouco menos e o dinheiro que sobrar vai para miras ou em equipamento individual que seja necessário(provavelmente até não tendo em conta a actual situação :D)

Necessitamos de mais. Por norma deveriamos ter armas para todos os efectivos mais uma reserva minima de 75% desse total. Pelo menos costuma ser assim nas Nações que ligam alguma coisa aos assuntos de defesa.

Sou totalmente contra a venda das G-3 novas que ainda temos em stock e o que se podia fazer visto existirem (se entretanto não as venderam ou desapareceram misteriosamente), várias dezenas de milhares de G-3 novas em "reserva de guerra", era manter essas mesmas como tal, visto em caso de ser necessário chamar malta que já tenha cumprido SM, os mesmos estarem minimamente adestros às mesmas (atendendo que isso poderia significar aumentar a idade de mobilização novamente para os 45 anos pois já deve haver muitos poucos dentro dos limites actuais) e equipar as FA com uma substituto no total de armas equivalente aos efectivos mais uma pequena reserva para o desgaste natural.

Como já não temos nem a capacidade de sequer produzir as munições, pois já em 2004 as munições que recebiamos para os exercicios e missões, tinham marcas "PPU" em Cirilico em vez de tradicional FNM, seria bom tom também ter uma reserva estratágica de munições, ou a capacidade de rapidamente voltar a produzir, para em caso de a coisa dar para o torto não termos de ir comprar à pressa e com preços hiper-inflacionados.


ACADO, se é para ir para o barato, que tal ir para uma AK serie 100 em calibre 5.56? Pelo menos é algo que vem de fábrica sem um "forward assist"  :lol:


Citação de: "Miguel"
Ameaça a sul de Portugal.

Ninhos de terrorismo radical em Maroccos, Argélia, Libia, Mauritania etc...etc...

Concordo.


Citação de: "Cabeça de Martelo"
Em relação à guerra da 5.56 vs 7.62... isso já é coisa religiosa, não é algo racional. Cada uma tem as suas vantagens e desvantagens, cada uma tem os seus TO onde podem brilhar, não é à toa que as IDF andam a armar a sua tropa com a Micro-Tavor (5.56) e a Turquia com uma AR-10 (7.62). Cada país depara-se com realidades MUITO diferentes e armam as suas Forças Armadas de acordo com as mesmas.

Era algo que seria de profundo interesse para nós ter acesso aos estudos turcos que levaram a decidir pelo 7.62mm. Sei apenas que foi um longo processo que envolveu estudos exaustivos e detalhados sobre as diversas opções. Como a Turquia assenta num sistema de SMO e de vasta capacidade de convocação de reservas e mobilização, seria muito interessante.

Quanto a fabricar a arma em si, por terras lusas...... um sonho, não há escala que o justifique a não ser que se partisse para algo inovador, como uma plataforma de partida para uma verdadeira munição "intermédia" como o 6x49mm russo ou o 7x46mm UIaC americano. Ou então algo mesmo revolucionário, como um sistema de flechetes. Isto sabendo de antemão que esse dinheiro investido dificilmente iria gerar "lucros" para ir engordar uns BPN ou BES da vida......
 
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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #2256 em: Janeiro 04, 2015, 11:02:20 pm »


Para aqueles que continuam a falar em ter armas em 7,62mm aqui fica esta foto.
Atenção que as munições de 5,56 que foram usadas são uma soft point e outra hollow point, ambas de caça, e depois uma FMJ. A 7,62mm foi uma FMJ logo à primeira. Consegue-se perfeitamente ver a diferença...


Citação de: "Get_It"
Dá-me impressão que o número a adquirir de espingardas será inferior dado principalmente ao facto de ao longo dos últimos anos a Polícia Aérea, os Fuzileiros, Rangers e Comandos terem andado a comprar G-36, HK416 e 417 aos poucos. Outra coisa algo interessante mas facilmente pode ser atribuída a incompetência por parte do jornalismo português, é terem metido a substituição da G-3 na categoria "Exército", como só se fossem apenas as G-3 do Exército que precisassem de ser substituídas.

Esse número de armas é insignificante. Todas essas forças, em conjunto, não devem ter 250 armas modernas. Os Únicos que realmente foram reforçados foram os Rangers agora com a HK416.

Citação de: "Get_It"
Citação de: "ACADO"
Só temos de por a FN/Browning de Viana a Fazer M16 e M4.
É tão fácil, bom, barato e poupamos milhões...
Podia-se também deixar os "especiais" (Polícia Aérea, Fuzileiros, Comandos, ...) continuarem a comprar as armas que lhes apetece (G-36, HK416) e comprar e fabricar em Portugal a FN F2000 para o resto do pessoal.

Não podemos ter forças armadas sem estratégia comum. Ter armas, no mesmo País, que não aceitam carregadores de outras unidades é burrice, e da grande. Já temos G36, Galil, HK416, Sig Chilenas que nenhuma aceita carregadores das outras...

Citação de: "FoxTroop"
ACADO, se é para ir para o barato, que tal ir para uma AK serie 100 em calibre 5.56? Pelo menos é algo que vem de fábrica sem um "forward assist"  :lol:

A AK série 100 anda quase pelos mesmos valores que uma AR15,e embora a série 100 seja a melhor de todas, continuam a ser 2 armas bastante diferentes. Sendo a AR15 uma arma muito mais polivalente e indicada para um exercito moderno. Todos sabemos que a Kalash é Rainha no que toca a fiabilidade, mas as AR15 são Rei no que toca a operacionalidade.

Quanto ao Forward assist. Já tive de recorrer muito mais vezes a bater no manobrador da culatra de uma Kalash do que a usar o forward assist de uma AR15.
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Untalar

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Re: Substituição da G3
« Responder #2257 em: Janeiro 06, 2015, 09:04:21 pm »
Apesar de ser a minha primeira vez a responder neste fórum devo confessar que sou um “shadow Folower” ha ja alguns anos

Já em 1999 na altura que cumpri o serviço militar obrigatório havia a discussão da substituição da G3, por essa razão coloco aqui o que na altura era discutido e dito … a substituição da G3 e um processo para mais de 20 anos, na altura falava-se de 30 anos como já passaram quase 15 desde a altura …..

Nunca nos podemos esquecer que em caso de conflito são chamados todos os reservistas e em caso de conflito “sério” caga-se para os 45 anos e mesmo após essa idade todos são chamados

Neste caso todos os que receberam formação com G3 são logicamente atribuídas as G3, apesar da quantidade de munições ser muito restrita não tem lógica estar a voltar a formar reservistas para uma nova arma quando estes tiverem treino com G3 … isto se pode chamar treino ao a maior parte dos reservistas como eu recebeu no exercito 20 disparos com.22 mais 20 com 7.62 em carreira de tiro mais 5 disparos de salva em treino

Os novos incorporados irão receber a formação com novas armas, os reservistas são a carne para canhão e serão os primeiros a seguir pelo que a formação será a que poder ser feita .. G3 na mão e siga desenrasca-te a velha maneira tuga

Mais importante do que ter uma hk 416 ou mesmo 417 é ter munição suficiente para as armas que existam, e digam o que disserem a G3 continua a ser uma boa arma prefiro ter 1000 munições por G3 disponíveis a ter 200 para um hk novinha .. .mas isto sou eu

Toda a gente fala das armas mas esquecem-se que sem reservas de munição suficiente estas não valem de nada

As armas que estão nos quartéis e que são atribuídas ou usadas nas paradas e uso “diário” não são armas de “combate”, são mais mocas de combate que armas de fogo, isto era ainda mais comum com os serviço militar obrigatório, para ir para as carreiras de tiro as armas usadas são as G3 “boas” … este facto refiro-me ao exercito “regular” que é e será sempre a maior quantidade das forças de combate nas forças militares de “elite” já não é bem assim

Portanto nos quartéis existe disponível um numero de armas provavelmente 2 ou 3 vezes superior ao de soldados (não seria tão grande a desproporção quando existia o serviço militar obrigatório)

A quantidade de G3 novas existentes guardadas em Gel se não foram vendidas “a socapa”, perdidas, desaparecidas, ou roubadas será uma percentagem superior a 30%, como reserva era este o numero ideal mínimo apontado no exercito no final dos anos 90, quando existiam cerca de 60000 militares ao serviço em todos os ramos, tendo em conta que as G3 deixaram de ser fabricadas salvo erro em 84 pelo menos em série uma vez que em quantidades limitadas eram fabricadas quantidades mínimas para repor as que saiam de serviço das forças armadas e manter os moldes ativos, assim como supostamente não foram vendidas mais, existiam na altura salvo erro acima de 80000 militares em todos os ramos das forças armadas

Não esquecer que em 74/75 o numero de militares ao serviço era salvo erro superior a 200000, nessa altura já existia uma G3 para cada militar ao serviço,

no entanto esquecendo estes números e baseando-nos num numero de 60000 efectivos no final dos anos 90, existem em Portugal pelo menos 60000 G3 nas bases, adicionando os tais 30% (que na altura eram cumpridos) existiam em Portugal no final dos anos 90 18000 G3 novas sem uso das quais uma parte significativa guarda em GEL

se usarmos o numero de 80000 efectivos a altura que terminou o fabrico das G3 e fim de venda das mesmas estamos a falar de um valor de 24000 (30% de reserva) … este devera ser o numero mais correcto uma vez que não houve vendas de armamento ligeiro a partir do inicio dos anos 90

de certeza que as 25000 G3 a serem vendidas são novas uma vez que se novas já e difícil vende-las, então usadas …… só se forem vendidas ao peso como ferro velho

portanto acredito que realmente existam 25000 G3 novas por usar em Portugal, ou seja as que que “vendilhar”  como tem feito ao pais

não podemos esquecer que na altura do 25 de Abril existiam mais de 200000 G3 ao serviço das forças armadas, portanto o numero de 25000 armas novas de certeza que é muito superior, conforme foram sendo reduzidos o numero de efectivos as G3 novas nunca foram retiradas do armazém foram sendo usadas as que ficavam a mais com a redução de efectivos, a quantidade de G3 vendidas como “surplus” das forças armadas nunca deve ter chegado a metade do “surplus” 200000 – 80000 = 120000, no entanto muito milhares foram deixados nas antigas colónias

mesmo que todos sabemos das “historias” das negociatas de armamento, não se esqueçam que oficialmente foram fabricadas em Portugal cerca de 450000 G3 … .estou a falar oficialmente e mais de 20000 hk21

apenas no final dos anos 90 começaram  a ser “desencaixotadas” G3 que estavam guardadas, e apenas para as “forças” especiais, no exercito havia “armas a mais” como ainda existem .. obviamente sem munição correspondente

para quem não sabe saia uma G3 de serviço, passa uma rebarbadora a “assinar” a reforma e esta ou melhor o metal vai para um sucateiro qualquer …. Na maior parte dos casos a  “nova G3” recebe a mesma numeração e identificação que estava na “reformada”, a maior parte das G3 em stock novas não tem qualquer identificação  … e esta hein ….. ou seja ninguém sabe realmente o número de G3 novas que existem armazenadas em Portugal

foi alias esse facto que permitiu no pós 25 de Abril que milhares de G3 fossem retiradas por oficias das bases e escondidas sem que ninguém desse conta devido a probabilidade de guerra civil que se seguiu ao 25 de Abril… tem havido vários quantidades de g3 encontradas enterradas ou em ribeiros dessa altura … penso que todos nos lembramos das varias noticias que apareceram na comunicação social

acredito que existem novas em Portugal um numero mínimo de 25000 G3 mas este pode bem chegar ou mesmo ultrapassar as 40000 unidades .. e mais provável do que se pensa se estas não foram “desviadas” a socapa

portanto mesmo que vendam 25000 G3 o encaixe vai ser ridículo estas valem mais como “reserva” .. apesar de não haver munições para as mesmas que o encaixe que dai vem tanto que como o Acado disse alem do mercado civil Norte Americano não vejo outra forma de as vender com encaixe financeiro que valha a pena, porque as usada para serem vendidas no mercado civil tinha de ser ao preço da uva mijona e nao podemos esquecer que a G3 e fabricada nos estados unidos "com a nossa linha de G3" que voi vendada ha uns anos juntamente com a linha da Lusa

vendendo 25000 G3 ficam assim ainda milhares e milhares de G3 novas e semi-novas nas bases e largas dezenas de milhares de G3 usadas (intensivamente) que ainda estão em condições de uso e dezenas de milhares que vão directamente para a sucata…….. sem munição caso se avance para o 5.56

depois fica ainda a situação de outras armas por resolves como hk21 e muitas outras que ainda enfeitam os paióis das bases portuguesas como BAR e mg42 entre muitas outras
 
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Re: Substituição da G3
« Responder #2258 em: Janeiro 06, 2015, 09:33:31 pm »
Bem-vindo ao fórum, grande começo
 

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Re: Substituição da G3
« Responder #2259 em: Janeiro 06, 2015, 09:59:33 pm »
Bem vindo ao Forum Defesa, mas agora fora da sombra, Untalar.  :G-beer2:

O munições é realmente um dos pontos mais críticos da defesa em Portugal pois a dotação em paiol e o disparos feitos por cada militar anualmente, está dependente do orçamento de cada unidade.
Pessoalmente defendo a existência de uma linha de produção em Portugal.  

E infelizmente o problema não é só nas armas ligeiras! O mesmo acontece principalmente nos calibres mais recentes e sistemas míssil.
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Johnnie

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Re: Substituição da G3
« Responder #2260 em: Janeiro 06, 2015, 10:04:21 pm »
Citação de: "Alvalade"
Bem-vindo ao fórum, grande começo

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Re: Substituição da G3
« Responder #2261 em: Janeiro 06, 2015, 10:16:36 pm »
obrigado pelo acolhimento

a questao das munições é ainda mais grave, na companhia onde cumpri serviço havia mais munição para 4 BAR da segunda guerra mundial que para as G3

de resto vou continuar apos este a parte
 

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Untalar

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Re: Substituição da G3
« Responder #2262 em: Janeiro 06, 2015, 10:20:28 pm »
a substituição da G3 aos efectivos em serviço é um processo que deve ser gradual e demorar uns 6 anos, com mais 4 a 6 anos para repor um stock de 30% do numero de militares ao serviço no entanto como o numero tem descido muito nos últimos anos penso que essa percentagem deveria subir para os 60% ou seja o numero de 50000 como já aqui foi indicado

é natural que se mude para o 5.56, mais importante que o calibre da munição esta na “composição” da mesma, no entanto penso que deveria ser mantido o rácio de 4/5 armas novas 5.56 para 1 7.62, neste caso seria uma actualização das G3 novas não se justifica estar a comprar hk417 a 4000 quando por 600 ou 700 euros se pode actualizar uma G3 como alias os alemães fizeram para o Afeganistão e como em espanha fizeram com a cetme C para “equilibrar” as desvantagens da G36 face as AK

é preferível um soldado treinado e ter efectivamente treino de Tiro com 5.56 do que um soldado com apenas algumas dezenas de disparos de 7.62 porque as munições são muito caras

ou seja estamos a falar de 40000 armas novas 5.56 com mais 10000 G3 actualizadas, mais umas 50000 g3 que ainda ficam nos paióis nacionais para as quais deveria ser adquirida munição de reserva e caso não exista capacidade de produção Nacional esta reserva deveria ser ainda maior

é preferível ter munições com 20 ou 30 anos em caso extremo de necessidade a não ter munição … mas isto é o meu ponto de vista

no final dos anos 90 foram vendidas … ou melhor vendadas centenas de milhares de munições portuguesas “surplus” militar dos anos 70 e 80 que foram parar ao mercado civil Norte Americano quando nós no exercito não tínhamos munição para treinar … as forças armadas devem ter realizado largas centenas de milhões de euros com estas vendas

essa munição chegou aos mercados a metade do preço da munição “normal”, aquilo que me choucou mais foi que há 4 anos ainda esta a chegar munição surplus portuguesa aos mercados norte americanos, portanto ha muita coisa que não esta a ser bem contada em relação as munições nas forças armadas da para ter uma ideia do valor que chegou ca por essa munição

o que choca nesta questao e que em 2010 e 2011 ainda estava a chegar munição surplus portuguesa aos mercado civil norte americano
 
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Re: Substituição da G3
« Responder #2263 em: Janeiro 06, 2015, 10:31:03 pm »
Não é necessário recorrer a Browning para produzir uma arma para substituir a G3 em Portugal seja esta uma tipo AR15 ou mesmo uma Tavor ou outra

A industria existente em Portugal e mais do que suficiente para produzir essa arma

Para quem não sabe os moldes para a FX-05 Mexicana foram feitos em Portugal por varias empresas de moldes, eles dividiram por varias impressas diferentes para nenhuma ficar com as especificações totais da arma

Mais houve vários contactos com empresas nacionais para produzirem varias partes da arma, que eu tenha conhecimento uma empresa nacional recusou porque o dono não queria ter nada a ver com o fabrico de armas, duas outras recusaram porque tinham de fazer investimentos que não iam ser rentabilizados para a quantidade e numero de peças fabricadas uma vez que era um paço intermédio ate conseguirem ter 100% de produção no México

Pelo menos uma das peças de plástico foi produzida cá em alguns milhares de unidades e muitas outras em Espanha

Existem também varias peças de armas na ordem dos milhares que foram produzidas ca para exportar portanto a capacidade esta ca, exista e vontade para as fabricar ca

Uma arma em polímeros tipo a Tavor sairia das nossas fabricas com a melhor qualidade preço que se possa imaginar a industria de plásticos em Portugal esta ao nível do que melhor se faz no mundo

A produção de uma arma cá seria sempre assente em subcontratação o que permitiria descer os custos logo a partida, e passava por uma linha de montagem e produção mínima de algumas peças, principalmente se tivesse uma grande percentagem de partes em polímeros uma vez que temos industria na área que não necessita de grandes investimentos para o efeito

Isto aliado a uma linha de produção de munição viabiliza a produção em Portugal para pelo menos 25000 unidades a serem fabricadas num período de 10 anos, com possibilidade de exportação, e com um preço muito inferior ao que se vai comprar lá fora … muito provavelmente ate a chegar aos 50%, seja uma tipo AR15 ou uma Tavor ou outra similar

No entanto volto a dizer mais importante do que ter armas novas e ter munições em quantidade suficiente para as armas que temos

O custo de fabrico em série da G3 quando esta deixou de ser fabricada era de 17700 escudos na altura, estamos a falar de 90 euros, ao custo actual seria um valor a rondar os 200/250 euros

Obviamente que para fabricar ca uma arma do zero existiriam investimentos elevados para abater ainda para mais que estamos a falar de 30000 unidades e não 450000

Portanto fabricada ca penso que o valor deveria ficar entre 1000 e 1500 euros dependendo do tipo de arma

Uma baseada na AR15 sem pagar direitos de patente … ficaria muito provavelmente a baixo dos 1000 euros

Os 250 euros que descrevo na G3 e o preço de produção que ficava ao estado, sem qualquer margem de lucro e sem contar com o abatimento do investimento que já estava feito nas centenas de milhares de armas fabricados antes
 
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Re: Substituição da G3
« Responder #2264 em: Janeiro 06, 2015, 10:49:59 pm »
Benvindo ao forum, caro Untalar.

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depois fica ainda a situação de outras armas por resolves como hk21 e muitas outras que ainda enfeitam os paióis das bases portuguesas como BAR e mg42 entre muitas outras

A presença de BAR no exercito português é uma novidade para mim. Sempre pensei que a proveniência das ML até à descolonização seria alemã (MG-13; MG-34; MG-42; HK-21), dinamarquesa (Madsen) e britânica (Lewis e Bren). Mas não espanta dada a quantidade de material recebido aquando da formação da NATO.
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia