Apesar de ser a minha primeira vez a responder neste fórum devo confessar que sou um “shadow Folower” ha ja alguns anos
Já em 1999 na altura que cumpri o serviço militar obrigatório havia a discussão da substituição da G3, por essa razão coloco aqui o que na altura era discutido e dito … a substituição da G3 e um processo para mais de 20 anos, na altura falava-se de 30 anos como já passaram quase 15 desde a altura …..
Nunca nos podemos esquecer que em caso de conflito são chamados todos os reservistas e em caso de conflito “sério” caga-se para os 45 anos e mesmo após essa idade todos são chamados
Neste caso todos os que receberam formação com G3 são logicamente atribuídas as G3, apesar da quantidade de munições ser muito restrita não tem lógica estar a voltar a formar reservistas para uma nova arma quando estes tiverem treino com G3 … isto se pode chamar treino ao a maior parte dos reservistas como eu recebeu no exercito 20 disparos com.22 mais 20 com 7.62 em carreira de tiro mais 5 disparos de salva em treino
Os novos incorporados irão receber a formação com novas armas, os reservistas são a carne para canhão e serão os primeiros a seguir pelo que a formação será a que poder ser feita .. G3 na mão e siga desenrasca-te a velha maneira tuga
Mais importante do que ter uma hk 416 ou mesmo 417 é ter munição suficiente para as armas que existam, e digam o que disserem a G3 continua a ser uma boa arma prefiro ter 1000 munições por G3 disponíveis a ter 200 para um hk novinha .. .mas isto sou eu
Toda a gente fala das armas mas esquecem-se que sem reservas de munição suficiente estas não valem de nada
As armas que estão nos quartéis e que são atribuídas ou usadas nas paradas e uso “diário” não são armas de “combate”, são mais mocas de combate que armas de fogo, isto era ainda mais comum com os serviço militar obrigatório, para ir para as carreiras de tiro as armas usadas são as G3 “boas” … este facto refiro-me ao exercito “regular” que é e será sempre a maior quantidade das forças de combate nas forças militares de “elite” já não é bem assim
Portanto nos quartéis existe disponível um numero de armas provavelmente 2 ou 3 vezes superior ao de soldados (não seria tão grande a desproporção quando existia o serviço militar obrigatório)
A quantidade de G3 novas existentes guardadas em Gel se não foram vendidas “a socapa”, perdidas, desaparecidas, ou roubadas será uma percentagem superior a 30%, como reserva era este o numero ideal mínimo apontado no exercito no final dos anos 90, quando existiam cerca de 60000 militares ao serviço em todos os ramos, tendo em conta que as G3 deixaram de ser fabricadas salvo erro em 84 pelo menos em série uma vez que em quantidades limitadas eram fabricadas quantidades mínimas para repor as que saiam de serviço das forças armadas e manter os moldes ativos, assim como supostamente não foram vendidas mais, existiam na altura salvo erro acima de 80000 militares em todos os ramos das forças armadas
Não esquecer que em 74/75 o numero de militares ao serviço era salvo erro superior a 200000, nessa altura já existia uma G3 para cada militar ao serviço,
no entanto esquecendo estes números e baseando-nos num numero de 60000 efectivos no final dos anos 90, existem em Portugal pelo menos 60000 G3 nas bases, adicionando os tais 30% (que na altura eram cumpridos) existiam em Portugal no final dos anos 90 18000 G3 novas sem uso das quais uma parte significativa guarda em GEL
se usarmos o numero de 80000 efectivos a altura que terminou o fabrico das G3 e fim de venda das mesmas estamos a falar de um valor de 24000 (30% de reserva) … este devera ser o numero mais correcto uma vez que não houve vendas de armamento ligeiro a partir do inicio dos anos 90
de certeza que as 25000 G3 a serem vendidas são novas uma vez que se novas já e difícil vende-las, então usadas …… só se forem vendidas ao peso como ferro velho
portanto acredito que realmente existam 25000 G3 novas por usar em Portugal, ou seja as que que “vendilhar” como tem feito ao pais
não podemos esquecer que na altura do 25 de Abril existiam mais de 200000 G3 ao serviço das forças armadas, portanto o numero de 25000 armas novas de certeza que é muito superior, conforme foram sendo reduzidos o numero de efectivos as G3 novas nunca foram retiradas do armazém foram sendo usadas as que ficavam a mais com a redução de efectivos, a quantidade de G3 vendidas como “surplus” das forças armadas nunca deve ter chegado a metade do “surplus” 200000 – 80000 = 120000, no entanto muito milhares foram deixados nas antigas colónias
mesmo que todos sabemos das “historias” das negociatas de armamento, não se esqueçam que oficialmente foram fabricadas em Portugal cerca de 450000 G3 … .estou a falar oficialmente e mais de 20000 hk21
apenas no final dos anos 90 começaram a ser “desencaixotadas” G3 que estavam guardadas, e apenas para as “forças” especiais, no exercito havia “armas a mais” como ainda existem .. obviamente sem munição correspondente
para quem não sabe saia uma G3 de serviço, passa uma rebarbadora a “assinar” a reforma e esta ou melhor o metal vai para um sucateiro qualquer …. Na maior parte dos casos a “nova G3” recebe a mesma numeração e identificação que estava na “reformada”, a maior parte das G3 em stock novas não tem qualquer identificação … e esta hein ….. ou seja ninguém sabe realmente o número de G3 novas que existem armazenadas em Portugal
foi alias esse facto que permitiu no pós 25 de Abril que milhares de G3 fossem retiradas por oficias das bases e escondidas sem que ninguém desse conta devido a probabilidade de guerra civil que se seguiu ao 25 de Abril… tem havido vários quantidades de g3 encontradas enterradas ou em ribeiros dessa altura … penso que todos nos lembramos das varias noticias que apareceram na comunicação social
acredito que existem novas em Portugal um numero mínimo de 25000 G3 mas este pode bem chegar ou mesmo ultrapassar as 40000 unidades .. e mais provável do que se pensa se estas não foram “desviadas” a socapa
portanto mesmo que vendam 25000 G3 o encaixe vai ser ridículo estas valem mais como “reserva” .. apesar de não haver munições para as mesmas que o encaixe que dai vem tanto que como o Acado disse alem do mercado civil Norte Americano não vejo outra forma de as vender com encaixe financeiro que valha a pena, porque as usada para serem vendidas no mercado civil tinha de ser ao preço da uva mijona e nao podemos esquecer que a G3 e fabricada nos estados unidos "com a nossa linha de G3" que voi vendada ha uns anos juntamente com a linha da Lusa
vendendo 25000 G3 ficam assim ainda milhares e milhares de G3 novas e semi-novas nas bases e largas dezenas de milhares de G3 usadas (intensivamente) que ainda estão em condições de uso e dezenas de milhares que vão directamente para a sucata…….. sem munição caso se avance para o 5.56
depois fica ainda a situação de outras armas por resolves como hk21 e muitas outras que ainda enfeitam os paióis das bases portuguesas como BAR e mg42 entre muitas outras