Sem dúvida que a G-3 foi uma excelente arma, fiável e robusta. Posso afirmar que nunca tive uma falha de fogo da arma em si. Problemas com a alimentação (aqueles carregadores em alumínio são um jorda autentica pois com o uso o rebite que fecha o carregador atrás começa a folgar e a mesa começa a mandar 2 munições para a câmara) ou então algumas munições que estavam claramente deterioradas. Com o tempo, consegui arranjar 5 carregadores de ferro que, apesar de mais pesados e de exigirem uma manutenção mais cuidada, não relaxavam com o uso continuado e deixei de ter o problema da alimentação.
Concordo também que os porta-carregadores são uma verdadeira miséria, dificultam a saída do carregador, especialmente se o usamos (como é hábito nos FZ) virados para baixo. A costura da bainha prende no rebordo do carregador e, por norma, o pessoal retirava essa bainha o que facilitava a operação de retirar o carregador. Colocar o carregador vazio na funda é tarefa complicada de executar rapidamente e em "stress" e normalmente o pessoal colocava-o no bolso das calças camuflado.
Quanto a outra armas, cada caso é um caso. Ao contrário do caro Tyr, achei a AK quase uma extensão do corpo e nas armas que o meu caro referiu bastou um pouco de treino para habituação.
Mas não tenhamos dúvidas, e aí dou toda a razão ao forista ACADO, a G-3 é de uma outra geração, está ultrapassada e já deveria ter sido dignamente substituída. E, na minha opinião, afirmar que a HK G-3 foi e é a melhor espingarda de assalto de todos os tempos é não ser sério e tomar uma posição extremamente facciosa. Excelente arma, sim, mas no seu tempo.
EDIT: No meio disto perdi a razão do meu post, que era sobre o G91. No início dos 2000, eu e outro camarada fomos "seleccionados" para testar isso na G-3 durante uns tempos. Se o "upgrade" para a G-3 é esse, mais vale guardarem o "graveto".