Notícias da Marinha

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PereiraMarques

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« Responder #510 em: Junho 25, 2008, 05:21:36 pm »
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Fragatas portuguesas precisam de navegar e treinar mais

MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Lançamento de mísseis em exercício da Armada foi um sucesso

Polícia Marítima terá mais agentes com novo modelo de carreiras militares

O exercício militar Swordfish08 permitiu mostrar que Portugal tem "uma força naval preparada" para cumprir as suas missões, afirmou o chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Melo Gomes.

O CEMA, que falava aos jornalistas na tarde de segunda-feira a bordo da fragata Corte Real, sublinhou que o exercício (que termina sexta-feira) permitiu constatar que as três fragatas Meko - a participar pela primeira vez em simultâneo num exercício - "precisam de navegar mais", para as suas guarnições conseguirem manter os necessários padrões de treino. Não especificada foi a causa dessa lacuna: as restrições financeiras que condicionam a actividade da Armada.

O exercício, que envolve a força naval permanente da NATO (SNMG1, sigla em inglês) e navios de vários países - entre eles um brasileiro, um marroquino e um espanhol -, serviu em especial para testar a eficácia dos mísseis de defesa aérea no ataque a um alvo de superfície. O filme exibido, no briefing dado ao CEMA pelo comandante da força naval, permitiu ver que um dos sete mísseis entrou pela chaminé do navio Geba (já desactivado) que fazia de alvo para os diferentes navios.

Testada foi também a peça de artilharia de 100 milímetros, colocada na proa da Corte Real, e o sistema de defesa aérea Phalanx, considerado o último reduto de protecção do navio e que é activado automaticamente perante qualquer ameaça.

Os resultados "foram satisfatórios", disseram diferentes responsáveis do exercício, apesar de o Phalanx não ter disparado porque o alvo (simulando um míssel dirigido contra a fragata) passou longe do alvo. Mas as manobras do sistema para captar o alvo mostraram o seu bom funcionamento, explicou um dos oficiais envolvidos nessa parte do exercício.

O Swordfish08 é um exercício que decorre ao largo de Sagres e envolve operações navais de interdição marítima e treino anti-aéreo, anti-superfície e anti-submarinos.

Polícia Marítima

O CEMA reconheceu também aos jornalistas que a Polícia Marítima (PM) tem um défice de quase 300 efectivos.

"Já expus a situação" à tutela, uma vez que "devíamos ter perto de 800 homens" e existem pouco mais de 500 efectivos na PM, que são insuficientes para o cumprimento da missão, disse o CEMA, adiantando que a resolução do problema está ligada ao das carreiras militares.


 :arrow: http://dn.sapo.pt/2008/06/25/nacional/f ... avega.html
 

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DC 38

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« Responder #511 em: Junho 25, 2008, 06:10:30 pm »
Citação de: "de la Perière"
O Bérrio não tem capacidade de reabastecimento de munições, mísseis ou torpedos. Além disso, normalmente os navios de reabastecimento de munições não costumam reabastecer combustível (a mistura pode ser explosiva :wink: ).


Se me premite caro de la Perière, está completamente enganado!
O NRP "Bérrio" tem capacidade de transporte, armazenamento e transfega de todo o tipo de material, incluindo munições, mísseis e torpedos.
Claro que na nossa história recente, nunca tivemos uma força destacada num cenario que o justificasse o embarque de mísseis no Bérrio. Mas munições de 100mm, 76mm e 40mm garanto-lhe que é normal embarcar...
"Sem a loucura que é o Homem, mais que a besta sadia cadáver adiado que procria..." F.Pessoa (in Mensagem)
 

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luis filipe silva

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« Responder #512 em: Junho 26, 2008, 12:28:30 am »
Instrutor escreveu:
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Bom dia caros camaradas, gostaria de saber com quantos misseis Harppon e Seasparrow em números e torpedos MK46 estao normalmente equipadas as Fragatas Vasco da Gama e Bartolomeu Dias.Relativamente aos futuros Sub gostaria de saber também e em números normalmente com quantos misseis Sub-Harpoon e torpedos Alenia vão ficar.


Demorou mas tive a confirmação:
As Vasco da Gama transportam 8 Harpoon nos contentores, 8 Seasparrrow e 6 torpedos Mk 46 nos tubos, mais 18 em paiol.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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JLRC

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« Responder #513 em: Junho 26, 2008, 12:41:42 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Instrutor escreveu:
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Bom dia caros camaradas, gostaria de saber com quantos misseis Harppon e Seasparrow em números e torpedos MK46 estao normalmente equipadas as Fragatas Vasco da Gama e Bartolomeu Dias.Relativamente aos futuros Sub gostaria de saber também e em números normalmente com quantos misseis Sub-Harpoon e torpedos Alenia vão ficar.

Demorou mas tive a confirmação:
As Vasco da Gama transportam 8 Harpoon nos contentores, 8 Seasparrrow e 6 torpedos Mk 46 nos tubos, mais 18 em paiol.


Luís, não entendi

São 18 Sea Sparrow e Mk 46 em paiol ou só 18 Mk 46? No 1º caso quantos são os Sea Sparrow e os Mk 46?

PS: As MEKO 200 turcas Barbaros e Oruç Reis também têm um sistema Mk 29 com 8 mísseis mais 16 em paiol, 24 mísseis no total.
 

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Naadjh

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« Responder #514 em: Junho 26, 2008, 01:09:36 am »
desculpem lá a duvida de nub mas terá Portugal meios suficientes pra patrulhar e defender a nossa ZEE?

Pelo que andei a ver parece que temos poucos barcos... não se devia investir mais na marinha do que no exército?

cumps
 

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papatango

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« Responder #515 em: Junho 26, 2008, 01:31:30 am »
Na verdade, em termos tecnológicos temos investido mais na marinha que no exército.

Por isso é que o exército neste momento está muito para trás em termos tecnológicos.
A Força Aérea e a Marinha estão muito à frente em termos de utilização de tecnologias mais modernas. Pelo que conheço, presentemente, o que temos de mais sofisticado é alguma da artilharia.
Os restantes equipamentos... enfim...

No entanto, a situação tende a mudar.

Não se pode deixar o exército mais para trás que o que já está.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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luis filipe silva

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« Responder #516 em: Junho 26, 2008, 09:59:52 am »
JLRC escreveu:
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Luís, não entendi

São 18 Sea Sparrow e Mk 46 em paiol ou só 18 Mk 46? No 1º caso quantos são os Sea Sparrow e os Mk 46?

Sea Sparrow são só 8 no lançador. Torpedos são 6 nos tubos + 18 no paiol = 24 Mk 46.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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DC 38

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« Responder #517 em: Junho 26, 2008, 11:16:18 pm »
Citação de: "Naadjh"
desculpem lá a duvida de nub mas terá Portugal meios suficientes pra patrulhar e defender a nossa ZEE?

Pelo que andei a ver parece que temos poucos barcos... não se devia investir mais na marinha do que no exército?

cumps


Só não entendo onde está a duvida!!!

Claro que não modemos ter um navio por metro quadrado de mar, mas que os nossos meios navais são poucos e velhos ninguem duvida, vai valendo o profissionalismo e dedicação dos nossos Homens!!!

Investir no exercito?? Não sei... julgo que as forças especiais seriam uma boa aposta, agora o exercito convencional como o que temos... não sei... é mesmo um assunto que requer muita discussão, pois qualquer elemento do Exercito português é capaz de arranjar 1001 argumentos a favor...

Por mim, já vou ficando feliz com a diminuição da "Arma verde", como  foi o fim da regiões militares.


Cumprimentos
"Sem a loucura que é o Homem, mais que a besta sadia cadáver adiado que procria..." F.Pessoa (in Mensagem)
 

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Naadjh

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« Responder #518 em: Junho 27, 2008, 12:21:45 am »
Citação de: "papatango"
Na verdade, em termos tecnológicos temos investido mais na marinha que no exército.

Por isso é que o exército neste momento está muito para trás em termos tecnológicos.
A Força Aérea e a Marinha estão muito à frente em termos de utilização de tecnologias mais modernas. Pelo que conheço, presentemente, o que temos de mais sofisticado é alguma da artilharia.
Os restantes equipamentos... enfim...

No entanto, a situação tende a mudar.

Não se pode deixar o exército mais para trás que o que já está.

Cumprimentos


obrigado pelo esclarecimento, mas referia-me a dar mais importância há marinha do que a todo o resto..

temos quantas, 5 fragatas? para tanto mar... mesmo que sejam rápidas não podem estar em todo lado, só se andassem há velocidade da luz..


@DC 38: não estou a dizer pra terem um barco em cada m2 de mar, o que estou a  dizer é que faltam barcos (presença efectiva) para patrulhar tudo, e se querem aumentar mais ainda a ZEE é preciso muitos mais meios.. é para se ter as coisas é preciso responsabilidade pra tomar conta delas, pelo menos é o que eu penso...
 

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raphael

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« Responder #519 em: Junho 27, 2008, 12:30:28 am »
Para patrulhar a ZEE também temos o P-3 que irá ter versões melhoradas (até 2012). O meio aéreo permite um empenhamento menor de meios humanos, maior alcance e claro rapidez (velocidade) em relação aos navios. Daí a coordenação das acções ser essencial para rentabilizar o emprego dos meios.
Um abraço
Raphael
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migbar2

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« Responder #520 em: Junho 27, 2008, 12:32:11 am »
Citação de: "DC 38"
Citação de: "Naadjh"
desculpem lá a duvida de nub mas terá Portugal meios suficientes pra patrulhar e defender a nossa ZEE?

Pelo que andei a ver parece que temos poucos barcos... não se devia investir mais na marinha do que no exército?

cumps

Só não entendo onde está a duvida!!!

Claro que não modemos ter um navio por metro quadrado de mar, mas que os nossos meios navais são poucos e velhos ninguem duvida, vai valendo o profissionalismo e dedicação dos nossos Homens!!!

Investir no exercito?? Não sei... julgo que as forças especiais seriam uma boa aposta, agora o exercito convencional como o que temos... não sei... é mesmo um assunto que requer muita discussão, pois qualquer elemento do Exercito português é capaz de arranjar 1001 argumentos a favor...

Por mim, já vou ficando feliz com a diminuição da "Arma verde", como  foi o fim da regiões militares.


Cumprimentos







Forças especiais por si só nada podem fazer. Elas servem apenas para missões muito especificas, que muitas vezes para serem consolidadas precisam da posterior intervenção do exécito regular e outras vezes a razão de ser das suas missões ( se calhar a maior parte delas !!! ) é o próprio sistema regular de forças do exército ( obtenção de informação, reconhecimento especial, alvos para artilharia, preparação no terreno da posterior chegada/ocupação por tropas de infantaria, etc ). Um exército só de forças especiais é coisa que nunca poderá existir. E um sistema de defesa nunca poderá ser constituido apenas por marinha e força aérea. Quem é que protege o terreno em que se encontram baseados estes meios, sendo o terreno visto no sentido lato, já que como é de fácil compreenção, não é suficiente a protecção unica das bases com a P.A e a P.N. !!!!! ? É o exército que ocupa o terreno , por ultimo é por ele que existem todos os outros meios.
 

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Lightning

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« Responder #521 em: Junho 27, 2008, 12:36:16 am »
Citação de: "Naadjh"
temos quantas, 5 fragatas? para tanto mar... mesmo que sejam rápidas não podem estar em todo lado, só se andassem há velocidade da luz..


A função das fragatas não é patrulhar a ZEE, se bem que quando estão no mar o podem fazer, mas seria um despericio de dinheiro e da capacidade de um tal navio, usar fragatas para patrulha, para isso temos as corvetas que em breve (espero) vão ser substituidas por novos navios patrulha Oceanicos

Se acha que temos poucos navios para patrulha da ZEE não precisamos de mais fragatas, precisamos é de mais navios patrulha :wink: .

PS:
Exemplos de paises que não tem fragatas nas marinhas:
- Suécia
- Finlandia
- Irlanda
- Israel

Nenhum destes paises tem fragatas, mas todos tem corvetas e/ou patrulhas.
 

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Lightning

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« Responder #522 em: Junho 27, 2008, 12:47:40 am »
Citação de: "migbar2"
Quem é que protege o terreno em que se encontram baseados estes meios, sendo o terreno visto no sentido lato, já que como é de fácil compreenção, não é suficiente a protecção unica das bases com a P.A e a P.N. !!!!! ? É o exército que ocupa o terreno , por ultimo é por ele que existem todos os outros meios.


A nivel de Força Aérea concordo, a missão principal da Força Aérea em conflito é garantir a soberania do espaço aéreo nacional (Combate Aéreo) e logo a seguir é as missões de apoio à Marinha (TASMO, Guerra Anti-Submarina) e de apoio ao Exército (Apoio Aéreo Proximo, Transporte Aéreo Tactico).

Na Marinha não possuo conhecimentos para o afirmar, mas não estou a ver uma ligação do género com o Exército, só se for o Exército com o Corpo de Fuzileiros na defesa das instalações navais, reforçar forças de fuzileiros após desembarques, não sei...
 

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migbar2

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« Responder #523 em: Junho 27, 2008, 01:12:09 am »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "migbar2"
Quem é que protege o terreno em que se encontram baseados estes meios, sendo o terreno visto no sentido lato, já que como é de fácil compreenção, não é suficiente a protecção unica das bases com a P.A e a P.N. !!!!! ? É o exército que ocupa o terreno , por ultimo é por ele que existem todos os outros meios.

A nivel de Força Aérea concordo, a missão principal da Força Aérea em conflito é garantir a soberania do espaço aéreo nacional (Combate Aéreo) e logo a seguir é as missões de apoio à Marinha (TASMO, Guerra Anti-Submarina) e de apoio ao Exército (Apoio Aéreo Proximo, Transporte Aéreo Tactico).

Na Marinha não possuo conhecimentos para o afirmar, mas não estou a ver uma ligação do género com o Exército, só se for o Exército com o Corpo de Fuzileiros na defesa das instalações navais, reforçar forças de fuzileiros após desembarques, não sei...






A marinha impede que uma força naval desembarque meios para atacar o seu exercito que ocupa o terreno ! A marinha escolta os meios necessários para o transporte de tudo o que fôr necessário para a manutenção da viabilidade do território defendido, etc. Tudo o que a marinha possa fazer em conflito no fim só tem sentido se houver um exército que detenha na sua posse um território , ou há alguma marinha sem Pátria ? Aqui a questão foi o de haver uma força só em torno de fesp. e a minha discórdia por considerar que por mais sofisticados, capazes e completos que todos os outros meios possam ser, só têm razão de existir se tudo o que fizerem for no fim consolidado com a ocupação permanente de uma parcela de território por um exército senão, de que serve tudo isso ? e melhor, de onde vem tudo isso ?
 

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Ricardo

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« Responder #524 em: Junho 27, 2008, 12:27:08 pm »
Citação de: "Ricardo"
As fragatas da classe Vasco da Gama não têm qualquer paiol de recargas de mísseis AA ou Harpoon, tal foi-me informado em conversa com um  oficial EN-AEL da Corte Real, a propósito da retirada dos Oerlinkon's à proa e actualização do sistema Vulcan PHALANX para a versão 1Bravo!