LUS-222 na FAP

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mafets

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #60 em: Outubro 27, 2025, 03:27:43 pm »
Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.

Olha que não!

Não sei se o estado não irá dar a países africanos.

Não deu os Aviocar e vai dar os Lus222?

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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MMaria

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #61 em: Outubro 27, 2025, 03:41:37 pm »
Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.

O povo cá é engraçado, sempre a imaginar missões para as quais o avião não foi projetado.
Recordou-me a outrem a maledizer o Supertucano noutro tópico.

 :o
 

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Lampuka

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #62 em: Outubro 27, 2025, 05:31:42 pm »
Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.

O povo cá é engraçado, sempre a imaginar missões para as quais o avião não foi projetado.
Recordou-me a outrem a maledizer o Supertucano noutro tópico.

 :o

Qualquer coisa serve... havemos de chegar à cor. 😉
João Pereira
 

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sivispacem

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #63 em: Outubro 27, 2025, 05:38:53 pm »
Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.

Olha que não!

Não sei se o estado não irá dar a países africanos.

Não deu os Aviocar e vai dar os Lus222?

Saudações

Poderá não ter oferecido mas até fez algo 'melhor': durante 20 anos ou coisa parecida manteve um C-212 em Cabo Verde (ou S. Tomé, não tenho a certeza) 'de borla' a fazer transportes e evacuações aero-médicas inter ilhas e etc...
Cumprimentos,
 

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JohnM

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #64 em: Outubro 27, 2025, 05:45:10 pm »
Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.

Olha que não!

Não sei se o estado não irá dar a países africanos.

Não deu os Aviocar e vai dar os Lus222?

Saudações

Poderá não ter oferecido mas até fez algo 'melhor': durante 20 anos ou coisa parecida manteve um C-212 em Cabo Verde (ou S. Tomé, não tenho a certeza) 'de borla' a fazer transportes e evacuações aero-médicas inter ilhas e etc...
A isso chama-se soft power e é um instrumento vital em diplomacia e relações internacionais... mas essa seria uma outra discussão...
 
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LM

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #65 em: Outubro 27, 2025, 05:58:42 pm »


Poderá não ter oferecido mas até fez algo 'melhor': durante 20 anos ou coisa parecida manteve um C-212 em Cabo Verde (ou S. Tomé, não tenho a certeza) 'de borla' a fazer transportes e evacuações aero-médicas inter ilhas e etc...
A isso chama-se soft power e é um instrumento vital em diplomacia e relações internacionais... mas essa seria uma outra discussão...

E é isto... "softpower", influencia geoestratégica, etc; "quem quer rir tem de fazer rir".  :G-beer2:   
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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sivispacem

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #66 em: Outubro 27, 2025, 06:44:50 pm »
Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.

Olha que não!

Não sei se o estado não irá dar a países africanos.

Não deu os Aviocar e vai dar os Lus222?

Saudações

Poderá não ter oferecido mas até fez algo 'melhor': durante 20 anos ou coisa parecida manteve um C-212 em Cabo Verde (ou S. Tomé, não tenho a certeza) 'de borla' a fazer transportes e evacuações aero-médicas inter ilhas e etc...
A isso chama-se soft power e é um instrumento vital em diplomacia e relações internacionais... mas essa seria uma outra discussão...

Pois. Mas de soft powers com antigas colónias acho que estamos um pouco fartos e cheios. Sou mais a favor de uma diplomacia económica e sem 'pendurices' constantes. A ilusão dos benefícios da CPLP é uma via de sentido único. E falamos de países que já atingiram a sua maturidade política há muitos anos. 
Mas isto seria, sim, uma outra discussão...
Cumprimentos,
 

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LM

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #67 em: Outubro 27, 2025, 07:07:17 pm »
As antigas colónias são muito diferentes - apoiar STeP ou Cabo Verde, para além de excelentes bases aeronavais, pode ser feito com pouco investimento (ie o Aviocar, etc); já Angola é outro campeonato.   
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Lampuka

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #68 em: Outubro 27, 2025, 07:19:55 pm »
Mercados e origens sub-aproveitadas.
Um potencial enorme que nos passa ao lado.
Depois fica a fama disto ou daquilo quando,  na realidade,  Portugal (entidades) não demonstra qualquer interresse.
Já vivi num deles e lá mantenho relações comerciais (a muito custo). Além de amizades.
Apoio... zero. Antes pelo contrário.
Tudo é difícil, complicado,  demorado...
Agradecem chineses, turcos,  libaneses, indianos... e nós ficamos a ver com a ideia que eles vivem apenas de esmolas.
Totalmente errado.
Embaixadas inúteis, por vezes sem embaixador, tudo lento.
Um visto para um empresário vir a Portugal?  Semanas ou meses.
Os chineses em 24h resolvem.  Vai daí é vê-los a caminho da China com paragem no Dubai para as compras...
Para cá vêm os tesos e aqueles que dão má imagem. Se calhar convém.
João Pereira
 

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sivispacem

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #69 em: Outubro 27, 2025, 08:41:41 pm »
As antigas colónias são muito diferentes - apoiar STeP ou Cabo Verde, para além de excelentes bases aeronavais, pode ser feito com pouco investimento (ie o Aviocar, etc); já Angola é outro campeonato.

Caro LM: bases aeronavais?? Com que meios? Com aqueles que nos faltam para vigiar e controlar a nossa costa e mar???

Quando é que vamos ganhar a consciência de pouco mais sermos do que uma família nobre falida?

Nem necessitaríamos de uma base aeronaval, quanto muito de uma espécie de PAN onde pudesse atracar um NPO. Mas isso já fazemos... Outra coisa será se a NATO ou até a UE, no âmbito do reforço dos meios de vigilância da área, quiser estabelecer algum tipo de acordo com a Guiné ou CV...
Cumprimentos,
 

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LM

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #70 em: Outubro 27, 2025, 09:00:37 pm »
"Base aeronaval" pode ter sido um exagero... apesar de "controlarmos" a "Marinha" de STeP, termos um conhecimento profundo - e excelente relações - com as infraestruturas aéreas, portuárias e as forças de defesa e segurança de lá (e de CV); e se a UE quiser uma presença mais forte será através de nós - e isso é "softpower" para um país pequeno e qb pobre.
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nelson38899

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #71 em: Outubro 27, 2025, 09:03:04 pm »
É um CEIIA que está por detrás da construção do LUS. há que manter essa organização a trabalhar, ao ofereceres os aviões estarás a manter o CEIIA
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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dc

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #72 em: Outubro 28, 2025, 05:39:48 pm »
Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.

A verdadeira questão é se o avião poderá receber depósitos externos.

Se isto não está acautelado, devia estar, já que se pretende que seja um avião "civil/militar". Isto abria caminho para assegurar que pode receber suportes nas asas, tanto para depósitos, como para outro equipamento.

O povo cá é engraçado, sempre a imaginar missões para as quais o avião não foi projetado.
Recordou-me a outrem a maledizer o Supertucano noutro tópico.

 :o

Vocês é que dizem que o ST faz tudo e mais alguma coisa, e que é adequado para tudo, e é a última bolacha do pacote. Ao ponto de haver maluquinhos a querer STs na Lituânia para enfrentar os russos.

Que o ST tem muitas limitações, já todos nós sabemos.
 

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dc

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #73 em: Outubro 28, 2025, 06:50:32 pm »
O tema ex-colónias e soft-power é extremamente interessante. Mas isso implica uma estratégia com pés e cabeça. Para o fazer com eficácia, não basta ceder material e está feito.
Até porque se assim fosse, bastava à China, país com muito mais dinheiro que nós, fazer cedências de material muito mais relevante e caro, que tornava a nossa tentativa de soft-power irrelevante.

Tens que juntar vantagens económicas, garantias de segurança, algumas cedências aqui e ali.

Por exemplo, as nossas empresas têm sempre dificuldade competitivas devido aos preços, falta de mão de obra e capacidade de produção reduzida. Vamos pegar no exemplo da indústria têxtil, em que uma empresa portuguesa não consegue competir com as empresas estrangeiras. Podes expandir a capacidade de produção para, por exemplo, Cabo Verde, aumentar o volume de produção e ter mão de obra mais barata.
Imaginem este exemplo, mas aplicado ao fardamento das FA. Imaginem conseguir fornecer este fardamento também ao país em questão, ao invés de andarmos a ceder fardamento velho.

Desta forma ganha Portugal e as empresas portuguesas, ganha a economia do outro país parceiro, e ganha o tal soft-power.


Além disto, a melhor maneira que temos de fazer soft-power, é através da CPLP. Ou melhor, devia ser.

Dava para ceder os 4 C-130 para a CPLP, criando uma unidade conjunta, financiada por todos, para operar esta aeronave, com formação de pessoal ministrada em Portugal, com a OGMA a criar uma unidade de manutenção em África (selecionar um país) com mão de obra local. Esta iniciativa servia de teste para perceber a exequibilidade deste tipo de ideias, que, se tudo corresse bem, podia ser expandida e/ou replicada.

O Lus-222, podia entrar aqui, seja em negócios estado a estado, seja para a CPLP. Mas primeiro é preciso saber o preço do avião e que variantes terá.
 
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Ghidra

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Re: LUS-222 na FAP
« Responder #74 em: Outubro 28, 2025, 07:09:02 pm »
O projecto SWAIMS financiado pela UE e com a marinha portuguesa a dar formação com cedências de material de comunicação e RHIBs para os países costeiros do golfo da Guiné foi um sucesso com a pirataria a ser reduzida, a manter alguma influência europeia na costa em contraste com o sahel. Mais iniciativas dessas é que era preciso...
 
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