Já à um tempo que não venho ao tópico do ST, mas venho só colocar mais uma "vantagem" que algum pessoal operacional da FAP, vê neste tipo de aeronave, não no ST especificamente, nomeadamente os FAC ou JTAC como se diz agora.
Os cursos JTAC são muito caros pois na parte real dos guiamentos de armamento tem de envolver as esquadras de F-16, aqui já se poupa e pode ser mais fácil coordenar os treinos ao usar uma aeronave mais barata para largar o armamento.
O pessoal depois de formado tem de fazer guiamentos regularmente para se manter qualificado, mesmo quando qualificaram pessoal de outros ramos das FA estas pessoas não estão obrigadas (como os da FAP) a cumprir um mínimo de anos na unidade e a manterem-se qualificadas, estas pessoas por necessidades dos ramos noutra função (ou desinteresse delas), não fazem os treinos de manutenção e acabam por perder as qualificações, e sendo um curso fisicamente muito exigente tem tido dificuldade em aumentar números, isto tudo contribui para que haja poucos JTAC tanto da FAP como de outros ramos.
O que eles acham interessante neste tipo de avião, seria em missões como RCA, o JTAC poder ir a bordo da aeronave que vai providenciar o Apoio Aéreo, isto é, não precisam de ir no chão com a unidade terrestre que precisa de ser apoiada, e isto dá uma melhor gestão deste pessoal, pois em vez de teres vários JTAC espalhados por várias unidades terrestres à espera que precisem de apoio aéreo, e nem todos os dias precisam, podes ter apenas um JTAC de serviço que pode apoiar qualquer unidade terrestre, via aérea.
Aqui o truque seria treinar pessoal do exercito, numa espécie de auxiliar de JTAC/observador avançado/operador de sistemas como o Laser de alvos, etc/, que não tem exigências de manutenção de qualificação tão apertadas, estes seriam os olhos e mãos do JTAC no chão, o JTAC a partir do avião comunicaria com este elemento do exército e receberia os dados necessários e depois coordenaria a acção com os aviões para a acção de Apoio Aéreo.
Assim, um único JTAC conseguiria apoiar qualquer unidade do exército num TO que precisasse de Apoio Aéreo, não apenas a unidade onde estivesse fisicamente inserido.
Que isto não é novidade nenhuma na guerra aérea.

