Discordo.
É uma missão muito específica, totalmente nova para a FAP e os seus pilotos, muito distinta de todas as outras.
Além disso vão ser integrados numa operação conjunta com diferentes meios e entidades, civis, forças de segurança e militatares.
Tudo isso será novo e requer adaptação e treino.
Ao mesmo tempo não se pode fazer depender o dispositivo de meios e pessoal ainda não testados em missões reais.
2 BH em 2026, se possível acompanhados já por um C130 (duvido...), e 4 BH em 2027 junto com 2 C130, não me parecia mau.
Há muito para aprender e corrigir...
Abraço
Isso não é discordância. No fundo estamos de acordo que são missões muito específicas, pouco têm que ver com a função militar e requerem treino constante e preparação específica para cada uma.
Por isso, quem acha que a FA vai agora comprar uns quantos helicópteros e vão ser pão para toda a obra está muitíssimo enganado.
Criou-se um hype e uma expectativa enormes na população, de tal forma que as pessoas acham que já não vamos precisar de mais empresas privadas no combate a incêndios e vamos ter centenas de helicópteros da FAP no combate.
No final do dia, vamos ter empresas privadas com 30 ou 40 helicópteros e a FA com 3 ou 4, a combater incêndios e o INEM com empresa privada com 4, nos dias bons, e a FAP a fazer duas missões por ano, de apoio e com muitas limitações.
O resultado é estar a criar valências caras e com pouca utilização desviando recursos da defesa, que está na miséria que sabemos.
Está-se a criar uma coisa que nem é carne nem peixe, não acrescenta grande coisa nas missões complementares e se desfoca da sua missão fundamental.