De frisar que o F-117 era usado em missões de altíssimo risco, a voar praticamente em cima do alvo, para largar bombas guiadas com alcance bastante reduzido.
Nenhum F-117 teria sido abatido se lançasse munições guiadas modernas, tipo JSOW, JDAM-ER e SDB, cujo seu maior alcance permite atingir os mesmos alvos a distâncias muito mais seguras.
Quanto à conversa dos radares AESA conseguirem detectar o F-35, é mais um pioneirismo das chefias militares tugas.
Mas mesmo que queiramos dar de barato que um radar AESA conseguia detectar o F-35, esse mesmo radar conseguiria detectar Rafale ou Gripen, com a diferença que o faria a uma distância muito maior.
Entretanto, também creio que houve um erro na forma de explicar as capacidades do F-35, e o porquê de se querer um caça 5G. "Conectividade, conectividade, conectividade!" Isto para o comum mortal é o quê? Vem com um pacote TV + Net + Voz? É sobre um telemóvel que tem wifi, dados móveis e Bluetooth?
Para justificar a compra de um caça 5G aos políticos e à população, é preciso usar argumentos palpáveis. Foquem-se na maior sobrevivabilidade da aeronave, na forma como um piloto de F-35 tem mais chances de voltar a casa depois de uma missão de alto risco, do que um piloto de um 4.5G ao executar a mesma missão.