E isso aplica-se a qualquer meio militar, proveniente de qualquer país.
Por isso quando o Macron vem dizer que todos os clientes de F-35, deviam era ter Rafale, como é que ficávamos se, durante um conflito, as unidades que produzem peças para os Rafale fosse atacadas e destruídas, como é que íamos sair da alhada de ter toda a gente o mesmo avião, e a capacidade de produzir peças para a sua manutenção ficar fortemente condicionada.
Portugal não vai ter F-35s ou então para 2040 quando toda as FAs mudarem para um 6G, por a simples razão que a hora de voo é muito alta ( 40 000 US$ ).
Eu, pessoalmente , preferia o Rafale F4, F5 que não tem nada a temer do F-35, mas a realidade dos país e dos palhaças que o desgovernam, um upgrade para Viper Block 70 é a solução.
Como já foi dito, os caças de 6ª geração, sobretudo os bimotores, não terão h/voo barata. Basta ver os custos de hora de voo do Rafale, e facilmente podemos extrapolar que um caça 6G europeu será ainda mais caro de operar. Mas é a consequência da tecnologia e complexidade dos sistemas.
O Rafale, seja qual fora a tecla do teclado em que a sua versão se inspira, terá sempre muito a temer do F-35. Seja no confronto directo, no combate BVR, seja contra adversários com IADS, contra os quais o F-35 leva larga vantagem nas suas chances de sobrevivência.
Para nós, no contexto actual, a modernização dos F-16 é de longe a opção mais lógica, por ser muito mais barata e de fácil execução, quando comparada com a compra de outro modelo 4.5G.
Comprar um caça diferente 4.5G, pode implicar que:
-não sobra dinheiro para comprar munições;
-veríamos outros programas afectados (cortes/cancelamentos) para conseguir financiar essa aquisição.
Perante isto, existem diversos outros produtos europeus/franceses que nos seriam úteis, e nos quais fazia muito mais sentido investir.