F-35A Lightning II na FAP

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Pescador

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #705 em: Junho 04, 2024, 02:33:15 pm »
Muitos grandes projetos tem apresentado falhas. Depois mais tarde são referencias

Os Americanos não vão produzir os F35 que queria inicialmente, da mesma maneira que pararam a do F22 que é o supra sumo.
Novos projetos com base nos ensinamentos desses. Hoje em dia alguns projetos levam tanto tempo que a dada altura quem os desenvolve, começa a pensar noutro. Não pode fica 15 anos parado.
Segundo consta, o novo avião é resultado da aprendizagem dos F22 e do F35 para consolidar alguns aspectos de ambos num só. Será decerto o novo superioridade aérea que fica só nos EUA. Mais ainda com a politica americana a cada vez mais a colocar certas coisas a margem da Europa. Uma Europa frouxa. Alguma excepção poderá ser os Ingleses.

A Europa tem de tomar conta de si. Não pode ser como até aqui. E Portugal deixar de ser o padrasto e padrinho daqueles a sul que na maioria das vezes se cagam para nós e são oportunistas. Portugal tem de se integrar na Europa, não é só ser no papel. E eventualmente até na Península Ibérica. Porque temos mais historicamente de raízes com ela, que outras que andam por ai nas falácias de jacarés.
Existe até uma responsabilidade comum de Oceano Atlântico e de recursos, que funcionavam melhor com proximidade de que com costas voltadas
« Última modificação: Junho 04, 2024, 02:36:12 pm por Pescador »
 

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dc

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #706 em: Junho 04, 2024, 03:26:51 pm »
Citar
* os novos misseis guiados por laser não cabem na baía interna (bye-bye stealth)

Quais mísseis?

Citar
Se não há alternativas e se consideram o stealth assim tão importante então comprem um número limitado de unidades e depois adquire-se algo a complementar seja isso LW ou até aviões de geração 4,5.

A composição ideal para a FAP, e qualquer força aérea em geral, seria sempre um misto de um caça de 5ª geração e um de 4.5 "generalista". Não dá para depender dos Loyal Wingman, até porque não sabemos quais as capacidades que terão ou não, os seus custos, etc, nem podemos limitar-nos a um pequeno número de caças (menos de 20) tripulados, que ainda por cima têm a função de controlar os Loyal Wingman (e quanto menos caças "controladores" tivermos, mais fácil se torna para o adversário anular a nossa capacidade de LW).

Daí que a solução lógica, passaria por adquirir uns 16 F-35 novos e modernizar os F-16 PA I (idealmente para V completo, e não um V-). Assim ficávamos com o assunto resolvido até 2040.
Quando chegarmos à segunda metade da década de 30, já vamos conseguir ter uma noção das reais capacidades de drones Loyal Wingman (idealmente com alguma participação nacional) e conseguimos perceber o estado do F-35 em geral e das versões em produção na altura. Com isto, podemos delinear um plano em que se adquire:
-outro lote de 16-20 F-35 (caso os LW não sejam suficientemente complexos para "substituir" um caça)
-um lote de 8 (totalizando 24 F-35, no caso dos LW serem complexos o suficiente para eliminar a necessidade de uma frota maior de caças tripulados)
-um lote de 4 (totalizando 20, no caso de se achar necessária a aquisição de outro modelo de caça complementar (12-16 unidades), seja por que motivo for)

Estas são as soluções lógicas, que permitem o salto tecnológico, quantidades significativas e úteis, e ao mesmo tempo margem de erro para o caso dos F-35 darem problemas, ou para o caso de se considerar necessária uma dualidade (dois modelos) de aeronaves de combate no futuro.
« Última modificação: Junho 04, 2024, 03:43:06 pm por dc »
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #707 em: Junho 04, 2024, 03:49:44 pm »
Citar
Quais mísseis?

Aim-9 X
 

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dc

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #708 em: Junho 04, 2024, 04:03:53 pm »
Guiados por laser? O AIM-9X?

O AIM-9X cabe dentro das baías de munições. O problema é outro:
Citar
The AIM-9 is regularly mounted on underwing outer pylons. It cannot be carried in the F-35's internal weapons bay because its motor fires before launch.

https://www.key.aero/article/how-new-weapons-are-making-f-35-even-more-lethal

Entretanto, é um problema que poderá vir a ser resolvido, mesmo que parcialmente, com futuras variantes do míssil, ou até com um dos mísseis presentemente em desenvolvimento.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #709 em: Junho 04, 2024, 04:52:32 pm »
Guiados por laser? O AIM-9X?

O AIM-9X cabe dentro das baías de munições. O problema é outro:
Citar
The AIM-9 is regularly mounted on underwing outer pylons. It cannot be carried in the F-35's internal weapons bay because its motor fires before launch.

https://www.key.aero/article/how-new-weapons-are-making-f-35-even-more-lethal

Entretanto, é um problema que poderá vir a ser resolvido, mesmo que parcialmente, com futuras variantes do míssil, ou até com um dos mísseis presentemente em desenvolvimento.

Esse problema foi resolvido no F-22 com uns railings especiais. O que não cabe no F-35 são esses railings e não o míssil em si. Os AIM até cabiam mas numa baía interna nunca conseguiam lock e por isso tiveram que redesenhar o míssil para disparar pré-lock e adquirir nos infravermelhos posteriormente.
 

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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #710 em: Junho 04, 2024, 07:26:09 pm »
Basicamente a grande questão é:

Os problemas do F-35 devem-se a querer fazer tudo numa só plataforma e ele estará sempre e fundamentalmente em falha? Ou os problemas são dores de crescimento normais? É que há muito quem pense que é a primeira opção e nesse caso é fugir e passar à frente o mais rápido possível. Eu não tenho conhecimentos para responder a essa pergunta mas espero que haja alguém na FAP que tenha esses conhecimentos e que procure essa resposta.

PS: O F-35 até pode muito bem vir a ser o primeiro caça de 6ª geração em funcionamento.
A resposta é essa questão é muito simples: o F-35 tem que funcionar. Basicamente as forças armadas americanas e europeias, bem como a maioria dos aliados de primeira linha dos Estados unidos apostaram tudo no F-35 e portanto., é “too big to fail”…

O F-35 tem centenas de problemas que foram resolvidos da seguinte forma: "os parâmetros que mudem que isto não vai lá de outra maneira."

Não se acreditem em mim. Vão ver os reports ao congresso dos EUA. Agora para ser honesto nada garante que um  caça de 6ª geração não passe pelos mesmos problemas ou maiores. É necessário verificar muito bem o que se está a passar com o F-35. São tantas as situações.

* motores demoram 35h para mudar
* aviões necessitam de 24h de pinturas há mão por dois técnicos quando voltam de missões para restaurar o stealth
* a pintura oxida com a água salgada (hello...Portugal), o stealth mantém-se nessas condições?
* o motor não consegue supercruise durante quase tempo nenhum
* os parâmetros de G's e velocidade demoraram 20 anos a ser atingidos
* o uso do afterburner é limitado a 40 segs e os F-35C têm tantos limites que os Marines nem têm a certeza que os possam usar como interceptores
* os novos F-35 que saem da fábrica nem são entregues a ninguém porque estão com bugs e têm que esperar por actualizações
* os F-35 antigos então nem  se fala. Tém uma taxa de disponibilidade total na ordem dos 20% nos EUA, sobre para 40% se considerarem que sempre dá para dar umas voltas para treinos
* os novos misseis guiados por laser não cabem na baía interna (bye-bye stealth)
* um dos generais máximos da armada já disse no congresso que se a China invadisse Taiwan amanhã ele nem se dava ao trabalho de levar F-35 para lá
* o F-35 nem podia voar quando havia trovoadas. Depois repararam o sistema e em 2020 tiveram que proibir outra vez e esteve quatro anos sem poder se aproximar a 35 kms de uma trovoada. Só levantaram a restrição há 3 meses
*  a gatling não acerta em nada para onde aponta, o que digamos até é importante. A performance foi considerada simplesmente "unacceptable"

Isto tudo para além dos problemas todos de desenho que limitam as batalhas WVR. Isto parece o resumo de um sistema de armas onde se deve fazer o maior investimento da sempre das Forças Armadas? Se não há alternativas e se consideram o stealth assim tão importante então comprem um número limitado de unidades e depois adquire-se algo a complementar seja isso LW ou até aviões de geração 4,5. Por os ovos todos no F-35 agora cheira-me a tretas de gajo de classe média a estourar dinheiro em Ferraris só para acompanhar o vizinho por vaidade.
Todos esses problemas existem ou existiram em algum ponto do  passado (por exemplo, em Gaza os F-35 israelitas têm taxas de operacionalidade de 90%), muitos são dores de crescimento e nenhum é impedimento para que o F-35 continue a ser “too big to fail”… 20 países e quase 4000 aviões encomendados ou planeados, dos quais quase 1000 já entregues em versões melhores ou piores, com bugs ou sem bugs… simplesmente, se queres fazer parte do clube dos crescidos, “the F-35 is the only game in town”… todos os principais aliados dos Estados Unidos, com exceção da França a e da Espanha (e mesmo nesta já se fala em F-35B para o JC) usam o avião, com problemas e tudo. Porque será? Basicamente, os Estados Unidos vão meter k dinheiro que for necessário, pelo tempo que for necessário para resolver o problema…  e, já agora, vão ver quantos acidentes mortais houve com o F-16 nos primeiros 15 anos de vida e depois digam qq coisa…


O F-35 em Gaza tem taxa de operacionalidade de 90%, sendo que os 100% devem ser 40% do "Availability" de um KC-390, por exemplo.

É necessário interpretar números e não só repeti-los.

A única forma de F-35 nas mãos da FAP terem a mesma taxa de disponibilidade que os F-16 é ser definido á-priori que voam 75% do tempo que os F-16.
Assim, as estruturas duram mais anos que as dos nossos aliados.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #711 em: Junho 04, 2024, 07:31:42 pm »
Basicamente a grande questão é:

Os problemas do F-35 devem-se a querer fazer tudo numa só plataforma e ele estará sempre e fundamentalmente em falha? Ou os problemas são dores de crescimento normais? É que há muito quem pense que é a primeira opção e nesse caso é fugir e passar à frente o mais rápido possível. Eu não tenho conhecimentos para responder a essa pergunta mas espero que haja alguém na FAP que tenha esses conhecimentos e que procure essa resposta.

PS: O F-35 até pode muito bem vir a ser o primeiro caça de 6ª geração em funcionamento.
A resposta é essa questão é muito simples: o F-35 tem que funcionar. Basicamente as forças armadas americanas e europeias, bem como a maioria dos aliados de primeira linha dos Estados unidos apostaram tudo no F-35 e portanto., é “too big to fail”…

O F-35 tem centenas de problemas que foram resolvidos da seguinte forma: "os parâmetros que mudem que isto não vai lá de outra maneira."

Não se acreditem em mim. Vão ver os reports ao congresso dos EUA. Agora para ser honesto nada garante que um  caça de 6ª geração não passe pelos mesmos problemas ou maiores. É necessário verificar muito bem o que se está a passar com o F-35. São tantas as situações.

* motores demoram 35h para mudar
* aviões necessitam de 24h de pinturas há mão por dois técnicos quando voltam de missões para restaurar o stealth
* a pintura oxida com a água salgada (hello...Portugal), o stealth mantém-se nessas condições?
* o motor não consegue supercruise durante quase tempo nenhum
* os parâmetros de G's e velocidade demoraram 20 anos a ser atingidos
* o uso do afterburner é limitado a 40 segs e os F-35C têm tantos limites que os Marines nem têm a certeza que os possam usar como interceptores
* os novos F-35 que saem da fábrica nem são entregues a ninguém porque estão com bugs e têm que esperar por actualizações
* os F-35 antigos então nem  se fala. Tém uma taxa de disponibilidade total na ordem dos 20% nos EUA, sobre para 40% se considerarem que sempre dá para dar umas voltas para treinos
* os novos misseis guiados por laser não cabem na baía interna (bye-bye stealth)
* um dos generais máximos da armada já disse no congresso que se a China invadisse Taiwan amanhã ele nem se dava ao trabalho de levar F-35 para lá
* o F-35 nem podia voar quando havia trovoadas. Depois repararam o sistema e em 2020 tiveram que proibir outra vez e esteve quatro anos sem poder se aproximar a 35 kms de uma trovoada. Só levantaram a restrição há 3 meses
*  a gatling não acerta em nada para onde aponta, o que digamos até é importante. A performance foi considerada simplesmente "unacceptable"

Isto tudo para além dos problemas todos de desenho que limitam as batalhas WVR. Isto parece o resumo de um sistema de armas onde se deve fazer o maior investimento da sempre das Forças Armadas? Se não há alternativas e se consideram o stealth assim tão importante então comprem um número limitado de unidades e depois adquire-se algo a complementar seja isso LW ou até aviões de geração 4,5. Por os ovos todos no F-35 agora cheira-me a tretas de gajo de classe média a estourar dinheiro em Ferraris só para acompanhar o vizinho por vaidade.
Todos esses problemas existem ou existiram em algum ponto do  passado (por exemplo, em Gaza os F-35 israelitas têm taxas de operacionalidade de 90%), muitos são dores de crescimento e nenhum é impedimento para que o F-35 continue a ser “too big to fail”… 20 países e quase 4000 aviões encomendados ou planeados, dos quais quase 1000 já entregues em versões melhores ou piores, com bugs ou sem bugs… simplesmente, se queres fazer parte do clube dos crescidos, “the F-35 is the only game in town”… todos os principais aliados dos Estados Unidos, com exceção da França a e da Espanha (e mesmo nesta já se fala em F-35B para o JC) usam o avião, com problemas e tudo. Porque será? Basicamente, os Estados Unidos vão meter k dinheiro que for necessário, pelo tempo que for necessário para resolver o problema…  e, já agora, vão ver quantos acidentes mortais houve com o F-16 nos primeiros 15 anos de vida e depois digam qq coisa…


O F-35 em Gaza tem taxa de operacionalidade de 90%, sendo que os 100% devem ser 40% do "Availability" de um KC-390, por exemplo.

É necessário interpretar números e não só repeti-los.

A única forma de F-35 nas mãos da FAP terem a mesma taxa de disponibilidade que os F-16 é ser definido á-priori que voam 75% do tempo que os F-16.
Assim, as estruturas duram mais anos que as dos nossos aliados.
Ora, repete lá…  não percebi… que parte de 90% de disponibilidade não é clara? Os F-35 israelitas estão disponíveis para operações 90% do tempo… o resto  é tanga
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #712 em: Junho 04, 2024, 07:39:47 pm »
Basicamente a grande questão é:

Os problemas do F-35 devem-se a querer fazer tudo numa só plataforma e ele estará sempre e fundamentalmente em falha? Ou os problemas são dores de crescimento normais? É que há muito quem pense que é a primeira opção e nesse caso é fugir e passar à frente o mais rápido possível. Eu não tenho conhecimentos para responder a essa pergunta mas espero que haja alguém na FAP que tenha esses conhecimentos e que procure essa resposta.

PS: O F-35 até pode muito bem vir a ser o primeiro caça de 6ª geração em funcionamento.
A resposta é essa questão é muito simples: o F-35 tem que funcionar. Basicamente as forças armadas americanas e europeias, bem como a maioria dos aliados de primeira linha dos Estados unidos apostaram tudo no F-35 e portanto., é “too big to fail”…

O F-35 tem centenas de problemas que foram resolvidos da seguinte forma: "os parâmetros que mudem que isto não vai lá de outra maneira."

Não se acreditem em mim. Vão ver os reports ao congresso dos EUA. Agora para ser honesto nada garante que um  caça de 6ª geração não passe pelos mesmos problemas ou maiores. É necessário verificar muito bem o que se está a passar com o F-35. São tantas as situações.

* motores demoram 35h para mudar
* aviões necessitam de 24h de pinturas há mão por dois técnicos quando voltam de missões para restaurar o stealth
* a pintura oxida com a água salgada (hello...Portugal), o stealth mantém-se nessas condições?
* o motor não consegue supercruise durante quase tempo nenhum
* os parâmetros de G's e velocidade demoraram 20 anos a ser atingidos
* o uso do afterburner é limitado a 40 segs e os F-35C têm tantos limites que os Marines nem têm a certeza que os possam usar como interceptores
* os novos F-35 que saem da fábrica nem são entregues a ninguém porque estão com bugs e têm que esperar por actualizações
* os F-35 antigos então nem  se fala. Tém uma taxa de disponibilidade total na ordem dos 20% nos EUA, sobre para 40% se considerarem que sempre dá para dar umas voltas para treinos
* os novos misseis guiados por laser não cabem na baía interna (bye-bye stealth)
* um dos generais máximos da armada já disse no congresso que se a China invadisse Taiwan amanhã ele nem se dava ao trabalho de levar F-35 para lá
* o F-35 nem podia voar quando havia trovoadas. Depois repararam o sistema e em 2020 tiveram que proibir outra vez e esteve quatro anos sem poder se aproximar a 35 kms de uma trovoada. Só levantaram a restrição há 3 meses
*  a gatling não acerta em nada para onde aponta, o que digamos até é importante. A performance foi considerada simplesmente "unacceptable"

Isto tudo para além dos problemas todos de desenho que limitam as batalhas WVR. Isto parece o resumo de um sistema de armas onde se deve fazer o maior investimento da sempre das Forças Armadas? Se não há alternativas e se consideram o stealth assim tão importante então comprem um número limitado de unidades e depois adquire-se algo a complementar seja isso LW ou até aviões de geração 4,5. Por os ovos todos no F-35 agora cheira-me a tretas de gajo de classe média a estourar dinheiro em Ferraris só para acompanhar o vizinho por vaidade.
Todos esses problemas existem ou existiram em algum ponto do  passado (por exemplo, em Gaza os F-35 israelitas têm taxas de operacionalidade de 90%), muitos são dores de crescimento e nenhum é impedimento para que o F-35 continue a ser “too big to fail”… 20 países e quase 4000 aviões encomendados ou planeados, dos quais quase 1000 já entregues em versões melhores ou piores, com bugs ou sem bugs… simplesmente, se queres fazer parte do clube dos crescidos, “the F-35 is the only game in town”… todos os principais aliados dos Estados Unidos, com exceção da França a e da Espanha (e mesmo nesta já se fala em F-35B para o JC) usam o avião, com problemas e tudo. Porque será? Basicamente, os Estados Unidos vão meter k dinheiro que for necessário, pelo tempo que for necessário para resolver o problema…  e, já agora, vão ver quantos acidentes mortais houve com o F-16 nos primeiros 15 anos de vida e depois digam qq coisa…


O F-35 em Gaza tem taxa de operacionalidade de 90%, sendo que os 100% devem ser 40% do "Availability" de um KC-390, por exemplo.

É necessário interpretar números e não só repeti-los.

A única forma de F-35 nas mãos da FAP terem a mesma taxa de disponibilidade que os F-16 é ser definido á-priori que voam 75% do tempo que os F-16.
Assim, as estruturas duram mais anos que as dos nossos aliados.
Ora, repete lá…  não percebi… que parte de 90% de disponibilidade não é clara? Os F-35 israelitas estão disponíveis para operações 90% do tempo… o resto  é tanga


Tu foste professor universitário e eu tenho que explicar.
OK

Em 100 dias, o F-35 não está disponível para cumprir missões durante 90.
Passa para horas, passa para minutos - faz o que quiseres.
E penso que já percebeste.

Em 100 dias o F-35 está disponível para X dias "no ar" e Y dias de Manutenção.
Se esse mix é padronizado como sendo 10 no ar e 90 em manutenção...
E se conseguir 9...
Então tens os teus 90% de disponibilidade.

« Última modificação: Junho 04, 2024, 07:41:00 pm por saabGripen »
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #713 em: Junho 04, 2024, 07:56:58 pm »
Basicamente a grande questão é:

Os problemas do F-35 devem-se a querer fazer tudo numa só plataforma e ele estará sempre e fundamentalmente em falha? Ou os problemas são dores de crescimento normais? É que há muito quem pense que é a primeira opção e nesse caso é fugir e passar à frente o mais rápido possível. Eu não tenho conhecimentos para responder a essa pergunta mas espero que haja alguém na FAP que tenha esses conhecimentos e que procure essa resposta.

PS: O F-35 até pode muito bem vir a ser o primeiro caça de 6ª geração em funcionamento.
A resposta é essa questão é muito simples: o F-35 tem que funcionar. Basicamente as forças armadas americanas e europeias, bem como a maioria dos aliados de primeira linha dos Estados unidos apostaram tudo no F-35 e portanto., é “too big to fail”…

O F-35 tem centenas de problemas que foram resolvidos da seguinte forma: "os parâmetros que mudem que isto não vai lá de outra maneira."

Não se acreditem em mim. Vão ver os reports ao congresso dos EUA. Agora para ser honesto nada garante que um  caça de 6ª geração não passe pelos mesmos problemas ou maiores. É necessário verificar muito bem o que se está a passar com o F-35. São tantas as situações.

* motores demoram 35h para mudar
* aviões necessitam de 24h de pinturas há mão por dois técnicos quando voltam de missões para restaurar o stealth
* a pintura oxida com a água salgada (hello...Portugal), o stealth mantém-se nessas condições?
* o motor não consegue supercruise durante quase tempo nenhum
* os parâmetros de G's e velocidade demoraram 20 anos a ser atingidos
* o uso do afterburner é limitado a 40 segs e os F-35C têm tantos limites que os Marines nem têm a certeza que os possam usar como interceptores
* os novos F-35 que saem da fábrica nem são entregues a ninguém porque estão com bugs e têm que esperar por actualizações
* os F-35 antigos então nem  se fala. Tém uma taxa de disponibilidade total na ordem dos 20% nos EUA, sobre para 40% se considerarem que sempre dá para dar umas voltas para treinos
* os novos misseis guiados por laser não cabem na baía interna (bye-bye stealth)
* um dos generais máximos da armada já disse no congresso que se a China invadisse Taiwan amanhã ele nem se dava ao trabalho de levar F-35 para lá
* o F-35 nem podia voar quando havia trovoadas. Depois repararam o sistema e em 2020 tiveram que proibir outra vez e esteve quatro anos sem poder se aproximar a 35 kms de uma trovoada. Só levantaram a restrição há 3 meses
*  a gatling não acerta em nada para onde aponta, o que digamos até é importante. A performance foi considerada simplesmente "unacceptable"

Isto tudo para além dos problemas todos de desenho que limitam as batalhas WVR. Isto parece o resumo de um sistema de armas onde se deve fazer o maior investimento da sempre das Forças Armadas? Se não há alternativas e se consideram o stealth assim tão importante então comprem um número limitado de unidades e depois adquire-se algo a complementar seja isso LW ou até aviões de geração 4,5. Por os ovos todos no F-35 agora cheira-me a tretas de gajo de classe média a estourar dinheiro em Ferraris só para acompanhar o vizinho por vaidade.
Todos esses problemas existem ou existiram em algum ponto do  passado (por exemplo, em Gaza os F-35 israelitas têm taxas de operacionalidade de 90%), muitos são dores de crescimento e nenhum é impedimento para que o F-35 continue a ser “too big to fail”… 20 países e quase 4000 aviões encomendados ou planeados, dos quais quase 1000 já entregues em versões melhores ou piores, com bugs ou sem bugs… simplesmente, se queres fazer parte do clube dos crescidos, “the F-35 is the only game in town”… todos os principais aliados dos Estados Unidos, com exceção da França a e da Espanha (e mesmo nesta já se fala em F-35B para o JC) usam o avião, com problemas e tudo. Porque será? Basicamente, os Estados Unidos vão meter k dinheiro que for necessário, pelo tempo que for necessário para resolver o problema…  e, já agora, vão ver quantos acidentes mortais houve com o F-16 nos primeiros 15 anos de vida e depois digam qq coisa…


O F-35 em Gaza tem taxa de operacionalidade de 90%, sendo que os 100% devem ser 40% do "Availability" de um KC-390, por exemplo.

É necessário interpretar números e não só repeti-los.

A única forma de F-35 nas mãos da FAP terem a mesma taxa de disponibilidade que os F-16 é ser definido á-priori que voam 75% do tempo que os F-16.
Assim, as estruturas duram mais anos que as dos nossos aliados.
Ora, repete lá…  não percebi… que parte de 90% de disponibilidade não é clara? Os F-35 israelitas estão disponíveis para operações 90% do tempo… o resto  é tanga


Tu foste professor universitário e eu tenho que explicar.
OK

Em 100 dias, o F-35 não está disponível para cumprir missões durante 90.
Passa para horas, passa para minutos - faz o que quiseres.
E penso que já percebeste.

Em 100 dias o F-35 está disponível para X dias "no ar" e Y dias de Manutenção.
Se esse mix é padronizado como sendo 10 no ar e 90 em manutenção...
E se conseguir 9...
Então tens os teus 90% de disponibilidade.
Negativo… que confusão… o avião está disponível para cumprir missões 90% do tempo, ou seja 90 dias em 100… a taxa de operacionalidade na USAF tem sido de cerca de 50%, e na IAF, em esforço de guerra, tem sido de 90%, que é  mais elevada que a de qualquer outro avião em tempo “normal” de paz… ou seja, em tempo de paz a disponibilidade tem sido relativamente baixa, mas quando a coisa aperta, se for preciso, a taxa de disponibilidade do F-35 é semelhante à dos F-16 e F-15 israelitas, cerca de 90%.. 
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #714 em: Junho 04, 2024, 08:18:00 pm »
Tudo depende de como se mede a disponibilidade. Os 20% de disponibilidade nos EUA é "disponibilidade para todas as missões". Não sei como Israel mede isso. Uma incursão em território inimigo exige um F-35 a 100%. Ir abater um drone no próprio território pode ser feito com a camada stealth danificada por exemplo. Nesse caso o F-35 é considerado como "disponível" ? Não sabemos.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #715 em: Junho 04, 2024, 08:28:10 pm »

Enquanto estas respostas vieram, eu lavei o meu carro.
Depois de um dia de trabalho - isso é que é disponibilidade.

O que mais interessa é que parece que a febre do F-35 aqui no Forum está a quebrar.

Pode ser que se possa discutir qual, de facto, será a melhor opção.

As perguntas que o V. Barreira faz hoje são pertinentes
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #716 em: Junho 04, 2024, 08:45:48 pm »
Tudo depende de como se mede a disponibilidade. Os 20% de disponibilidade nos EUA é "disponibilidade para todas as missões". Não sei como Israel mede isso. Uma incursão em território inimigo exige um F-35 a 100%. Ir abater um drone no próprio território pode ser feito com a camada stealth danificada por exemplo. Nesse caso o F-35 é considerado como "disponível" ? Não sabemos.
Boa pergunta… missões em Gaza… vi estes números antes do ataque de drones iraniano. 

A pergunta correta é “qual a taxa de disponibilidade do F-35 para cumprir o as missões que estão programadas?” E a resposta é “90% de disponibilidade”. Simples, tudo o resto é demagogia, ou tentar dar a volta à questão para fazer o avião ficar mal na fotografia. E estes números são típicos desde  tempos imemoriais em tempo de guerra. Já em 1918 as taxas de disponibilidade máxima já  eram cerca de 90%, porque estamos a falar de máquinas e estatisticamente, há sempre uma probabilidade, neste caso aparentemente cerca de 10%, que haja uma falha de última hora…
« Última modificação: Junho 04, 2024, 08:52:55 pm por JohnM »
 

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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #717 em: Junho 04, 2024, 09:34:38 pm »
Tudo depende de como se mede a disponibilidade. Os 20% de disponibilidade nos EUA é "disponibilidade para todas as missões". Não sei como Israel mede isso. Uma incursão em território inimigo exige um F-35 a 100%. Ir abater um drone no próprio território pode ser feito com a camada stealth danificada por exemplo. Nesse caso o F-35 é considerado como "disponível" ? Não sabemos.
Boa pergunta… missões em Gaza… vi estes números antes do ataque de drones iraniano. 

A pergunta correta é “qual a taxa de disponibilidade do F-35 para cumprir o as missões que estão programadas?” E a resposta é “90% de disponibilidade”. Simples, tudo o resto é demagogia, ou tentar dar a volta à questão para fazer o avião ficar mal na fotografia. E estes números são típicos desde  tempos imemoriais em tempo de guerra. Já em 1918 as taxas de disponibilidade máxima já  eram cerca de 90%, porque estamos a falar de máquinas e estatisticamente, há sempre uma probabilidade, neste caso aparentemente cerca de 10%, que haja uma falha de última hora…


Tu és consultor de empresas de alta tecnologia...
Pode ser.
Mas consultor de manutenção não és de certeza.
Não preciso de muito texto para ver se quem o escreve é um engenheiro.
E com a amostra que nos dás...  1918...

Vamos ver o que sai do JohnM.

 

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JohnM

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #718 em: Junho 04, 2024, 10:06:43 pm »
Tudo depende de como se mede a disponibilidade. Os 20% de disponibilidade nos EUA é "disponibilidade para todas as missões". Não sei como Israel mede isso. Uma incursão em território inimigo exige um F-35 a 100%. Ir abater um drone no próprio território pode ser feito com a camada stealth danificada por exemplo. Nesse caso o F-35 é considerado como "disponível" ? Não sabemos.
Boa pergunta… missões em Gaza… vi estes números antes do ataque de drones iraniano. 

A pergunta correta é “qual a taxa de disponibilidade do F-35 para cumprir o as missões que estão programadas?” E a resposta é “90% de disponibilidade”. Simples, tudo o resto é demagogia, ou tentar dar a volta à questão para fazer o avião ficar mal na fotografia. E estes números são típicos desde  tempos imemoriais em tempo de guerra. Já em 1918 as taxas de disponibilidade máxima já  eram cerca de 90%, porque estamos a falar de máquinas e estatisticamente, há sempre uma probabilidade, neste caso aparentemente cerca de 10%, que haja uma falha de última hora…


Tu és consultor de empresas de alta tecnologia...
Pode ser.
Mas consultor de manutenção não és de certeza.
Não preciso de muito texto para ver se quem o escreve é um engenheiro.
E com a amostra que nos dás...  1918...

Vamos ver o que sai do JohnM.
Epá, de facto não sou técnico de manutenção civil, mas se não sabes como são calculadas a a taxas de disponibilidade de aviões de combate, não há grande coisa que possa fazer.

Bastava teres ido ao site da USAF ou teres perguntado à Siri ou à Alexa e elas tinham-te dito que “Mission capable rates measure the percentage of time an aircraft is able to perform at least one of its core missions, while “full mission capable” rates refer to an aircraft being able to do all its assigned missions.”  A Mission Capable Rate dos F-35 em Gaza é de 90%, não sei qual é a percentagem Full Mission Capable… às vezes um pouquinho de modéstia não ficava mal…

Abraço
« Última modificação: Junho 05, 2024, 02:21:05 am por JohnM »
 

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mafets

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #719 em: Junho 04, 2024, 10:46:09 pm »
Mas em Gaza qual é a lógica de usar o F35?  Quanto muito ganhar alguma experiência de uso do aparelho, sensores e armamento agora falamos de missões que um caça de quarta geração pode fazer sem problemas e de forma igualmente capaz e mais barata (não justificando um uso intensivo de um avião tão avançado). Diferente é usar por exemplo, junto da fronteira com a Síria, no interior do seu território ou mesmo no Irão. Agora em Gaza. Penso eu de que.  ;)

https://www.ndtv.com/world-news/at-least-5-killed-in-israel-attack-on-iran-consulate-in-syria-5354140

https://www.iranintl.com/en/202208243621

Citar
Israeli Air Force F-35 stealth fighters have repeatedly entered Iranian airspace in the past two months, according to a report by a Saudi media outlet.

The unverified report from London-based independent Arabic online newspaper Elaph said that the jets managed to evade Russian and Iranian radar during the drills, adding that Israel and the United States also carried out secret exercises over the Red Sea.

The purpose of the operations -- conducted with the US – was to simulate an aerial and maritime strike on Iran in the Red Sea as well as the seizure of Iranian warships in the Persian Gulf.

Israel has been preparing its air force – chiefly its F-35s – for possibly attacking Iran’s nuclear facilities. It has been specifically upgrading the jets so that they would not require mid-air refueling.The country's air force has also integrated a new one-ton bomb into the arsenal of weapons used by the F-35s (known in the IAF as the “Adir”) that can be carried inside the plane’s internal weapons compartment without jeopardizing its stealth radar signature.



Saudações

P.S. Aliás, para ataques em Gaza bastavam estes. E acredito plenamente com uma taxa perto dos 90%. ;)

« Última modificação: Junho 04, 2024, 10:51:09 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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