Já dei a minha opinião. Ninguém é obrigado a concordar. Se e quando Portugal comprar os F-35 não me vou lamuriar por isso.
Até acho que é a única solução viável no curto prazo. Mas ainda acho que a encomenda deveria ser o mais pequena possível.
Não quis ofender ninguém, peço desculpa se o fiz, apenas estou a tentar que os colegas se apercebam do compromisso financeiro que setia preciso para entrarmos na 6ª geração. Provavelmente, teríamos que saltar para os 3% d PIB e gastar 1% (~$2.5Bi por ano) só nesse projeto durante 10 anos…
Quando introduzi a resposta do ChatGPT, foi só por curiosidade, face ao tópico aqui. Não sou de modo algum especialista ou ligado profissionalmente à Aviação ou à FAP. No entanto, a resposta sobre as complexidades e custos é de facto muito relevante. E a proposta de entrar em programas de loyal wingmans mais realista que em programa de 6º geração. Os benefícios de lançar uma discussão são precisamente estes: aprender com quem sabe mais ou pensa diferente. Na tua opinião, o que deveria a FAP fazer para extrair o máximo de letalidade do orçamento que tem?
Obrigado pela questão, é este o nível de civilidade que devíamos todos ter aqui… Relativamente à questão em si, e em sentido literal, com o orçamento disponível, a única opção é acrescentar o radar AESA e empurrar com a barriga até estarem a cair de podres em 2040…
O que eu acho que deveria acontecer, é de facto a FAP adquirir o F-35. Se os 27 de uma vez, ou apenas uns 15 e fazer o upgrade de radar aos F-16 PA1, é algo que se pode discutir. Pelas inúmeras razões que já foram aqui apontadas
ad nauseam, o F-35 é a única opção realista no curto e médio prazo. Embora qualquer venda a Portugal fosse feita através do programa Foreign Military Sales, a partir do momento que adquires o avião passas a ter a possibilidade empresas portuguesas passarem a fazer parte da cadeia logística da Lockheed Martin e, portanto, a ter acesso a fornecer peças, por exemplo.
Quanto à 6a geração, tudo depende do grau de ambição. Seria necessário um pacto nacional entre PS e PSD para concordar em investir um mínimo de 1000 milhões por ano nos próximos 20 anos (incluindo custos de aquisição), para termos uma parceria de 10-20% em qualquer dos projetos europeus. Para termos uma ideia, isso é mais que o novo aeroporto, terceira ponte sobre o Tejo e TGV juntos, mas representaria, de facto, uma revolução do país em termos científicos e tecnológicos. Podemos esperar sentados…
Independentemente de 5a ou 6a geração, onde eu acho que devíamos apostar em forte é em participar em programas de drones
loyal wigman e juntarmo-nos a quem os está a desenvolver. Esses sim, vão dar muito dinheiro a ganhar a muita gente, por muitos motivos, desde as quantidades envolvidas, à vasta panóplia de drones que vão ser desenvolvidos (ataque, defesa aérea, reconhecimento, patrulha, CAS, etc.), que oferecem muito maiores possibilidades de envolvimento da indústria e universidades portuguesas que o avião-mãe em si.
Abraço