Mas é suposto dizer? nesta fase, alguma vez foi diferente com outros programas, é que não vejo sinal de alerta nenhum, apenas frustação por se querer saber mais e não ter essa informação.
"Nesta fase"? Nós soubemos as quantidades de Koalas bem cedo. Soubemos as quantidades de KC também cedo. A grande maioria dos programas da LPM têm orçamento e quantidade estipulados. Eis que surge o 3º programa mais caro da LPM (ou quiçá segundo, vamos ver) e existe todo um secretismo em torno do assunto, apesar de ser um ajuste directo. Se calhar não há informações, porque não convém.
Tanto quanto sei tudo isso foram/são rumores que apareceram aqui no forum e nunca foram confirmados oficialmente nem se conhece se a origem vem de alguém ligado ao programa ou se alguém da FAP que conhece tanto o programa como nós.
Metade do que está ali escrito, não são rumores. Já foram lançados ao ar, "oficialmente", 2 valores (206M e 180M). Já se falou que esta compra era para uma aeronave de ataque leve para CAS, e que depois corrigiram para CAS + treino avançado. Muitas outras informações/afirmações, vieram também do lado brasileiro, com notícias constantes sobre o assunto.
Novamente como voce próprio disse não há informações nem sobre a quantidade, logo como é que sabe que é uma quantidade supérflua?
A missão CAS + treino. Convém perceber que, para ministrar treino, bastavam 6 aeronaves, mas a partir do momento em que se adiciona à força um critério "CAS", isto obriga no mínimo a 10-12 aeronaves. Portanto sim, terá que ser forçosamente um quantidade superior ao que seria realmente necessário.
De qualquer forma eu ainda acredito que haja na FAP alguém mais dotado e formado do que eu para tomar estas decisões de forma informada e que tenha mais conhecimento das necessidades da FAP do que eu.
Se houver, depressa chegarão à conclusão que a compra de aeronaves a hélice para "CAS de brincar" numa FAP que tem as esquadras principais a arrastar-se com N problemas, não faz sentido. Não é difícil perceber que se até pilotos de F-16 faltam, não dá para desviar recursos humanos para uma esquadra de avionetas de ataque, quando a sua missão (CAS em TOs de baixa intensidade) pode ser desempenhada por UCAVs (que não vão desviar pilotos dos F-16).
Agora claro, estar à espera que reine o bom-senso, no mesmo país em que há pessoal nas FA que manda em alguma coisa, que acha por bem modernizar os Fuzos com motas com sidecar, ou de arranjar helicópteros próprios para o EP, quando este mal consegue manter operacionais as suas viaturas, é que é meio delusional. E isto a ignorar os escândalos de corrupção, os interesses pessoais, os pró-russos/anti-ocidente, a brigada do reumático que não aceita nova tecnologia, os que apregoam uma estratégia de DN assente no SMO e carne para canhão, etc.
Entretanto, este tópico não era um tópico para publicidade ao ST, era para debater qual (ou quais) a opção que faz mais sentido para CAS na FAP, e tendo em conta o nosso território, FNDs, possíveis ameaças, desenvolvimentos tecnológicos, missões UE ou NATO, etc. As conclusões foram claras.
Infelizmente, vão optar por investir uma carrada de dinheiro em aeronaves que só conseguem fazer CAS em TOs de baixa intensidade, enquanto que nem os próprios F-16 receberam tanto dinheiro para a sua capacidade CAS, e estes, ao contrário dos ST, podem fazê-lo em TOs de baixa, média e alta intensidade.