De todos os programas da LPM, além do KC-390, o do ST é aquele que tem mais chances de se concretizar, por estar "muita coisa" a jogo. Se os ST vierem e não forem para África, então gasta-se 200 milhões para os limitar a uma missão que pode ser desempenhada por aeronaves mais baratas.
Os diversos turboprops que existem/existiram, terão sempre as suas vantagens. Mas quando falamos das nossas FA, com números reduzidos, não nos podemos dar ao luxo de ver exemplos onde se "perderam alguns". Nós não podemos perder nenhum, porque temos sempre poucos! Daí que é mais prudente optar por meios que consigam cumprir a missão sem riscos desnecessários, como drones lá no alto, e helicópteros armados quando a situação assim o exige.
O A-10 é bom, e teria utilidade em diversos conflitos modernos. Mas não deixa de ser verdade que não sobreviveria contra um adversário forte, tipo China, que tenha nas proximidades defesas AA decentes. No teatro do Pacífico, vejo sim potencial para ser colocado em bases avançadas/aeródromos que não tenham as mesmas condições para albergar caças como o F-15/F-16/F-35, e passem a ser usados no combate às milícias marítimas chinesas e drones de superfície, tirando assim partido do poder de fogo que carrega (nomeadamente se puder levar as GBU-53/B). CAS só se for se os EUA conseguirem superioridade aérea.
Os C-295, não só precisam de ser modernizados, como devíamos ter mais aeronaves. Modernizar a frota para W, e adquirir 3 adicionais na versão ISR, não seria uma má ideia.