Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

  • 1127 Respostas
  • 83453 Visualizações
*

luis simoes

  • Analista
  • ***
  • 824
  • Recebeu: 58 vez(es)
  • Enviou: 87 vez(es)
  • +43/-827
Re: CAS
« Responder #345 em: Maio 04, 2023, 12:16:03 pm »
Boas parece que ontem ouvi que na LPM havera dinheiro para a compra de  aeronaves de apoio as tropas no T/O.RCA...acrdetudo pois que o ST A29 vira faxer esta missao, assim como intercepção de aeronaves suspeitas e treino  avancado....vamos ver se sim qual o sitio que estes irão ficar estacionados...
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4374
  • Recebeu: 2828 vez(es)
  • Enviou: 2402 vez(es)
  • +5726/-2875
Re: CAS
« Responder #346 em: Maio 04, 2023, 12:30:45 pm »
Boas parece que ontem ouvi que na LPM havera dinheiro para a compra de  aeronaves de apoio as tropas no T/O.RCA...acrdetudo pois que o ST A29 vira faxer esta missao, assim como intercepção de aeronaves suspeitas e treino  avancado....vamos ver se sim qual o sitio que estes irão ficar estacionados...

Que bom, que se f...a marinha andar sem helicópteros, os Merlim e tudo o mais terem  2/3 dos meios parados ou sem mlu necessário, as forças na Roménia lhes faltar sistemas AA cruciais e AC mais avançados e até os Helis médios para resgate , transporte táctico e que podiam dar apoio armado em qualquer teatro. Tudo assuntos que se arrastam há anos
Importa é satisfazer quanto antes os bonecos envolvidos nas negociatas, como fazem as p....chamadas ao hotel.

Já agora qual o método de intercepção?
Num País onde nem um carro carregado de droga podem interceptar, sem estar reunidos os sobrepostos de evitar acidente. Ou seja têm de acompanhar discretamente e estudar um local onde ele pare por si e aí poder abordar. Nem o uso de sistemas de bloqueio forçado podem usar que não seja em manifesto suspeita de crimes contra a vida. O mesmo para lanchas com droga, desenganem-se. 
Sinceramente, a falta  de noção dos aspectos legais no contexto do tipo de crimes só pode levara a fantasias. Isto cá não é como na américa do sul.

O C295 devidamente equipado fazia isso e bem melhor

Quando a RCA o que lhes falta são helicópteros
« Última modificação: Maio 04, 2023, 12:55:30 pm por Pescador »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, Subsea7

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11141
  • Recebeu: 2377 vez(es)
  • Enviou: 3309 vez(es)
  • +748/-1037
Re: CAS
« Responder #347 em: Maio 04, 2023, 01:43:38 pm »
Se estamos a falar da Arista e sendo que somos uns tesos, até têm modelos mais em conta (retirado da galeria deles).  :mrgreen:

https://aristaas.com/gallery/





Saudações

Vamos ter Black Hawks para combate a incêndios, mas para ir para a RCA vamos de Huey :mrgreen:.

Isso é que ia ser reviver o passado, neste caso mais o Vietname.


Além da logística comum ir pela janela fora.
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8891
  • Recebeu: 4184 vez(es)
  • Enviou: 751 vez(es)
  • +5068/-816
Re: CAS
« Responder #348 em: Maio 04, 2023, 01:51:01 pm »
Citar
E talvez aconteça isso, é que os países da região do Báltico, da região do Mar Negro, do leste europeu, tem uma ameaça hostil muito mais próxima, e é mais provável de terem que actuar, do que Portugal. Portugal interessa na NATO pelo apoio logístico das ilhas no Atlântico, e para não haver cá ideias de irmos noutra direcção (imaginem sermos uma Cuba ou Siria mas na ponta ocidental da Europa, com navios Russos cá, etc). Era uma treta para a NATO e as ilhas é que podiam dar chatice, uma ilha anti-NATO no meio de um lago da NATO, imaginem aquilo cheio de misseis estilo Kalingrado...  Por isso mesmo sendo uns aliados com pouco poder, acho que para os americanos e outros, "podiamos ajudar mais, mas não atrapalhando já ajudamos".
Bingo!!!
E é essa importância,  ou se quiserem facto,  que temos ao longo dos anos minimizado.
Nas forças armadas não são só importantes as forças especiais.  Os cozinheiros,  os condutores,... também são fulcrais nos conflitos.  E aliás tem-se visto isso no actual onde supostamente a Rússia sofreu muito com essa incapacidade de abastecimento.
Não é para ser lido/entendido que vamos ser apenas "mulheres a dias" na NATO.
Mas sim que cada país contribui com aquilo que se enquadra na sua realidade e, a nossa, infelizmente é triste por agora.
Mas não é por esse facto que deveremos ser olhados como parentes pobres ou coitadinhos. Nem perder a nossa autonomia e capacidade de decisão.
A realidade é que nós somos a linha da frente da maior potência da NATO e ao mesmo tempo a linha da retaguarda da mesma potência caso sejam atacados ou atacantes respetivamente.
Por isso não me choca que esse e outros países até possam colaborar activamente nas defesa e fiscalização do nosso território.
Nós andamos a fiscalizar o Mediterrâneo e não é por isso que Italianos,  franceses ou espanhóis são incompetentes.
Aliás,  se os EUA e a NATO estabeleceram bases navais e aéreas no nosso território é porque necessitam ou prevêem poder necessitar delas e não para nos defender, caso contrário estariam aqui destacamentos dos mesmos países em permanência.  O que até já aconteceu.

Vocês nem os vossos próprios argumentos compreendem.

Tanto dizem que os países NATO querem invadir Portugal, como depois dizem que querem defender Portugal porque temos importância estratégica, como depois dizem que não vêm defender Portugal, porque Portugal não tem aliados, que não há aliados sem interesses tipo petróleo. Epá, escolham um argumento, e sejam consistentes com ele, em vez de saltitar entre ideias contraditórias.

O que está a ser falado é que a defesa de Portugal poderá não ser uma prioridade para a NATO, porque não temos "assets" militares, que valham o esforço. A NATO podia por exemplo, perante um conflito de larga escala, cingir-se a defender os Açores, pela sua localização estratégica, que nesse caso "compensa" o desvio de recursos para ir proteger. O mesmo poderá não se aplicar na Defesa da Madeira no caso de Marrocos se aventurar por lá, o apoio da NATO pode até ser estritamente logístico por qualquer razão que tivessem no momento. Dito isto, convém termos FA a sério, que confiram uma capacidade decente de auto-defesa, de apoio à NATO e que também safem nas missões de baixa intensidade. Ter FA estritamente "feitas" para baixa intensidade, e deixar a defesa nacional para os outros países, é estúpido, mas infelizmente, é o que tem acontecido.

As pessoas são livres de ter opinião.

Mas alguém foi impedido de ter?

Citar
Policiamento Aéreo dos Bálticos, Fragata no SNMG1...

Sim, e? Contribuir em tempo de paz é fácil. Contribuir em caso de guerra são outros 500. "Ah e tal Portugal pode contribuir com uma brigada", sim, brigada esta que depois fica dependente de um reforço considerável da NATO (nomeadamente AA) para ter real valor. "Ah contribuímos com F-16", sim, e é a NATO que tem que defender as bases aéreas de onde operam, e têm ainda que fornecer as munições. "Ah e tal damos uma fragata", como se não bastasse ser obsoleta (as BD são só semi-obsoletas vá), portanto o seu valor está inteiramente dependente da força tarefa em que esteja incluída, têm de lhe dar munições, e até à bem pouco tempo, até helicóptero tinham de emprestar. Não esquecer que nos últimos tempos, a contribuição chegava a ser um almirante a bordo de um navio aliado.

E que tal não agigantarem a nossa "contribuição" para a NATO, como se fosse comparável àquilo que outros contribuem? Só ficava bem um pouco de humildade. É que essa retórica, lembra bastante aquilo que é a narrativa do Ministério da Defesa.

Toda esta conversa torna-se surreal, com tantos argumentos cruzados. Tanto falam em soberania, e que devíamos ter capacidade de pensar por nós próprios, como depois dizem que devemos ir ao sabor do vento, e que devíamos ficar reféns de negócios que possam trazer uns pozinhos para a economia. A soberania começa com uma política de defesa a sério, e com umas FA a sério e capazes. Querem um Portugal soberano, com peso dentro da NATO, com peso geopolítico em África e América Latina, e até na Ásia (Timor-Leste), e que seja visto como um importante aliado para todos, então comecem por ter uma Defesa a sério.

Citar
Mas há dias em que falta um, e o Português sempre vai jogando... e o rapaz até leva uns snacks para o pessoal todo.

Nessa analogia, o que considerarias "snacks" que levam para o pessoal (NATO)? É que até ver, participamos sempre com os mínimos necessários, ou "quanto baste". O conceito de "levar snacks", implica levares mais do que era necessário/espectável. Nós é mais o contrário, vamos lá, e ainda comemos à pala dos outros.

Portanto, não só a segunda parte da analogia é mentira, como a primeira parte soa muito a "I'm just happy to be here", ou a prémio de consolação, contentamento por sermos o "melhor que nada" ou a "última escolha". Inserimo-nos portanto no grupo das Albânias e companhia.
 

*

Lampuka

  • Analista
  • ***
  • 794
  • Recebeu: 267 vez(es)
  • Enviou: 324 vez(es)
  • +146/-1438
Re: CAS
« Responder #349 em: Maio 04, 2023, 02:16:11 pm »
Citar
Vocês nem os vossos próprios argumentos compreendem.

Tanto dizem que os países NATO querem invadir Portugal, como depois dizem que querem defender Portugal porque temos importância estratégica, como depois dizem que não vêm defender Portugal, porque Portugal não tem aliados, que não há aliados sem interesses tipo petróleo. Epá, escolham um argumento, e sejam consistentes com ele, em vez de saltitar entre ideias contraditórias.
Tu até consegues,  mas infelizmente não queres entender.  Fazer o quê...
Mas é intelectualmente desonesto quereres passar os outros por parvos fazendo leituras ambíguas daquilo que dizem.
Bota mais arroz na discussão que nós vamos temperando, enquanto apetecer.
Abraço
João Pereira
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8864
  • Recebeu: 3372 vez(es)
  • Enviou: 1016 vez(es)
  • +4069/-6529
Re: CAS
« Responder #350 em: Maio 04, 2023, 03:23:03 pm »
Pensamos na Logística quando o nosso Army escolheu o EC e o Nh90?  :mrgreen:





Saudações  :mrgreen:

P.S. A Arista também tem 407.  :mrgreen:

« Última modificação: Maio 04, 2023, 03:24:22 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11141
  • Recebeu: 2377 vez(es)
  • Enviou: 3309 vez(es)
  • +748/-1037
Re: CAS
« Responder #351 em: Maio 04, 2023, 03:53:34 pm »
Vocês nem os vossos próprios argumentos compreendem.

Tanto dizem que os países NATO querem invadir Portugal.

Quem disse isso foi o dc, não foram outros. Que pais NATO é que quer invadir Portugal? A Espanha?

Citar
como depois dizem que querem defender Portugal porque temos importância estratégica, como depois dizem que não vêm defender Portugal, porque Portugal não tem aliados, que não há aliados sem interesses tipo petróleo. Epá, escolham um argumento, e sejam consistentes com ele, em vez de saltitar entre ideias contraditórias.

Uma coisa é verdade, ninguém pode ter a certeza sobre algo que ainda não aconteceu, e mesmo numa situação de artigo 5, não podemos adivinhar como é que cada um dos paises da NATO se vai querer envolver.

Citar
O que está a ser falado é que a defesa de Portugal poderá não ser uma prioridade para a NATO, porque não temos "assets" militares, que valham o esforço.

A NATO podia por exemplo, perante um conflito de larga escala, cingir-se a defender os Açores, pela sua localização estratégica, que nesse caso "compensa" o desvio de recursos para ir proteger. O mesmo poderá não se aplicar na Defesa da Madeira no caso de Marrocos se aventurar por lá, o apoio da NATO pode até ser estritamente logístico por qualquer razão que tivessem no momento.

Então o cenário é uma guerra em larga escala Portugal - Marrocos em que eles ocupam a Madeira e a NATO a única coisa que faz é defender os Açores? É mais ou menos esse o cenário?...

Assim teriamos um conflito mais com meios aereos e navais, não estou a dizer que vinha logo a correr as marinhas de todos os paises NATO e os US Marines recuperar a Madeira, mas sim teriamos uma situação de artigo 5, e penso que varios paises aliados podiam ajudar.

Ou é um desembarque anfíbio no Algarve?

Citar
Dito isto, convém termos FA a sério, que confiram uma capacidade decente de auto-defesa, de apoio à NATO e que também safem nas missões de baixa intensidade. Ter FA estritamente "feitas" para baixa intensidade, e deixar a defesa nacional para os outros países, é estúpido, mas infelizmente, é o que tem acontecido.

Concordo.

Citar
Sim, e? Contribuir em tempo de paz é fácil. Contribuir em caso de guerra são outros 500. "Ah e tal Portugal pode contribuir com uma brigada", sim, brigada esta que depois fica dependente de um reforço considerável da NATO (nomeadamente AA) para ter real valor. "Ah contribuímos com F-16", sim, e é a NATO que tem que defender as bases aéreas de onde operam, e têm ainda que fornecer as munições. "Ah e tal damos uma fragata", como se não bastasse ser obsoleta (as BD são só semi-obsoletas vá), portanto o seu valor está inteiramente dependente da força tarefa em que esteja incluída, têm de lhe dar munições, e até à bem pouco tempo, até helicóptero tinham de emprestar. Não esquecer que nos últimos tempos, a contribuição chegava a ser um almirante a bordo de um navio aliado.

É um contributo.

Citar
E que tal não agigantarem a nossa "contribuição" para a NATO, como se fosse comparável àquilo que outros contribuem?

O que é que outros contribuem assim de tão incomparável? Só estou a ver os battlegroups da NATO.

Citar
Toda esta conversa torna-se surreal, com tantos argumentos cruzados. Tanto falam em soberania, e que devíamos ter capacidade de pensar por nós próprios, como depois dizem que devemos ir ao sabor do vento, e que devíamos ficar reféns de negócios que possam trazer uns pozinhos para a economia.

E a economia não é soberania? Ou comprar tudo a empresas americanas, alemãs, francesas, é que é?

Citar
A soberania começa com uma política de defesa a sério, e com umas FA a sério e capazes.

Começa com a política, o resto só depois da primeira senão nunca acontecerá.

Citar
Querem um Portugal (...) com peso dentro da NATO, com peso geopolítico em África e América Latina, e até na Ásia (Timor-Leste), e que seja visto como um importante aliado para todos.

Governos PS acho que não querem saber disso, ou melhor, desde que não custe dinheiro.

Citar
Nessa analogia, o que considerarias "snacks" que levam para o pessoal (NATO)? É que até ver, participamos sempre com os mínimos necessários, ou "quanto baste". O conceito de "levar snacks", implica levares mais do que era necessário/espectável. Nós é mais o contrário, vamos lá, e ainda comemos à pala dos outros.

Snacks é por exemplo podem vir a Beja ou Monte Real fazer uns exercicios.

Citar
Portanto, não só a segunda parte da analogia é mentira

Não é mentira, é uma opinião.

Citar
como a primeira parte soa muito a "I'm just happy to be here"

Sim, é como os políticos portugueses ficam quando vão a essas reuniões importantes da NATO.
« Última modificação: Maio 04, 2023, 03:55:43 pm por Lightning »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lampuka

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4374
  • Recebeu: 2828 vez(es)
  • Enviou: 2402 vez(es)
  • +5726/-2875
Re: CAS
« Responder #352 em: Maio 04, 2023, 07:47:51 pm »
Há várias Países que querem "invadir" Portugal. Até o pateta môr do Reino o disse em êxtase
Alguns querem mudar a língua e até as cores da Bandeira Nacional.
Já agora, só para conhecimento geral, o último besunta que falou em mudar as cores da Bandeira Nacional, recebeu 72 mil euros da Câmara do Seixal pelo concerto que deu durante um par de horas no 25 de Abril. Fora mais 11 mil euros em outras coisas associadas à montagem dos espetáculo.
É Cabo Verdiano por isso tem tudo a ver no entender dos promotores.

Agora admirem-se que outros entrem cá e vendam ideias de tucanos, porque se quiserem vender pedras eles vendem, aos patéticos que os recebem com a costumeira vassalagem de longo tempo
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8891
  • Recebeu: 4184 vez(es)
  • Enviou: 751 vez(es)
  • +5068/-816
Re: CAS
« Responder #353 em: Maio 05, 2023, 12:56:24 am »
Quem disse isso foi o dc, não foram outros. Que pais NATO é que quer invadir Portugal? A Espanha?

Vai lá ler atrás, se não foi o Lampuka que insinuou isso.

Citar
Uma coisa é verdade, ninguém pode ter a certeza sobre algo que ainda não aconteceu, e mesmo numa situação de artigo 5, não podemos adivinhar como é que cada um dos paises da NATO se vai querer envolver.

Pois não, e dada essa imprevisibilidade do mundo, é que convém termos umas FA minimamente decentes, "para o caso de". O outro membro na discussão, é que começa a desconversar com "quais aliados" e por aí fora.

Citar
Então o cenário é uma guerra em larga escala Portugal - Marrocos em que eles ocupam a Madeira e a NATO a única coisa que faz é defender os Açores? É mais ou menos esse o cenário?...

Assim teriamos um conflito mais com meios aereos e navais, não estou a dizer que vinha logo a correr as marinhas de todos os paises NATO e os US Marines recuperar a Madeira, mas sim teriamos uma situação de artigo 5, e penso que varios paises aliados podiam ajudar.

Ou é um desembarque anfíbio no Algarve?

São dois cenários diferentes. O dos Açores, estava a dizer numa óptica de uma guerra à larga escala/mundial (China vs EUA e tudo o que daí viesse), onde a prioridade dos aliados, seria manter sob controlo da NATO, as Lajes, para que não caíssem na mão dos russos ou qualquer outro aliado deles.
No caso da Madeira (cenário dois), é um daqueles casos em que não sabemos o nível de ambiguidade que a NATO pudesse ter. Podemos falar de Marrocos, de Espanha, do Pai Natal, a realidade é que, nós próprios (Governo e não só) não queremos saber de defender aquilo, e é arrogante achar que, caso alguém cobice o arquipélago, vem a malta toda (NATO) a correr para salvar aqui o tuga que se desleixou para a Defesa.

É uma suposição? É, até porque não sabemos o dia de amanhã, nem como estarão os países à nossa volta. O que se sabe, é que um conflito à larga escala, e com consequências imprevisíveis, poderá acontecer nos próximos anos, que pode ser ou não nuclear, que pode ser ou não limitado ao Pacífico. Com isto, a prioridade dos estados membros, não será vir defender uma parcela de território de valor estratégico relativamente reduzido (no grande esquema das coisas), se estiverem preocupados a aguentar a Rússia no lado Leste.

Podemos também, perante a ameaça russa, e não olhar para uma perspectiva de invasão do nosso território, mas do nosso papel num conflito. E aqui, é só ver que nós não investimos nada na Defesa, temos lacunas gritantes, e a NATO não vai conseguir (por não ter meios para tudo), compensar o nosso desleixo (exemplo, assegurar, com baterias AA, a defesa de pontos estratégicos nacionais, que poderiam ser alvos de ataques russos). Mais uma vez, neste cenário, a prioridade seria dada à defesa dos Açores, ficando Portugal continental entregue àquilo que os espanhóis pudessem desenrascar.

Citar
O que é que outros contribuem assim de tão incomparável? Só estou a ver os battlegroups da NATO.

A qualidade, quantidade e capacidade dos meios. Enviam forças completas, e não dependentes de "boleias". Financiam programas conjuntos. Participam em exercícios de grandes dimensões.
Podemos resumir que, nós contribuímos, para "mostrar presença" tendo muitas vezes forças em destacamentos, que mais parecem carne para canhão, do que propriamente uma força com real potencial de combate.

Citar
E a economia não é soberania? Ou comprar tudo a empresas americanas, alemãs, francesas, é que é?

Economia é soberania. O que não é soberania, é comprar meios militares que não servem os interesses nacionais, para justificar um falso/minúsculo retorno. Não vejo esse argumento, quando se pede para abrir fábricas de munições em Portugal, ou para se investir no fabrico de drones nacionais, e preferencialmente mais militarizados do que os actuais. Ou que tal a história do Alfeite? É que todo ou quase todo o investimento no Alfeite, teria retorno. Agora imagina ter um orçamento anual para manutenção dos navios da Marinha, contratada ao Alfeite, de 100 milhões/ano (exemplo, mas penso que o valor considerado necessário era próximo disto), a maioria deste valor continuava em Portugal. Agora imagina, ao mesmo tempo, mandar construir as cerca de 15 lanchas de fiscalização costeira/rápidas que a Marinha pretende, também no Alfeite. Agora compara o retorno disto tudo, vs o retorno do programazinho do ST, onde poderás gastar 200 milhões, para ter um retorno de, quem sabe, 10%, sendo que aqueles planos megalómanos da Embraer, até ao momento, não passam de sonhos molhados.

Citar
https://s2.glbimg.com/mBdu7y0sX_cbKnieGIleTst1ADY=/0x0:825x619/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_08fbf48bc0524877943fe86e43087e7a/internal_photos/bs/2020/u/n/83nNsCQ8SWRrziGD1mAw/stonks-meme.png

A modernização dos F-16 não é também realizada em Portugal? Aí não falam em retorno, tal como não falam em aumentar o número destes, apesar de tal ideia criar postos de trabalho, retorno, e ainda uma considerável melhoria das capacidades de combate das FA. Agora imaginem ter capacidade, não só disto, mas de converter para V, e imaginem esta capacidade, aplicada a possíveis clientes internacionais, do Leste da Europa, África, MO, América do Sul...

Como vemos, a questão da economia, só vale quando convém.

Citar
Snacks é por exemplo podem vir a Beja ou Monte Real fazer uns exercicios.

Isso fazem todos os países. A realidade é que numa missão ou destacamento, nós não levamos mais do que é o mínimo necessário. Como tal, não levamos "snacks" para as missões. Nas Cimeiras então, aparecemos, mentimos, acenamos com a cabeça a fingir que sim, e no fim pedimos financiamento.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, CruzSilva

*

Lampuka

  • Analista
  • ***
  • 794
  • Recebeu: 267 vez(es)
  • Enviou: 324 vez(es)
  • +146/-1438
Re: CAS
« Responder #354 em: Maio 05, 2023, 02:27:14 am »
Citar
Quem disse isso foi o dc, não foram outros. Que pais NATO é que quer invadir Portugal? A Espanha?

Vai lá ler atrás, se não foi o Lampuka que insinuou isso.
 
Para que te cultives e não digas tantas asneiras...
https://www.publico.pt/2010/11/23/jornal/eua-tinham-planos-para-invadir-os-acores-em-1975-20675523

https://www.dn.pt/mundo/roosevelt-e-churchill-tinham-plano-para-invadir-os-acores-11859449.html

Faz como eu, em vez de estares aqui sempre armado em juiz das opiniões dos outros vai aprendendo alguma coisa.

Ainda por cima é de borla
 😉

Além de que depois desconversaste porque  facilmente se entendia que queria ilustrar o quão "amigos" podem ser os aliados,  conforme os interesses, e não que nos iriam invadir.Mas pode acontecer...

Já agora, e se Portugal,  por um acaso ou conveniência, quisesse ceder as suas bases aos chineses, por exemplo,  como pensas que reagiriam os nossos amigos?
Temos esse direito? Somos ou não soberanos?
Isto, mais uma vez, não tem nada a ver com o tema,  mas com alguma argumentação.
João Pereira
 

*

Lampuka

  • Analista
  • ***
  • 794
  • Recebeu: 267 vez(es)
  • Enviou: 324 vez(es)
  • +146/-1438
Re: CAS
« Responder #355 em: Maio 05, 2023, 02:39:13 am »
Citar
O outro membro na discussão, é que começa a desconversar com "quais aliados" e por aí fora.
Já tu podes falar do Lula, dos Tucanos, do KC, da Embraer, do Putin e dos russos em todos os tópicos,  nem que sejam sobre culinária.

Citar
São dois cenários diferentes. O dos Açores, estava a dizer numa óptica de uma guerra à larga escala/mundial (China vs EUA e tudo o que daí viesse), onde a prioridade dos aliados, seria manter sob controlo da NATO, as Lajes, para que não caíssem na mão dos russos ou qualquer outro aliado deles.
No caso da Madeira (cenário dois), é um daqueles casos em que não sabemos o nível de ambiguidade que a NATO pudesse ter. Podemos falar de Marrocos, de Espanha, do Pai Natal, a realidade é que, nós próprios (Governo e não só) não queremos saber de defender aquilo, e é arrogante achar que, caso alguém cobice o arquipélago, vem a malta toda (NATO) a correr para salvar aqui o tuga que se desleixou para a Defesa.
Ou seja,  o artigo 5 é só para quando dá jeito...
Se calhar era o que eu te estava a tentar dizer.
Já chegaste lá,  mas ainda não percebeste.  Ou não queres.

Chama-se interesses e conveniência,  e nós pela nossa dimensão tenos pouco peso nas decisões.

Melhor mesmo é contarmos connosco.
João Pereira
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11141
  • Recebeu: 2377 vez(es)
  • Enviou: 3309 vez(es)
  • +748/-1037
Re: CAS
« Responder #356 em: Maio 05, 2023, 08:27:12 am »
Citar
Não sei porque param cá todos os dias aviões e navios militares da "aliança". Deve ser porque a cerveja é barata.
Nem porque os nossos "aliados" até ponderaram invadir territórios deste nosso país soberano...

Espera, tu estás a interpretar um avião ou navio de um país amigo/aliado a aterrar/atracar em Portugal, como um sinal de que nos querem invadir?

Era este texto aqui certo? Eu entendi que eram dois assuntos diferentes, um era de vez em quando virem cá meios militares aliados (seja em passagem, seja participar em exercicios), outra situação era dizer que no passado já houve planos de invasão de território português.

Eu não tinha entendido isso como plano de invasão futuro. Até porque não me parece que a NATO faça planos de invasão do país membro A, B, C, mas países individualmente como os EUA, acredito que possam ter esses planos.

Mas lá está, fiz uma interpretação diferente, mas agora já consigo entender esse raciocínio.

Mas também digo uma coisa sobre o artigo 5, se um dia Portugal (ou qualquer país) precisar de ajuda e ninguém fizer nada, o que acham que acontece à Aliança? O que acham que acontece à influência americana na Europa...
« Última modificação: Maio 05, 2023, 08:31:03 am por Lightning »
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4374
  • Recebeu: 2828 vez(es)
  • Enviou: 2402 vez(es)
  • +5726/-2875
Re: CAS
« Responder #357 em: Maio 05, 2023, 08:50:39 am »
Aqui parece algo baralhado.
Se os EUA e Inglaterra quiseram invadir Portugal foi num contexto completamente diferente de qualquer um possível actual. Excepto se o PCP ou o BE ganhassem as eleições. E mesmo assim...

Na segunda guerra Portugal estava mais próximo da Alemanha que da NATO. Antes de 25 de Novembro de 1975 estava mais perto da URSS que da NATO

Hoje, os parolos estão perto de todos numa incoerência típica de quem são, até com o Lula, outro parolo incoerente e até estupido que nem uma carroça descomandada. Mas ainda existem bastantes diferenças desses tempos.

A preocupação em vez de teatros africanos deveria ser este quintal que anda desamparado. Como por exemplo todo o emergente clima anti ocidente com histórico associado ao passado da Europa com países do norte de África e suas religiões. E claro, a Rússia que não vai ficar sossegada e, a China a querer outro papel, outras influencias e terrenos/mares

   
 

*

Icterio

  • Especialista
  • ****
  • 1131
  • Recebeu: 492 vez(es)
  • Enviou: 115 vez(es)
  • +2294/-1255
  • Mais vale ser sortudo do que ser bom
Re: CAS
« Responder #358 em: Maio 05, 2023, 10:15:48 am »
Na segunda guerra Portugal estava mais próximo da Alemanha que da NATO.

Até porque a NATO não existia nessa altura...

Mas percebo o ponto, Portugal era mais próximo ideológicamente do eixo do que dos Aliados.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lampuka, CruzSilva, Pescador

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4374
  • Recebeu: 2828 vez(es)
  • Enviou: 2402 vez(es)
  • +5726/-2875
Re: CAS
« Responder #359 em: Maio 05, 2023, 10:20:37 am »
Na segunda guerra Portugal estava mais próximo da Alemanha que da NATO.

Até porque a NATO não existia nessa altura...

Mas percebo o ponto, Portugal era mais próximo ideológicamente do eixo do que dos Aliados.

Sim dos Aliados. A Nato nasce depois. Mas foi a escrita a escorregar para a ideia de aliados que formaram a Nato.

Mas é nesse contexto de regimes e alianças
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lampuka