Invasão da Ucrânia

  • 8961 Respostas
  • 1134042 Visualizações
*

Tiamate

  • Membro
  • *
  • 224
  • Recebeu: 73 vez(es)
  • Enviou: 307 vez(es)
  • +231/-4038
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7125 em: Agosto 22, 2024, 05:08:18 pm »


Várias fontes referem um forte contra-ataque russo.



 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 3343
  • Recebeu: 451 vez(es)
  • Enviou: 1702 vez(es)
  • +2619/-1151
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7126 em: Agosto 22, 2024, 07:23:04 pm »
A vitória está iminente, a qualquer momento mesmo, esperem ... :mrgreen:


слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20761
  • Recebeu: 6961 vez(es)
  • Enviou: 7975 vez(es)
  • +8112/-12876
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7127 em: Agosto 22, 2024, 07:59:59 pm »
Os amigos de Moscovo nas estações de televisão

Há três comentadores que se destacam pelo enviesamento pró Irão, Rússia e China: o general Carlos Branco, o general Agostinho Costa e o professor Tiago André Lopes.

21 ago. 2024, 00:18



Desde a invasão da Ucrânia, a União Europeia proibiu os meios de comunicação russos, incluindo RT, Sputnik, RIA Novosti, Voice of Europe, de publicar ou transmitir dentro do espaço comunitário. Todavia isso não impediu que os artigos de “opinião” e “notícias” veiculados por esses órgãos de propaganda de Moscovo, circulassem, traduzidos ou adaptados, em inúmeros sites disponíveis à distância de um click, ou em espaços mediáticos mais sérios, por indivíduos e organizações de algum modo ligados à Rússia, por simpatia ideológica, por hostilidade partilhada para com o Ocidente, ou por outras razões mais prosaicas ligadas ao auri sacra fames de todos os tempos e lugares.

As narrativas russas assim despejadas sobre os cidadãos de outros países, procuram criar desconfianças sobre a informação aberta das democracias, exacerbar divisões e, no caso das guerras em curso, desacreditar a Ucrânia, a OTAN, os EUA, as democracias, e amplificar as vozes que, por esta ou aquela razão, se opõem à ajuda à Ucrânia e ao apoio à OTAN.

Sobre o que se passa no Médio Oriente e na Ucrânia, a CNN Portugal e a SIC Notícias dão tempo de antena a vários especialistas militares, de relações internacionais, estratégia, história, etc.

Embora, como seres humanos, todos tenham as suas próprias visões do mundo e isso acabe por ficar mais ou menos patente nas análises que fazem, a maioria procura equilibrar os comentários, evitando passar mensagens e narrativas tendenciosas.

Há, porém, três que marcam a diferença. Não pelo brilhantismo das intervenções, muito menos pelo equilíbrio, mas exactamente pelo oposto: aquilo que parecer ser o descarado enviesamento em favor dos inimigos das democracias, como o Irão, Rússia, China, e outros.

Trata-se do general Carlos Branco, do general Agostinho Costa e do professor Tiago André Lopes.

Os estilos são diferentes, uns mais sibilinos que outros, mas todos eles convergem na notória hostilidade ao Ocidente, particularmente aos EUA e a Israel, que apenas lhes suscitam críticas, adjectivos tremendos, condenações, reprovações, sarcasmos e ironias

E, por simetria, todos, quando chamados a comentar, introduzem, com mais ou menos subtileza, expressões de compreensão, simpatia e até admiração pelos inimigos deste mesmo Ocidente, do qual, no fim de tudo, fazem parte.

Nesse aspecto nada diferem do sectarismo do PCP e de outros grupos e partidos que parecem nadar no mesmo caldo.

Se o fazem por ideologia, por ressentimento ou por outras razões quaisquer, é algo que está aberto à investigação de quem o quiser fazer, mas o facto de serem abertamente tendenciosos, é iniludível.

Se parece pato, soa como um pato, age como um pato….é pato!

Os exemplos disso são abundantes, basta ler ou ouvir as suas intervenções mediáticas para imediatamente descobrir o gato mal escondido, com o rabo ostensivamente de fora.

Por exemplo, sobre a recente incursão de forças ucranianas na região russa de Kursk, o general Branco, em 08 de Agosto, dois dias depois de a operação começar, não hesitou em classificá-la como “kamikaze”, dizendo que a Ucrânia estava a “rapar o tacho” e a jogar a última cartada. A táctica aqui é a do sarcasmo e da desacreditação.
russa, segundo a qual tudo isto era um engodo dos russos, uma maskirovka. Que ele não compartilhava, fez questão de ressalvar, depois de a ter lançado para a mesa, como aquele comensal que entra no restaurante e pergunta em voz alta se desta vez a sopa não tem moscas. E citou a TASS, claro, essa credível agência de “notícias” que, em tandem com a PRAVDA, fazia as delícias dos crentes, nos saudosos tempos soviéticos.

Apocalíptico, garantiu mesmo que a Ucrânia sacrificou território no Donbass para ter “momentos tik-tok”, como precisou em 15 de Agosto, também na CNN. Descredibilizar, fazer sarcasmo, desvalorizar, são técnicas consagradas da propaganda russa, e o general Branco parece saber bem disso desde os seus tempos áureos na União dos Estudantes Comunistas.

Porquê? Porque, nas palavras do general, os ucranianos “ainda têm alguma iniciativa”, apesar de ele mesmo, do alto da sua qualidade de “especialista” ter, duas semanas antes, garantido que não, adiantando mesmo que estavam a ser “apanhados à mão”. Já as pontes não tinham qualquer importância estratégica, afiançou. De que estratégia fala o general, só ele saberá.

Onde o general claramente se indignou foi quando referiu, com firmeza, as notícias (de quem?), de que as forças ucranianas estavam a levar civis russos para a Ucrânia. Era algo da “maior gravidade” e uma clara “violação do Direito Internacional”, comentou.

O que não se entende, é onde andou a indignação do “especialista militar”, ao longo destes anos de guerra, nos quais a Rússia não fez outra coisa senão violar todas as normas do Direito Internacional, a começar pela invasão de um país soberano, passando pela decapitação de prisioneiros, tortura de militares e civis, limpeza étnica, ataques a hospitais, sequestro de crianças, massacres e outras malfeitorias.

Por que razão os jornalistas da CNN Portugal e da SIC Notícias não questionam as proclamações destes “especialistas” e lhes permitem pontificar sem contraditório?





https://observador.pt/opiniao/os-amigos-de-moscovo-nas-estacoes-de-televisao/
« Última modificação: Agosto 22, 2024, 08:00:30 pm por P44 »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23198
  • Recebeu: 4210 vez(es)
  • Enviou: 2968 vez(es)
  • +2980/-4536
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7128 em: Agosto 22, 2024, 10:49:47 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6527/-1402
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7129 em: Agosto 23, 2024, 05:40:18 pm »
Citação de: P44
Por que razão os jornalistas da CNN Portugal e da SIC Notícias não questionam as proclamações destes “especialistas” e lhes permitem pontificar sem contraditório?


Esta é uma questão que mais tarde ou mais cedo deverá ser respondida pelos responsáveis de informação dos orgãos de comunicação social que dão à estampa as cavalidades absolutamente patéticas destes pseudo-generais.

É importante notar, que por muito absurdas que sejam as posições quase religiosas deste grupinho de militares fanáticos, não está em causa o direito que eles têm de apresentar as suas ideias.

O que não podem é aparecer como analistas militares, que se esperaria fossem isentos.

Para lá da desonestidade intelectual do camarada Branco, destaco ainda mais a imbecilidade técnica do infantaroco Costa, que não tem a mais pequena capacidade para analisar o que quer que seja.
Em resposta, ficamos com pessoas igualmente bem intencionadas do lado oposto, mas era bom que os intervenientes nestas análises tivessem um bocadinho de seriedade e acima de tudo fossem colocados perante o contraditório, em vez de vemderem as mentiras cozinhadas pelos russos.

Umas fotografias bem tiradas a algum destes senhores, em práticas intimas menos ortodoxas na antiga Jugoslávia, podem aparentemente ter feito milagres ...


...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2619
  • Recebeu: 713 vez(es)
  • Enviou: 498 vez(es)
  • +873/-833
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7130 em: Agosto 25, 2024, 06:30:34 pm »
Inflatable Ukrainian F-16 Decoy Emerges At Defense Show
(22 de Agosto de 2024)
Citação de: Thomas Newdick / The War Zone
A Czech company has unveiled an inflatable decoy of the F-16 fighter, notably wearing Ukrainian Air Force markings. The inflatable fighter, from a firm that is already known to be providing Kyiv with decoys of other items of military equipment, appears only a matter of weeks after it was confirmed that the first real F-16s had arrived in Ukraine.

The Ukrainian-marked F-16 decoy from the Czech Inflatech company is currently on show at the Industry Days defense exhibition in Denmark, organized by the Danish Ministry of Defense Acquisition and Logistics Organization (DALO).

The full-scale inflatable replica of the gray-painted F-16 includes a transparent "cockpit canopy," wingtip stores, and a centerline "fuel tank"’

It's unclear if the F-16 decoys will be heading to Ukraine, or whether the Ukrainian Air Force insignia has been applied to drum up interest in the product.

However, there have been uncofirmed reports of U.S.-supplied F-16 decoys having been procured for Ukraine as well as accounts of decoys of the same aircraft being built in Ukrainian workshops, too.

[continua]
Fonte: https://www.twz.com/air/inflatable-ukrainian-f-16-decoy-emerges-at-defense-show

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5365
  • Recebeu: 539 vez(es)
  • Enviou: 109 vez(es)
  • +613/-9493
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7131 em: Agosto 26, 2024, 04:11:36 pm »
Comunicado do comediante, após o ataque na noite/madrugada passada

Citar
Now, all over the country, efforts are underway to eliminate the consequences of the Russian strike. It was one of the heaviest strikes – a combined one. More than a hundred missiles of various types and about a hundred “Shahed” drones. And like most previous Russian strikes, this one was just as vile, targeting critical civilian infrastructure. Most of our regions – from the Kharkiv region and Kyiv to Odesa and our western regions. Unfortunately, some people were killed. My condolences to all their families and friends. There are dozens of injured people, and all of them are receiving the necessary assistance.

There is a lot of damage in the energy sector. But wherever there is a power outage, restoration is already underway. Our repair crews will work around the clock. We will restore electricity.

Putin remains true to himself – it is a sick creature; this has long been clear to everyone. But it is also clear that he can only do what the world allows him to do. Weaknesses and lack of decisions in response feed terror. And every leader, every partner of ours knows what strong decisions are needed to end this war, and to end it justly. There should be no restrictions on the range of weapons for Ukraine, while terrorists have no such restrictions. Defenders of life should face no restrictions on weapons, while Russia uses all kinds of its own weapons, as well as “Shahed” drones and ballistic missiles from North Korea. The United States, the United Kingdom, France, and other partners have the power to help us stop terror. We need decisions.

Desta vez não vieram com a conversa de ter abatido tudo, porque será???
Potius mori quam foedari
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5365
  • Recebeu: 539 vez(es)
  • Enviou: 109 vez(es)
  • +613/-9493
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7132 em: Agosto 26, 2024, 06:00:23 pm »
Afinal vieram, mas se abateram tudo porque se queixam???




Potius mori quam foedari
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23198
  • Recebeu: 4210 vez(es)
  • Enviou: 2968 vez(es)
  • +2980/-4536
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7133 em: Agosto 26, 2024, 07:20:40 pm »
Os amigos de Moscovo nas estações de televisão

Há três comentadores que se destacam pelo enviesamento pró Irão, Rússia e China: o general Carlos Branco, o general Agostinho Costa e o professor Tiago André Lopes.

21 ago. 2024, 00:18



Desde a invasão da Ucrânia, a União Europeia proibiu os meios de comunicação russos, incluindo RT, Sputnik, RIA Novosti, Voice of Europe, de publicar ou transmitir dentro do espaço comunitário. Todavia isso não impediu que os artigos de “opinião” e “notícias” veiculados por esses órgãos de propaganda de Moscovo, circulassem, traduzidos ou adaptados, em inúmeros sites disponíveis à distância de um click, ou em espaços mediáticos mais sérios, por indivíduos e organizações de algum modo ligados à Rússia, por simpatia ideológica, por hostilidade partilhada para com o Ocidente, ou por outras razões mais prosaicas ligadas ao auri sacra fames de todos os tempos e lugares.

As narrativas russas assim despejadas sobre os cidadãos de outros países, procuram criar desconfianças sobre a informação aberta das democracias, exacerbar divisões e, no caso das guerras em curso, desacreditar a Ucrânia, a OTAN, os EUA, as democracias, e amplificar as vozes que, por esta ou aquela razão, se opõem à ajuda à Ucrânia e ao apoio à OTAN.

Sobre o que se passa no Médio Oriente e na Ucrânia, a CNN Portugal e a SIC Notícias dão tempo de antena a vários especialistas militares, de relações internacionais, estratégia, história, etc.

Embora, como seres humanos, todos tenham as suas próprias visões do mundo e isso acabe por ficar mais ou menos patente nas análises que fazem, a maioria procura equilibrar os comentários, evitando passar mensagens e narrativas tendenciosas.

Há, porém, três que marcam a diferença. Não pelo brilhantismo das intervenções, muito menos pelo equilíbrio, mas exactamente pelo oposto: aquilo que parecer ser o descarado enviesamento em favor dos inimigos das democracias, como o Irão, Rússia, China, e outros.

Trata-se do general Carlos Branco, do general Agostinho Costa e do professor Tiago André Lopes.

Os estilos são diferentes, uns mais sibilinos que outros, mas todos eles convergem na notória hostilidade ao Ocidente, particularmente aos EUA e a Israel, que apenas lhes suscitam críticas, adjectivos tremendos, condenações, reprovações, sarcasmos e ironias

E, por simetria, todos, quando chamados a comentar, introduzem, com mais ou menos subtileza, expressões de compreensão, simpatia e até admiração pelos inimigos deste mesmo Ocidente, do qual, no fim de tudo, fazem parte.

Nesse aspecto nada diferem do sectarismo do PCP e de outros grupos e partidos que parecem nadar no mesmo caldo.

Se o fazem por ideologia, por ressentimento ou por outras razões quaisquer, é algo que está aberto à investigação de quem o quiser fazer, mas o facto de serem abertamente tendenciosos, é iniludível.

Se parece pato, soa como um pato, age como um pato….é pato!

Os exemplos disso são abundantes, basta ler ou ouvir as suas intervenções mediáticas para imediatamente descobrir o gato mal escondido, com o rabo ostensivamente de fora.

Por exemplo, sobre a recente incursão de forças ucranianas na região russa de Kursk, o general Branco, em 08 de Agosto, dois dias depois de a operação começar, não hesitou em classificá-la como “kamikaze”, dizendo que a Ucrânia estava a “rapar o tacho” e a jogar a última cartada. A táctica aqui é a do sarcasmo e da desacreditação.
russa, segundo a qual tudo isto era um engodo dos russos, uma maskirovka. Que ele não compartilhava, fez questão de ressalvar, depois de a ter lançado para a mesa, como aquele comensal que entra no restaurante e pergunta em voz alta se desta vez a sopa não tem moscas. E citou a TASS, claro, essa credível agência de “notícias” que, em tandem com a PRAVDA, fazia as delícias dos crentes, nos saudosos tempos soviéticos.

Apocalíptico, garantiu mesmo que a Ucrânia sacrificou território no Donbass para ter “momentos tik-tok”, como precisou em 15 de Agosto, também na CNN. Descredibilizar, fazer sarcasmo, desvalorizar, são técnicas consagradas da propaganda russa, e o general Branco parece saber bem disso desde os seus tempos áureos na União dos Estudantes Comunistas.

...

https://observador.pt/opiniao/os-amigos-de-moscovo-nas-estacoes-de-televisao/

O tão distinto Dr Tiago Ferreira Lopes...

https://tribune.com.pk/story/1744367/iba-teacher-resigns-leaves-country-sexual-harassment-allegations#google_vignette

 :N-icon-Axe:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5365
  • Recebeu: 539 vez(es)
  • Enviou: 109 vez(es)
  • +613/-9493
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7134 em: Agosto 26, 2024, 07:31:33 pm »
Os amigos de Moscovo nas estações de televisão

Há três comentadores que se destacam pelo enviesamento pró Irão, Rússia e China: o general Carlos Branco, o general Agostinho Costa e o professor Tiago André Lopes.

21 ago. 2024, 00:18



Desde a invasão da Ucrânia, a União Europeia proibiu os meios de comunicação russos, incluindo RT, Sputnik, RIA Novosti, Voice of Europe, de publicar ou transmitir dentro do espaço comunitário. Todavia isso não impediu que os artigos de “opinião” e “notícias” veiculados por esses órgãos de propaganda de Moscovo, circulassem, traduzidos ou adaptados, em inúmeros sites disponíveis à distância de um click, ou em espaços mediáticos mais sérios, por indivíduos e organizações de algum modo ligados à Rússia, por simpatia ideológica, por hostilidade partilhada para com o Ocidente, ou por outras razões mais prosaicas ligadas ao auri sacra fames de todos os tempos e lugares.

As narrativas russas assim despejadas sobre os cidadãos de outros países, procuram criar desconfianças sobre a informação aberta das democracias, exacerbar divisões e, no caso das guerras em curso, desacreditar a Ucrânia, a OTAN, os EUA, as democracias, e amplificar as vozes que, por esta ou aquela razão, se opõem à ajuda à Ucrânia e ao apoio à OTAN.

Sobre o que se passa no Médio Oriente e na Ucrânia, a CNN Portugal e a SIC Notícias dão tempo de antena a vários especialistas militares, de relações internacionais, estratégia, história, etc.

Embora, como seres humanos, todos tenham as suas próprias visões do mundo e isso acabe por ficar mais ou menos patente nas análises que fazem, a maioria procura equilibrar os comentários, evitando passar mensagens e narrativas tendenciosas.

Há, porém, três que marcam a diferença. Não pelo brilhantismo das intervenções, muito menos pelo equilíbrio, mas exactamente pelo oposto: aquilo que parecer ser o descarado enviesamento em favor dos inimigos das democracias, como o Irão, Rússia, China, e outros.

Trata-se do general Carlos Branco, do general Agostinho Costa e do professor Tiago André Lopes.

Os estilos são diferentes, uns mais sibilinos que outros, mas todos eles convergem na notória hostilidade ao Ocidente, particularmente aos EUA e a Israel, que apenas lhes suscitam críticas, adjectivos tremendos, condenações, reprovações, sarcasmos e ironias

E, por simetria, todos, quando chamados a comentar, introduzem, com mais ou menos subtileza, expressões de compreensão, simpatia e até admiração pelos inimigos deste mesmo Ocidente, do qual, no fim de tudo, fazem parte.

Nesse aspecto nada diferem do sectarismo do PCP e de outros grupos e partidos que parecem nadar no mesmo caldo.

Se o fazem por ideologia, por ressentimento ou por outras razões quaisquer, é algo que está aberto à investigação de quem o quiser fazer, mas o facto de serem abertamente tendenciosos, é iniludível.

Se parece pato, soa como um pato, age como um pato….é pato!

Os exemplos disso são abundantes, basta ler ou ouvir as suas intervenções mediáticas para imediatamente descobrir o gato mal escondido, com o rabo ostensivamente de fora.

Por exemplo, sobre a recente incursão de forças ucranianas na região russa de Kursk, o general Branco, em 08 de Agosto, dois dias depois de a operação começar, não hesitou em classificá-la como “kamikaze”, dizendo que a Ucrânia estava a “rapar o tacho” e a jogar a última cartada. A táctica aqui é a do sarcasmo e da desacreditação.
russa, segundo a qual tudo isto era um engodo dos russos, uma maskirovka. Que ele não compartilhava, fez questão de ressalvar, depois de a ter lançado para a mesa, como aquele comensal que entra no restaurante e pergunta em voz alta se desta vez a sopa não tem moscas. E citou a TASS, claro, essa credível agência de “notícias” que, em tandem com a PRAVDA, fazia as delícias dos crentes, nos saudosos tempos soviéticos.

Apocalíptico, garantiu mesmo que a Ucrânia sacrificou território no Donbass para ter “momentos tik-tok”, como precisou em 15 de Agosto, também na CNN. Descredibilizar, fazer sarcasmo, desvalorizar, são técnicas consagradas da propaganda russa, e o general Branco parece saber bem disso desde os seus tempos áureos na União dos Estudantes Comunistas.

...

https://observador.pt/opiniao/os-amigos-de-moscovo-nas-estacoes-de-televisao/

O tão distinto Dr Tiago Ferreira Lopes...

https://tribune.com.pk/story/1744367/iba-teacher-resigns-leaves-country-sexual-harassment-allegations#google_vignette

 :N-icon-Axe:

Não percebi :o
Potius mori quam foedari
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20761
  • Recebeu: 6961 vez(es)
  • Enviou: 7975 vez(es)
  • +8112/-12876
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5365
  • Recebeu: 539 vez(es)
  • Enviou: 109 vez(es)
  • +613/-9493
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7136 em: Agosto 29, 2024, 04:46:01 pm »
U.S.-Made F-16 Jet Fighter Crashes in Ukraine

Citar
Kyiv recently received six of the planes to boost its fight against Russia, a key symbol of U.S. support

By
Lara Seligman
Follow
Updated Aug. 29, 2024 11:06 am ET
Potius mori quam foedari
 

*

speedy

  • Perito
  • **
  • 378
  • Recebeu: 36 vez(es)
  • Enviou: 9 vez(es)
  • +306/-3037
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7137 em: Agosto 29, 2024, 06:13:02 pm »
Diz que foi um acidente.

São coisas que acontecem...

Não percebi bem como é que o piloto não se ejectou.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23198
  • Recebeu: 4210 vez(es)
  • Enviou: 2968 vez(es)
  • +2980/-4536
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7138 em: Agosto 29, 2024, 08:13:20 pm »
Os amigos de Moscovo nas estações de televisão

Há três comentadores que se destacam pelo enviesamento pró Irão, Rússia e China: o general Carlos Branco, o general Agostinho Costa e o professor Tiago André Lopes.

21 ago. 2024, 00:18



Desde a invasão da Ucrânia, a União Europeia proibiu os meios de comunicação russos, incluindo RT, Sputnik, RIA Novosti, Voice of Europe, de publicar ou transmitir dentro do espaço comunitário. Todavia isso não impediu que os artigos de “opinião” e “notícias” veiculados por esses órgãos de propaganda de Moscovo, circulassem, traduzidos ou adaptados, em inúmeros sites disponíveis à distância de um click, ou em espaços mediáticos mais sérios, por indivíduos e organizações de algum modo ligados à Rússia, por simpatia ideológica, por hostilidade partilhada para com o Ocidente, ou por outras razões mais prosaicas ligadas ao auri sacra fames de todos os tempos e lugares.

As narrativas russas assim despejadas sobre os cidadãos de outros países, procuram criar desconfianças sobre a informação aberta das democracias, exacerbar divisões e, no caso das guerras em curso, desacreditar a Ucrânia, a OTAN, os EUA, as democracias, e amplificar as vozes que, por esta ou aquela razão, se opõem à ajuda à Ucrânia e ao apoio à OTAN.

Sobre o que se passa no Médio Oriente e na Ucrânia, a CNN Portugal e a SIC Notícias dão tempo de antena a vários especialistas militares, de relações internacionais, estratégia, história, etc.

Embora, como seres humanos, todos tenham as suas próprias visões do mundo e isso acabe por ficar mais ou menos patente nas análises que fazem, a maioria procura equilibrar os comentários, evitando passar mensagens e narrativas tendenciosas.

Há, porém, três que marcam a diferença. Não pelo brilhantismo das intervenções, muito menos pelo equilíbrio, mas exactamente pelo oposto: aquilo que parecer ser o descarado enviesamento em favor dos inimigos das democracias, como o Irão, Rússia, China, e outros.

Trata-se do general Carlos Branco, do general Agostinho Costa e do professor Tiago André Lopes.

Os estilos são diferentes, uns mais sibilinos que outros, mas todos eles convergem na notória hostilidade ao Ocidente, particularmente aos EUA e a Israel, que apenas lhes suscitam críticas, adjectivos tremendos, condenações, reprovações, sarcasmos e ironias

E, por simetria, todos, quando chamados a comentar, introduzem, com mais ou menos subtileza, expressões de compreensão, simpatia e até admiração pelos inimigos deste mesmo Ocidente, do qual, no fim de tudo, fazem parte.

Nesse aspecto nada diferem do sectarismo do PCP e de outros grupos e partidos que parecem nadar no mesmo caldo.

Se o fazem por ideologia, por ressentimento ou por outras razões quaisquer, é algo que está aberto à investigação de quem o quiser fazer, mas o facto de serem abertamente tendenciosos, é iniludível.

Se parece pato, soa como um pato, age como um pato….é pato!

Os exemplos disso são abundantes, basta ler ou ouvir as suas intervenções mediáticas para imediatamente descobrir o gato mal escondido, com o rabo ostensivamente de fora.

Por exemplo, sobre a recente incursão de forças ucranianas na região russa de Kursk, o general Branco, em 08 de Agosto, dois dias depois de a operação começar, não hesitou em classificá-la como “kamikaze”, dizendo que a Ucrânia estava a “rapar o tacho” e a jogar a última cartada. A táctica aqui é a do sarcasmo e da desacreditação.
russa, segundo a qual tudo isto era um engodo dos russos, uma maskirovka. Que ele não compartilhava, fez questão de ressalvar, depois de a ter lançado para a mesa, como aquele comensal que entra no restaurante e pergunta em voz alta se desta vez a sopa não tem moscas. E citou a TASS, claro, essa credível agência de “notícias” que, em tandem com a PRAVDA, fazia as delícias dos crentes, nos saudosos tempos soviéticos.

Apocalíptico, garantiu mesmo que a Ucrânia sacrificou território no Donbass para ter “momentos tik-tok”, como precisou em 15 de Agosto, também na CNN. Descredibilizar, fazer sarcasmo, desvalorizar, são técnicas consagradas da propaganda russa, e o general Branco parece saber bem disso desde os seus tempos áureos na União dos Estudantes Comunistas.

...

https://observador.pt/opiniao/os-amigos-de-moscovo-nas-estacoes-de-televisao/

O tão distinto Dr Tiago Ferreira Lopes...

https://tribune.com.pk/story/1744367/iba-teacher-resigns-leaves-country-sexual-harassment-allegations#google_vignette

 :N-icon-Axe:

Não percebi :o

Basta leres o artigo do link.

Citar
A source at IBA familiar with the case told The Express Tribune that a case was prepared against Dr Tiago Ferreira Lopes, a Portugese national, by a senior administration staff member and Dr Lopes was later forced to resign instead of a proper inquiry being initiated against him as per government rules.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

*

LuisPolis

  • Investigador
  • *****
  • 1264
  • Recebeu: 413 vez(es)
  • Enviou: 617 vez(es)
  • +330/-3230
Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7139 em: Agosto 29, 2024, 08:30:11 pm »
Diz que foi um acidente.

São coisas que acontecem...

Não percebi bem como é que o piloto não se ejectou.

Aqui fala-se em erro do piloto.

Citar
the crash is believed to have been caused by pilot error.

https://theaviationist.com/2024/08/29/breaking-one-of-the-first-f-16-jets-transferred-to-ukraine-has-crashed/