Invasão da Ucrânia

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7080 em: Agosto 15, 2024, 08:13:28 am »


Bom... Ok, nem todos os russos estão assim tão bem:



AS imagens, não querem dizer nada e servem apenas para algumas pessoas darem voz gráfica à sua irritação...
Apenas isso...
Mas essa imagem mostra uma situação diferente. Isso parece uma coluna logística que foi emboscada em zona considerada segura (nem escolta parece haver).


Peço desculpa, mas em que medida é que a imagem é diferente ?

A imagem só é diferente num aspecto:
O troll do costume, coloca imagens de cadáveres no fórum, como forma de nos escarrar na cara, Como não o consegue fazer de outra forma, utiliza a forma gráfica. Não é nem a primeira, nem a segunda vez que o faz.

Eu apenas coloquei imagens a longa distância de camiões cheios de russos, onde os ditos nem sequer tiveram possibilidade de sair das viaturas, porque viraram carne picada antes sequer de saltarem para fora.

O troll, pretende dar a impressão de que a ofensiva ucraniana é um total fracasso e que os ucranianos morreram todos. Eu apenas lembrei que nesta guerra, por cada ucraniano morto há entre cinco a oito russos mortos (os russos têm muito mais baixas, e a percentagem de mortos entre as baixas russas, é muito maior que entre as ucranianas). Como sabemos os russos matam os seus próprios camaradas, se não os conseguem retirar do campo de batalha, e sendo russos, só se preocupam, em saber que o camarada têm Vodka para o roubarem antes de lhe meterem uma bala na cabeça.

Sim, a guerra é  uma coisa trágica, para ambos os lados.




= = =
Noutra nota:

Aquilo a que se chama situational awareness não se consegue com um tejadilho aberto, porque no máximo o pessoal ficava apenas a saber se está a chover.

O problema nestes casos, é que os ucranianos utilizam o que podem.
Eles possuem um grande numero de viaturas do tipo MRAP, que foram pensadas para combater no Iraque e no Afeganistão. Podem proteger os militares de explosivos e minas, mas não são viaturas de combate. A viatura em causa é um Senator fabricado no Canadá e a Ucrânia já recebeu mais de mil unidades. São feitos com base num Ford F-550 e pensados para policiamento de alta intensidade mas não para combate.

Os russos possuem drones Kamikaze que podem ser utilizados contra estas viaturas e na sua maioria a viatura tem feito o seu serviço. Ao ser atingida, a guarnição tem ordens para abandonar a viatura, se puder. A maioria dos homens consegue faze-lo, mas nem todos. A destruição total que vemos em alguns casos resulta não do impacto inicial, mas do incendio posterior.

Os MRAP não são tanques, nem carros de combate leves. São viaturas civis adaptadas para permitir proteger os soldados, mas à falta de melhor é o que há.

A somar a isto tudo, esta ofensiva ucraniana caracteriza-se por avanços muito rápidos com este tipo de viaturas, que avançam até encontrarem oposição por parte dos russos. Em alguns casos, obviamente encontraram oposição, não de tanques, mas de viaturas BMP-2 por exemplo, contra as quais os MRAP não possuem proteção.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7081 em: Agosto 15, 2024, 08:22:59 am »




Já agora e a título de comentário adicional, eu lembraria que há realmente uma lição a retirar de imagens como estas...

Eu já vi comentários neste fórum em que se coloca o SUV blindado UROVESA ST-5 nos pincaros, com pessoas a afirmar que aquilo até pode substituir uma PANDUR-2.

Falamos muito em ter tropas protegidas, etc e tal ...
Este tipo de viaturas podem funcionar na R.Centro-Africana, se não for preciso enfrentar quem tenha armas de calibre superior ao de armas ligeiras.

O pessoal deixa-se comprar pelas linhas agressivas das viaturas, pela estética "raçuda", mas esquece que a estética, tem uma péssima qualidade balística.

Isso sim, deveria servir de lição...


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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7082 em: Agosto 15, 2024, 01:24:23 pm »
Uma explicação muito pormenorizada de como os Ucranianos destruíram todas as colunas militares que se dirigiam a reforçar Kursk. Completa humilhação e a cada dia a Ucrãnia avança por Kursk a dentro!

 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7083 em: Agosto 16, 2024, 04:10:11 am »

Ukraine Invasion of Russia: Kursk Attack – Every Hour [August 6-13]




Resumo dos acontecimentos desta semana.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7085 em: Agosto 16, 2024, 01:28:24 pm »
https://x.com/NOELreports/status/1824407295658217783
Citar
According to Mykhailo Podolyak, an adviser to the head of the Ukrainian Presidential Office, Ukraine's attacks in the Kursk region are intended to pressure Russia into negotiating on terms favorable to Ukraine.

Parece que se confirma que a Ucrânia com esta incursão está também (acredito que um outro objetivo seja as linhas ferroviárias) a preparar a mesa de negociações.
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7086 em: Agosto 16, 2024, 01:33:10 pm »
Eu tento sempre dar um desconto e tento ouvir vários opiniões de diferentes posições (pois apesar de não concordar muitas vezes permite-me entender melhor como os outro pensam e o porque), contudo há personagens que pura e simplesmente não tem lógica de raciocínio nenhum e não tem honestidade intelectual para estarem onde estão, este é um deles:

(Video)
https://x.com/glevycordeiro/status/1824411350103109738
Citar
Ucrânia: invade Rússia

Agostinho Costa: “Esta incursão [ucraniana] beneficia, em certa medida, os russos"

Eu não consigo parar de rir 😂
 

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speedy

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7087 em: Agosto 16, 2024, 04:25:10 pm »
Muito estranho isso tudo o que está a acontecer. Inúmeras notícias contraditórios e e até especialistas em guerra a apanhar bonés.

O discurso russo continua a ser de coitadinho. Notícias a mostram casas de civis destruídas e pontes destruídas, refugiados russos (!)  nos canais TV, o que -supostamente- não deveria ser mostrado já que vai contra as directivas de apoio à Ucrânia das redações.

É muito estranha mesmo  essa inversão de papéis.


 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7088 em: Agosto 16, 2024, 05:40:05 pm »

Citação de: Rob Lee
Russian channels say that the bridge over the Seym river near Glushkovo in Kursk oblast was destroyed by Ukrainian HIMARS strikes.





https://twitter.com/RALee85/status/1824462003366227987
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7089 em: Agosto 16, 2024, 08:29:42 pm »
https://x.com/NOELreports/status/1824407295658217783
Citar
According to Mykhailo Podolyak, an adviser to the head of the Ukrainian Presidential Office, Ukraine's attacks in the Kursk region are intended to pressure Russia into negotiating on terms favorable to Ukraine.

Parece que se confirma que a Ucrânia com esta incursão está também (acredito que um outro objetivo seja as linhas ferroviárias) a preparar a mesa de negociações.

É o único caminho.  Ou então esta guerra será interminável
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7090 em: Agosto 16, 2024, 11:59:12 pm »
Também me parece que este ataque a Kursk foi feito para forçar a rússia a negociar e a devolver parte do território que roubou à Ucrãnia, para além de cortar linhas de abastecimento russas.
Além disso aproxima-se o Outuno (chuvoso) e de seguida o "General Inverno"!!!!!
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7091 em: Agosto 17, 2024, 10:38:01 am »
War is a continuation of politics by other means. As the Kursk incursion continues, the military part of this operation is still being written. However, it is fair to say that, regardless of the outcome, this operation has shed light on certain political aspects. 🧵Thread:



The first aspect, which has largely gone unnoticed, is the evident ineffectiveness of the so-called military alliances and treaties between Russia and other countries, such as the Collective Security Treaty Organization (CSTO), which includes obligations like NATO's Article 5

Second, it is notable how numerous media personalities associated with pro-Russian views suddenly stopped advocating for freezing the war once the war reached the Kursk lands. Suddenly, the notion of freezing the war at the current lines no longer appears acceptable to them.

 Such sudden silence from the so-called "peace doves" is not surprising. They have never been genuinely interested in peace but rather in Ukraine's capitulation and the secession of Ukrainian lands to Russia. Where are these voices now, calling for the war to end in Kursk?

Let's examine another pivotal aspect: Russia's red lines. In the informational space, there are frequent statements about U.S. inconsistency with red lines, contrasted with the much more "real and substantiated" red lines drawn by Russia the crossing of which, it is claimed, would provoke immediate and devastating retaliation. Yet, each time, Russia has been shown to either move the goalposts or obscure previous threats and red lines in a sea of informational noise, as if those statements were never made.

 While some political pundits in Russia and the West are attempting to spin the narrative by saying that Ukraine violated agreements with the West by entering Russian territory, this can easily be fact-checked by referring to official statements from authorized representatives.

 Matthew Miller, a representative of the U.S. State Department, during the Press Briefing – on August 7th stated that Ukraine’s actions in the Kursk region do not violate restrictions on the use of American weapons supplied to Kyiv.

This operation has challenged the established opinion, formed after the unsuccessful 2023 counter-offensive, that a successful large-scale operation at the division or corps level was impossible due to ISR capabilities. Yet, Russia failed to identify the looming offensive.

 The operation also highlights a stark contrast: Ukraine's surgical strikes on moving Russian columns with HIMARS versus Russia's deliberate and methodical destruction of Ukrainian settlements with artillery, MLRS, and missile strikes.

Ukrainian forces have managed to take towns with minimal destruction, as demonstrated by the liberation of Kharkiv and Kherson in 2022 and the seizure of Sudzha in 2024. In contrast, Russian forces rely on the destruction of settlements, as evidenced in Mariupol and Avdiivka.

Whether this operation results in a strategic win for Ukraine or not, it has shown that Ukraine can conduct complex, large-scale operations while maintaining higher moral ground and discipline. Perhaps it is too early to write off Ukraine, as some politicians are eager to do.

This might be the best opportunity for the West to reassess its approach to self-imposed restrictions and increase pressure on Russia both diplomatically and militarily (through the provision of aid). It’s time to reconsider policies that are based on ineffective red lines.

 :arrow: https://twitter.com/Tatarigami_UA/status/1824712997673095520
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7093 em: Agosto 18, 2024, 11:25:52 am »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7094 em: Agosto 18, 2024, 11:44:51 am »
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