Invasão da Ucrânia

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6600 em: Maio 21, 2024, 10:36:36 am »
A Ucrania já era um país, quando a Moscóvia (o que hoje chamamos Russia) era uma região na dependência de Novgorod.


Demonstrações  de nacionalismo angolano por procuração. 8)    :mrgreen: :G-beer2:
Sempre lindo de se ver.

Sejamos honestos uma vez neste tópico: a Angola não era bem país nessa época  muito menos com a extensão que tinha até ao início da guerra em curso.

Eu acho que não lhe fica muito bem, enquanto "expert",  usar este tipo de argumento "patriota/nacionalista" forçado   para  suportar o actual nacionalismo angolano.

Resposta:

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6601 em: Maio 21, 2024, 10:39:59 am »
De forma séria vocês consideram que a Ucrania ainda pode vencer a guerra?
Senão, qual a melhor forma de terminar o conflito?

Quando a URSS invadiu a Finlândia queria largas extensões do dito país. Após a "vitória" soviética os mesmos tiveram que se contentar com duas regiões de muito menor dimensão.

Resistir vale a pena, até porque uma coisa é perder uma mão, outra coisa é perder todo o braço.

« Última modificação: Maio 21, 2024, 10:42:24 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Daniel

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6602 em: Maio 21, 2024, 05:51:58 pm »
Ucrânia utiliza armas ocidentais para afundar o último navio russo capaz de disparar mísseis cruzeiro
https://cnnportugal.iol.pt/navio/atacams/ucrania-utiliza-armas-ocidentais-para-afundar-o-ultimo-navio-russo-capaz-de-disparar-misseis-cruzeiro/20240521/664cb3b3d34e04989221194f

Citar
O facto de a Ucrânia ter sido capaz de atingir um alvo com mísseis a uma distância de mais de 240 quilómetros parece comprovar a informação de que as forças de Kiev utilizaram os mísseis de longo alcance recém fornecidos por Washington
As más notícias ainda não pararam de chegar para a frota russa do Mar Negro. O exército ucraniano afundou o navio de guerra Tsiklon, um dos mais modernos e o último desta frota capaz de disparar mísseis cruzeiros, no porto de Sebastopol, na região da Crimeia. A informação está a ser avançada por vários bloggers militares russos, horas depois de o Ministério da Defesa da Ucrânia ter noticiado que tinha afundado outra embarcação no domingo.

De acordo com a plataforma de notícias Astra, o cais onde o navio estava atracado foi atingido por três mísseis ATACMS, que tiraram a vida a seis militares e feriram outros onze. De acordo com fontes russas, nove mísseis foram abatidos pelas defesas antiaéreas.


O facto de a Ucrânia ter sido capaz de atingir um alvo com mísseis a uma distância de mais de 240 quilómetros parece corroborar a informação de que as forças de Kiev utilizaram os mísseis de longo alcance recém fornecidos por Washington DC. Mas o facto de terem sido atingidos alvos a essa distância pode indicar que a administração Biden enviou a versão mais evoluída aos dispor das forças americanas.

A confirmar-se que estes mísseis foram responsáveis pela destruição deste navio, o ataque é uma das maiores conquistas ucranianas no Mar Negro nos últimos meses. Estes projéteis são utilizados para atingir alvos em terra e não havia, até ao momento, qualquer registo de que tenham sido utilizados contra embarcações.

Estes ataques revelam uma difícil realidade para a Rússia. As famosas defesas antiaéreas S-400, que Moscovo diz ser o sistema mais avançado do mundo, não foram capazes de intercetar os mísseis norte-americanos. Esta realidade faz com que o porto de Sebastopol, atual casa da frota do Mar Negro, esteja ao alcance de futuros ataques ucranianos.

No passado, a Ucrânia tem utilizado um misto de técnicas para atingir os navios russos que operam na região. Até à data, quase todos os ataques tinham utilizado armas desenvolvidas e produzidas na Ucrânia, como os mísseis Neptuno e diversas classes de drones navais.

A exceção foi quando a Ucrânia utilizou uma combinação de mísseis SCALP e Stormshadow para atingir um navio de assalto anfíbio, um submarino e o quartel-general da Frota do Mar Negro, em setembro de 2023.
 
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legionario

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6603 em: Maio 21, 2024, 10:25:59 pm »
De forma séria vocês consideram que a Ucrania ainda pode vencer a guerra?
Senão, qual a melhor forma de terminar o conflito?

Quando a URSS invadiu a Finlândia queria largas extensões do dito país. Após a "vitória" soviética os mesmos tiveram que se contentar com duas regiões de muito menor dimensão.

Resistir vale a pena, até porque uma coisa é perder uma mão, outra coisa é perder todo o braço.

Um dos melhores argumentos que li aqui, sem ironia alguma
...mas acho que está na altura de se questionar sobre o preço a pagar. O preço em vítimas já está na casa das centenas de milhares , os custos financeiros anda na casa dos biliões...
... e se o barco foi mesmo ao fundo, aguardam-se as próximas cenas...
« Última modificação: Maio 21, 2024, 10:27:17 pm por legionario »
 
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os_pero

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6604 em: Maio 23, 2024, 06:11:15 pm »
(com video)
https://x.com/NOELreports/status/1793666723742462089
Citar
Footage of SBU drone 'Sea Baby', equipped with an MLRS system. Head of the SBU Malyuk confirmed this modified version, capable of launching rockets.


(Com video)
https://x.com/RsRobert78/status/1793675002463899841
Citar
AFU hit with ATACMS the Russian air defense positions in area of Mospine airfield in Donetsk

🔴 2 S-300/400 air defense systems destroyed.
🔴 Radar "96L6E" destroyed.
🔴 The control point of the S-300/400 air defense system destroyed.
🔴 1 S-300/400 air defense system damaged.

Ainda bem que Ti Agostinho diz que a Russia já encontrou solução para derrubar todos os ATACMS e que esta arma já não é problemas para as forças Russas.

Mas agora a mais a sério, nos ataques com drones da semana passada a Novorossiysk e a outra refinarias da zonas calcula-se que foram usado várias dezenas de drones Ucranianos (fala-se entre 70 a 100), onde não houve qualquer tipo de resistencia das AA Russas, o que levantou logo a expeculação que a vasta capacidade AA Russa estava a começar amostrar falhas (falta de sistemas para cobrir todo território) o que é certo é que depois numa segunda vaga ao Porto já houve mais actividade (o que deixa a questão se na 1ª vaga as forças Russas "estavam a dormir") das AA Russas tendo inclusive abatido vários drones (e até veiculos  :mrgreen:)

Na vossa opinião acham possível a Ucrania a médio prazo (6 a 1 ano) conseguir eliminar as AA Russas junto ao seu território e com isso conseguir superioridade aerea? É que no papel isso seria extremamente dificil pela quantidade de sistemas AA que a Russia dispoe, contudo esses sistemas também tem que cobrir e defender um grande território usso e instalações estratégicas.
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6605 em: Maio 23, 2024, 06:56:42 pm »


A verdade é que ninguém se entende sobre o que é realmente ganhar a guerra.

Normalmente para um ganhar a guerra o outro tem que a perder, e a Ucrânia não está nas melhores condições para ganhar guerra nenhuma. Tem uma população inferior e acima de tudo é uma democracia onde por muito controle que alguns tentem impor, é sempre possível furar.
Não há KGB na UCrânia e nas ruas e nos bares de Kiev as pessoas falam abertamente.
Na Ucrânia não é proibido criticar o Zelensky, continua a haver criticas ao presidente na televisão e nos jornais.

Tudo isto dá uma impressão de uma Ucrânia mais fragil, perante um país muito maior, onde vigora uma ditadura criminosa, onde não há critica, não há oposição viva (literalmente viva no sentido biológico), onde continua a existir grande numero de recursos que segundo alguns são inesgotáveis.

O problema é que as coisas na Russia não são assim tão simples, e nunca foram.
Os ucranianos não são os únicos teimosos nesta história, os russos não são muito diferentes e de uma forma ou de outra equivalem-se.

Daqui resulta que se houver problemas do lado russo, não vamos conhece-los tão depressa, porque a ditadura russa é naturalmente um regime repressivo.
Mas como aconteceu noutras alturas, como os russos esticam a corda até não poder mais, às vezes a corda parte.
As coisas também não estão a correr bem do lado russo.

A suposta ofensiva esmagadora contra Kharkiv que o Agostinho Kostov já anuncia desde há mais de um ano a esta parte, produziu resultados pifios...
O ataque contra Vovchansk foi na direção errada, porque os russos aproveitaram o fato de os ucranianos concluirem que por ali, ninguém passava, porque por ali não se ía a lado nenhum e portanto não construiram as adequadas defesas e mais importante não dissimularam a não construção[1].

Mas consegue-se entender agora, que outra coisa que falhou nos objetivos russos em Kharkiv, foi a tentativa de atrair maiores efetivos ucranianos para a região o que não aconteceu.
O resultado, como começa agora a ser evidente, é que os russos continuam a avançar, mas contra forças ucranianas de segunda linha, como ainda ontem pudemos ver em reportagens de televisões internacionais com unidades russas armadas com equipamento ferrugento.

Obviamente que os ucranianos, seguindo as táticas do novo chefe de estado-maior, aceitam mais facilmente ceder terreno para evitar mais baixas.
Os russos continuam a fazer a mesma coisa de há mais de um ano. Atacam com pequenos grupos e conseguem surpresas aqui e ali e avançam metro a metro procurando explorar fraquezas pontuais.

Tudo isto nos leva a concluir que, dificilmente a Ucrânia poderá ganhar esta guerra pelo menos para já, mas que a Russia, também não aparenta ter essa capacidade.
Os ataques recentes, tentaram aproveitar o recursos mais reduzidos dos ucranianos, antes que mais reforços especialmente munições, cheguem às linhas da frente. E isto não é tão facil quanto dizia o Nuno Rogeiro, que aquilo era só aprovar na America, que no dia seguinte estava quase tudo na Ucrânia.

Havia equipamentos preparados para serem entregues aos ucranianos de imediato, mas eles são uma fração muito pequena da ajuda americana.

Os russos fizeram o óbvio, atacar, antes que os reforços ucranianos estejam em posição, antes que as unidades de reserva operacional estejam completamente providas do material que lhes foi sendo retirado para ser desviado para unidades na frente.

Continuamos na mesma mais de dois anos depois do inicio desta fase da guerra que já dura há dez anos.

Eu lembro-me sempre da questão de Timor...
Todos diziam que Timor nunca seria independente, porque a Indonésia era muito mais poderosa e que jámais permitiria a independencia de Timor.
Até que o Suharto se foi embora ...


----------------------------------
[1] - Numa área onde o inimigo pode penetrar é importante ocultar as zonas fortificadas, como é importante indicar que há igualmente zonas ocultas, que podem ou não estar fortificadas. Esconder que não há fortificações e deixar indicios de que alguma coisa foi construida é igualmente importante.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6606 em: Maio 23, 2024, 07:53:26 pm »
Se os ucranianos não ganharem como é que vão pagar os empréstimos contraídos no exterior ? ...os credores da Ucrania não vão largar lastro assim tão fácilmente, vão insistindo até um dia...
Não estou muito inclinado a acreditar que os russos vão aceitar outra guerra longa e custosa como a guerra do Afeganistão... O Putine abriu o seu ultimo discurso com comentários sobre as "nucleares tacticas", é uma ideia que ele tem na mente e penso que não é bluff.
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6607 em: Maio 23, 2024, 10:13:29 pm »



A propaganda estalinista dizia o mesmo do plano Marshal, que não esquecer, implicava a devolução do dinheiro aos americanos através de vários dispositivos financeiros.
Portugal foi dos poucos paises que devolveu todo o dinheiro.

Quando o embaixador português foi ao departamento de estado reembolsar os americanos, estes olharam-no com espanto porque não esperavam receber o dinheiro, dizendo que embora aquilo fosse um emprestimo não era para pagar...

O embaixador em Washington envia uma mensagem para Salazar, a dizer com grande Gaudio, que os americanos não queriam o dinheiro...

Salazar responde-lhe de imediato, dizendo...
Volte lá  !
Entregue o dinheiro !
E peça o recibo !

O mais provavel, é que a Ucrânia pague em prestações a 80 anos, a juro reduzido.
Se os ucranianos conseguirem recuperar a economia como os países bálticos, em 20 anos ultrapassam Portugal.  ::)

As dividas, são seguramente o último problema dos ucranianos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6608 em: Maio 23, 2024, 11:03:31 pm »
Se os ucranianos não ganharem como é que vão pagar os empréstimos contraídos no exterior ? ...os credores da Ucrania não vão largar lastro assim tão fácilmente, vão insistindo até um dia...
Não estou muito inclinado a acreditar que os russos vão aceitar outra guerra longa e custosa como a guerra do Afeganistão... O Putine abriu o seu ultimo discurso com comentários sobre as "nucleares tacticas", é uma ideia que ele tem na mente e penso que não é bluff.

Mas a guerra com a Ucrânia tanto quanto sei já ultrapassou a guerra do Afeganistão em relação aos custos humanos e materiais.

Para mim já era uma vitória a Ucrânia conseguir expulsar os Russos das suas fronteiras (pré 2014) e o conflito ficar "congelado"

Mas acho que isso só vai lá com desgaste prolongado (anos), mas acham possível a Ucrânia desgastas as AA russas ao ponto de daqui a 1 ano ter superioridade aerea dentro das suas fronteiras (pré 2014)?
 

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legionario

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6609 em: Maio 23, 2024, 11:16:04 pm »
Não.
A Rússia, como já escrevi antes, não vai nem pode ,aceitar uma guerra longa.
Se os credores da Ucrania insistirem com o Zelenski para que ele continue a guerra, e se, como parece ser o caso, alguns países da OTAN se envolvam ainda mais, acredito muito sériamente que os russos vão usar UMA nuke táctica. Aqui acaba a guerra.
 

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dc

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6610 em: Maio 24, 2024, 12:49:09 am »
Na vossa opinião acham possível a Ucrania a médio prazo (6 a 1 ano) conseguir eliminar as AA Russas junto ao seu território e com isso conseguir superioridade aerea? É que no papel isso seria extremamente dificil pela quantidade de sistemas AA que a Russia dispoe, contudo esses sistemas também tem que cobrir e defender um grande território usso e instalações estratégicas.

Depende. Uma das principais questões, é saber quantos radares possuem para os principais sistemas AA (S-300 e S-400 principalmente). Muitos dos números apresentados online, remetem-se para o número de lançadores, quando na realidade o número de radares pode ser consideravelmente inferior (1/4, 1/6, 1/10 até), o que torna muito mais prático destruir os radares e "cegar" a bateria, do que tentar destruir cada lançador individualmente.

Claro que é possível, com recurso a várias formas de ataque (MLRS, drones, mísseis anti-radiação, balísticos, de cruzeiro), destruir uma enorme quantidade de lançadores, desde que estejam colocados suficientemente ao alcance destas armas, mas isso é um processo ainda mais demorado.

Se a Ucrânia conseguisse ir destruindo continuamente as baterias em localizações que interessam, torna-se difícil para os russos conseguirem fazer a substituição destas baterias de forma rápida, e provavelmente obrigará a um reposicionar das baterias de substituição em posições mais na retaguarda.

E os russos terão certamente mais facilidade em substituir baterias perdidas perto do Leste da Ucrânia, do que terão nas regiões ocupadas no Sul da Ucrânia e Crimeia.

Agora claro, isto é tudo apenas teórico, e depende da forma como serão empregues as diversas armas a serem cedidas, e que armas serão de facto cedidas para os F-16.
 

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Galicia

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6611 em: Maio 24, 2024, 01:11:11 am »
acredito muito sériamente que os russos vão usar UMA nuke táctica. Aqui acaba a guerra.



 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6612 em: Maio 24, 2024, 04:07:22 pm »
A Europa (Reino Unido, França, Alemanha) jamais permitirão que a Rússia use armas nucleares na Ucrânia. Os EUA jamais permitirão que a Rússia use armas nucleares na Ucrânia. A Rússia terá a firme oposição e repúdio do mundo inteiro (incluindo a China!!!) caso opte por usar armas atómicas na Ucrânia. O ditador Putin e todos os que o rodeiam sabem disso!!!
Toda a gente sabe que esta retórica de ameaça de uso do nuclear apenas se destina a amedrontar a opinião pública ocidental e com isso enfraquecer os respetivos governos.
Mas em caso de remota hipótese isso vier a acontecer, não restará outra alternativa que não a intervenção direta das potências ocidentais na Ucrânia até á expulsão dos russos para as fronteiras de 1991.
 

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dc

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6613 em: Maio 24, 2024, 04:14:35 pm »
Por falar em defesas aéreas russas.

 

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os_pero

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6614 em: Maio 24, 2024, 05:47:23 pm »
Por falar em defesas aéreas russas.


Sim esta ultima sema tem sido um festival de destruição de AA Russas tanto de sistemas de curto alcance como longo, e até de radares. Há quem diga que a Ucrania tem cada vez mais liberdade de movimentos (drones/misseis) por falta de resposta das AA Russas, pode ser algo pontual até aos Russos conseguires recolocar as suas AA ou a Russia pode começar a ter que fazer um trade-off não tendo AA suficientes.

A Europa (Reino Unido, França, Alemanha) jamais permitirão que a Rússia use armas nucleares na Ucrânia. Os EUA jamais permitirão que a Rússia use armas nucleares na Ucrânia. A Rússia terá a firme oposição e repúdio do mundo inteiro (incluindo a China!!!) caso opte por usar armas atómicas na Ucrânia. O ditador Putin e todos os que o rodeiam sabem disso!!!
Toda a gente sabe que esta retórica de ameaça de uso do nuclear apenas se destina a amedrontar a opinião pública ocidental e com isso enfraquecer os respetivos governos.
Mas em caso de remota hipótese isso vier a acontecer, não restará outra alternativa que não a intervenção direta das potências ocidentais na Ucrânia até á expulsão dos russos para as fronteiras de 1991.
Eu também acho que dificilmente o "mundo" se vai deixar ficar quieto caso a Russia use armamento nuclear na Ucrania. Contudo para isso acontecer significa que a China assim o permitiu e estejamos numa situação mais complicada do que um "simples" guerra regional.