Nem de propósito!! Aqui está algo que confirma o que escrevi antes!
Estas ameaças de uso do nuclear por parte da Rússia, não passa de retórica para amedrontar as populações ocidentais. É curioso como os adeptos da Rússia e do ditador Putin que por aqui andam não se importam de servir de caixa de ressonância desta estratégia. Por acaso não se apercebem que ao divulgar estas ameaças da Rússia só estão a admitir o fracasso da invasão da Ucrânia? Só estão a admitir que afinal a suposta super potência militar Rússia não passa de um mito, de propaganda divulgada pelo regime Comuno/Facista russo! A Rússia não consegue vencer um país mais pequeno e pobre, com meios militares convencionais, precisa de fazer uso das armas nucleares.
O poder militar desde há muito tempo, talvez tenha sido sempre assim, só pode existir com uma economia forte! A economia é a base de tudo! A Rússia tem uma economia do tamanha da Itália! Como pode querer equiparar-se aos EUA? Ou até á China?? Não é nem nunca poderia ser uma superpotência militar, não tem base económica para isso! É apenas mais um país dominado por um ditadorzeco a querer pôr-se em bicos de pés para parecer ser tão grande como os outros.
Além da questão da economia, e de ser uma potência com uma população relativamente reduzida (quando comparamos com as outras duas), e da corrupção, também temos a questão da dimensão das suas FA, do défice tecnológico e das doutrinas usadas.
De um lado, têm uma Marinha de megalomanias (classes Kirov, Kuznetsov e Slava), com navios antiquados, caros, que exigem uma enorme guarnição e cuja real eficácia em combate é no mínimo duvidosa.
Fazendo rácios daquilo que têm (em serviço ou em modernização, antes da guerra na Ucrânia), para aquilo que podiam ter, seria algo do género:
-2 Kirovs podiam ter dado o lugar a umas 10 fragatas
-3 Slava que dariam para umas 9 fragatas
-1 Kuznetsov que daria para 5 contratorpedeiros, ou mesmo 10 fragatas
Este fenómeno viu-se na MB, onde o PA São Paule mamou recursos durante anos, enquanto o resto da sua marinha ficava cada vez mais obsoleta.Depois, uma grande parte da frota combatente (cerca de metade), é constituída por navios dos anos 80, na outra metade, inclui navios dos anos 90, com tecnologia igualmente antiga. E o rácio só não é pior, por causa das fragatas, corvetas, patrulhas, etc a inflacionar o número de navios russos fabricados a partir de 2000. Com uma frota assim, não dá para esperar um poder militar de uma potência.
No Exército Russo, o cenário é bastante similar. É um Exército gigante, talhado para guerras de atrito em que atira veículos e soldados para a linha da frente a ver se passam, e se não passarem, atiram mais e mais. Isto tudo, com muito material antiquado.
A Força Aérea Russa é mais do mesmo: tecnologia antiquada, aeronaves a dar sinais da idade, programas de modernização e aquisição demorada e em números reduzidos das aeronaves mais relevantes.
Esta inaptidão russa passaria mais ou menos despercebida, se estivesse a lutar contra um país muito mais pequeno que não tivesse qualquer apoio externo. A Ucrânia, que continua a ser um país muito mais pequeno que a Rússia, tanto a nível económico, de população, de território e militar, com apoio Ocidental (algo limitado e lento), vemos os problemas russos. Com um apoio Ocidental mais forte e rápido, e com acesso a mais tecnologia de ponta, apenas podemos imaginar a catástrofe que era para os russos.
Se os russos tivessem que enfrentar os EUA ou a China, num 1 para 1, assistíamos a um massacre, onde os EUA têm a vantagem tecnológica e económica, e a China tem a vantagem económica e da "carne para canhão".