[Duarte]

Nós já temos forças de capacitação mais 3 brigadas

São as Forças de Apoio Geral

Exato!. Mas este pessoal dos GT e do estado maior precisa de reinventar a roda de 15 em 15 anos.. 

[Duarte]

Ou seja, um monte de copium para tentar manter as 3 actuais brigadas.

Não faz sentido ter um BIMec com ST5 na BrigInt.
Não faz sentido ter um BIMed com Pandur na BrigMec (ainda por cima se partirem do pressuposto que a BrigInt teve que receber ST5 por falta de Pandur suficientes, mas iam adquirir Pandur adicionais para a BrigMec).

Isto tudo porque não querem dar o braço a torcer, e fundir a BrigMec com a BrigInt, formando uma Brigada mais bem composta em termos de BIMecs, em termos de apoio de foto directo (Leopard a absorver as funções das V150), em termos logísticos (ficando eventualmente a brigada com um único modelo de APC/IFV e restantes variantes).

Relativamente ao RI10, a sua localização é mais propícia a receber uma FFZ. Com uma FFZ a operar lado a lado com o BIPara, existe incentivo para a uniformização de equipamento (nomeadamente viaturas) entre os Fuzileiros e a BRR, e com base no conceiro "light and fast" dos Fuzileiros, que assenta muito em mobilidade aérea, também correspnde à parte de ser uma unidade aeromóvel.

O RI10 ganhava reforço de investimento, havia melhor aproveitamento da unidade, criava-se uma grande interoperabilidade entre duas unidades de 2 ramos distintos, os Fuzos ganhavam uma nova área de treino ideal para operações anfíbias, e acesso a um maior "pool" de recrutamento.

Relativamente à forças de elite da BRR. Eu antes de me preocupar com uma BI Aeromóvel, preferia ter mais Comandos. Preferencialmente noutra zona do país (pool de recrutamento diferente do actual), inseridos numa unidade existente (provavelmente no Norte).

Ainda na BRR, eu antes de me preocipar com um BI Aerocoiso, preocupava-me com a criação de uma unidade de infantaria da BRR em Faro. O RI1 está num sítio péssimo em termos de recrutamento, e ainda por cima compete por candidatos com a BA11. Um RI em Faro estaria muito melhor localizado (maior densidade populacional e menor competição com outro ramo), e permitia ter uma unidade de combate numa zona que hoje está praticamente desprotegida.

Os belgas devem ser o mais parecido.. uma mega-brigada de 7,000 (em breve duas..)

Ou fundem as BrigInt e BriMec com sugeres, ou se insistem em ter as 3 brigadas, duas brigadas mec. rodas tipo BrigInt seria um objetivo mais ao nosso alcance.
Cada uma teria um GRec pesado com 1 ECC Leopard 2 e 1 c/ VCI lagartas e dois BIMec Rodas Pandur. Call it a day .

O BI Aeromóvel é para passear nos Chinook e nos UH-60 

[Duarte]

Dois trabalhos individuais académicos: um sobre  a integração do Carro de Combate Leopard 2 A6 na força terrestre de próxima geração e outro sobre a plataforma viatura blindada de rodas 8X8 Pandur na força terrestre de nova Geração.

https://comum.rcaap.pt/entities/publication/d5a775fa-cd05-4e6c-b2c8-dc9dc4fcdb34

https://comum.rcaap.pt/entities/publication/91ca97b9-e432-4c5b-aa61-36578011cab6

[Duarte]

mais alguns de possível interesse sobre Força Terrestre de Próxima Geração:

O apoio de fogos: propor linhas de ação para a sua maximização em prol da Força Terrestre de Próxima Geração
https://comum.rcaap.pt/entities/publication/51e2d345-5501-4eef-b443-38eca44ccfac

Como incorporar a Inteligência Artificial no apoio à decisão da Força Terrestre de Próxima Geração
https://comum.rcaap.pt/entities/publication/ab654388-6d41-4279-a692-151678ebd6f8

A modernização da Plataforma Blindada de Lagartas: contributos para a sua melhoria como um ativo da Força Terrestre de Próxima Geração
https://comum.rcaap.pt/entities/publication/942c96ec-7775-4763-a9e0-c80d493d9596

[Duarte]

Justificar politicamente a necessidade de substituição da atual PBL (Plataforma Blindada de Lagartas),
sustentando a criação do AgrMec da Brigada Média prevista em Target
OTAN, alinhada com as atuais exigências impostas pelo ambiente
operacional contemporâneo

Daí o tal ECC Leopard II e o BIMec L (-). 

[Drecas]

Excelente que já sairam os trabalhos deste ano


E não me acredito como o Army Recognition é visto como credível para tanto oficial ou até aceito como fonte

[Duarte]

Outra possibilidade surge num possível estudo sobre a implementação da proteção antiaérea,
ao escalão batalhão, com recurso a sistemas orgânicos independentes, mantendo, porém, as
anteriores capacidades da Brigada.

Mais uma lição tirada da guerra a leste...

[Drecas]

Não é uma novidade no Exército verdade seja dita

[dc]

Outra possibilidade surge num possível estudo sobre a implementação da proteção antiaérea,
ao escalão batalhão, com recurso a sistemas orgânicos independentes, mantendo, porém, as
anteriores capacidades da Brigada.

Mais uma lição tirada da guerra a leste...

Da maneira que está a guerra actual, é suicídio ir combater com uma organização em que a capacidade AA não seja melhor distribuída (e reforçada em número) para proteger as diversas unidades de uma Brigada.

Em termos organizativos, o mais provável é que se acabe por ter uma BtrAAA em cada Brigada, com sistemas VSHORAD mais capazes dedicados, e depois ter dentro de outras unidades da Brigada (ERec, GAC, CAt, etc) uma ligeira capacidade VSHORAD/anti-drone orgânica, com recurso a MANPADS e/ou RWS c/mísseis de curto alcance.

Um exemplo, seria ter em cada CAt Pandur, 2 viaturas com estas RWS com Stinger ou equivalente.

As quantidades expectáveis de sistemas VSHORAD que alguma vez iremos adquirir para as BtrAAA, serão sempre insuficientes para conseguir proteger todas as unidades orgânicas de uma Brigada.

[Duarte]

Até 2032, prioridade para a renovação e atualização das Brigadas de Intervenção e Mecanizadas,
implicando a modernização intermédia das VBR Pandur e dos carros de combate Leopard 2A6; a substituição
das primeiras plataformas M113; a aquisição de novos sistemas de Artilharia de Campanha e de Defesa
Antiaérea; a constituição de um Batalhão de Engenharia de Combate e de um Batalhão de Apoio de Serviços,
incluindo os módulos de Apoio Sanitário;

• Até 2036, prioridade para a renovação, atualização e ampliação da Brigada de Reação Rápida, no
sentido da constituição da Grande Unidade de forças de características ligeiras, implicando o
incremento de viaturas blindadas ligeiras; a aquisição de mais um sistema de Artilharia de Campanha; a
edificação de uma Bateria de Artilharia Antiaérea, de um Batalhão de Engenharia de Combate e de um Batalhão
de Apoio de Serviços. Nesta fase, assumirá igualmente prioridade a renovação, atualização e incremento das
Forças de Defesa dos Arquipélagos com a renovação de um Batalhão de Infantaria e a edificação de uma
Bateria de Artilharia Antiaérea;

• Até 2045, estará concluída a edificação do Comando e das Forças de Apoio Geral e de Sustentação
Logística. Concluir-se-á a consolidação das Forças de Defesa dos Arquipélagos, através da renovação das
segundas unidades de manobra, da segunda Bateria de Artilharia Antiaérea e da implementação do novo
Sistema de Comando, Controlo, Comunicações e Informações. Serão adquiridos os restantes oito helicópteros
para a conclusão da capacidade de apoio tático, proteção e evacuação aérea. Neste período, atingindo o final
do seu ciclo de vida, serão substituídas as VBR Pandur 8X8 e os carros de combate Leopard 2A6.
Transversal no tempo, serão adquiridos, e disseminados por todos os escalões táticos, sistemas não tripulados,
incluindo drones aéreos e "de sacrifício"; desenvolvidos novos sistemas de comando e controlo e de apoio à tomada
de decisão; e ainda o incremento das Reservas de Guerra.

[dc]

Bom ver que a artilharia AA é mencionada em vários pontos, destacando-se a menção desta para todas as brigadas, e ainda para os arquipélagos.

Com a possibilidade de adquirir Boxer em cima da mesa para a BrigMec, poderemos assistir à compra de sistemas VSHORAD neste mesmo modelo, para, servindo tanto a BrigMec e BrigInt.

[Duarte]

Uma coisa que não compreendo é:

"através da renovação das segundas unidades de manobra, da segunda Bateria de Artilharia Antiaérea e da implementação do novo
Sistema de Comando, Controlo, Comunicações e Informações.?

Suponho que até 2032: "renovação de um Batalhão de Infantaria e a edificação de uma Bateria de Artilharia Antiaérea;" será provavelmente na ZM Açores? ou Madeira?

e até 2036: " através da renovação das segundas unidades de manobra, da segunda Bateria de Artilharia Antiaérea e da implementação do novo
Sistema de Comando, Controlo, Comunicações e Informações. "

Estas "segundas unidades de manobra" serão os dois BI restantes nas ZM... Um na ZMA e outro na ZMM? Ou o BI/ZMM teria sido o primeiro a ser "modernizado" até 2032? Li algures que era par se fundir os dois BI da ZMA (ambos BI (-) mas esta afirmação do CEME põe em causa esta teoria..
 Outro lapso?

[Duarte]

Bom ver que a artilharia AA é mencionada em vários pontos, destacando-se a menção desta para todas as brigadas, e ainda para os arquipélagos.

Com a possibilidade de adquirir Boxer em cima da mesa para a BrigMec, poderemos assistir à compra de sistemas VSHORAD neste mesmo modelo, para, servindo tanto a BrigMec e BrigInt.

Sim, pelo menos 4 Btr AA, mas nenhuma menção de Btr. HIMAD...   Imagino que as Btr AA das ZM serão HIMAD..? 

[dc]

Pois, há muita coisa por explicar. Não sabemos sequer o porquê de numa alínea estar escrito "bateria AA" e noutra aquisição de "sistemas AA".

Porque é que na primeira alínea não especificaram logo uma bateria AA para a BrigInf/BrigMec, em vez de mencionar apenas "sistemas"? É que "sistemas" é demasiado generalista, podendo ser sistemas HIMAD/BMD, como pode ser apenas MANPADS.

Duvido que tenhas baterias HIMAD nos arquipélagos antes de as ter no continente/a proteger as principais unidades do Exército. O mais provável é VSHORAD nos arquipélagos.

Relativamente à questão das unidades dos arquipélagos, o mais provável é renovar as unidades de um arquipélago de cada vez, suponho eu.

Se bem que, modernizar as unidades nos arquipélagos não é algo assim tão dispendioso por aí além. Não compreendo como é que não conseguem fazer isso num prazo se 10 anos.

[Duarte]

Um possível leitura...  a Batr. AA RapidRanger já esta encomendada e não incluída nesta declaração, sendo um programa da LPM já em curso, e com o reforço da LPM em 2025 expandiu-se para 6 sistemas (em vez dos 3 iniciais) com a execução da opção de se comprar mais ao preço inicial acordado. Suponho que esta Btr AA será para a brigada Média, prioridade até 2032.

A tal "aquisição de novos sistemas de Artilharia de Campanha (CAESAR) e de Defesa Antiaérea" "Até 2032" referida pelo CEME será talvez sistemas IRIS-T?  . Na recente entrevista o CEME referiu-se a mais Stingers (o que até seria uma boa ideia), mas poderá ter sido gaffe...ou não, e é mesmo para comprar mais Stingers.

Talvez o plano é esperar por outro mecanismo Europeu de financiamento para os IRIS-T, talvez ligado ao programa Skyshield? Parece que é mesmo para haver mecanismos de financiamento para este programa. https://www.intereconomics.eu/contents/year/2024/number/4/article/debt-financing-european-air-defence.html

https://spacenews.com/europe-outlines-defense-flagship-programs-and-confirms-european-space-shield-by-2026

Os sistemas HIMAD são caríssimos, por isto não se tem investido neles ao nível desejado, e no caso de Portugal, a nenhum nível. Estamos mesmo a zero. Podemos supor que o programa SAFE seria o ideal, e já temos proposta para tal incluída.. mas sabendo como somos e o que casa gasta, poderão estar `a espera doutro peditório programa para os sistemas HIMAD, ou as verbas para HIMAD virão na LPM após 2034 "kick the can down the road"?  O próprio MDN em declaração recente referiu que meios HIMAD estavam fora do nosso alcance atual. No pun intended... 

Eu, como eterno otimista que sou  especulo:

1 Bat. AA VSHORAD/SHORAD Skyranger: Já em curso para a brigada Média;

1 Bat. SHORAD/HIMAD com IRIS-T; até 2032

mais Stinger para dotar as unidades de manobra, juntamente com meios C-UAS;

1 Bat. AA VSHORAD/SHORAD Skyranger para a ZMA até 2032

1 Bat. AA VSHORAD/SHORAD Skyranger para a Brigada Ligeira, até 2036;

1 Bat. AA VSHORAD/SHORAD Skyranger para a ZMM, até 2036;

1 Btr HIMAD SAMP-T  e mais 1 Bat. SHORAD/HIMAD com IRIS-T, pós 2034.

Será muita fruita?