Pequeno texto sobre os stocks de munições no Exército:
"A Guerra da Ucrânia não tem, até ao momento, um impacto direto significativo na manutenção do stockpile do Exército.
O stockpile do Exército tem sido, de um modo geral, constante ao longo dos tempos, com ligeiros incrementos/decréscimos de MEAF (Munições Explosivos e Artifícios de Fogo) resultantes do consumo corrente.
O impacto mais direto, mas sem efeitos severos na condução das atividades operacionais e de formação do Exército acabou por ser decorrente da projeção de MEAF para os TO da Roménia (2022) e Eslováquia (2024) e do apoio nacional à Ucrânia, através da cedência de munições 7.62mm, 105mm, e munições de morteiro 120mm e 60mm."
Major Tovar Faro, III Jornadas do Serviço de Administração Militar.
Sobre o armazenamento e transporte:
"No domínio dos desafios que se colocam a esta classe, identificou-se a carência de viaturas certificadas para transporte de MEAF EX/II e EX/III, estando em estudo um projeto para equipar o Exército com estes meios.
Por outro lado, apontou-se também a necessidade de criar e implementar um software de controlo de stocks de MEAF, da formação externa de especialistas e gestores, por exemplo, no ISSEE e de uma restruturação dos paióis e paiolins do Exército.
Em síntese, julga-se necessário efetuar uma aposta na formação de especialistas, na segurança das instalações e do transporte, assim como na otimização dos processos."
Major Alexandre Guerreiro, III Jornadas do Serviço de Administração Militar.
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