Um possível leitura... a Batr. AA RapidRanger já esta encomendada e não incluída nesta declaração, sendo um programa da LPM já em curso, e com o reforço da LPM em 2025 expandiu-se para 6 sistemas (em vez dos 3 iniciais) com a execução da opção de se comprar mais ao preço inicial acordado. Suponho que esta Btr AA será para a brigada Média, prioridade até 2032.
A tal "aquisição de novos sistemas de Artilharia de Campanha (CAESAR) e de Defesa Antiaérea" "Até 2032" referida pelo CEME será talvez sistemas IRIS-T?
. Na recente entrevista o CEME referiu-se a mais Stingers (o que até seria uma boa ideia), mas poderá ter sido gaffe...ou não, e é mesmo para comprar mais Stingers.
Talvez o plano é esperar por outro mecanismo Europeu de financiamento para os IRIS-T, talvez ligado ao programa Skyshield? Parece que é mesmo para haver mecanismos de financiamento para este programa. https://www.intereconomics.eu/contents/year/2024/number/4/article/debt-financing-european-air-defence.html
https://spacenews.com/europe-outlines-defense-flagship-programs-and-confirms-european-space-shield-by-2026
Os sistemas HIMAD são caríssimos, por isto não se tem investido neles ao nível desejado, e no caso de Portugal, a nenhum nível. Estamos mesmo a zero. Podemos supor que o programa SAFE seria o ideal, e já temos proposta para tal incluída.. mas sabendo como somos e o que casa gasta, poderão estar `a espera doutro peditório programa para os sistemas HIMAD, ou as verbas para HIMAD virão na LPM após 2034 "kick the can down the road"? O próprio MDN em declaração recente referiu que meios HIMAD estavam fora do nosso alcance atual. No pun intended... 
Eu, como eterno otimista que sou
especulo:
1 Bat. AA VSHORAD/SHORAD Skyranger: Já em curso para a brigada Média;
1 Bat. SHORAD/HIMAD com IRIS-T; até 2032
mais Stinger para dotar as unidades de manobra, juntamente com meios C-UAS;
1 Bat. AA VSHORAD/SHORAD Skyranger para a ZMA até 2032
1 Bat. AA VSHORAD/SHORAD Skyranger para a Brigada Ligeira, até 2036;
1 Bat. AA VSHORAD/SHORAD Skyranger para a ZMM, até 2036;
1 Btr HIMAD SAMP-T e mais 1 Bat. SHORAD/HIMAD com IRIS-T, pós 2034.
Será muita fruita? 
Sabemos da quantidade adicional de RapidRanger, mas que continuam a ser poucos, e creio que não contemplam radares de aviso local complementares ao GM200.
A serem alocados à Brigada Média, espero que seja algo temporário até vir um sistema montado em 8x8, porque o ST5 não vai conseguir acompanhar os Pandur ou Boxer. Também fica a faltar um sistema de canhão.
Entretanto, enganaste-te a colocar nessa lista, baterias Skyranger, quando provavelmente querias dizer RapidRanger.
Eu prefiro não usar o termo HIMAD, pois é muito abrangente.
Prefiro usar VSHORAD, SHORAD ou SRAD para sistemas de curto alcance, MRAD para médio alcance, LRAD para longo alcance, e BMD.
Neste sentido, a haver meios LRAD com capacidade BMD (ou sistemas BMD dedicados), fazia sentido estarem na FAP. Um ataque de mísseis balísticos vai ter sempre como prioridade o ataque a bases aéreas e navais (ou os navios em si), não unidades do Exército. Logo faz mais sentido a FAP e a MGP terem capacidade BMD (a Marinha nos navios, claro).
O Exército precisa sim de baterias MRAD (IRIS-T SLM), e eventualmente escalar para baterias LRAD (SLX), que permita criar uma zona de exclusão aérea num TO em que seja empregue, e que permita cobrir (em contexto defensivo) regiões do país que não sejam cobertas pelos sistemas LRAD/BMD dos outros ramos.
Tendo em conta que acho difícil ter BMD em terra, ao mesmo tempo que tem que se investir nos VSHORAD/C-UAS para as duas brigadas, para a FAP e para os Fuzos, e ainda comprar baterias MRAD (que é o mínimo), eu já me dava por contente se no fim, ficássemos com 5 baterias IRIS-T SLM, e depois se expandisse a capacidade destas baterias com os SLX (formando baterias mistas).
A capacidade BMD ficaria a cargo da MGP com as fragatas. Idealmente, todas elas teriam essa capacidade, mesmo que acabássemos por ficar com 5 F110, 3 com 16 VLS e 2 com 32.
Para compensar o número reduzido de VLS, iniciava um programa de expansão de capacidade de lançamento de mísseis, em 2 fases:
-a 1ª fase, envolvia a integração de lançadores contentorizados em camiões. Algo tipo o Mk-70.
Essencialmente, a fragata ser capaz de detectar e rastrear mísseis balísticos, e guiar interceptores lançados destes sistemas terrestres.
-a 2ª fase, é o mesmo processo, mas para USVs, suficientemente grandes para receber módulos contentorizados.
Os sistemas em camiões seriam mais baratos, portanto passíveis de haver maiores números. Os USVs oferecem capacidade expedicionária.
Como a melhor maneira de fazer BMD, é através da negação do seu lançamento, a capacidade defensiva tem que ser complementada por uma capacidade ofensiva multi-domínio.
Isto envolve a capacidade de identificar os locais e meios de lançamento/armazenamento do adversário, a capacidade de realizar ataques de precisão rápidos e em profundidade a partir de meios terrestres (MLRS e drones), marítimos (fragatas e submarinos com munições de longo alcance), aéreos (com munições de longo alcance, e mais tarde capacidade de penetração do espaço aéreo + AAR), e nas forças especiais.
De pouco vale investir 1000M ou mais em capacidade BMD, para depois lidar com um adversário que tem 10x mais mísseis balísticos do que nós temos interceptores.