[Duarte]

Duvido que um navio oceanográfico tenha considerado no projecto esses detalhes, mais próprios de navios de combate... muito já ele permite.

No conflito para recuperar as ilhas Falklands a Royal Navy utilizou vários navios logísticos e auxiliares e ainda 45 navios civis requisitados.  "45 requisitioned civilian “ships taken up from trade,” known as STUFT* vessels".

https://www.nids.mod.go.jp/english/event/forum/pdf/2013/08.pdf

Numa altura em que se prevê um potencial conflito na Europa, ter navios com capacidades logísticas e também capacidade de instalar meios modulares de auto-defesa (CIWS, RWS, SRBOC, etc.)  não será uma boa ideia? O tão badalado "duplo uso" muitas vezes acaba por ser apenas uso singular...

• mais uma vez o sentido de humor britâncio em jogo.. STUFT (Stuffed). "lixados, tramados, fodidos" 

[LM]

Eu percebo a ideia; no entanto não podemos esquecer que o projecto - "filosoficamente" e, muito importante, como apresentado à UE para apoio pelo PRR - é para um navio civil, da MGP, para trabalho de investigação oceanográfica; secundariamente está preparado para missões de socorro, evacuação.

Agora... que daqui a uns anos colocas uns "meios modulares de auto-defesa (CIWS, RWS, SRBOC, etc.)" numa manutenção ou o preparas para receber esse tipo de sistemas? Em principio já se esqueceram do PRR e não nos fazem devolver o dinheiro - e a fama de "habilidosos" já nós a temos.       

[Duarte]

Eu percebo a ideia; no entanto não podemos esquecer que o projecto - "filosoficamente" e, muito importante, como apresentado à UE para apoio pelo PRR - é para um navio civil, da MGP

Mas é um um navio com valor militar, pode transportar tropas, veículos, material militar, helis, drones, etc..  acham que um potencial agressor (com longo historial de ignorar o direito internacional e os direitos humanos) vai olhar para a designação de navio hidrográfico em caso de conflito? Acho que não.

[P44]

Com as poderosas escoltas que terá nada teremos a temer

[Bubas]

Vamos sair da NATO?
Não vamos comprar fragatas? Isso já está escrito na pedra?

Com as poderosas escoltas que terá nada teremos a temer

[dc]

Duvido que um navio oceanográfico tenha considerado no projecto esses detalhes, mais próprios de navios de combate... muito já ele permite.

No conflito para recuperar as ilhas Falklands a Royal Navy utilizou vários navios logísticos e auxiliares e ainda 45 navios civis requisitados.  "45 requisitioned civilian “ships taken up from trade,” known as STUFT* vessels".

https://www.nids.mod.go.jp/english/event/forum/pdf/2013/08.pdf

Numa altura em que se prevê um potencial conflito na Europa, ter navios com capacidades logísticas e também capacidade de instalar meios modulares de auto-defesa (CIWS, RWS, SRBOC, etc.)  não será uma boa ideia? O tão badalado "duplo uso" muitas vezes acaba por ser apenas uso singular...

• mais uma vez o sentido de humor britâncio em jogo.. STUFT (Stuffed). "lixados, tramados, fodidos" 

O problema no nosso caso, é que inventar muito com conceitos de navios civis improvisados em navios militares, depressa leva a que o país compre ainda menos combatentes de superfície, com base nessa premissa. A última coisa que precisamos é dar ainda mais ênfase a FFBNW.

Eu percebo a ideia; no entanto não podemos esquecer que o projecto - "filosoficamente" e, muito importante, como apresentado à UE para apoio pelo PRR - é para um navio civil, da MGP

Mas é um um navio com valor militar, pode transportar tropas, veículos, material militar, helis, drones, etc..  acham que um potencial agressor (com longo historial de ignorar o direito internacional e os direitos humanos) vai olhar para a designação de navio hidrográfico em caso de conflito? Acho que não.

Tendo em conta a falta de meios da MGP, seremos forçados a usar navios que tipicamente não consideramos "navios de guerra". Começando por NPOs, passando pelo PNM.

Aliás, o navio ficou mais caro que o previsto, precisamente para adaptar a certos requisitos (drones, transportar ST5s).

A questão é, se este navio fosse usado num conflito, como seria usado? Como navio logístico? Como navio de comando? Para apoiar em missões ASW (assumindo que obtemos UUVs, USVs e/ou UAVs com essa capacidade)? Como navio de treino/desenvolvimento de tecnologia militar?

Obviamente que não será incluído num Carrier Group, nem numa NRF.

[ACADO]

O grande problema é que em caso de conflito combatemos com o que temos e como temos visto ultimamente, não temos nada!!!
E equipar qualquer um dos navios ao serviço com novos sensores e armamento demora anos, mesmo por muito que sejam sistemas modulares contentorizados...
Ou seja, qualquer crise que tenhamos de empenhar este navio e os NPO, nem viaturas do Exército com capacidade anti-aérea temos para lá por no convés, o máximo que conseguimos lá por seriam umas pandur com canhão de 30x173mm para defesa proxima!!!

[P44]

Vamos sair da NATO?
Não vamos comprar fragatas? Isso já está escrito na pedra?

Com as poderosas escoltas que terá nada teremos a temer

É só tirar as palas dos olhos e olhar para uma coisa chamada realidade

Nem a porcaria da novela da "modernização" da treta das Meko tem fim, quanto mais!!!

Mas pronto podemos sempre fazer isto:



Gostava de ser assim. Mais feliz era de certeza

[Lightning]

Só o RAS vale ouro (não justifica é, na minha opinião o segundo abastecedor).



Saudações

Só vou deixar isto aqui:
https://www.zona-militar.com/pt/2025/05/27/coreia-do-sul-abandona-f-35b-e-opta-por-drones-em-seu-proximo-porta-avioes/

https://x.com/mason_8718/status/1927785621453525057

Parece os bifes na década de 50. Depois foi o que deu.   

The RAF didn't "give up" on piloted aircraft in the 1960s and become solely a drone force. The development and use of drones by the RAF has been a gradual process, evolving alongside traditional manned aviation. While the RAF continued to operate manned aircraft, they also began incorporating drones into their arsenal, starting in the 1960s with the Royal Artillery using them for observation and target acquisition.

Fui buscar esta mensagem, pois realmente tinha esta dúvida, é que realmente nas imagens aparece RAS, mas por outro lado não temos informação nenhuma sobre depósitos do que quer que seja (ao contrário dos NRE+ que tem isso bem explicado), e com a aquisição de 2 navios NRE+ menos sentido faz que o PNM também tenha esta função. Além disso a maior parte do navio deve ser a tal baia multi-missão onde podem ir veículos, contentores, etc, por isso não deve ter nenhum espaço extra para combustíveis, nem um navio de 7.000 ton ainda teria espaço para depósitos equivalente ao NRE+ que é um navio dedicado e desloca 11.000 ton.

Será que o sistema RAS aqui referido é do ponto de vista do receptor, isto é, o sistema para o navio ser abastecido por um NRE+?

[P44]

Também, para os navios que vai reabastecer 

[Lightning]

Também, para os navios que vai reabastecer 

10 NPO...😁

[Cabeça de Martelo]

Mas o sistema RAS é para abastecer outros navios, ou para ser reabastecido? É que sempre pensei que fosse a segunda opção.


O PROB, no fundo o terminal da "mangueira da gasolina", que é empregue para receber o combustivel, de um reabastecedor, durante a navegação

https://www.operacional.pt/visita-ao-nrp-bartolomeu-dias/

[Cabeça de Martelo]

Para mim a PNM não tem capacidade para reabastecer outros navios, mas sim a capacidade de ser reabastecido aumentando a sua capacidade de continuar em operação.

[Lightning]

Eu no início achava que seria capaz de abastecer outros navios (uma espécie de JSS da Holanda??), mas depois de ver os NRE+ onde diz explicitamente a capacidade de carga, já acho que será o equipamento de receber combustível.

[dc]

Das duas uma, ou a menção é feira referente à capacidade de ser reabastecedor no mar por outros navios, ou então refere-se à capacidade do navio reabastecer outros com sólidos. Munições, comida, etc.