Mas a pergunta era retórica. Para o pessoal que passa o tempo a dizer "fragatas, precisamos de fragatas" " fragatas isto e aquilo". Nós precisamos de navios bem equipados em sensores, armas e controlo. O que esses navios são (fragatas ou outra coisa qualquer) não é o mais relevante.
Falamos em Fragatas porque são na marinha portuguesa os principais meios combatentes.
Os meios combatentes, têm que ter capacidade de combate e capacidade para suportar o combate.
Os navios militares é suposto serem muito diferentes por dentro do que parece. São mais compartimentados e possuem redundancias (sim, o almirante tinha razão nas redundâncias).
Não é um navio qualquer que pode receber armamento assim, sem mais nem menos.
Só para lhe dar uma ideia, para colocar uma peça de artilharia naval de 127mm com poço, você tem não só que perfurar a embarcação, alterando completamente o layout interior, como além disso tem que reforçar toda a estrutura por onde se dissipa a energia de cada disparo, caso contrário você vai começar a ver rachaduras e ferrugem na área do poço.
O reforço é feito com mais aço e vai alterar o centro de gravidade do navio, e vai ser necessário recalcular tudo.
A vantagem nos dias de hoje, é que demora segundos para fazer calculos de estabilidade com o software que hoje existe. Na década de 1970 podia demorar meses,
Mas não entendo o que tem este projeto de navio porta-drones que ver com fragatas ...
O almirante não deve ter qualquer intenção de mandar este navio civil para combate, primeiro porque ele vai ter características civis, não tem capacidade de defesa e o proprio almirante disse (se disse) que as fragatas poderão deixar de fazer sentido no futuro.
Temos um navio adequado para a Proteção Civil, em coordenação com uma futura Guarda Costeira. A marinha, se nem fragatas precisa, então é porque este almirante decidiu que não tem qualquer futuro ...
penso eu de que.