Só o esforço de ter uma cadeia de logística para um caça e formar tanto pilotos como técnicos/mecânicos é já um esforço astronómico para quem operou caças soviéticos durante décadas e está agora a receber uma nova aeronave.
Não consigo vos estar a explicar de forma concisa o tamanho desse esforço e o tempo que demora; especialmente estando em guerra.
É que eles até podem conseguir pessoal suficiente para enviar para o estrangeiro para receber formação e treino, mas e depois como vai ser quando voltarem e for hora para operar e ganhar experiência no terreno? Como vai ser para gerir
stocks de sobresselentes e armamento? Especialmente quando têm de ter cuidado para manter tudo secreto para não levarem com um míssil,
drone ou até mesmo um míssil balístico em cima?
É que em tempo de paz é tudo muito bonito, mas em tempo de guerra é outra coisa.
Olhem só a FAP que recebeu os primeiros UH-60 ano passado e só lá para 2026 é que vão estar capacitados de executar missões de combate aos incêndios.
A Ucrânia prefere 100 F-16M do que andar a variar o fornecedor de caças... A SAAB quer promover o JAS, daí a pressão.
Cps,
Os suecos podem sempre é mostrar ao resto da NATO e da Europa como se faz. Pintem os Gripen deles e mandem para lá o pessoal deles com os caças para os operar. Fazem uma missão especial como os russos.
Atenção que eu não sou contra o Gripen. Até acho que o Gripen tem vantagens em termos de manutenção e operação para os ucranianos face ao F-16. Só que é como os outros diziam, a quantidade tem uma certa qualidade. Existem mais operadores de F-16, existem mais F-16 prontos a serem doados e existe obviamente uma cadeia de logística e até formação/treino maior para o F-16.
Cumprimentos,