A diferença está aqui:
La mayor parte de la financiación se destinará a empresas españolas para la adquisición de nuevos equipos para Ucrania
O investimento espanhol acaba por ter algum retorno. Já nós, que não temos indústria de Defesa, não temos essa vantagem.
Se as SCAR fossem produzidas cá... se os Pandur ainda fossem cá fabricados... se produzíssemos munições variadas... se...

Agora, de cedências de material com retorno para a economia, só estou mesmo a ver os drones nacionais, oferecendo-se uma remessa decente, e eventualmente colocar em cima da mesa a proposta de modernizar mais F-16 do AMARG para serem posteriormente repassados para a Ucrânia. De resto, é deprimente mesmo.
Depois é ceder material que ainda possuímos. Pena que não haverá inteligência para:
-ceder vários M-109A5 + vários M548 - obter HIMARS + veículos de munições
-ceder uma grande quantidade de M-113 APC, M-901 ITV e M-113 TOW - receber umas boas dezenas de Bradleys
-ceder mais (ou todos) Milan - obter um substituto
-ceder M88, M578 e M60 AVLB - obter estas versões baseadas no chassis do Leopard 2
-ceder tudo o que seja associado ao Chaparral, se ainda existir alguma coisa - obter financiamento para sistemas SHORAD, ou mesmo uma bateria NASAMS
-ceder todos os Rh-202 - obter Oerlikon GDF ou similar
-ceder alguns dos Stinger em stock - receber MANPADS novos
-despachar M-101 se ainda sobrar algum - abrir caminho para M777
-ceder viaturas tácticas não-blindadas variadas (Land Cruiser, Land Rover Defender, Ivecos, etc) - obter viaturas novas na mesma classe
-ceder Humvees blindadas e/ou VBL - obter ST5 ou L-ATV (50-100 unidades?)
-ceder os Condor da FAP - obter uma viatura 4x4 blindada para substituir
-ceder F-16 PA II - obter financiamento para primeiro batch de F-35
-ceder AGM-84 Harpoon - obter variantes mais modernas/com maior validade ou introduzir um novo míssil (certificar o JSM para F-16 e P-3?)
-ceder alguns RGM-84 Harpoon - transitar para NSM?
-ceder todos os SeaSparrow - obter ESSM para todas as fragatas (Block I de stocks existentes na NATO e/ou Block II novos)
-ceder AGM-65 Maverick - obter Stormbreaker ou outro míssil ar-superfície para F-16 e P-3
-ceder os poucos AMRAAM que temos, obter o mesmo número de uma variante ligeiramente mais recente dos stocks da USAF ou de outro país, com maior validade
-ceder alguns AIM-9 em stock - obter mais AIM-9X
Isto são exemplos, haverá possivelmente outros. A ideia passaria por colocar em cima da mesa estas ideias, e ver quais as mais fáceis de executar
e o nível de apoio/financiamento que conseguiríamos ter para colmatar estas cedências. Se não beneficiamos nada da cedência de X, vamos analisar Y, e por aí em diante.
É claro que ceder 4-9 F-16, e ficarmos empastelados com cada vez menos caças, não faz sentido. Agora cedê-los, e obter financiamento e ficar com caças de um dos lotes já contratualizados de F-35 para a USAF, seria interessante.
Despachar todos os Bitubos, e obter uma dezena de "baterias" Oerlikon GDF-009 (ou Skyguard 3), seria fantástico.
Acreditando que os M-114 que temos serão substituídos por sistemas 155mm AP de rodas, nem sequer questionava a cedência de toda a frota dos M-109 (A2 + A5), a troco de uma dúzia de HIMARS com descontão.