Eu já estou farto do COVID e estou a perder a paciência com tudo, por isso aqui vai mais um post a cortar...
Como eu disse no tópico da substituição dos F-16, tudo se resume a opções... Portugal tem o problema de ser um país pequeno e, portanto, com pouca massa crítica em muitas situações... por exemplo, se só precisamos formar 4-5 pilotos de caça por ano, vamos ter treinadores avançados para quê? Vai-se gastar o dinheiro na aquisição e dos aparelhos, estabelecimento de cadeias logísticas, custos de recursos humanos, etc., para quê? Era bom termos M-345 novinhos em folha acabados de sair do stand? Era! É o melhor uso de recursos para um país com a nossa dimensão e capacidade financeira? Não...
Este mesmo raciocino se aplica aos MRTT e ao transporte estratégico... era bom termos MRTT? Era! É o melhor usos de recursos? Não... é para isso que servem os consórcios europeus em ambos os casos... se for necessário ter essas capacidades, então juntem-se aos consórcios e comprem um determinado número de horas por de voo por ano... é muito mais barato e suprime as necessidades... no caos específico do reabastecimento em voo, até temos a sorte de termos a CASA aqui ao lado e certificarmos os nossos pilotos através da certificação dos aviões la produzidos... é um cenário win-win... acho piada quando o pessoal quer dois aviões de um modelo... fica barato, fica... estabelecer toda uma linha logística para dizermos que temos 2 MRTT...
Claro que agora vai dizer, “mas é se for preciso ir para África?”, ao que eu respondo “Azar, são opções que se fazem”... uma coisa é querer ter um LPD que possa servir de hospital no caso de uma desgraça nas ilhas, porque estamos a falar de território nacional e milhares ou milhões de cidadãos, outra coisa é querer enviar uma companhia de fuzos para Moçambique sem escala... se realmente precisarmos de fazer isso, usem-se os MRTT do consórcio...
Podem bater, lol...